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Uma escola, para ser bem sucedida, tem que ousar sair das suas quatro paredes. As pedagogias podem até ser as melhores, combinando inovação com trabalho árduo, empenhado, mas o respirar do mundo lá fora é imprescindível. Só assim as coisas ganham sentido, só assim as aprendizagens ganham outra dimensão.
Hoje, pela manhã, antecipando-nos à chuva, prevista pelo Instituto de Meteorologia e Geofísica, fomos até um milheiral, situado nas imediações da velha Igreja Matriz, monumento de singular beleza, de cariz românico, a que não é dado o devido apreço. Para isso pedimos a devida autorização ao sr. José Alberto, dono do milheiral, que prontamente se prontificou a colaborar. Para ele, o nosso imenso e caloroso bem-haja.
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Já se sabe que, nestas atividades, o entusiasmo costuma vir ao de cima. Colher uma, duas, meia dúzia de maçarocas, por mais trivial que pareça a pessoas doutros tempos, para os nossos alunos é uma novidade. E eles, por entre exclamações de entusiasmo, alimentadas pelo sabor da descoberta, foram enchendo cestas, baldes e sacas, os recipientes que tínhamos mais à mão. E cantarolavam, caramba!
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Na próxima sexta-feira, se o tempo ajudar, o recreio da escola servirá de cenário à tão esperada desfolhada. Os alunos, que irão ser convidados a usar, nesse dia, algumas peças de trajes tradicionais, irão ter oportunidade de conhecer, ao vivo, tradições como o milho-rei, do tempo dos seus avós, enquanto a música, adequada à faina, se vai insinuando pelo recinto.
Para alinhavar bem o futuro, acreditamos nós, é necessário conhecer, e bem, as linhas que teceram o passado.
.Para alinhavar bem o futuro, acreditamos nós, é necessário conhecer, e bem, as linhas que teceram o passado.
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