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A imaginação de cada um tem a capacidade de nos levar para os lugares mais incríveis. Às vezes, uma imagem é o "meio de transporte" ideal para explorar a beleza e as profundezas de qualquer lugar. E quando o "combustível" são as palavras é sempre bom navegar na criatividade de cada um.
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Era uma vez um menino que vivia no fundo do mar.
Certo dia resolveu ir dar um passeio. Durante o passeio viu muitos peixes, alguns caranguejos e um polvo gigante.
No momento em que o menino avistou o polvo, ele estava a ler um livro. Ao chegar junto do polvo, este deu-lhe um enorme abraço com os seus tentáculos.
Perto do polvo, o menino encontrou um tesouro. Curiosamente, nesse tesouro havia uma chave dourada que chamou a atenção do menino. O menino aproximou-se do tesouro e conseguiu abri-lo. Ficou maravilhado! O tesouro estava cheio de livros sobre histórias encantadas. Foi então que o menino percebeu que o polvo estava a ler uma história que pertencia ao tesouro.
O menino pediu ao polvo para lhe ler a história "O polvo encantador". O polvo leu a história e o menino ficou encantado.
O polvo disse ao menino que, se ele viesse todos os dias ao seu encontro, gostava de lhe ler muitas outras histórias.
Daí em diante, o polvo e o menino ficaram grandes amigos.
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Texto: Bernardo Martins - 4.º ano
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Era uma vez um menino de sete anos chamado David. Ele tinha uma irmã com dezasseis anos chamada Teresa.
Certo dia, o David, a irmã e os seus pais foram à praia.
Quando lá chegaram, o menino não fez mais nada, saltou logo para a água. Como já há dois anos que não ia à praia, ele estava mesmo contente! Nadou, nadou, nadou e, a certa altura, avistou uma coisa alaranjada a aproximar-se debaixo de água... Era um polvo!
- O que é que estás aqui a fazer, menino?
- Estava a nadar e depois apareceste tu. Como é que te chamas?
- Eu chamo-me Oliver. E tu?
- Eu sou o David!
- Queres partir comigo numa aventura? Nem imaginas como o mar é belo!
- Pode ser!
Então, eles mergulharam no mar cada vez mais azul. De repente...
- David, acorda! Estiveste todo o tempo a dormir na toalha! Nem um mergulho deste!
- O quê, mãe? Não me digas que aquilo era um sonho! Então vou já para a água!
- Não, isso vai ter de ficar para uma próxima vez. Estiveste sempre a dormir... Agora, temos de ir embora!
- Que belo sonho eu tive! Vou tentar nunca esquecer o Oliver...
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Texto: Miguel Oliveira - 4.º ano
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