quarta-feira, 31 de outubro de 2012

HALLOWEEN

.
Vivemos, para o melhor e para o pior, num mundo cada vez mais global. Não é de estranhar, pois, que uma tradição anglo-saxónica, até há poucos anos desconhecida da maioria dos portugueses, ganhe contornos de popularidade cada vez maiores entre a nossa pequenada. Estamos a referir-nos ao Halloween, ou Dia das Bruxas, festejado a 31 de outubro, que se tem insinuado por todo o mundo devido à influência - maior a cada dia que passa - da língua inglesa. E como os nossos alunos a começam a aprender cada vez mais cedo, as portas de entrada são, proporcionalmente, cada vez maiores. Em detrimento, como é óbvio, das nossas tradições. A pouco e pouco vamos perdendo a noção de onde vimos, a pouco e pouco é mais difícil descortinar para onde vamos.
Hoje, na escola, a maior parte dos alunos apareceu vestido de acordo com a data. Aqui ficam, para a posteridade, alguns registos da ocorrência.
.
Turma 21 - 1.º ano
.
Turma 22 - 2.º ano
.
Turma 23 - 3.º ano
.
Alguns alunos da turma 24 - 4.º ano
.
Hoje é Dia das Bruxas
Vestem-se fatos assustadores
À noite vou pelas ruas
Provocar pavores.
.
A noite é de lua cheia
Lobisomens vão aparecer
Se por acaso eu os vir
Terei de me esconder.
.
Há muitas bruxas a voar
Nas suas vassouras montadas
Vão para as suas grutas
Muito disfarçadas.
.
Nos seus grandes panelões
Feitiços irão fazer
Receitas venenosas
Que todos farão morrer.
.
Baba de caracol
Patas de rã
Asas de morcego
E casca de avelã.
.
Pelas portas eu vou
Pedir doçuras
Se não me as derem
Farei travessuras.
.
Poema: João Nogueira - 4.º ano
.
.

UMA AVENTURA COM MARMELADA

.
.
Era uma vez uma avozinha que tinha duas netas, a Alícia e a Patrícia, que eram muito gulosas. O que elas mais gostavam era de marmelada. É verdade, marmelada com tosta, marmelada com toda a espécie de pão. Então a avozinha foi colher marmelos.
Uma raposa, ainda mais gulosa do que a Alícia e a Patrícia, quando viu que a avozinha estava a colher marmelos, sussurrou:
- Mnham! Vou ter marmelada. Quando a senhora Rosário (a avó) acabar de a fazer, eu vou lá e como-a toda!
Mas a senhora Rosário tinha ouvido tudo. Quando ela chegou a casa começou a descascar marmelos, e a raposa, desesperada, começou a jogar com o seu melhor amigo, o lobo, o jogo da marmelada. *
E um para o outro diziam:
- De que é feito o teu pêlo?
- Marmelada.
- De que cor é o teu cabelo?
- Marmelada.
- De que são feitos os teus óculos?
- De marmelada.
...
Finalmente a marmelada ficou pronta. A raposa aproximou-se para a comer, mas a avozinha pegou na colher de pau e começou a correr atrás dela, a dizer:
- Deixa a minha marmelada!!!!
Entretanto, na casa da avó, a Alícia e a Patrícia olharam para a marmelada e começaram a comê-la. A avó, quando viu aquilo, disse:
- Suas malandras, comeram a marmelada toda!
Mas a avozinha tinha feito outro alguidar de marmelos. E resolveram fazer um piquenique com a raposa.
E viveram felizes para sempre!
Ou não?
Fim?
.
*Jogo da marmelada
.
Tu fazes uma pergunta e o outro tem sempre que responder marmelada. Exemplo:
- De que cor é o sol?
- Marmelada.
- De que tecido é a tua roupa?
- De marmelada.
- Qual foi o teu pequeno almoço?
- Marmelada.
- Qual é o teu animal preferido?
- Marmelada.
E assim por diante.
.
Texto: Madalena Filipe - 3.º ano
.
.

SUBTILEZAS DA MARMELADA

.
.
Ontem, na nossa escola, com a marmelada a dominar as atenções, o dia foi repleto de sensações agradáveis. Para as consolidar, nada melhor que levar a prova para casa. E hoje, assentada que foi a doçura, cada aluno levou um frasquinho para partilhar, para envolver, para estreitar laços. Doces, de preferência.
.
.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VEM AÍ A MARMELADA

.
.
A despensa já está cheia. Os alunos, assim como alguns amigos da escola - obrigado, Moisés! - corresponderam ao apelo, e o forte aroma a marmelos insinua-se, de forma agradável, nas narinas de quem passa por perto. Está na hora de fazer a marmelada, atividade sazonal plena de tradições, e a quem as nossas auxiliares tão bem sabem dar a volta.
O evento está marcado para amanhã. As previsões meteorológicas parecem não ser as melhores - augura-se chuva para todo o país - mas a marmelada sempre se fez debaixo de telha, com o recato que se impõe. Importa é que os alunos, à medida que vão observando e participando, continuem a interiorizar que nada surge por acaso, ao mesmo tempo que vão percebendo a química de certos fenómenos, devidamente impulsionada pelo esforço e pela dedicação. 
Amanhã é dia de marmelada na escola. Vai ser um momento doce, com toda a certeza.
.
.

TEXTO INSTRUCIONAL - XAROPE DE CENOURA

.
.
Ingredientes:
1 cebola grande
5 cenouras
açúcar amarelo
.
Modo de fazer:
Descasca-se a cebola e lavam-se muito bem as cenouras. Depois cortam-se às rodelas finas (cenoura, cebola).
Numa taça de vidro coloca-se uma camada de cenouras e outra de açúcar amarelo, depois uma camada de cebola e novamente uma de açúcar. Repete-se esta operação até acabarem os ingredientes.
Deixa-se repousar cerca de 4 horas. Depois bebe-se o líquido (xarope) que se acumula no fundo.
.
Este xarope é eficaz para a tosse e dores de garganta.
.
Pesquisa de Beatriz Nisa - 4.º ano
.
.

sábado, 27 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

BRUXAS, MEDOS E MUITOS ARREMEDOS

.
Desenho de Mariana Carrondo - 3.º ano
.
Hoje, dia 26 de Outubro, fomos à Biblioteca Eugénio de Andrade. Este ano já cá vieram à escola ler histórias, mas hoje fomos nós que fizemos uma visita à Biblioteca.
Leram-nos livros de terror e até foi engraçado. Eu ando a pedir há muito tempo para ir à Biblioteca, e agora ainda tenho mais vontade para poder ler os livros das histórias que nos contaram: A Baba-Yaga, O Monstro Papão e As Visitas dos Domingos.
Sabem uma coisa? Aquela biblioteca não é muito normal. Tem bruxas penduradas e as senhoras, a Gabriela, a Angelina e a Dina, são muito simpáticas.
Sentámo-nos sossegadinhos, de pernas à chinês, as mãos sem mexer e a escutar as histórias que a Gabriela contava.
 No final a Angelina mostrou uma mala velha com livros aterrorizadores, mas não os leu, apenas mostrou as imagens e disse-nos que os ia por em exposição. Eu quero ir ler esses livros no próprio Dia das Bruxas, que é um feriado em que vou pedir doces.
Bem, assim acabou a visita à Biblioteca. Foi giro.
.
Texto: Rita Mesquita - 3.º ano
.
Desenho de Rita Duarte - 3.º ano
.
Hoje, sexta-feira, fomos à Biblioteca Eugénio de Andrade participar num tema relacionado com o Dia das Bruxas chamado: Medos, segredos e muitos arremedos.
Ouvimos histórias chamadas A Baga-Yaga, o Papão e A Visita aos Domingos.
Ouvimos histórias assustadoras, divertidas e ao mesmo tempo queridas.
Estivemos atentos, superdivertidos e relaxados, mesmo sendo histórias do Dia das Bruxas. 
A que eu gostei mais foi a Visita aos Domingos. Mas o mais importante foi o ambiente atento e relaxado que as senhoras criaram. Já agora, estávamos todos de pernas à chinês e sossegadinhos. Todos sentados a escutar e no final a cantar: "Vitória, vitória, acabou-se a história!".
Obrigado, Biblioteca Eugénio de Andrade!
.
Texto: Francisco Paulo - 3.º ano
.
.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A MINHA FAMÍLIA

.
Mãe
A minha mãe
É muito engraçada
Quando brinco com ela
Mete muita piada.
.
Pai
Gosto muito do meu pai
É muito brincalhão
Que fixe que ele é!
E gostava de ter um cão.
.
Prima
A Márcia tem 11 anos
Gosto muito dela
Quando põe a mesa
Coloca sempre uma vela.
.
Avós maternos
Um veio de Cabo Verde
Outro de Viseu
Em Aldeia de Joanes vivem
Onde hoje choveu.
.
Avós paternos
A minha avó tem 70 anos
E o meu avô 66 anos.
Já fizeram as bodas de prata
O sobrenome do meu avô é Ramos.
.
Maria Jorge - 4.º ano
.
.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CAMINHAR

.
.
Talvez seja do outono, não sei, mas as divagações tendem a assomar com alguma frequência. As folhas, acicatadas pela chuva, vão alterando a sua cor, e o olhar rende-se, incondicionalmente, à beleza efémera da sua policromia. Os pensamentos insinuam-se, sem pedir licença, e à memória assomam frases soltas, todas elas no mesmo sentido. Pelo seu simbolismo, convidativo a um olhar apurado a tudo o que nos envolve, talvez o ouvido se engalane com o verso "a vida é feita de pequenos nadas". Mas, pensando no rumo da escola, faz todo o sentido atentar no lugar comum "o caminho faz-se caminhando". E é isso que vamos tentando colocar em prática.
Outono. Espaço aberto à meditação, ao balanço, ao apaziguamento. Na escola, contudo, será sempre tempo de trabalho. Muito. 
O caminho, sem dúvida, só se faz caminhando.
.
.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"ÁGUA É VIDA"

.
. 

No âmbito do Projeto Agenda 21 Escolar, este ano, a nossa escola decidiu participar no tema "Água é Vida", procurando principalmente consciencializar as crianças para a utilização moderada da Água, um dos recursos do planeta que por ser escasso torna  urgente a adoção de medidas que contribuam para a sua preservação.
Neste sentido, hoje deslocou-se à nossa escola a Susana Nascimento, técnica do Gabinete Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Fundão, para levar a cabo a primeira ação de sensibilização sobre o desenvolvimento de atitudes de cuidado com a Água.
Os alunos do 1.º e do 3.º anos (a sessão para as turmas do 2.º e 4.º anos decorrerá na próxima quarta-feira) refletiram entusiasticamente sobre situações do dia a dia relacionadas com a utilização da água.
E, como poupar água? Uma questão à qual os nossos alunos  até souberam dar alguma resposta. E na prática? É essa aprendizagem ativa que se pretende incutir. Pequenos gestos, pequenas mudanças  de atitude na escola, em casa, são medidas essenciais para o melhoramento da racionalização da Água nos diversos espaços do ambiente que nos rodeia.
Nesta perspetiva das preocupações ambientais, a escola tem um papel preponderante na formação de cidadãos proativos. É nesse sentido que estas ações de sensibilização se revelam pertinentes, pois proporcionam a aquisição de conhecimentos, valores e atitudes.
Como diz o provérbio "No poupar é que está o ganho".
.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

NUNCA É TARDE PARA O AGRADECIMENTO

.
.
Há atividades que, ao surgirem à luz do dia, encantam pela sua dimensão. Para além das aprendizagens que proporcionam - uma preocupação sempre presente - rendemo-nos, incondicionalmente, ao seu impacto retemperador, ao rodopio de memórias que despertam em nós.
É o caso da desfolhada, levada a cabo, há poucos dias, na nossa escola. Mas, para que ela acontecesse, muitos passos tiveram que ser dados. E os passos envolvem pessoas. Há, pois, que lhes prestar justiça, que o agradecimento já se fez com o coração. Então lá vai.
A Teresa, a nossa Teresa, bem conhecedora do meio, foi quem estabeleceu contacto com o dono do milheiral, o senhor José Alberto, assim como com o senhor José Couto, o ensaiador e entusiasta pelo folclore da nossa região, e com o acordeonista João Pirolito; a Junta de Freguesia, que para além de ceder várias peças para exposição - manguais, foices, lenços encarnados - disponibilizou uma carrinha e dois funcionários, o Vítor e o Gabriel, para transportarem o milho do milheiral para a escola; a Câmara Municipal, na pessoa da vereadora da educação, Dra. Alcina Cerdeira, dispensou, durante algumas horas, o seu funcionário Luís Gonçalves, a fim de fazer alarde dos seus dotes de acordeonista; o prof. Benjamim, que nos emprestou diversos CD's de música tradicional; Maria de Jesus Moreira, que se mostrou prontamente solícita quando precisámos de toldos; os pais dos alunos, que aderiram de forma extraordinária à ideia de os seus filhos virem trajados, nesse dia, adequados à época e à função...
Como facilmente se constata, foi muita gente a dar as mãos. E só assim, partilhando, é que as coisas verdadeiramente acontecem.
A todos - e foram tantos, para nosso contentamento - o nosso imenso bem-haja!
.
.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PARABÉNS, FRANCISCO!

.
.
Sábado, dia 13 de outubro, fiz 8 anos.
Nesse dia a minha vida mudou, todos me cumprimentavam. Ofereceram-me muitas coisas, como dois legos, um jogo de tabuleiro e também três esqueites e uma bicicleta muito pequeninos. E até o meu irmão Bernardo me deu uma camisola.
O que eu gosto mais de comer é batata frita e hambúrguer.
O que eu gosto mais de fazer é brincar com legos e jogar futebol.
O meu melhor amigo é o João Manique.
Sábado foi o melhor dia da minha vida, adorei!
.
Texto: Francisco Araújo - 3.º ano
.
.
Sábado, dia 13 de outubro, o Francisco Araújo fez anos.
Ele é do signo Balança. Tem um grande sentido de humor, é um bom amigo, mesmo muito bom amigo, é esperto, usa óculos, é simpático e dá-se bem com toda a gente.
Sábado foi o seu dia, ele fez 8 anos.
Tem um cão chamado Rex e um cavalo, o Bruki.
O Francisco, faça sol ou faça chuva, tem sempre um sorriso na cara.
É do Benfica e gosta de brincar com imaginação.
É amigo da natureza e de tudo e de todos, ele é educado. É bonito, respeitador e gosta de brincar. É fixe e brutal.
Ele adora ser nosso amigo. E nós dele.
Parabéns, Francisco Araújo!
.
Texto: Francisco Paulo - 3.º ano
.
.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

.
Trabalho realizado pelos alunos do 3.º ano
 .
Ontem, um pouco por todo o lado, comemorou-se o Dia Mundial da Alimentação.  A nossa escola não foi exceção. O projeto "Um Livro,  um Tesouro", através da história "A árvore dos rebuçados" de Rosário Alçada Araújo, aliou-se à importância dos bons hábitos alimentares e adoçou  a curiosidade e imaginação dos alunos do 3.º ano. 
Intrigados com o título do livro, pois eles sabem muito bem que as guloseimas não fazem parte da Roda dos Alimentos,  aceitaram de imediato o desafio de elaborarem uma árvore com "frutos" bem diferentes e de todos os sabores. 
Depois do trabalho concluído, com tanta água na boca, foram conhecer o local onde essa árvore cresceu, o quintal do Sebastião, um menino que, como conta a história, adorava todo o tipo de guloseimas. Como iria resistir a esses rebuçados? Poderá a árvore ajudá-lo de alguma forma? Depois de participar nalguns desafios (provar uma grande variedade de legumes, comer moderadamente e a horas, praticar exercício físico, jogos e caminhadas na natureza, deitar-se cedo...)  e até nos "Jogos Olímpicos da Vida Saudável", Sebastião percebeu  que nunca é tarde para mudar os hábitos alimentares e optar por atividades mais saudáveis. 
São pequenas "provas" como estas que ajudam as crianças a crescer com saúde e sabedoria.
Ao longo da sessão, o empenho dos alunos do 3.º ano foi visível e estão de parabéns! Agora já podem colher um rebuçadinho... "Afinal de contas, um docinho de vez em quando não faz mal a ninguém!"
.
.
.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

MAIS PIPOCAS

.
Tal como escrevemos ontem, hoje foi a vez das turmas do 2.º e do 4.º anos se deliciarem com pipocas.
Aqui fica um curto registo da deliciosa ocorrência.
.



.
.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PIPOCAS

 .
.
A exploração do tema do milho, por estas bandas, já vai longa. Para a findar - e tendo em conta que as primeiras e últimas impressões são sempre marcantes - nada melhor que colocar em prática uma operação fácil e agradável: fazer pipocas!
Após uma breve explicação sobre o fenómeno da formação da pipoca, em que o vocabulário saiu enriquecido com a palavra pericarpo - perguntem-lhes, que eles sabem o que é - as mãos da Teresa lançaram-se à obra. 
.
.
Fogão ligado, óleo no tacho, milho lá para dentro. E, num ápice, começou a sentir-se o barulho das pipocas a saltar, devidamente acautelados por testo protetor.
Os olhos brilhavam, as exclamações não pediam licença para se manifestar. Mas ainda não estavam prontas. Depois de retiradas do tacho, ainda faltava um pouco de açúcar para as tornar mais saborosas.
.
.
Finalmente chegou a hora da prova. E, como seria de esperar, a opinião foi unânime: estavam boas! E ainda deu para alguns repetirem a dose.
.
.
Hoje foi a vez dos alunos do 1.º e 3.º anos, amanhã entrarão as turmas do 2. e do 4.º na compita.
E assim, de forma simples e fruindo as coisas, que a vida não gosta que a compliquem, se vão construindo aprendizagens.
.
.

RECEITAS COM MILHO

.
.
Dando sequência ao Projeto Ciclo do Pão, neste início de ano mais ligado à temática do milho, um dos trabalhos que foi solicitado à turma do 3.º ano foi que pesquisasse e recolhesse receitas onde o milho fosse ingrediente preponderante.
A colheita foi boa, pois apareceram receitas bastante diversificadas. Ora vejamos: bolo de milho com frutos secos; creme de milho; papas de carolo; sopa de milho; bolinhas de feijão encarnado e milho; fusilli com atum e milho verde; torta de milho; bolo de milho (6 receitas diferentes); broa de milho; arroz com bacon e milho; arroz de milho.
Como não as podemos publicar todas, optamos por uma de broa de milho, com a particularidade de também incorporar farinha de trigo.
.
BROA
.
Ingredientes para 1 broa
.
200 g de farinha de milho
1 saqueta de levedura seca
sal
água morna
.
Preparação
.
Num recipiente junte os dois tipos de farinha com o sal e o fermento.
Vá acrescentando a água morna a pouco e pouco até a massa se descolar das paredes da taça, mas sem se agarrar aos dedos.
Polvilhe um tabuleiro de ir ao forno com farinha e coloque aí a massa devidamente moldada em forma redonda. Polvilhe com farinha e deixe levedar coberta com um pano.
Assim que a massa tiver dobrado de volume, leve a cozer em forno quente (200º C) até a broa estar cozida e dourada.
.
Turma do 3.º ano
.
.

TEXTO INSTRUCIONAL - PAPAS DE CAROLO

.
.
Um texto instrucional dá instruções sobre como fazer qualquer coisa (tomar um medicamento, usar um aparelho, jogar um jogo, cozinhar...)
.
.
Ingredientes:
Açúcar
2 l de leite
1 pudim
1 limão
Sal
1 pacote de carolo
Água
.
Modo de fazer:
Põem-se numa panela 2 litros de água, 2 cascas de limão e um bocadinho de sal e deixa-se ferver.
Lava-se o carolo e junta-se à água, mexendo sempre para não encaroçar.
Têm-se 2 litros de leite já quente e, quando a água estiver a ferver, junta-se tudo.
Deita-se açúcar a gosto.
Por fim mistura-se um pudim e deixa-se ferver.
Coloca-se em travessas e decora-se com canela.
.
Bom apetite!
.
Turma do 4.º ano
.
.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A FESTA DA DESFOLHADA

.
.

.

Deixamos o nosso sincero agradecimento a todos os que colaboraram e participaram nesta iniciativa da escola.
.
.

A DESFOLHADA EM QUADRAS SOLTAS

.
.
Na desfolhada da escola
O acordeonista tocou
Toda a gente se divertiu
E papas de carolo papou.
.
Para a desfolhada
Vínhamos todos bem vestidos
Saias rodadas e coletes
Chapéus e lenços coloridos.
.
As quatro turmas da escola
São todas muito amigas
No dia da desfolhada
Juntaram muitas espigas.
.
Ontem na escola
Vi uma bela maçaroca
Ela sorriu para mim
E pediu-me uma beijoca.
.
No final da desfolhada
Fomos todos dançar
Estava um belo ambiente
Que as papas vieram adoçar.
.
Turma do 3.º ano - trabalho coletivo
.
.

A DESFOLHADA ILUSTRADA

.
Margarida Matos - 1.º ano
 
Eduardo Lopes - 1.º ano
.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A DESFOLHADA

 .
.
Depois do trabalho, a recompensa. 
Há verdades imutáveis, que são herança de qualquer povo que se preze. E assim foi connosco. Depois da ida ao milheiral, onde colhemos e ensacámos, hoje foi dia de desfolhada. De traje condigno, que a desfolhada exige alguns rituais, os nossos alunos encararam a empreitada de sorriso estampado, embora mesclado com alguma ansiedade. Para alguns não foi a primeira vez - fazemos uma desfolhada de dois em dois anos - mas todos se sentem envolvidos pela versatilidade da labuta. No afã de darem conta da tarefa, inconscientemente vão adquirindo saberes, praticando a socialização, interiorizando modos de vida de antanho. Depois, a coroar o seu esforço, a desfolhada transporta consigo a festa de qualquer colheita, pois as maçarocas que se vão acumulando nos toldos são já certeza de pecúlio para a mesa. E os acordeonistas, a embalar o ritmo de trabalho, são o rosto dessa festividade.
.
.
Concluído o trabalho, o corpo pede alimento. E as papas de carolo, desta vez, não enganaram tolos. Reconfortaram, isso sim, com um travo bem docinho. E assim se recompôs o corpo e a alma. Esta, contudo, exigia mais qualquer coisinha. E o senhor José Couto, que durante muitos anos foi ensaiador de diversos ranchos folclóricos da região, tomou conta da ocorrência. Devidamente apoiado pelos dois acordeonistas de serviço, pôs toda a gente a dançar. A alma, finalmente, rendia-se à complementaridade do trabalho com a festa.
No final ainda houve tempo para a debulha. Que ficou incompleta, necessariamente, que o tempo não dava para mais, mas completo ficou o leque de aprendizagens de atividade tão profícua.Para nossa satisfação.
.
.
Desfolhada. Se depender de nós, há memórias ancestrais que nunca se apagarão.
.
.

DESFOLHADA NA ESCOLA

.
.
O outono é tempo de desfolhadas. 
Nesta altura o milho já está maduro. É preciso colhê-lo. Na terça-feira passada, dia 9 de outubro, fomos a um milheiral apanhar maçarocas de milho que foram transportadas para a nossa escola. Foi um trabalho um pouco cansativo, mas ao mesmo tempo divertido. No meio de tantas canas, sentimo-nos exploradores à procura de tesouros (as maçarocas).
Hoje chegou o dia da desfolhada. Todos se trajaram à moda antiga (coletes, chapéus, boinas, saias rodadas, lenço). Estávamos bonitos e parece que recuámos ao tempo de Júlio Dinis (Pupilas do Senhor Reitor). Com cuidado, tirámos o folhelho das maçarocas ao som da música popular do acordeão. Havia um ambiente de amizade, solidariedade, aprendizagem e de festa.
Era hora de descansar um pouco, de lanchar e saborear as deliciosas papas de carolo com canela. Estavam deliciosas. A Teresa sabe!
O pior estava para vir. Debulhar o milho, ou seja, separar os grãos de milho do carolo. Não é fácil! Os nossos dedos que o digam! Alguns até ficaram com bolhas. Contudo, ficávamos contentes e entusiasmados quando as nossas mãos juntavam os grãos e tínhamos um monte. E dava-nos vontade de continuar.
Tivemos oportunidade de dançar, cantar e até de comemorar o aniversário do nosso colega Francisco.
Só foi pena não ter aparecido uma maçaroca de milho-rei.
.
Texto coletivo - 4.º ano
.
.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

DA ESCOLA AO MILHEIRAL


.
.
.

A COLHEITA DO MILHO

.
Miguel Ribeiro - 1.º ano
 .
Tomás Melo - 1.º ano
.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

MILHO VERDE, MILHO MADURO...

 .
O Miguel andava eufórico. Só visto!
.
A escola é, por definição, um local de aprendizagens. Mas mal daquela que se fecha em si mesma. O mundo, imune a qualquer particular consideração, avança cada vez mais a um ritmo desenfreado, novas coisas acontecem a cada minuto. Há, então, que perceber este novo respirar - às vezes com tosse - tentar captar a energia transformadora do dia a dia. E, para que se verifique a compreensão e o entendimento, nada melhor que avivar memórias ancestrais, pois são elas que, verdadeiramente, nos dão a ideia do rumo já percorrido. Só assim entenderemos melhor o que ainda há por percorrer.
Hoje, num dia soalheiro, todos os alunos da escola se deslocaram a um campo de milho onde, na prática, puderam entender determinados fenómenos que, até aqui, apenas conheciam dos manuais ou das histórias dos avós. Observaram, cheiraram, mexeram, colheram... A princípio um pouco receosos, é certo, mas depressa se libertaram de constrangimentos. E em pouco tempo colheram as maçarocas suficientes para a desfolhada na escola, a ter lugar na próxima quinta-feira.
Partiram bem dispostos, mas chegaram radiantes. Não haja dúvida, para além de dispor bem, a prática acelera o conhecimento.
.
Maçaroca aqui, maçaroca ali, e o milho lá se foi colhendo.
.
.

O MILHEIRAL

.
.
Hoje dia 9 de outubro fomos apanhar milho.
Foi muito divertido!
Enchemos os baldes até ao cimo.
Depois foi lá um senhor com uma carrinha buscar o milho para levar para a escola.
Quando chegámos à escola tínhamos os pés todos com areia.
Foi mesmo muito divertido. E fomos a pé!
.
Texto: Daniela Lourenço - 2.º ano
Ilustração: Dinis Monteiro - 2.º ano
.
.

PARABÉNS, DAVID!

.
.
No dia 4 de outubro foi a vez do David fazer 7 anos.
Já está mais crescido e por isso mais responsável.
Para festejar o aniversário do David, cantámos-lhe os parabéns com muita alegria e ele ficou muito feliz.
Parabéns e muitas felicidades, David!
.
Fátima Matos
.
.

PARABÉNS, BEATRIZ!

.
.
No dia 2 de outubro a Beatriz fez 7 anos.
Foi mais um dia de festa na sala do 2.º ano.
Todos estavam felizes, facto bem visível na forma contagiante como cantaram os parabéns.
A Beatriz mostrou a sua gratidão e felicidade, cantando aos colegas.
Sempre que alguém faz anos é motivo de alegria, por isso deve-se festejar.
Muitos parabéns e muitas felicidades, Beatriz!
.
Fátima Matos
.
.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A MINHA ESCOLA

.
Na escola tenho amigos
E um pátio para brincar
É onde eu aprendo
E brinco sem parar.
Bernardo*
.
A escola é para aprender
A ler e a escrever
Lá fazemos muitos amigos
Que não se podem esquecer.
João Nogueira*
.
Que escola tão bonita
E nela vou entrar
Que escola tão bela
Para ler e estudar.
Catarina Sofia*
.
A minha escola é bonita
E é cheia de alegria
Tenho lá uma amiga
Que se chama Maria.
Ana Rita*
.
A escola é para estudar
E também para brincar
nela posso aprender
Correr e saltar.
Letícia*
.
À minha escola
Eu gosto de ir
Aprendo a ler e a escrever
E também a brincar e a rir.
Francisco*
.
No primeiro dia de aulas
Fiquei toda contente
Por ver os novos alunos
Brincar num recreio diferente.
Carolina*
.
*Alunos do 4.º ano
.
.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

HÁ VIDA NO RECREIO

 .
.
O pulsar duma escola mede-se, em muito, pela qualidade educativa que proporciona. Mas não só. Perante o acumular de exigências e aprendizagens, o espaço do recreio tem um papel determinante no restabelecer do equilíbrio dos alunos. Aí eles encontram vazão para as tensões acumuladas, para sociabilizar, para ensaiar situações de faz de conta. E é vê-los a correr, a escavar, a jogar, a brincar com bonecas, a fazer coreografias de dança...
É no recreio que se cimentam amizades, se descobrem cumplicidades, se resolvem conflitos. Sim, que recreio que se preze, com o calor do jogo, proporciona sempre uma ou outra confusão. Mas nada de mais, pois há olhos atentos a velar por eles. É então altura de aprender a resolver os problemas da melhor forma, de interiorizar o respeito pelo espaço e pela personalidade dos outros.
Nos intervalos, no espaço do recreio, a escola fervilha de entusiasmo e de vida.

.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

OS NOVOS CALOIROS

.
.
Todos os anos, o mês de setembro traz consigo o recomeço das aulas e novos alunos à escola. Enquanto os mais crescidos, animados com o regresso, partilhavam as novidades das férias e retomavam as tarefas escolares, os mais novos, 22 alunos bem vivaços, integravam-se na descoberta dos espaços da escola, das regras, dos novos companheiros...
As duas primeiras semanas já lá vão e, na sala de aula, o lado mais sério do trabalho vai conquistando lugar. Os nossos caloiros tentam momentaneamente "esquecer" os brinquedos que depressa ganham vida na sempre tão apreciada hora do recreio.
O folhear dos novos livros aguça-lhes o desejo de aprender e, por entre o olhar mais tímido de uns e o sorriso mais aceso de outros, há sempre alguém que, espontaneamente, deixa escapar alguma dessa curiosidade e ansiedade dizendo "eu quero ver quem é que me vai ensinar isto tudo!".
Nas folhas brancas dos cadernos já começaram a desenhar os primeiros passos das muitas "histórias" que vão aprender. Um traço aqui, uma linha mais redondinha acolá e, com mais ou menos esforço, assim vão pintando e construindo o caminho que têm pela frente. E há tanto para descobrir nas entrelinhas...
Sejam bem vindos, amigos!
.