quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A FESTA

Sábado, cinco da tarde.
No pavilhão da ADCRAJ fazem-se os últimos testes ao som. Começam a chegar as primeiras pessoas ao local, munidas de acepipes vários, que são entregues a diligentes auxiliares para os colocarem em lugar próprio. Os alunos, num misto de entusiasmo e nervosismo, começam a juntar-se aos professores. A ansiedade é indisfarçável, todos querem que as coisas corram da melhor maneira.
A sala enche-se rapidamente, enquanto os nossos pequenos artistas se vão caracterizando nos bastidores. A pressão vai aumentando, bem visível quando um ou outro pormenor ainda não está acertado. Finalmente, por volta das seis horas, e quando a sala já está a abarrotar (havia mais de quinhentas pessoas), é dado o sinal de arranque. A Mariana e o Diogo, encarregues da apresentação, serenam a sala quando, dos seus microfones, saem as primeiras palavras:
- Boa noite a todos!
A partir daqui foi o calor da partilha. Turma após turma os pequenos artistas vão passando, no palco, a sua mensagem, enquanto na plateia os mais velhos fruem e aplaudem. As máquinas não param de captar imagens para mais tarde recordar. Os murmúrios de aprovação são perfeitamente perceptíveis, estimulando quem está do lado de lá.
No palco estão, agora, os alunos todos da escola. O espectáculo está no final, falta apenas um medley de canções de Natal. A coisa não sai mal, e finalmente os professores começam a descomprimir. Missão cumprida.
Falta ainda a vinda do Pai Natal, mas quando ele se apresenta, para gáudio dos pequenotes, já o ambiente está completamente descontraído. Após a entrega das prendas começa toda a gente a dirigir-se para a sala dos comes e bebes, onde algumas conversas se vão pôr em dia. Os mais velhos continuam a olhar para os seus rebentos com um brilhozinho nos olhos, enquanto estes vão deixando, à sua passagem, um rasto de papel de embrulho.
Lá fora, numa noite surpreendentemente pouco fria, algumas estrelas parecem incidir, para ali, a sua luz...

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

BOAS FESTAS

Original árvore de Natal, exposta na entrada do edifício da ADCR Aldeia de Joanes

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Os alunos, professores e auxiliares de acção educativa da Escola EB1 Aldeia de Joanes desejam a toda a comunidade um Natal com muita paz e harmonia e um Ano Novo pleno de esperança no futuro.
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PRENDINHA DE NATAL DA IRLANDA

O nosso amigo Caldeira, a gozar a merecida reforma ali para os lados da Malcata - não sei se já conseguiu descortinar o famoso lince - vai fazendo o favor de nos abastecer o mail. Partilhamos convosco uma das suas últimas remessas, Holy Night, gravado em terras irlandesas.

Feliz Natal para todos!

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL PARA TODOS


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Felicidade em todos os países,
Engraçadas, crianças felizes!
Lindas bolas de Natal!
Interessante, o Natal, um dia especial!
Zaragatas, nada assim..
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Neste dia especial, de festim,
Andamos a rir,
Também a sorrir.
Anda, Pai Natal,
Lá para a chaminé, não faz mal!
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Leonor Paulos - 4.º ano
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CARTA AO PAI NATAL - III

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Querido Pai Natal
Eu queria paz no mundo
Eu sei que o seu coração
Está cheio de coisas boas até ao fundo.
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E eu também
Queria muito amor
Pois o mundo
Parece um filme de terror.
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Eu também quero
Que dê prendas aos outros meninos
Não aos meninos grandes
Sim aos meninos pequeninos
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Espero que leia o que pedi
Todos têm direitos
Coitadinhos dos meninos
Espero que tenham bons proveitos!
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Versos de Micaela Amaral - 3.º ano
Ilustração: Adriana Pereira - 3.º ano
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UM PIRATA PERDIDO

Era uma vez um pirata que viajava no seu barco pelo mar fora.
Depois de viajar muitos dias, pegou na sua luneta e, ao longe, avistou terra.
- De quem será aquela terra? - perguntou para os seus botões.
Curioso, mandou aportar.
À medida que se aproximava, concluíu que era uma ilha.
Depois de percorrer parte da ilha, viu que havia animais selvagens e provavelmente não haveria habitantes humanos.
Enganou-se! De repente encarou com uma mulher muito triste. Então, perguntou-lhe:
- O que é que tens?
- Perdi o meu filho porque um tigre o atacou e o levou - respondeu a mulher, entristecida.
O pirata convidou a mulher para ir com ele para a sua terra. Ela aceitou o convite.
Algum tempo mais tarde o pirata pediu-a em casamento e surpreendeu-a com um belo presente.
Mandou um criado comprar um encantador vestido e ofereceu-lho.
No dia do casamento houve uma boda onde foi servido borrego grelhado com batata assada.
O pirata e a sua esposa foram passar a lua-de-mel à ilha deserta.
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Texto criado por um grupo de alunos do 4.º ano, no âmbito da Acção de Formação do PNEP
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

CARTA AO PAI NATAL - II


. Querido Pai Natal!
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Eu queria pedir coisas para mim, mas eu sei que também me tenho que preocupar com as outras pessoas. Então eu não vou pedir muitas coisas, porque há pessoas que não têm nada para comer nem para vestir. Eu vou começar a dizer-te como sou e como me chamo...
Eu chamo-me Laura Martins Almeida e tenho oito anos. Eu gosto muito da escola, ando na escola de Aldeia de Joanes, tenho cabelo médio, sou alta, mas muito alta também não. Agora vou pedir
coisas para África e para outros países: presentes e muita comida. Agora para mim: Nancy no cavalo, Nancy na bicicleta e o hospital das barriguitas. Eu não quero pedir mais nada porque eu sei que a vida está difícil para todos.
Pai Natal, espero que tragas o que eu pedi para os outros países com mais dificuldades.
Adeus, Pai Natal! Até breve.
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Texto: Laura Almeida - 3.º ano
Ilustração: Carlos António - 3.º ano
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CARTA AO PAI NATAL


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Olá, querido Pai Natal!
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Estás bem disposto?
Este ano eu gostava de receber uma televisão preta, uma PSP preta e muitos amigos, mas a coisa que eu mais queria era que todas as pessoas fossem felizes.
Eu queria fazer-te umas perguntas, pode ser?
Quando andavas na escola, como é que corria?
Tinhas muitos amigos e amigas?
Se tinhas, eu sou igual a ti. E se tinhas um professor muito bom, eu também sou igual a ti, porque o meu professor é muito brincalhão e muito divertido.
Este ano manda paz, alegria, comida e brinquedos para todo o mundo. Deixa-me também ter os amigos e amigas que tenho, está bem?
Eu desejo muitas coisas para mim e para todos. Por favor, eu não gosto de ver pessoas infelizes ou sem amigos, ou também sem família. Eu quero ver todos cheios de felicidade.
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Texto: Adriana Ramos Pereira - 3.º ano
Ilustração: Pedro Soares - 3.º ano
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

FESTA DE NATAL

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Data: Sábado, 20 de Dezembro
Hora: 18 h
Local: Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Aldeia de Joanes
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Tal como o estipulado no Plano Anual de Actividades da nossa escola, divulgado a todos os pais na reunião de início do ano lectivo, irá realizar-se no próximo sábado, dia 20 de Dezembro, a nossa FESTA DE NATAL. Para que o evento seja um sucesso torna-se fundamental a colaboração dos pais, tanto ao nível da sua presença como através da contribuição com os “comes e bebes” (bebidas, doces e salgados). Para além disso, solicitamos ainda que cumpram o seguinte horário:
17 h 30 min – Entrada dos alunos no local da festa, ficando estes sob a responsabilidade dos professores;
17 h 30 min – Entrega dos comes e bebes;
18 h – Início da festa;
19 h 30 min – Lanche convívio.
Esperamos e desejamos que, neste evento, a pujança da comunidade escolar de Aldeia de Joanes venha, mais uma vez, ao de cima.

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PSParalelamente à festa, e para quem esteja interessado, no átrio do edifício irá estar uma banca a vender filhós, cuja receita reverterá a favor das obras de restauro da Igreja Matriz de Aldeia de Joanes.

Se, por qualquer razão, não tiver tempo ou disponibilidade para preparar o seu contributo para a festa, a compra de umas filhós no local poderá ser uma boa alternativa.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O LEÃO E O CANGURU

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O Leão e o Canguru, dois amigos inseparáveis, encontram-se para uma ida à praia. O sol está lindo e o mar tranquilo. Até que...

Este é o ponto de partida para mais uma sessão do Projecto "Um Livro, Um Tesouro", desta vez com a exploração, na turma do 1.º ano, do livro “O Leão e o Canguru”, da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com ilustrações de Nuno Feijão.


Ficha de exploração elaborada por Ema Bianca
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BOLO DE FAMÍLIA

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Ingredientes:
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..........1 Kg de farinha
..........1 Kg de açúcar
..........250 g de manteiga
..........60 g de banha
..........raspa da casca de 1 limão
..........1 pacote de bicarbonato de sódio (15 g)
..........6 ovos
..........2 colheres de chá de canela
..........1 litro de leite
..........8 colheres de sopa de melaço
..........passas, cidra cristalizada picada e nozes picadas a gosto
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Batem-se bem todos os ingredientes e deita-se a massa em formas redondas forradas com papel vegetal e untadas. Levam-se a cozer em forno bem quente. O forno será mais ou menos quente conforme o tamanho dos bolos: quanto mais pequenos mais quente.
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Recolha feita por Pedro Penetra - 3.º ano
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

POEMAS NUMÉRICOS

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ÁRVORE DE NATAL
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........1 árvore de Natal
........2 maçãs a enfeitar
........3 fitas a decorar
........4 sinos a tocar
........5 estrelas lá no ar
........6 prendas para receber
........7 chocolates para comer
........8 botinhas bem bonitas
........9 rebuçados o Pai Natal vai meter
........Que linda árvore de Natal estou a ver!
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Bruno Cruz - 4.º ano
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PRESÉPIO
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........1 presépio enfeitado
........2 pastores avisados
........3 Reis Magos que vão preparados
........4 pessoas a festejar
........5 amigos a cantar
........É o Salvador, vai-nos salvar!
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Eduardo Trindade Saraiva - 4.º ano
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A VALSA LENTA

Esvaem-se os últimos dias de Outono. As árvores da escola estão quase despidas, mas as folhas que vão restando teimam em invadir o recinto do recreio, conferindo-lhe um toque muito peculiar. Quem não está pelos ajustes é a Teresa, que mal arranja um tempito pega na vassoura e vai juntando as folhas invasoras em montinhos, destinando-lhes o contentor como morada. Só que às vezes chega a hora do recreio antes de ela acabar o serviço, e aqueles montinhos, ali mesmo à mão, são verdadeira cobiça para as brincadeiras, principalmente dos caloiros do 1.º ano. E então é vê-los, radiantes, atirando as folhas ao ar, como que se nos dissessem:
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Eu gosto de apanhar folhas
Ouvir o vento a soprar
Correr pela estrada fora
Como se fosse a voar.
. Quando os pequenotes entram para a sala a Teresa, pacientemente, junta-as de novo, mete-as num saco e leva-as para o contentor.
Indiferentes a tudo, e seguindo uma lei do princípio do tempo, das árvores, em ritmo de valsa lenta, outras folhas vão caindo...
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

BOLO DE MEL DA BEIRA BAIXA

...Ingredientes:
......4 ovos
......300 g de açúcar
......60 g de mel
......canela em pó q. b.
......4 dl de leite
......150 g de manteiga
......200 g de farinha
......10 g de fermento em pó
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Bate os ovos com o açúcar, junta o mel e a canela, adiciona o leite, a manteiga derretida e, aos poucos, a farinha peneirada com o fermento.
Bate tudo muito bem.
Leva a cozer o preparado, numa forma untada com manteiga, em forno aquecido a 160ºC durante 45 minutos.
Polvilha com açúcar em pó.
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Recolha feita por Henrique Silva - 3.º ano
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A MINHA FAMÍLIA- II


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A minha mãe
É muito fofinha,
Ela também
É engraçadinha.
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O meu pai
É resmungão
Mas muito
Brincalhão.
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Minha irmã
Gosta de mim,
Ela já disse que sim!
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A minha avó
Fez-me camisolas
E deu à minha mãe
Muitas molas.
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Leonor Fernandes Paulos - 4.º ano
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

BISCOITOS DE NATAL

...Ingredientes:
......150 g de açúcar em pó
......250 g de manteiga
......300 g de farinha
......8 gemas cozidas
......2 g de sal
......200 g de chocolate (derretido a 60%)
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Bate-se o açúcar com a manteiga e o sal.
Junta-se as gemas cozidas (que entretanto foram desfeitas com a ajuda de um passador) e mistura-se com a farinha.
Deixa-se repousar em local fresco durante 1 hora.
Estende-se, com um rolo, a massa na mesa e polvilha-se com farinha.
Corta-se, com um corta-massas, em formas de figurinhas de Natal.
Leva-se ao forno durante 20 minutos, à temperatura de 160ºC.
Tiram-se os biscoitos do forno para arrefecerem.
Passam-se parte dos biscoitos por chocolate derretido.
Colocam-se em cima de uma folha de papel vegetal até o chocolate solidificar.
Guardam-se numa caixa de Natal.
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Recolha de Inês Barroso Valério - 3.º ano
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

UMA HISTÓRIA COM PALHA

Este post já deveria ter entrado em finais de Junho mas, por circunstâncias várias - o final de ano foi arrasador - a sua publicação foi sendo protelada.


Ambas são Educadoras de Infância. Os seus filhos frequentam a nossa escola e, contactadas pela Carla, que trabalhou aqui alguns anos, prontamente se disponibilizaram para colaborar connosco nalgumas actividades.

Há tempos noticiámos a sua representação da história "A Menina do Mar" (post de 23 de Outubro) feita com recurso à técnica de fantoches. Mas já antes, no final do ano lectivo, tinham estado junto de nós a apresentar "Uma História de Palha", um espectáculo de grande qualidade onde, paralelamente ao percurso do Ciclo do Pão, os espectadores contactam com sementes, vestuário de época, algumas medidas de capacidade já caídas em desuso, os diferentes artefactos ligados ao cultivo dos cereais...

Têm uma grande capacidade de comunicação e, para além do talento, denotam um enorme empenho naquilo que fazem. São a Regina e a Cristina, duas pessoas com as quais os nossos alunos lucrariam muito em voltar a privar. Sabemos que têm uma vida muito ocupada, mas seria um enorme prazer recebê-las de novo na nossa escola, assim como qualquer outro Encarregado de Educação disponível para colaborar connosco.


Em Junho, no final da representação de "Uma História com Palha", a Regina e a Cristina ofereceram-nos o livro, de sua autoria, da história que nos vieram apresentar. Ficámos comovidíssimos.

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A CABANA


Nas férias de Verão eu ajudei o meu irmão a construir uma casa de madeira.
Utilizámos tábuas, pregos e uma saca vazia de ração das galinhas para fazer o telhado.
Eu ia dando as tábuas e os pregos ao meu irmão, mas não foi só ele que construiu, eu também martelei alguns pregos na madeira para ficarem bem presas as tábuas.
Primeiro fomos buscar os materiais. Depois começámos a parte de baixo, foi um bocadinho difícil. A seguir fizemos a parede à volta. Demorou muito tempo a construir a parede, estivemos lá quase o dia todo para a fazer.
Por fim começámos a pensar o que seria o telhado. Pensámos, pensámos, e de repente descobrimos uma saca vazia de ração para as galinhas que servia muito bem de telhado.
Demorou muito tempo a construir a casa, quando acabámos já era o pôr-do-sol.
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Texto e ilustração: João Pedro Salvado - 3.º ano
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A MINHA FAMÍLIA

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A minha mãe maravilhosa
É muito carinhosa
É professora de Inglês
Mas fala português.
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O meu paizinho
É muito brincalhão
Mas quando me porto mal
Solta-se-lhe a mão!
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O meu irmão
Gosta de andar de bicicleta
Tem jeito para ser atleta!
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A minha avó
Gosta de fazer trabalhos manuais
Já fez quadros
E muito mais!
Escreve livros
Pinta telas
E faz arranjos
Até ando a pensar
Dar-lhe uma gigante prenda de anos.
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O meu avô brincalhão
Não foi capitão
Tem a sua mãe em Benavente
E está sempre contente!
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Trabalho de: Ana Luísa Correia - 4.º ano
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O PROF. TIAGO E A TURMA DO 1.º ANO

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Desenho de Duarte Cruz - 1.º ano
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O PRESÉPIO


O Natal está à porta.
Nesta altura começa a respirar-se, por todo o lado, uma atmosfera muito própria, que nos envolve a todos, qual corrente de energia que nos permite olhar mais para dentro de nós e dos outros.
Também a nossa escola não escapa a esta corrente. Ensaiam-se canções e autos de Natal, enfeitam-se janelas e paredes, fala-se, em surdina, de presentes...
O presépio, um dos principais símbolos de Natal, também já foi montado. Três ou quatro pedaços de lenha para aqui, quatro ou cinco telhas para ali, espalham-se as figuras, por cima umas estrelinhas, verdura q. b. e... aí está ele. Ficou lindo!
Aqui para nós, que ninguém nos ouve, andou ali dedinho da Teresa.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SE EU FOSSE INVENTOR... - III


Se eu fosse inventor, inventava uma moto-folhas para aspirar as folhas que caem das árvores.
A moto-folhas é quase como um aspirador, e assim já não era preciso varrer.
A moto-folhas é ligada à electricidade. Para a ligar é quase igual à moto-serra, só que não é para cortar troncos, é para aspirar as folhas.
Com a moto-folhas poupava-se muito trabalho.
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Texto: Henrique Silva - 3.º ano
Ilustração: Maria Inês - 3.º ano
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SE EU FOSSE INVENTOR... - II


Eu gostaria de inventar um lápis robô. Assim ele podia-me fazer os trabalhos de casa e eu podia falar com ele quando estivesse triste.
Se a minha mãe soubesse que eu tinha um lápis robô chateava-se comigo, e o meu pai também. A minha irmã não se chateava, ria-se e falava com o lápis robô.
Quando for crescida se calhar vou ser inventora de objectos, mas ainda não sei.
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Maria Campos Mesquita - 3.º ano
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Ilustração: Beatriz Esteves - 3.º ano
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SE EU FOSSE INVENTOR... - I


Eu inventava uma bicicleta eléctrica que andasse sozinha e não precisasse de rodinhas. Era só carregar no botão e dar um empurrão atrás. Quando lá fossem pessoas a casa todos queriam andar na bicicleta eléctrica.
Eu só tinha medo que me chamassem maluca por causa da minha ideia.
Para construir a bicicleta preciso de:
- 2 rodas pequenas
- 2 rodas grandes
- 1 campaínha
- 1 botão
- 2 luzes
E já está na perfeição para andar na bicicleta, ela já está pronta.
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Texto: Beatriz Correia - 3.º ano

Ilustração: Filipa Correia - 3.º ano
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A ÂNGELA FEZ ANOS

Ângela, cuidado com a vela!!!
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

UMA BIBLIOTECA ILUMINADA


Para a Dina, Gabriela, Angelina e Carla (não sei se esqueci alguém) que, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, promovem o livro de forma brilhante.


A crise chegou até nós carregadinha de malas. Vem pachorrenta, sem pressa de partir, e já anunciou que tão depressa não se vai embora. A intranquilidade e a angústia são visíveis em muitos rostos, gerando um ambiente deprimente e de pouca confiança no futuro. Todos olham para o fundo do túnel em busca dum fiozinho de luz, mas poucos acreditam quando alguém diz que o vê.
A Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade é um local iluminado. Há tempos voltei lá com os meus alunos e, sem espanto, confirmei aquilo que já sabia: aparentemente indiferentes à crise, habitam por ali pessoas que continuam a executar o seu trabalho com paixão e empenho. São pessoas que têm a noção de que, se cada um fizer a sua parte, o mundo torna-se mesmo um sítio melhor para se viver. Pessoas que gostam de luz e, acima de tudo, de a partilhar.
Quando de lá saímos trazemos sempre, aconchegadinho, um pouco do seu brilho. E, porque estamos a falar de luz, é uma dávida que não tem preço.
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Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
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Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
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Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
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Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
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Natália Correia


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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O MONSTRO


Era uma vez um monstro que vivia no mar.
Um dia estava ele muito bem a apanhar banhos de sol quando, num abrir e fechar de olhos, foi apanhado por uma rede de pescadores.
- Mas que estranho monstro! – disseram os pescadores.
- Mas que estranho monstro! – disse o director do Zoo.
- Mas que estranho monstro! – disse o veterinário.
No Jardim Zoológico o monstro não comia nada. Davam-lhe água, leite, carne, sumo, fruta, batatas, vegetais, peixe, mas ele não comia mesmo nadinha.
Então o veterinário pensou em o levar a passear para ver se lhe abria o apetite. O veterinário ficou muito aflito quando viu que o monstro abriu o depósito de um autocarro e bebeu a gasolina toda. As crianças que iam no autocarro começaram-se a rir, mas o motorista não achou piada nenhuma.
A partir daí ficaram a saber que o monstro gostava de gasolina. Então no primeiro mês ele bebia três biberões de gasolina por dia. No segundo bebia três bidões e, ao fim de um ano, já bebia três camiões de gasolina por dia.
O Presidente da República, quando soube a despesa que o monstro fazia, disse:
- Para o bem do nosso povo, temos de mandar abater o animal aquático!
Quando o veterinário soube disso deixou-o fugir. Então todas as noites uma estação de serviço era assaltada, e tudo o que tinha petróleo não escapava.
Um dia um petroleiro afundou-se e as águas, as praias e tudo onde passava a água estava cheio de petróleo. De repente apareceu o monstro que entrou para a água de boca aberta. Por onde ele passava tudo ficava limpo.
Então homenagearam-no no Palácio de Belém e contrataram-no para ele limpar as águas poluídas pelo petróleo.
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Reconto da história "O monstro", de Luísa Ducla Soares

Texto: Mafalda Oliveira - 3.º ano
Ilustração: Beatriz Esteves (1.ª imagem) e Inês Barroso (2.ª imagem) - 3.º ano

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

TODOS NO SOFÁ



As sessões do Projecto "Um Livro, Um Tesouro" continuam em crescendo. Nas diversas turmas, de acordo com o planificado, vão sendo trabalhados alguns dos livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, procurando alcançar os objectivos a que nos propusemos.
Na turma do 1.º ano a hora é de Luísa Ducla Soares e do seu "Todos no Sofá" que, na contracapa, desafia os leitores:
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"Que bom é estar no sofá!
Mas se nove amigos, entre eles um elefante,
resolverem sentar-se ao nosso lado,
o que acontecerá?
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Com um mote destes a motivação fica facilitada. E a prof.ª Ana Cristina, laboriosa e pacientemente, lá vai despertando no grupo o gosto pela leitura, esperando nós que, daqui a poucos meses, a requisição de livros para leitura domiciliária faça parte do quotidiano de todos eles.

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CAPRICHOS


Foram-se os anéis, ficaram os dedos.


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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SOPA DE LETRAS - A SEMENTEIRA


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Alunos do 4.º ano
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A SEMEAR COM A MINHA AVÓ


Nas férias de Verão eu e a minha avó semeámos muitas coisas.
Eu punha as sementes e a minha avó, com a enxada, punha a terra por cima.
Nós andávamos com um avental, eu andava com o do Noddy e o da minha avó era azul. Nós também andávamos com um chapéu e óculos de sol.
A certa altura a minha avó, sem querer, deu-me um empurrão e eu caí e fiquei toda suja de terra. Eu tive que me ir lavar, por isso tivemos que parar o trabalho. Quando já estava limpa recomeçámos o trabalho. Nós estávamos sempre a rir e não parávamos.
Depois chegou o meu primo Tomás. Ele nem nos reconhecia por causa dos óculos de sol. Então nós tirámos os óculos e ele disse assim:
- Olha, é a avó e a Laura!!!
Ele veio logo ter connosco e quis ajudar. Então eu e ele deitávamos as sementes e foi muito divertido.
Quando acabámos a sementeira estávamos esfomeados e fomos lanchar.
E foi assim que eu passei um dia divertido a semear.
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Texto: Laura Almeida - 3.º ano
Ilustração: Maria Inês - 3.º ano
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A SEMENTEIRA DO TRIGO E DO CENTEIO

Clique para aumentar a imagem

Trabalho efectuado por Beatriz Barata Pereira - 2.º ano
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DESAPARECEU UMA BICICLETA. SERÁ QUE...?


Na semana passada, tal como aqui divulgámos no blog, a nossa escola organizou, em parceria com a Escola Segura, uma gincana de bicicletas. Como aquele organismo não dispõe de velocípedes, foi-nos sugerido que solicitássemos a alguns alunos que trouxessem as suas bicicletas. Assim fizemos, tendo a resposta ao apelo sido bastante positiva.
A gincana fez-se e, tal como era expectável, os alunos adoraram a actividade. No final as bicicletas foram transportadas pela carrinha da Junta para o pátio da escola, ficando os pais de as írem aí recolher. Tudo parecia bater certo.
No dia seguinte, porém, começaram os problemas. É que uma bicicleta, pertencente a um aluno do 1.º ano, não aparecia. Pensou-se que alguém a tivesse levado por engano e que, mal se desse conta do lapso, a viria entregar à escola. Entretanto os alunos de todas as turmas foram inteirados do sucedido, no sentido de falarem em casa do assunto. Continuávamos todos a pensar que era um engano.
Mas os dias passavam, e da bicicleta não havia rasto. Uma angustiazinha começava a invadir-nos. Será que...?
Passou uma semana. Parece agora haver poucas dúvidas que alguém roubou a bicicleta. Uma enorme desilusão nos invade, pondo em causa uma confiança nas pessoas que se tinha construído numa prática comum em diversas actividades anteriores. Mas não confundimos a nuvem com Juno. Temos a perfeita noção que, às vezes, no meio de belas e lustrosas maçãs, há sempre uma que pode apresentar sintomas de apodrecimento.
A escola, como é óbvio, irá assumir as consequências do misterioso desaparecimento. Até porque temos a perfeita noção de que, da parte do Encarregado de Educação que facultou a bicicleta, o capital de confiança que tinha na escola também ficou bastante abalado.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

SEMEAR A ESPERANÇA

Apesar da proximidade com o Fundão, com quem já confunde os limites, durante o dia Aldeia de Joanes é uma aldeia bastante pacata, principalmente a zona mais antiga. A maioria da população activa trabalha na sede do concelho, e o movimento limita-se, quase exclusivamente, à passagem dos carros.
Hoje algo interrompeu a rotina. As cerca de cento e cinquenta crianças da Escola e do Jardim de Infância deram, por momentos, uma nova vida às ruas quase desertas, dando azo a que alguns cortinados fossem corridos para ver o que se passava. Íamos em direcção do local onde se iria fazer a sementeira do trigo e do centeio, actividade inserida no Projecto Ciclo do Pão.

À nossa espera já estava o tractorista e alguns elementos do Grupo de Cantares de Aldeia de Joanes e da Junta de Freguesia, nossos parceiros no projecto. Depois foi o desenrolar dos diversos momentos da sementeira: o tractor abriu a terra, o semeador lançou as sementes e, por fim, as enxadas, bem manuseadas, ajeitaram a terra para cobrir as sementes e abrir alguns regos para escoamento da água da chuva.

Muita animação, muitas perguntas e, acima de tudo, a aprendizagem de forma descontraída.
Agora é esperar que a seara cresça para que, em finais de Junho, se festeje condignamente a colheita do precioso cereal.

Regressamos, reconfortados, à nossa escolinha. Damo-nos conta que, por trás da janelas, alguns rostos saudosos nos observam. Para trás deixamos um rasto de vida, qual simulacro da tal esperança que teima em não se instalar por aí, mas que faz falta. A todos.

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D. AFONSO HENRIQUES EM PALAVRAS CRUZADAS

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Alunos do 4.º ano

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

A BRUXA ZANAGA - II



No dia 13 de Novembro fomos à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade ouvir uma história chamada "A Bruxa Zanaga".

Quando entrámos fomos para uma sala com um enorme tapete vermelho para nos sentarmos. Ao fundo da sala havia um cenário, que tinha um castelo com um jardim.
A pessoa que nos apresentou a história chamava-se Angelina. Depois entrou a Gabriela, que fez de Bruxa Zanaga. E começou a contar:
Um dia um rei que vivia num grande castelo foi passear no seu jardim. De repente ouviu o ruído de um motor vindo do céu: era a Bruxa Zanaga na sua vassoura, que vinha muito chateada. O rei perguntou-lhe o que é que se passava, e ela disse:
- Eu chumbei na escola das bruxas, não passei no exame. Tu é que me podias ajudar.
Passados alguns dias passou no exame final, e ficou com o diploma de bruxa. Então Zanaga foi agradecer ao rei, e no fim disse-lhe:
- Posso-te dar alguma coisa em troca?
- Está-me a fazer falta um príncipe para a minha filha.
Então a bruxa transformou um burro num príncipe, e o casamento ficou marcado para dali a três dias.
Passaram os três dias e fez-se o casamento. O rei fez um discurso, e o príncipe também quis falar. mas da sua boca só saía:
- Hi om! Hi om!
Toda a gente se riu. A princesa pegou no príncipe e desapareceu e a bruxa, percebendo que tinha feito asneira, também se foi embora.
O rei fechou-se no castelo a sete chaves. Mas um dia passou por ali um grupo de caçadores que ia caçar onagros, que são burros selvagens. Quando ouviu falar em burros, o rei também quis ir.
Na floresta o rei perdeu-se. De repente encontrou um castelo, que era onde vivia a filha e o príncipe. O rei ficou espantado quando viu que o príncipe já conseguia falar. Tinha sido a sua filha que, com paciência, o tinha ensinado. Depois viu sete principezinhos a correr para ele. Eram os seus netos.
No fim a bruxa Zanaga ficou a ama dos príncipes e viveram todos felizes para sempre.
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Texto: Pedro Soares - 3.º ano

Ilustração: Carlos Antóno - 3.º ano
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CONTADOR DE VISITAS

Manter um blog em funcionamento nestes moldes, ou seja, com actualizações diárias, é algo que implica um enorme esforço da nossa parte.
Como qualquer ser humano, gostamos de sentir que o nosso trabalho não é em vão, que ele é mesmo uma janela para que as pessoas - principalmente os pais - "espreitem" o que se vai fazendo por aqui. Assim, e para que tenhamos uma maior noção do impacto do nosso trabalho, a partir de hoje o nosso blog passa a ter um contador de visitas.
Como sempre, contamos convosco.
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A LEBRE E A TARTARUGA

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Exploração, no âmbito do Projecto "Um Livro, Um Tesouro", da história "A Lebre e a Tartaruga".
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Trabalho de Leonor Dinis - 1.º ano
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