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Um quebra-cabeças, todos o sabemos, é um problema de difícil resolução. Transpondo-o para uma situação de jogo, insinuam-se de imediato, na memória, imagens de palavras cruzadas, sudoku ou, ainda, o cubo de Rubik.
Contudo, a arte e o engenho do nosso povo há muito que lida com quebra-cabeças. É o caso da
teimosa, um jogo com duas ou mais peças de arame, formando um conjunto entrelaçado. O objetivo é separar uma peça do conjunto, sem deformar ou partir nenhuma das peças. Uma vez separada a peça, colocá-la de volta constitui também um aliciante desafio.
Hoje, ao vasculharmos um armário com trabalhos antigos, deparou-se-nos a peça que vemos na imagem - uma teimosa - que, noutros tempos, ajudava a aguçar o raciocínio. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas não se alterou o fascínio desta curiosa peça. Que o digam os alunos do 3.º ano, que, após lhes ter sido apresentada a teimosa, se deliciaram a tentar resolver o quebra-cabeças.
A partir de hoje vão levar, à vez, a teimosa para casa. Quem sabe se ela não proporcionará, em família, um excelente momento de convívio.
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