sexta-feira, 29 de maio de 2009

AGENDA

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SÁBADO, 30 de Maio

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WORKSHOP SOBRE CONFECÇÃO DE PÃO - 2.ª sessão
LOCAL: Forno comunitário de Aldeia de Joanes
HORA: 14:00
ORGANIZAÇÃO: Escola EB1 Aldeia de Joanes, JI Aldeia de Joanes e Junta de Freguesia de Aldeia de Joanes
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Os segredos e as voltas a dar no fabrico do pão, contadas na primeira pessoa pela sr.ª Rosa, enquanto vai espalhando cumplicidades temperadas com os viveres de antigamente...
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DOMINGO, 31 de Maio
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Antecipação do DIA DA CRIANÇA
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LOCAL: Centro Cívico
HORA: 10:00 às 18:00
ORGANIZAÇÃO: ACICF, JF Fundão, Ministério da Economia e Inovação, MODCOM, Fundão Comércio Tradicional
ACTIVIDADES:
..........ACÇÃO DE PREVENÇÃO RODOVIÁRIA
..........INSUFLÁVEIS
..........JOGOS TRADICIONAIS
..........PINTURA DE ROSTO
..........MOLDAGEM DE BALÕES
..........TIRO COM ARCO
..........PAREDE DE ESCALADA
..........PISTA DE KARTS
..........PERCURSO DE BTT
..........TEATRO DE FANTOCHES
..........AERÓBICA "NOSSA GENTE NO CORAÇÃO"
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A ARCA DE NÃO É

Já alguma vez pensaram no que fariam se encontrassem uma tubarixa? De que gostará ela? Do mesmo que uma jacaraca? Ou que uma porcoleta? Será parecida com um elefanhoto? Ou antes com um abelhurso? Se calhar come o mesmo que uma centurafa, ou que um alcapónei! Pode até comportar-se como um cãomaleão, ou uma papacabra...
Este foi o mote para mais uma aula, no âmbito do PNEP, na turma do 3.º ano. No final, o dicionário de animais contava com mais uns quantos nomes. Se eles existissem mesmo, claro!
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1. Leitura do texto “ A Arca de Noé”.
2. Apresentação de uma gravura sobre a Arca de Noé.
2. Conversação acerca dos animais da Arca de Noé.
3. Apresentação, pelo professor, da capa do livro "A Arca de Não É”.
4. Solicitação aos alunos acerca do conteúdo do livro.
5. Distribuição de uma ficha.
6. Leitura, pelo professor, de um texto do livro.
7. Leitura, por alguns alunos, de vários textos do livro.
8. Confrontação das hipóteses dos alunos com a realidade textual.
9. Exploração das características de cada animal.
10. Proposta, aos alunos, da criação de outros animais que poderiam ter existido (expressão oral).
11. Distribuição de ficha de trabalho com as seguintes propostas:
- Criação de um animal;
- Descrição das características do animal;
- Ilustração do animal.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PABLO, O PINTOR

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Título: PABLO, O PINTOR
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Autor: Satoshi Kitamura
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Editora: Gatafunhos
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O Pablo tem o grande sonho de ver um quadro seu numa exposição de pintura. Mas há um grande problema: nada do que ele pinta lhe parece suficientemente bom. Será que o Pablo vai conseguir superar este “bloqueio artístico”? Será ele capaz de realizar o seu sonho? Nesta bem divertida história do Clube de Arte da Avenida dos Cascos, Kitamura mostra aos mais pequenos que, por vezes, a melhor solução para os seus problemas é fazer uma boa sesta…

Inserida no Projecto "Um Livro, Um Tesouro, "Pablo, o Pintor" é a obra, recomendada pelo PNL, que neste momento está a ser trabalhada pelos alunos do 1.º ano, sob a orientação e supervisão da prof.ª Ana Cristina Pacheco.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

O SOL MAESTRO

Era noite. Toda a cidade estava silenciosa, as estrelas no céu adormecidas, a lua com um gorro dormia. Só um menino numa varanda olhava, olhava para as estrelas e a Lua. Esse menino desejava ir a Saturno. Como se fosse magia o menino adormeceu. Quando abriu os olhos estava numa estação espacial. Ao ver aquilo dirigiu-se aos astronautas que observou e disse:
- Já alguém foi a Saturno?
- Não! Ninguém foi a Saturno.
Então o menino arrancou num foguetão e dirigiu-se a Saturno. Ao fim de umas horas, chegou a Marte. Por curiosidade aterrou. Não havia vida mas, de repente, parou um criado do palácio da Lua à sua frente e disse:
- Hoje, às 7 horas, no palácio da Lua, em Saturno, há uma festa.
Regressou para dentro do foguetão e dirigiu-se para Saturno. Finalmente aterrou onde queria. Saiu do foguetão e olhou a paisagem. À sua frente estava um enorme palácio. O menino deu um passo, dois passos, três passos. Mesmo à sua frente parou um carro e saiu de lá Sua Majestade. O menino estava um bocado envergonhado. Então apareceu-lhe a sua frente o Sol, que lhe disse:
- Não há que ter medo, Sua Majestade é muito simpática.
- Estão-me a chamar, tenho que ir. Até logo! - disse o Sol.
Ao fim de umas horas já era noite. De repente iluminou-se tudo com luzes, e um senhor disse:
- Neste preciso momento vai actuar o Sol Maestro e a sua orquestra.
Toda a gente bateu palmas. O menino acenou ao seu amigo Sol e desejou-lhe boa sorte. O Sol Maestro riu-se para o menino.
Toda a noite foi de diversão: cantaram, dançaram... Quando o menino estava a dançar, o Sol Maestro deu uma iluminação especial à festa e um raio de luz caiu sobre o menino.
Era o Sol a nascer, e tudo não passou de um sonho.
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Texto: Carlos António - 3.º ano
Ilustrações: Carlos ( 1.ª), Beatriz Esteves (2.ª), João Pedro (3.ª) e Pedro Soares (4.ª) - 3.º ano
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terça-feira, 26 de maio de 2009

PARABÉNS!

Mais gente a festejar a vida, com os olhos a brilhar intensamente...
Desta vez as palmas foram para...

...a Beatriz Esteves, que festejou 9 anos...

...e para o Licínio, que estava radiante por completar 7 anos.

Parabéns aos dois!

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A GRIPE

A gripe é uma doença respiratória aguda provocada por vírus inflluenza. Trata-se de uma doença que ocorre todos os anos e que nas pessoas saudáveis tem uma evolução benigna e auto-limitada, isto é, evolui espontaneamente no sentido da cura sem sequelas.
A gripe tem habitualmente um início súbito e caracteriza-se pelos seguintes sintomas: febre (temperatura superior a 38ºC), dores de cabeça, dores musculares, mal-estar geral, dores de garganta e, nalguns casos, vómitos e diarrreia – estes últimos mais frequentes nas crianças.
Nos idosos e indivíduos portadores de doenças crónicas graves (caso da insuficiência cardíaca, asma ou bronquite crónica, diabéticos, etc.) a gripe pode causar complicações, que podem exigir tratamento em ambiente hospitalar.
A forma mais eficaz de prevenir a gripe e suas complicações é através da vacinação dirigida a grupos específicos da população, com risco acrescido de complicações. A Direcção-Geral da Saúde emite todos os anos orientações dirigidas aos profissionais e serviços de saúde relativas à prevenção e controlo da gripe (incluindo grupos a vacinar prioritariamente).
A gripe é uma doença de diagnóstico laboratorial – ao contrário do síndrome gripal em que o diagnóstico é de base clínica e epidemiológica – e distingue-se das chamadas “constipações” ou resfriados, apesar de poder ter sintomas semelhantes.
As “constipações” são causadas por vírus diferentes dos vírus da gripe. Geralmente as constipações estão associadas ao “narriz entupido”e corrimento nasal e têm sinttomas menos graves, sendo a febre menos intensa e menos frequente.



...............Informação da ARS do Centro

segunda-feira, 25 de maio de 2009

IMAGENS DA 1.ª SESSÃO DO WORKSHOP SOBRE CONFECÇÃO DE PÃO

A primeira sessão do workshop sobre confecção de pão não deixou desiludido qualquer dos participantes.
Numa tarde amena, propícia à função, a sr.ª Rosa evidenciou toda a sua arte e saber, predicados alicerçados em muitos anos a lidar com massas e cozeduras.
As fotografias foram as possíveis, pois, quando o fotógrafo chegou ao local, já tinham sido dadas as voltas à massa.
Fica o registo de uma tarde bem passada, em que a boa disposição se misturou, quase sempre, com a aprendizagem.
Segue-se a 2.ª sessão, marcada para o próximo sábado, dia 30 de Maio, às 14 horas.

A placa identificadora do forno, situado mesmo em frente à igreja.

As últimas voltas à massa

José João Salvado encarregou-se de acender o forno

O crepitar das vimes e dos ramos de eucalipto

Curiosidade natural

E lá vai ele!

Espreitando o forno

O pão a cozer

Os últimos pães a ser colocados foram as picas

A tirar o primeiro pão para prova

Os mais novos foram os primeiros a provar

Eis o resultado final. O pão ficou lindo!

O pão ficou um regalo para a vista, mas o melhor foi saboreá-lo. Mmmm!
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

OSGAS

Hoje de manhã, por volta das dez horas, a Teresa veio-me chamar, aflita: estavam duas osgas (ver foto) no cimo de uma das portas da escola! Indicou-mas com um ar de repugnância e receio, como se aqueles bicharocos fossem um potencial perigo para os nossos alunos. Tentei sossegá-la, dizendo-lhe que as osgas não fazem qualquer mal, antes pelo contrário, pois alimentam-se de insectos, mas não me deu muito crédito.
Às sextas-feiras os alunos do 3.º ano costumam trazer o Magalhães para a escola, a fim de se explorar, em conjunto, uma ou outra potencialidade do pequeno computador. Assim, juntou-se o útil ao agradável, e hoje à tarde o tema da pesquisa foi a osga. Para além do treino, pretendeu-se também combater certas ideias feitas que, de tão repetidas, se costumam transformar em verdades.



Animal do tipo dos cordados, da classe dos répteis, da ordem dos escamosos e da família dos Geconídeos, constituída por cerca de oitocentas espécies.
A osga comum, “tarantula mauritanica”, pertence a uma família de pequenos animais de configuração semelhante à dos lagartos, com a cabeça e olhos grandes e cauda grossa.
O corpo é arredondado e comprimido dorsoventralmente. A pele do dorso é granulosa.
A estrutura das patas das osgas é característica, tendo só dois dedos armados de garras, mas são todos muito compridos e revestidos de lamelas adesivas e uma quantidade grande de ganchos microscópicos.
A região dorsal e a cauda têm coloração pardo-acinzentada, com algumas manchas e barras transversais escuras.
Vive sobretudo nos troncos das árvores e nos edifícios velhos. É tão activa de dia como de noite, mas suporta mal o frio, razão por que passa o Inverno nos mais variados refúgios.
Alimenta-se, sobretudo, de insectos.
O período de acasalamento ocorre na Primavera. A fêmea é ovípara e normalmente coloca os ovos debaixo das cascas das árvores ou nas gretas dos muros.
O seu comprimento pode variar entre os 10 e os 15 centímetros.
Encontra-se no sul da Europa, noroeste africano e ilhas do Mediterrâneo.

Pesquisa efectuada pelos alunos do 3.º ano na Diciopédia

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A MINHA ESCOLA

Eu vou para a escola e vejo o professor.
Eu aprendi as letras e os números. O abecedário é: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q, R, S , T, U, V, X, Z.
Eu e os meus amigos fomos à visita de estudo. Fomos ao Museu do Pão e ao CISE.
Eu fui à Serra da Estrela com os meus amigos, tive pena da Beatriz ter varicela.
Eu adorei ir à visita de estudo.
Eu adoro a escola.
Eu adoro a Teresa e o professor Tiago. O professor Tiago é muito fixe, ele às vezes faz jogos.
Eu adoro a Teresa porque ela só faz o bem.
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Texto: Ema Bianca - 1.º ano
Ilustração: Leonor Domingues - 1.º ano
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

DIMENSÃO TEXTUAL

A capacidade de produzir textos escritos constitui hoje uma exigência generalizada da vida em sociedade. Longe de ter caminhado no sentido de pedir apenas a alguns a tarefa de produção textual, a sociedade contemporânea reforça cada vez mais a necessidade de os seus membros demonstrarem capacidades de escrita, segundo um leque alargado de géneros.
A escola deve tornar os alunos capazes de criar documentos que lhes dêem acesso às múltiplas funções que a escrita desempenha na nossa sociedade. Isso implica que o trabalho a realizar deverá incidir sobre as competências que são activadas para a produção de um documento escrito: competência compositiva, competência ortográfica e competência gráfica.
. Brochura "O Ensino da Escrita: A Dimensão Textual"
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EXEMPLO DE UMA AULA INSERIDA NESTE CONTEXTO
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CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS
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1. Leitura da história “A Princesa Refilona”
2. Identificação, pelos alunos, dos principais componentes da história (personagens, localização no espaço e no tempo, enredo…).
3. Apresentação, pelo professor, de um esquema com os principais componentes de uma história.
4. Elaboração, no quadro, de uma história com base no esquema apresentado.
5. Distribuição, a cada aluno, de um esquema.
6. Elaboração de uma história (trabalho individual).
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AUTO-AVALIAÇÃO
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1. Preenchimento, por cada aluno, de uma ficha de aperfeiçoamento de texto.
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CADERNO DE ESCRITA
(lançamento da semente para futura actividade)
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1. Apresentação, à turma, dos objectivos de um caderno de escrita.
2. Sensibilização/motivação para o seu uso.
3. Definição de algumas regras:
....- os alunos escrevem no caderno apenas quando quiserem;
....- escrevem sobre o que quiserem;
.. - periodicamente mostram os seus textos ao professor, trabalhando-se, em conjunto, a revisão textual.
Caso o aluno concorde, a revisão poderá ser feita por toda a turma.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

LAVAR AS MÃOS: PORQUÊ?

Ultimamente, ao nível da saúde, têm surgido diversas situações que, de certa forma, nos têm alarmado para determinados perigos. Como todo o cuidado é pouco, as entidades oficiais têm-se afadigado em divulgar diversos cuidados que todos devemos ter na prevenção de certos males. A lavagem sistemática das mãos está, por motivos óbvios, no centro das preocupações.
As mãos são um dos mais importantes veículos de transmissão de micróbios causadores de doenças.
As mãos sujas são, muitas vezes, responsáveis pela contaminação de alimentos (podendo causar intoxicações alimentares) ou ainda pela contaminação de objectos do dia-a-dia que, quando em contacto com as mucosas ou pele lesada, podem causar infecções no organismo.
Sabe-se, por exemplo, que a via mais frequente de transmissão do vírus da gripe é através das mãos (auto-inoculação por contacto com outras mãos ou objectos contaminados).
A lavagem das mãos é, de acordo com a evidência científica disponível, uma das maneiras mais eficazes de prevenir muitas das infecções em si e nos outros.
Esta medida é particularmente importante quando tratamos ou contactamos com pessoas doentes ou acamadas podendo nestes casos – e desde que as mãos não estejam visivelmente sujas - ser usadas soluções antissépticas de base alcoólica.
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NÃO DÊ “BOLEIA” AOS MICRÓBIOS:
Lave regularmente as mãos com água e sabão
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Informação da ARS do Porto
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UMA AVENTURA...



TÍTULO: UMA AVENTURA NAS FÉRIAS DA PÁSCOA
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AUTOR(ES): ANA MARIA MAGALHÃES E ISABEL ALÇADA
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ILUSTRADOR: ARLINDO FAGUNDES
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EDITORA: EDITORIAL CAMINHO
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Um nevão em Lisboa tem efeitos imprevisíveis. Alguns alunos não conseguiram sair da escola, as gémeas ficaram presas num pavilhão e o Chico serviu-se de uma gaveta para deslizar na neve e ir salvá-las. Mas a aventura não acabou ali porque os flamingos do Tejo precisaram de ajuda e o grupo, sempre generoso, resolveu tratar do assunto. Não contavam com movimentos suspeitos e encontros desagradáveis num moinho de maré em ruínas...
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"Uma Aventura nas Férias da Páscoa" é a obra que, neste momento, está a ser trabalhada pelos nossos alunos do 4.º ano, em sessões devidamente orientadas pela prof.ª Conceição Lopes.
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terça-feira, 19 de maio de 2009

A TERESA

A Teresa é a auxiliar da nossa escola. Tem olhos castanhos e cabelo castanho com madeixas.
Ela é muito fixe, nem sei como tem paciência para nos aturar.
Ela trata do jardim, das árvores e de nós. É uma auxiliar muito prestável.
É simpática, gira, mas às vezes um bocadinho chatinha, porque está sempre preocupada connosco...
Para lavar os vidros das janelas por fora deita água da mangueira três vezes, e o barulho da água nos vidros mete piada.
Ela é tão fixe! Quando vem o calor ela pôe-nos a saltar à corda, e nós fazemos uma fila enorme. Saltamos, saltamos, até nos cansarmos... Às vezes a Teresa salta connosco.
Eu acho que todos a adoram, porque a Teresa é mais que uma auxiliar.
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Texto: Maria Inês Valério - 3.º ano
Ilustrações: Carlos António e Inês Barroso - 3.º ano
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MAIS ANIVERSÁRIOS

Os aniversários, nesta escola, ultimamente têm sido mais que muitos.
Para os aniversariantes deste escalão etário é sempre um momento muito especial pois, para além de serem o centro das atenções, não conseguem disfarçar uma certa pose de "já estou crescido".
Como alguém disse, festejar a vida, comemorar um novo aniversário ou uma velha amizade, são deliciosos exercícios de alongamento da alma, que fortalecem o coração, reacendem o brilho dos olhos e da pele.

Esta semana a Adriana festejou 7 anos...
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...enquanto o Diogo já conta 9.
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Parabéns aos dois!
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

WORKSHOP DO PÃO - 1.ª SESSÃO

A primeira sessão do workshop sobre a confecção de pão foi um êxito. A "professora", a sr.ª Rosa, não quis deixar os seus créditos por mãos alheias, e brindou os seus "alunos" com uma aula em que se cruzaram técnicas ancestrais com nacos de cultura popular, temperados com a sabedoria do tempo.
Uma das participantes, Cristina Dinis Domingues, fez um apanhado exemplar dos ensinamentos da sr.ª Rosa e, a pedido nosso, não se coibiu de o partilhar. Teve trabalho acrescido durante o fim-de-semana para passar tudo a limpo e hoje, logo de manhã, a sua filhota Leonor, que frequenta o 1.º ano, entregou-nos uma pen com o produto final. O nosso muito bem-haja.
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Dia: 16 de Maio de 2009
Hora: 14 horas.

Material utilizado: Farinha tipo 55, água, fermento, levedura, sal.
No dia anterior à confecção do pão, deve-se fazer o “crescento”.
O “crescento” é feito com a levedura, o sal, o fermento e a farinha.

Realização da massa do pão: Para 20kg de farinha (peneirada) utilizam-se 12 litros de água morna, 100gr de fermento e três “manchinhas” de sal.

Convém peneirar a farinha por uma peneira com ralos finos. A farinha que fica na peneira chama-se ”rolão” ou “sêmea”.
Colocam-se todos os ingredientes numa “masseira”.
Quando começou a amassar, a D.ª Rosa pronunciou uma prece: “Nosso Senhor me ajude, com uma garrafa de almude, que não venha ninguém que me empurre, nem homem nem mulher, venha quem Deus quiser”.
Amassa-se devagar e em roda, para que o pão fique mais fofo. Aos poucos junta-se a farinha.
Utiliza-se as mãos mais ou menos abertas, para que a massa passe por entre os dedos. Dá-se umas pancadas por toda a massa.
Ao mesmo tempo estica-se a massa de todos os lados para o meio.


Esquema de esticar a massa para o centro

Vai-se rapando dos lados com o “rapadouro“.
Quando as mãos ficam limpas é sinal que a massa está amassada.
Faz-se umas cruzes sobre a massa e diz-se: “Nosso Senhor te acrescente, como a água do nascente.”
Cobre-se a “masseira” com um lençol, cobertores e uma peça de vestuário que já tenha ido à missa. E deixa-se fermentar durante 1 hora.
Passada 1 hora de “fintar”, dá-se outra volta à massa, ”para a deixar mais dondinha”. A esta 2.ª volta chama-se a “aba”. Utiliza-se o mesmo método anterior (esticar a massa das extremidades para o centro). Deixa-se repousar novamente mais 35 minutos. Enquanto se espera prepara-se o forno: limpa-se de restos de cinza com um vassouro de giestas. Coloca-se a lenha de paus de eucalipto, vides ou outras, e deita-se-lhe o lume. Deixa-se arder bem até o forno ficar “branquinho”, é sinal que este já está quente.
Depois espalham-se as brasas e deixa-se estar mais um pouco. Retiram-se depois as cinzas para uma gaveta. Só ficam algumas à porta do forno para alumiar o interior. Limpa-se novamente o forno com o vassouro de giestas molhado com água, para retirar algum resto de cinza.
Estende-se depois a massa de pão, dando-lhe umas pancadas a tender (“sovar o pão”). Retira-se da masseira a porção para um pão com o “rapadouro”. Depois, com uma mão apara-se a massa e com a outra aconchega-se, moldando a massa. Coloca-se farinha no meio e dobra-se a massa ao meio, indo com uma ponta da massa molhar na farinha.

Coloca-se noutra “masseira”, já entretanto preparada com um cobertor, um lençol por cima e um pouco de farinha. À medida que se vão moldando os pães colocam-se na “masseira”, formando casinhas com o próprio lençol. Polvilha-se com farinha por cima.

Esquema da forma como ficam organizados os pães na masseira

Tapa-se a massa com o restante lençol e o cobertor debaixo. Deixa-se fintar mais 30 minutos.
Coloca-se o pão na pá de madeira e faz-se-lhe “uma crista”.

Vai a cozer durante 1 hora.
“Os lençóis e os cobertores sacodem-se bem para que o pão cresça”.
Quando o pão começa a ficar loiro por cima, deixa-se a porta do forno entreaberta para este não queimar por cima.
Pode-se fazer com a mesma massa depois de “finta”, as picas.
As picas são feitas com um pouco de azeite, que é colocado por cima da massa. Com os dedos entranha-se o azeite na massa, depois molda-se com farinha formando um pão. Coloca-se na “masseira”.
Depois de “finta” espalma-se a massa e pica-se com um pauzinho tipo bolacha. Vai ao forno a cozer.
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Apontamentos de Cristina Dinis Domingues, participante no workshop
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O 2.º ANO E A VISITA DE ESTUDO

No dia 8 de Maio a nossa escola fez uma visita de estudo. Fomos, em dois autocarros, à Serra da Estrela, a uma cidade chamada Seia.
Fizemos esta visita para aprender mais sobre o ciclo do pão e para conhecer melhor a Serra da Estrela.
Chegámos a Seia e fomos ao Museu do Pão. Vimos objectos antigos que serviam para cultivar a terra, colher os cereais, fazer a farinha, fazer o pão e até vendê-lo.
Também entrámos numa sala que representava a quinta da Maria. Lá havia bonecos que contavam a história do pão desde o lavrar a terra até ser comprado na padaria.
No museu havia muitos trabalhos feitos em massa de pão: os animais da arca de Noé, os retratos dod reis de Portugal, um candeeiro de tecto e placas com pão escrito em várias línguas. Os meninos também fizeram lembranças em massa de pão para trazerem para casa.
Noutra sala cantámos, em karaoke, a canção "Ciclo do Pão".
O Museu do Pão tem um comboio que nos foi buscar ao estacionamento dos autocarros, levou-nos ao museu e trouxe-nos de volta.
Fomos almoçar a um parque onde comemos em mesas de madeira e brincámos no sobe-e-desce, no escorrega, fizemos escalada e muitas outras brincadeiras.
Visitámos o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE). O edifício tinha várias salas, onde pudemos ver: imagens dos planetas, das constelações, uma maquete da Serra da Estrela e um globo que mostrava o interior da Terra. Jogámos em computadores, vimos um filme em 3D e outro sobre poupança de energia. Noutra sala, uma senhora falou-nos sobre animais e plantas e habitats da Serra da Estrela.
Saímos do CISE, subimos a Serra da Estrela e parámos para lanchar. Descemos pela Covilhã e voltámos a Aldeia de Joanes.
Foi um dia muito divertido.
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Texto de Beatriz Pereira e Beatriz Ramos - 2.º ano, sendo posteriormente corrigido por toda a turma
Ilustrações: Patrícia, David e Catarina Jerónimo - 2.º ano
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

O SONHO

Era uma vez um menino chamado Nuno.
Num dia de Dezembro, o Nuno estava em casa deitado no sofá a pensar no Natal. Pensou, pensou, e acabou por adormecer. Então teve um sonho que começa mal, mas acaba bem.
Quando começa o sonho, o Nuno estava dentro duma casa assombrada, e lá fora trovejava muito. Ele começou a andar e viu uma porta. Abriu-a e ouviu umas coisas estranhas. Viu que os cortinados se estavam a mexer. Resolveu ir até lá, mas estava com muito medo. Quando desviou o cortinado, viu um menino muito assustado e a querer chorar. O Nuno perdeu o medo e quis ajudar o menino. Pegou-lhe na mão e levou-o dali para fora. O menino ainda chorava, mas depois começou a ficar mais animado. E começaram a ficar amigos.
Entretanto continuaram a andar e encontraram outra porta. Quando a abriram saíram de lá uns fantasmas e o menino, que se chamava Rafael, saltou para o colo do Nuno. Estavam os dois cheios de medo, mas os fantasmas desapareceram rapidamente e eles continuaram.
À medida que andavam iam encontrando muita coisa: morcegos, fantasmas, esqueletos...
Então chegaram junto de uma porta com uma marca e eles abriram-na. A porta dava para uma sala gigante, onde havia uma mulher a dormir. Eles foram-na acordar, mas a mulher ficou furiosa e gritou:
- PERTURBARAM A RAINHA ASSOMBRADA!
Então começaram a nascer umas asas à rainha, e ela começou a atacá-los. Mas a ver tudo estava outra rainha, que se chamava Rainha da Liberdade. Esta aproximou-se e lançou um feitiço contra a Rainha Assombrada, que já tinha apanhado o Rafael. Quando recebeu o feitiço, a Rainha Assombrada começou-se a rir, a rir muito. Mas depois começou a derreter, a derreter, até que se desfez no chão. Quando isso aconteceu deixou de trovejar, abriu-se o sol e a casa deixou de ser assombrada.
O Nuno acordou de repente e viu que a mãe estava junto dele. Sentiu-se muito contente e abraçou-a muito.
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Texto: João Pedro Salvado - 3.º ano
Ilustrações: Pedro Soares e Inês Barroso - 3.º ano
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DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE APRENDIZAGEM/DISLEXIA

O Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão, vai realizar no próximo dia 20 de Maio, pelas 15:30, na Escola sede, uma Acção de Sensibilização/Formação intitulada "Dificuldades Específicas de Aprendizagem/Dislexia", com a Professora Dra. Helena Serra, Presidente da Associação Portuguesa de Dislexia.
Esta acção está aberta a toda a comunidade educativa: professores, pais, psicólogos e outros.
Os interessados poderão inscrever-se através dos seguintes números:

275 772 928
966 041 593
967 533 227
966 242 413

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

HISTÓRIA DA SANDUÍCHE

Sandwich é uma localidade inglesa.
No século XVIII, o 4.º conde de Sandwich passava muito do seu tempo livre a jogar cartas. Tal era o seu vício, que achava uma perda de tempo jantar em banquetes demoradíssimos.
Um dia chamou um dos seus criados e disse-lhe:
- Hoje, para o jantar, faz-me qualquer coisa simples e rápida. - ordenou o conde, que estava no meio de um jogo de cartas e não o queria interromper.
O criado entrou em pânico, pois só estava habituado a cozinhar grandes refeições. Então foi à cozinha, pegou em duas fatias de pão e meteu, entre elas, um naco de presunto.
A partir desse dia, desde que houvesse jogo de cartas, o conde passou a jantar sanduíches (sandes).A ideia da sanduíche propagou-se e hoje existem mil e uma formas diferentes de as preparar (de queijo, de fiambre, de manteiga, mista, de carne, com legumes...).
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Pesquisa efectuada pelos alunos do 4.º ano

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