Este blog pretende ser uma janela, de vidros transparentes, por onde toda a comunidade possa "espreitar" as actividades desenvolvidas pelos nossos alunos.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
A FESTA
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
BOAS FESTAS
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Os alunos, professores e auxiliares de acção educativa da Escola EB1 Aldeia de Joanes desejam a toda a comunidade um Natal com muita paz e harmonia e um Ano Novo pleno de esperança no futuro.
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PRENDINHA DE NATAL DA IRLANDA
O nosso amigo Caldeira, a gozar a merecida reforma ali para os lados da Malcata - não sei se já conseguiu descortinar o famoso lince - vai fazendo o favor de nos abastecer o mail. Partilhamos convosco uma das suas últimas remessas, Holy Night, gravado em terras irlandesas.
Feliz Natal para todos!
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
FELIZ NATAL PARA TODOS
CARTA AO PAI NATAL - III
Querido Pai Natal
Eu queria paz no mundo
Eu sei que o seu coração
Está cheio de coisas boas até ao fundo.
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E eu também
Queria muito amor
Pois o mundo
Parece um filme de terror.
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Eu também quero
Que dê prendas aos outros meninos
Não aos meninos grandes
Sim aos meninos pequeninos
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Espero que leia o que pedi
Todos têm direitos
Coitadinhos dos meninos
Espero que tenham bons proveitos!
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Versos de Micaela Amaral - 3.º ano
Ilustração: Adriana Pereira - 3.º ano
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UM PIRATA PERDIDO
Texto criado por um grupo de alunos do 4.º ano, no âmbito da Acção de Formação do PNEP
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
CARTA AO PAI NATAL - II
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Eu queria pedir coisas para mim, mas eu sei que também me tenho que preocupar com as outras pessoas. Então eu não vou pedir muitas coisas, porque há pessoas que não têm nada para comer nem para vestir. Eu vou começar a dizer-te como sou e como me chamo...
Eu chamo-me Laura Martins Almeida e tenho oito anos. Eu gosto muito da escola, ando na escola de Aldeia de Joanes, tenho cabelo médio, sou alta, mas muito alta também não. Agora vou pedir
coisas para África e para outros países: presentes e muita comida. Agora para mim: Nancy no cavalo, Nancy na bicicleta e o hospital das barriguitas. Eu não quero pedir mais nada porque eu sei que a vida está difícil para todos.
Pai Natal, espero que tragas o que eu pedi para os outros países com mais dificuldades.
Adeus, Pai Natal! Até breve.
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Texto: Laura Almeida - 3.º ano
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CARTA AO PAI NATAL
Olá, querido Pai Natal!
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Estás bem disposto?
Este ano eu gostava de receber uma televisão preta, uma PSP preta e muitos amigos, mas a coisa que eu mais queria era que todas as pessoas fossem felizes.
Eu queria fazer-te umas perguntas, pode ser?
Quando andavas na escola, como é que corria?
Tinhas muitos amigos e amigas?
Se tinhas, eu sou igual a ti. E se tinhas um professor muito bom, eu também sou igual a ti, porque o meu professor é muito brincalhão e muito divertido.
Este ano manda paz, alegria, comida e brinquedos para todo o mundo. Deixa-me também ter os amigos e amigas que tenho, está bem?
Eu desejo muitas coisas para mim e para todos. Por favor, eu não gosto de ver pessoas infelizes ou sem amigos, ou também sem família. Eu quero ver todos cheios de felicidade.
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Texto: Adriana Ramos Pereira - 3.º ano
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
FESTA DE NATAL
Data: Sábado, 20 de Dezembro
Hora: 18 h
Local: Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Aldeia de Joanes
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Tal como o estipulado no Plano Anual de Actividades da nossa escola, divulgado a todos os pais na reunião de início do ano lectivo, irá realizar-se no próximo sábado, dia 20 de Dezembro, a nossa FESTA DE NATAL. Para que o evento seja um sucesso torna-se fundamental a colaboração dos pais, tanto ao nível da sua presença como através da contribuição com os “comes e bebes” (bebidas, doces e salgados). Para além disso, solicitamos ainda que cumpram o seguinte horário:
17 h 30 min – Entrada dos alunos no local da festa, ficando estes sob a responsabilidade dos professores;
17 h 30 min – Entrega dos comes e bebes;
18 h – Início da festa;
19 h 30 min – Lanche convívio.
Esperamos e desejamos que, neste evento, a pujança da comunidade escolar de Aldeia de Joanes venha, mais uma vez, ao de cima.
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PS – Paralelamente à festa, e para quem esteja interessado, no átrio do edifício irá estar uma banca a vender filhós, cuja receita reverterá a favor das obras de restauro da Igreja Matriz de Aldeia de Joanes.
Se, por qualquer razão, não tiver tempo ou disponibilidade para preparar o seu contributo para a festa, a compra de umas filhós no local poderá ser uma boa alternativa.
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O LEÃO E O CANGURU
BOLO DE FAMÍLIA
......Ingredientes:
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..........1 Kg de farinha
..........1 Kg de açúcar
..........250 g de manteiga
..........60 g de banha
..........raspa da casca de 1 limão
..........1 pacote de bicarbonato de sódio (15 g)
..........6 ovos
..........2 colheres de chá de canela
..........1 litro de leite
..........8 colheres de sopa de melaço
..........passas, cidra cristalizada picada e nozes picadas a gosto
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Batem-se bem todos os ingredientes e deita-se a massa em formas redondas forradas com papel vegetal e untadas. Levam-se a cozer em forno bem quente. O forno será mais ou menos quente conforme o tamanho dos bolos: quanto mais pequenos mais quente.
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Recolha feita por Pedro Penetra - 3.º ano
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
POEMAS NUMÉRICOS
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........1 árvore de Natal
........2 maçãs a enfeitar
........3 fitas a decorar
........4 sinos a tocar
........5 estrelas lá no ar
........6 prendas para receber
........7 chocolates para comer
........8 botinhas bem bonitas
........9 rebuçados o Pai Natal vai meter
........Que linda árvore de Natal estou a ver!
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Bruno Cruz - 4.º ano
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........1 presépio enfeitado
........2 pastores avisados
........3 Reis Magos que vão preparados
........4 pessoas a festejar
........5 amigos a cantar
........É o Salvador, vai-nos salvar!
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Eduardo Trindade Saraiva - 4.º ano
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
A VALSA LENTA
Eu gosto de apanhar folhas
Ouvir o vento a soprar
Correr pela estrada fora
Como se fosse a voar.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
BOLO DE MEL DA BEIRA BAIXA
......4 ovos
......300 g de açúcar
......60 g de mel
......canela em pó q. b.
......4 dl de leite
......150 g de manteiga
......200 g de farinha
......10 g de fermento em pó
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Bate os ovos com o açúcar, junta o mel e a canela, adiciona o leite, a manteiga derretida e, aos poucos, a farinha peneirada com o fermento.
Bate tudo muito bem.
Leva a cozer o preparado, numa forma untada com manteiga, em forno aquecido a 160ºC durante 45 minutos.
Polvilha com açúcar em pó.
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Recolha feita por Henrique Silva - 3.º ano
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A MINHA FAMÍLIA- II
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
BISCOITOS DE NATAL
......150 g de açúcar em pó
......250 g de manteiga
......300 g de farinha
......8 gemas cozidas
......2 g de sal
......200 g de chocolate (derretido a 60%)
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Bate-se o açúcar com a manteiga e o sal.
Junta-se as gemas cozidas (que entretanto foram desfeitas com a ajuda de um passador) e mistura-se com a farinha.
Deixa-se repousar em local fresco durante 1 hora.
Estende-se, com um rolo, a massa na mesa e polvilha-se com farinha.
Corta-se, com um corta-massas, em formas de figurinhas de Natal.
Leva-se ao forno durante 20 minutos, à temperatura de 160ºC.
Tiram-se os biscoitos do forno para arrefecerem.
Passam-se parte dos biscoitos por chocolate derretido.
Colocam-se em cima de uma folha de papel vegetal até o chocolate solidificar.
Guardam-se numa caixa de Natal.
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Recolha de Inês Barroso Valério - 3.º ano
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
UMA HISTÓRIA COM PALHA
Ambas são Educadoras de Infância. Os seus filhos frequentam a nossa escola e, contactadas pela Carla, que trabalhou aqui alguns anos, prontamente se disponibilizaram para colaborar connosco nalgumas actividades.
Há tempos noticiámos a sua representação da história "A Menina do Mar" (post de 23 de Outubro) feita com recurso à técnica de fantoches. Mas já antes, no final do ano lectivo, tinham estado junto de nós a apresentar "Uma História de Palha", um espectáculo de grande qualidade onde, paralelamente ao percurso do Ciclo do Pão, os espectadores contactam com sementes, vestuário de época, algumas medidas de capacidade já caídas em desuso, os diferentes artefactos ligados ao cultivo dos cereais...
Têm uma grande capacidade de comunicação e, para além do talento, denotam um enorme empenho naquilo que fazem. São a Regina e a Cristina, duas pessoas com as quais os nossos alunos lucrariam muito em voltar a privar. Sabemos que têm uma vida muito ocupada, mas seria um enorme prazer recebê-las de novo na nossa escola, assim como qualquer outro Encarregado de Educação disponível para colaborar connosco.
Em Junho, no final da representação de "Uma História com Palha", a Regina e a Cristina ofereceram-nos o livro, de sua autoria, da história que nos vieram apresentar. Ficámos comovidíssimos.
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A CABANA
Utilizámos tábuas, pregos e uma saca vazia de ração das galinhas para fazer o telhado.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A MINHA FAMÍLIA
A minha mãe maravilhosa
É muito carinhosa
É professora de Inglês
Mas fala português.
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O meu paizinho
É muito brincalhão
Mas quando me porto mal
Solta-se-lhe a mão!
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O meu irmão
Gosta de andar de bicicleta
Tem jeito para ser atleta!
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A minha avó
Gosta de fazer trabalhos manuais
Já fez quadros
E muito mais!
Escreve livros
Pinta telas
E faz arranjos
Até ando a pensar
Dar-lhe uma gigante prenda de anos.
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O meu avô brincalhão
Não foi capitão
Tem a sua mãe em Benavente
E está sempre contente!
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Trabalho de: Ana Luísa Correia - 4.º ano
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O PRESÉPIO
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
SE EU FOSSE INVENTOR... - III
A moto-folhas é quase como um aspirador, e assim já não era preciso varrer.
A moto-folhas é ligada à electricidade. Para a ligar é quase igual à moto-serra, só que não é para cortar troncos, é para aspirar as folhas.
Com a moto-folhas poupava-se muito trabalho.
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Texto: Henrique Silva - 3.º ano
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SE EU FOSSE INVENTOR... - II
SE EU FOSSE INVENTOR... - I
Eu só tinha medo que me chamassem maluca por causa da minha ideia.
Para construir a bicicleta preciso de:
- 2 rodas pequenas
- 2 rodas grandes
- 1 campaínha
- 1 botão
- 2 luzes
E já está na perfeição para andar na bicicleta, ela já está pronta.
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Texto: Beatriz Correia - 3.º ano
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
UMA BIBLIOTECA ILUMINADA
Para a Dina, Gabriela, Angelina e Carla (não sei se esqueci alguém) que, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, promovem o livro de forma brilhante.
A Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade é um local iluminado. Há tempos voltei lá com os meus alunos e, sem espanto, confirmei aquilo que já sabia: aparentemente indiferentes à crise, habitam por ali pessoas que continuam a executar o seu trabalho com paixão e empenho. São pessoas que têm a noção de que, se cada um fizer a sua parte, o mundo torna-se mesmo um sítio melhor para se viver. Pessoas que gostam de luz e, acima de tudo, de a partilhar.
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Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
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Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
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Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
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Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
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Natália Correia
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O MONSTRO
Era uma vez um monstro que vivia no mar.
Um dia estava ele muito bem a apanhar banhos de sol quando, num abrir e fechar de olhos, foi apanhado por uma rede de pescadores.
- Mas que estranho monstro! – disseram os pescadores.
- Mas que estranho monstro! – disse o director do Zoo.
- Mas que estranho monstro! – disse o veterinário.
No Jardim Zoológico o monstro não comia nada. Davam-lhe água, leite, carne, sumo, fruta, batatas, vegetais, peixe, mas ele não comia mesmo nadinha.
Então o veterinário pensou em o levar a passear para ver se lhe abria o apetite. O veterinário ficou muito aflito quando viu que o monstro abriu o depósito de um autocarro e bebeu a gasolina toda. As crianças que iam no autocarro começaram-se a rir, mas o motorista não achou piada nenhuma.
A partir daí ficaram a saber que o monstro gostava de gasolina. Então no primeiro mês ele bebia três biberões de gasolina por dia. No segundo bebia três bidões e, ao fim de um ano, já bebia três camiões de gasolina por dia.
O Presidente da República, quando soube a despesa que o monstro fazia, disse:
- Para o bem do nosso povo, temos de mandar abater o animal aquático!
Quando o veterinário soube disso deixou-o fugir. Então todas as noites uma estação de serviço era assaltada, e tudo o que tinha petróleo não escapava.
Um dia um petroleiro afundou-se e as águas, as praias e tudo onde passava a água estava cheio de petróleo. De repente apareceu o monstro que entrou para a água de boca aberta. Por onde ele passava tudo ficava limpo.
Então homenagearam-no no Palácio de Belém e contrataram-no para ele limpar as águas poluídas pelo petróleo.
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Reconto da história "O monstro", de Luísa Ducla Soares
Ilustração: Beatriz Esteves (1.ª imagem) e Inês Barroso (2.ª imagem) - 3.º ano
terça-feira, 25 de novembro de 2008
TODOS NO SOFÁ
As sessões do Projecto "Um Livro, Um Tesouro" continuam em crescendo. Nas diversas turmas, de acordo com o planificado, vão sendo trabalhados alguns dos livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, procurando alcançar os objectivos a que nos propusemos.
Na turma do 1.º ano a hora é de Luísa Ducla Soares e do seu "Todos no Sofá" que, na contracapa, desafia os leitores:
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Com um mote destes a motivação fica facilitada. E a prof.ª Ana Cristina, laboriosa e pacientemente, lá vai despertando no grupo o gosto pela leitura, esperando nós que, daqui a poucos meses, a requisição de livros para leitura domiciliária faça parte do quotidiano de todos eles.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A SEMEAR COM A MINHA AVÓ
Eu punha as sementes e a minha avó, com a enxada, punha a terra por cima.
Nós andávamos com um avental, eu andava com o do Noddy e o da minha avó era azul. Nós também andávamos com um chapéu e óculos de sol.
A certa altura a minha avó, sem querer, deu-me um empurrão e eu caí e fiquei toda suja de terra. Eu tive que me ir lavar, por isso tivemos que parar o trabalho. Quando já estava limpa recomeçámos o trabalho. Nós estávamos sempre a rir e não parávamos.
Depois chegou o meu primo Tomás. Ele nem nos reconhecia por causa dos óculos de sol. Então nós tirámos os óculos e ele disse assim:
- Olha, é a avó e a Laura!!!
Ele veio logo ter connosco e quis ajudar. Então eu e ele deitávamos as sementes e foi muito divertido.
Quando acabámos a sementeira estávamos esfomeados e fomos lanchar.
E foi assim que eu passei um dia divertido a semear.
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Texto: Laura Almeida - 3.º ano
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008
DESAPARECEU UMA BICICLETA. SERÁ QUE...?
A gincana fez-se e, tal como era expectável, os alunos adoraram a actividade. No final as bicicletas foram transportadas pela carrinha da Junta para o pátio da escola, ficando os pais de as írem aí recolher. Tudo parecia bater certo.
No dia seguinte, porém, começaram os problemas. É que uma bicicleta, pertencente a um aluno do 1.º ano, não aparecia. Pensou-se que alguém a tivesse levado por engano e que, mal se desse conta do lapso, a viria entregar à escola. Entretanto os alunos de todas as turmas foram inteirados do sucedido, no sentido de falarem em casa do assunto. Continuávamos todos a pensar que era um engano.
Mas os dias passavam, e da bicicleta não havia rasto. Uma angustiazinha começava a invadir-nos. Será que...?
Passou uma semana. Parece agora haver poucas dúvidas que alguém roubou a bicicleta. Uma enorme desilusão nos invade, pondo em causa uma confiança nas pessoas que se tinha construído numa prática comum em diversas actividades anteriores. Mas não confundimos a nuvem com Juno. Temos a perfeita noção que, às vezes, no meio de belas e lustrosas maçãs, há sempre uma que pode apresentar sintomas de apodrecimento.
A escola, como é óbvio, irá assumir as consequências do misterioso desaparecimento. Até porque temos a perfeita noção de que, da parte do Encarregado de Educação que facultou a bicicleta, o capital de confiança que tinha na escola também ficou bastante abalado.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
SEMEAR A ESPERANÇA
Apesar da proximidade com o Fundão, com quem já confunde os limites, durante o dia Aldeia de Joanes é uma aldeia bastante pacata, principalmente a zona mais antiga. A maioria da população activa trabalha na sede do concelho, e o movimento limita-se, quase exclusivamente, à passagem dos carros.
Hoje algo interrompeu a rotina. As cerca de cento e cinquenta crianças da Escola e do Jardim de Infância deram, por momentos, uma nova vida às ruas quase desertas, dando azo a que alguns cortinados fossem corridos para ver o que se passava. Íamos em direcção do local onde se iria fazer a sementeira do trigo e do centeio, actividade inserida no Projecto Ciclo do Pão.
À nossa espera já estava o tractorista e alguns elementos do Grupo de Cantares de Aldeia de Joanes e da Junta de Freguesia, nossos parceiros no projecto. Depois foi o desenrolar dos diversos momentos da sementeira: o tractor abriu a terra, o semeador lançou as sementes e, por fim, as enxadas, bem manuseadas, ajeitaram a terra para cobrir as sementes e abrir alguns regos para escoamento da água da chuva.
Muita animação, muitas perguntas e, acima de tudo, a aprendizagem de forma descontraída.
Agora é esperar que a seara cresça para que, em finais de Junho, se festeje condignamente a colheita do precioso cereal.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A BRUXA ZANAGA - II
Quando entrámos fomos para uma sala com um enorme tapete vermelho para nos sentarmos. Ao fundo da sala havia um cenário, que tinha um castelo com um jardim.
A pessoa que nos apresentou a história chamava-se Angelina. Depois entrou a Gabriela, que fez de Bruxa Zanaga. E começou a contar:
Um dia um rei que vivia num grande castelo foi passear no seu jardim. De repente ouviu o ruído de um motor vindo do céu: era a Bruxa Zanaga na sua vassoura, que vinha muito chateada. O rei perguntou-lhe o que é que se passava, e ela disse:
- Eu chumbei na escola das bruxas, não passei no exame. Tu é que me podias ajudar.
Passados alguns dias passou no exame final, e ficou com o diploma de bruxa. Então Zanaga foi agradecer ao rei, e no fim disse-lhe:
- Posso-te dar alguma coisa em troca?
- Está-me a fazer falta um príncipe para a minha filha.
Então a bruxa transformou um burro num príncipe, e o casamento ficou marcado para dali a três dias.
Passaram os três dias e fez-se o casamento. O rei fez um discurso, e o príncipe também quis falar. mas da sua boca só saía:
- Hi om! Hi om!
Toda a gente se riu. A princesa pegou no príncipe e desapareceu e a bruxa, percebendo que tinha feito asneira, também se foi embora.
O rei fechou-se no castelo a sete chaves. Mas um dia passou por ali um grupo de caçadores que ia caçar onagros, que são burros selvagens. Quando ouviu falar em burros, o rei também quis ir.
Na floresta o rei perdeu-se. De repente encontrou um castelo, que era onde vivia a filha e o príncipe. O rei ficou espantado quando viu que o príncipe já conseguia falar. Tinha sido a sua filha que, com paciência, o tinha ensinado. Depois viu sete principezinhos a correr para ele. Eram os seus netos.
No fim a bruxa Zanaga ficou a ama dos príncipes e viveram todos felizes para sempre.
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Texto: Pedro Soares - 3.º ano
Ilustração: Carlos Antóno - 3.º ano
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008
CONTADOR DE VISITAS
Como qualquer ser humano, gostamos de sentir que o nosso trabalho não é em vão, que ele é mesmo uma janela para que as pessoas - principalmente os pais - "espreitem" o que se vai fazendo por aqui. Assim, e para que tenhamos uma maior noção do impacto do nosso trabalho, a partir de hoje o nosso blog passa a ter um contador de visitas.
Como sempre, contamos convosco.
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A LEBRE E A TARTARUGA
Exploração, no âmbito do Projecto "Um Livro, Um Tesouro", da história "A Lebre e a Tartaruga".
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Trabalho de Leonor Dinis - 1.º ano
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