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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

COLHEITA DE MILHO NO MILHEIRAL

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O dia prometia. Acautelada toda a logística necessária, a partida para o milheiral foi dada bem cedo, com agradável percurso pelas principais ruas da aldeia.
O milheiral do sr. José Alberto, nosso parceiro nestas andanças, situa-se nas traseiras da igreja. E a nossa maltinha, quando o avistou, começou a esfregar as mãos de contente, sedenta que estava de novas emoções e novos conhecimentos.
As maçarocas não estavam muito avantajadas, lá isso é verdade, mas isso não preocupava nada os nossos alunos. Eles queriam era colher, colher muito milho, atirando para trás das costas a orvalhada que ainda se fazia notar e, acima de tudo, sentir. Mas quem consegue segurar o entusiasmo de oito dezenas de petizes, ávidos de novas experiências? A orvalhada não foi, isso foi facto comprovado. E como foi bom assistir ao afã do seu contagiante entusiasmo!
Amanhã nova tarefa os espera: a desfolhada. O empolgamento não será menor, com toda a certeza.
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AC
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A DESFOLHADA FOI ADIADA

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Há situações em que muito se ganha em tentar remar contra a maré, outras nem tanto. As coisas são o que são e, por vezes, de pouco adianta tentar contrariá-las. Tínhamos programado, para amanhã, uma desfolhada na escola, mas o tempo, infelizmente, não quis colaborar. O recinto do recreio, cenário escolhido para o evento, ainda está enlameado, e as maçarocas de milho, sem a dádiva do sol, continuam com uma indesejável humidade. Perante o exposto, o bom senso aconselhava o óbvio: adiar a desfolhada para um dia mais prazenteiro.
Esperemos, então, pelo regresso do sol, que a desfolhada, com toda a certeza, não há de deixar de se fazer.
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terça-feira, 11 de outubro de 2016

NO MILHEIRAL, CENÁRIO PARA LÁ DOS LIVROS...

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Uma escola, para ser bem sucedida, tem que ousar sair das suas quatro paredes. As pedagogias podem até ser as melhores, combinando inovação com trabalho árduo, empenhado, mas o respirar do mundo lá fora é imprescindível. Só assim as coisas ganham sentido, só assim as aprendizagens ganham outra dimensão.
Hoje, pela manhã, antecipando-nos à chuva, prevista pelo Instituto de Meteorologia e Geofísica, fomos até um milheiral, situado nas imediações da velha Igreja Matriz, monumento de singular beleza, de cariz românico, a que não é dado o devido apreço. Para isso pedimos a devida autorização ao sr. José Alberto, dono do milheiral, que prontamente se prontificou a colaborar. Para ele, o nosso imenso e caloroso bem-haja.
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Já se sabe que, nestas atividades, o entusiasmo costuma vir ao de cima. Colher uma, duas, meia dúzia de maçarocas, por mais trivial que pareça a pessoas doutros tempos, para os nossos alunos é uma novidade. E eles, por entre exclamações de entusiasmo, alimentadas pelo sabor da descoberta, foram enchendo cestas, baldes e sacas, os recipientes que tínhamos mais à mão. E cantarolavam, caramba!
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Na próxima sexta-feira, se o tempo ajudar, o recreio da escola servirá de cenário à tão esperada desfolhada. Os alunos, que irão ser convidados a usar, nesse dia, algumas peças de trajes tradicionais, irão ter oportunidade de conhecer, ao vivo, tradições como o milho-rei, do tempo dos seus avós, enquanto a música, adequada à faina, se vai insinuando pelo recinto.
Para alinhavar bem o futuro, acreditamos nós, é necessário conhecer, e bem, as linhas que teceram o passado.
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DA ESCOLA AO MILHEIRAL

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terça-feira, 17 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de junho de 2014

CICLO DO PÃO - A TENDINHA DA ESCOLA

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Na tendinha da nossa escola, cuja receita reverterá integralmente para nós, não faltarão petiscos, todos eles saídos das hábeis mãos da Teresa, da Cristina e da Ju. Ora repare:
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Beringelas fritas e botelho.
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Cherovias
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Miniaturas de esquecidos

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Filhós de forma
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Ovos verdes
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Pastéis de bacalhau
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Pão caseiro feito no dia.
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Pão com chouriço. Também haverá bolachas com o mesmo.
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Miniaturas de bolos de soda.
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Será que lhe conseguimos agitar o palato?
Não se esqueça, os proventos da venda destes produtos revertem, integralmente, para a escola.
Então até amanhã e... bom apetite!
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CICLO DO PÃO - PROGRAMA

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17:00 - Concentração dos alunos na escola
17:30 - Partida para o local da festa, com a companhia do Grupo de Bombos do Fundão e de alguns acordeonistas
18:00 - Grupo de Cantares Senhora do Mosteiro - Freixial
18:30 - Jardim de Infância de Aldeia de Joanes
18:45 - Escola de Aldeia de Joanes
A partir deste momento os alunos ficam a cargo dos pais/encarregados de educação
19:00 - Ceifa - Grupo de Cantares de Aldeia de Joanes
19:30 - Malha - Grupo de Cantares de Aldeia de Joanes
21:00 - Rancho Folclórico de Valverde
22:00 - Atuação musical de Rui Freire
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quarta-feira, 11 de junho de 2014

CICLO DO PÃO - A FESTA

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A festa do Ciclo do Pão será pretexto para que no próximo sábado, dia 14 de junho, toda a comunidade se reúna para interagir, para estabelecer pontes, para socializar...
A animação, para além do já clássico espaço reservado à nossa escola e ao Jardim de Infância, contará com quadros ao vivo da ceifa e da malha, assim como a atuação do Grupo de Bombos do Fundão, Grupo de Cantares de Aldeia de Joanes, Grupo de Cantares do Mosteiro - Freixial, Rancho Folclórico de Valverde e, por fim, para abrilhantar a noite, com a música de Rui Freire.
Já agora, e para que conste, na nossa tendinha teremos à venda ovos verdes, pastéis de bacalhau, pão, miniaturas de esquecidos e bolos de soda, bolachas com chouriço...
Apareça!
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sexta-feira, 21 de março de 2014

A SEARA E A SEMANA DA LEITURA

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O PRIMEIRO VOO
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Olhava para ti
Enquanto deslizavas
Em pleno deleite
Na graciosidade do voo
Olhando o ramo mais alto
Em sorriso primaveril.
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O respirar era ágil
Na perfeição do pino
E o alto dos pinheiros
Limite da iniciação
Não escondia a ambição
Dum voar mais amplo
Que sonhavas no distante
Cenário do teu destino.
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A segurança do ninho
Tecido com ternura
Já não te bastava
E lentamente sufocava
O enorme anseio
De tudo abraçar.
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Quando sentia
À tardinha
O teu olhar no longe
E via o apelo
Desenfreado
Dos trilhos impossíveis
Sabia que nada
Mesmo nada
Te faria perceber
Que o longo braço da vida
Não tem distância
Mas equilíbrio
Em porfiada harmonia.
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A partida era iminente
A favor ou contra a corrente
Alheia à palavra calma
Mas só tu poderias descobrir
Nas teias do porvir
O verdadeiro lugar
Da dimensão da tua alma.
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Agostinho Craveiro
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ACRÓSTICO: O SEMEADOR

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..........Semeia a semente 
..........E rega-a muito bem
..........Manda-a com precisão
..........Esperar, tem de ser
..........A semente vai crescer
..........Dá muito trabalho
..........Orgulho tem de ter
..........Rápido não pode ser, tem de esperar, tem de ser.
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..........Rita Mesquita - 4.º ano

Desenho de Madalena Filipe - 4.º ano
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..........Semear o futuro
..........Em companhia ou sozinho
..........Muita diversão
..........Encantar a terra com sementes
..........Amizade tudo vale
..........Dá muito trabalho
..........Orgulho tem de ter
..........Rápido não pode ser, tem de esperar, tem de ser.
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..........Francisco Paulo - 4.º ano
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Desenho de Laura Adriano - 4.º ano
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..........Sementes lança o semeador
..........E mistura-as muito bem, com terra
..........Mesmo bem misturadas
..........Ele transpira ao sol
..........Ao calor, sempre a suar
..........De trás para a frente, da frente para trás
..........O gesto, um braço a baloiçar
..........Rochas tira do caminho, para o trator passar.
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..........Laura Adriano - 4.º ano
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terça-feira, 5 de novembro de 2013

REGISTO - COMO SE FAZ O PÃO?

Registo de Bernardo Martins - 2.º ano
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sábado, 2 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O PÃO, O ETERNO PÃO...

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Os anos passam-se e, contra rótulos e monotonias, na nossa escola surge a teima de sempre: é preciso fazer pão.
O pão é a base da alimentação e, como tal, a base de qualquer civilização. Saber como se faz, qual a sua história, conhecer as suas voltas, é ponto fulcral de qualquer aprendizagem, já que nela se concentra, para além das memórias ancestrais, o motor da essência da vida: a perseverança, o querer, a esperança. E depois, para adornar o sabor, quem não gosta de observar, em plena seara, o rubro colorido da papoila?
Saber fazer pão, conhecer as suas voltas, faz parte das aprendizagens que mais gostamos de proporcionar, porque fundamentais. É por isso que hoje, mais uma vez, nos dois edifícios da escola, o aroma predominante era o do pão acabado de fazer. E com diferentes gostos, pois até com chouriço o fizemos. E se eles gostaram!
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

AINDA A SEMENTEIRA

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Desenho de Mateus Rocha - 1.º ano
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Desenho de João Afonso Félix - 1.º ano
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

A SEMENTEIRA


É assim todos os outonos. Saímos da escola, atravessamos as velhas ruas da aldeia, dando-lhes a cor e o movimento de outrora, e dirigimo-nos para a zona da igreja, onde nos aguarda o ato cerimonial de mais uma sementeira. O terreno, já preparado por mãos hábeis, está apto a receber as sementes de centeio e de trigo, símbolo de esperança de qualquer vida que se preze. E assistimos, participamos, bebemos memórias únicas dum passado que nos orgulha.
Todos os anos, por esta altura, com a sabedoria dos ancestrais a tiracolo, semeamos a construção do nosso futuro.
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AC
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quinta-feira, 13 de junho de 2013

PROGRAMA DA FESTA DO CICLO DO PÃO

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17:30 - Encontro dos alunos na escola
17:45 - Partida para o local da festa
18:00 - Inauguração da requalificação do forno comunitário e do espaço envolvente, com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Fundão, Dr. Paulo Fernandes
18:45 - Danças (Jardim de Infância)
19:15 - Desfile etnográfico (Escola de Aldeia de Joanes)
A partir desta altura os alunos ficarão sob a responsabilidade das suas famílias
19:40 (a partir das) - Ceifa; Malha; Confeção de pão; Comes e bebes; Animação
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Ementa: sopa da malha, pernil no forno, papas de carolo, arroz doce, pão caseiro, peixinhos da horta, pataniscas de bacalhau, ovos verdes...
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Animação: Bombos de Lavacolhos; Acordeonistas; Coro da Academia Sénior; Rui Freire
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

O LOCAL DA FESTA

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Todos concordamos, qualquer festa requer cenário condigno. E o da Festa do Ciclo do Pão, embora no lugar de sempre, está a beneficiar de melhoramentos significativos. O que só dignifica quem tem pugnado pela ideia.
O local, mesmo em frente dum monumento de reconhecido interesse público - a igreja matriz de Aldeia de Joanes, de cariz românico - apresenta agora um novo rosto, beneficiando da ampliação do forno e do embelezamento da zona circundante. 
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No dia da festa, agendada para o dia 15 de junho, toda a gente irá ter oportunidade de apreciar o resultado da requalificação do espaço. Levantando uma ponta do véu, o forno passará a dispor, entre outras valências, de instalações sanitárias, enquanto lá fora se vislumbra o desenho de um pequeno anfiteatro.
A Junta de Freguesia está de parabéns!
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

CICLO DO PÃO - TRAJES TRADICIONAIS

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Aproxima-se o final do ano e, com ele, a Festa do Ciclo do Pão, marcada para 15 de junho.
Este ano a festa terá outras coordenadas, já que será organizada pela Junta de Freguesia. Não terá, portanto, a configuração de festa de escola. Mas terá outros aliciantes, com toda a certeza, pois irão participar as diversas instituições da freguesia: Escola do 1.º Ciclo, Jardim de Infância, Escuteiros, Cáritas e Associação (ADCRAJ).
A escola, não sendo, este ano, elemento preponderante, nem por isso deixará de marcar presença com a dignidade de sempre. E lá estará para cumprir o seu papel, propondo-se apresentar, através do protagonismo dos seus alunos, um desfile etnográfico que visa retratar uma determinada época em que os trabalhos do campo eram, sobretudo, manuais. E, para que a intenção se concretize, torna-se indispensável a colaboração, mais uma vez, da nossa comunidade educativa.
Os professores, nas respetivas salas, já começaram a falar do assunto. Para que o desfile seja um êxito é necessário arranjar roupas de uma determinada época, que retratem antigas formas de viver ou de estar: ceifeira, padeiro, cavador, aguadeira, moleiro, forneira, malhador..., assim como os devidos artefactos: cesta; peneira, foice, cantarinha, rodilha, sacho, tabuleiro, entre outros. E, já agora, será que alguém sabe a forma de arranjarmos um burro? É que daria um jeitão para representar o grão a ir para o moinho ou, então, a trazer os sacos de farinha.
Sabemos que as memórias, a pouco e pouco, se vão perdendo e, como alguém disse, um povo sem memórias não vai a lado nenhum. Há, pois, que resgatá-las. Vale o repto?
Contamos, como sempre, convosco. Obrigado.
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sábado, 25 de maio de 2013

sábado, 16 de março de 2013