Este blog pretende ser uma janela, de vidros transparentes, por onde toda a comunidade possa "espreitar" as actividades desenvolvidas pelos nossos alunos.
sexta-feira, 27 de março de 2009
ABRAÇO À NATUREZA - IV
ABRAÇO À NATUREZA - III
A Teresa a aprofundar a cova para uma árvore...
...e a Ana Maria junto do freixo.
Para regar as árvores deram-nos autorização para nos servirmos de um tanque cheiinho de água, situado nas imediações. Por uma questão de segurança o espaço encontra-se vedado e, por mais que procurássemos, não encontrávamos uma entrada. Às tantas a Teresa não esteve com meias medidas e saltou mesmo a cerca. Ah, mulher!!!
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ABRAÇO À NATUREZA - II
ABRAÇO À NATUREZA - I
uma cerejeira...
...carvalhos...
...loureiros e medronheiros...
...e ainda um freixo, que ficou numa zona mais húmida.
Logo, se tudo correr como o planeado, vamos fazer uma visita à nossa seara, que foi semeada no princípio de Novembro. Aproveitaremos ainda a visita para plantar no local uma amoreira.
O dia de hoje vai mesmo ser um longo abraço à Natureza.
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quinta-feira, 26 de março de 2009
DE MÃOS DADAS
- Mãe, o que é a velhice?
Na fracção de segundo antes da resposta, a mãe fez uma verdadeira viagem ao passado. Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções. Sentiu todo o peso da idade e da responsabilidade nos seus ombros. Voltou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta, e disse-lhe:
- Olha para o meu rosto, filho - disse ela. - Isso é a velhice.
E imaginou o filho vendo as rugas e a tristeza nos seus olhos. Qual não a foi sua surpresa quando, depois de alguns instantes, o menino respondeu:
- Mãe! Como a velhice é bonita!
Ontem tivemos uma manhã diferente das outras: os idosos do Centro de Dia vieram fazer uma visita à nossa escola para festejarmos a chegada da Primavera.
Para os receber juntámo-nos com a turma do 4.º ano no salão. Fomos nós que começámos a apresentar as surpresas: dissemos, em coro, a lengalenga "O copo gerbicopo". Em seguida, alguns alunos do 4.º ano tocaram nas suas flautas o "Alecrim" e a "Oliveira da Serra".
Os idosos cantaram para nós "As pombinhas da Catrina", "O cuco" e "A Primavera". Também leram poesias sobre a Primavera que traziam em dois cartazes.
No final, os idosos ofereceram presentes feitos por eles: garrafas pintadas e cheias de areia colorida e vasos com prímulas, amores-perfeitos e gladíolos.
Foi uma manhã muito divertida!
Texto: alunos do 2.º ano
quarta-feira, 25 de março de 2009
OVO ENGARRAFADO
.......Uma garrafa vazia
.......Algodão
.......Álcool
.......Fósforos ou isqueiro
.......Pinça
.......Procedimento:
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Já na segunda sessão o ovo "foi mais comedido" e, quando entrou na garrafa, ficou inteirinho.
Resta dizer que as sessões foram dirigidas pela prof.ª Margarida e que, tal como era expectável, os nossos "cientistas" adoraram a experiência.
terça-feira, 24 de março de 2009
GOOOOLO!!!
segunda-feira, 23 de março de 2009
UMA BOA IDEIA
sexta-feira, 20 de março de 2009
ESCOLA, ESPAÇO DE AFECTOS
quinta-feira, 19 de março de 2009
QUERIDO PAI
Ver-te é uma alegria para mim
Amo-te
Lembrar-me de ti é muito bom para mim
Tolice é o que tu tens e eu adoro
Es engraçado
Rir contigo é muito bom
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Meu amor por ti é
Astronómico
Não gostas que eu faça disparates
Um dia vou crescer
E irás rir-te das
Loucuras da minha infância
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Mas para mim és um homem
Inteligente
Lindo
Hoje é um dia muito importante
E quero passá-lo contigo, pois é
Importante para mim
Receber o teu amor
Orgulho-me de ti
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Faço de tudo para te agradar
Imagino-te daqui a alguns anos, um
Lindo velho
Impaciente com a passagem dos dias
Pois no fim de contas
Eu gosto muuuuito de ti
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Ângela Filipe - 3.º ano
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quarta-feira, 18 de março de 2009
NOTA PESSOAL
Há momentos da nossa vida em que, não se sabe como, somos levados a um exercício de viagem ao passado, a um reviver do caminho percorrido.
Pois é, o tronco da minha árvore já suporta o peso de 53 translações. Apesar de já ter visto muita coisa, assistido a muita mudança (muitas das quais para ficar tudo na mesma) lembro-me, como se fosse hoje, dos meus tempos de pardalito numa aldeia das faldas da Serra da Estrela, a descobrir o mundo saltando de pedra em pedra, a trepar às árvores, a mergulhar nas águas da ribeira com o fato com que vim ao mundo, das brincadeiras sem fim nas tardes cálidas de Verão; da minha vinda para o Fundão, onde concluí o ensino primário; da adolescência misturada entre livros (de toda a espécie, sem critério) e futeboladas sem noção das horas; do baptismo de professor na ilha da Madeira; da procura intelectual por Lisboa, onde deixei, prematuramente, os meus cabelos ondulados; o apaziguador regresso à Beira, onde me recompus com a vida e comigo próprio; o nascimento dos meus dois filhos, a luz inovadora do quarteto que é a minha família...
DIREITOS DO LEITOR
Direito a não ler
Se este direito não existisse, também não existiria o seu contrário, porque se trataria de uma imposição, de um dever. E «a liberdade de escrever não pode ser acompanhada do dever de ler». Em todo caso, um bom educador deveria proporcionar aos seus alunos «os meios de julgar livremente se sentem ou não a necessidade dos livros».
Sempre será melhor do que renunciar à leitura de outras páginas que possam ter mais interesse. Saltar partes de um livro que não nos atraem não nos deve parecer uma traição.
Qualquer motivo, por pequeno que seja, é suficiente para abandonar a leitura de um livro. Haverá sempre outros livros à espera.
As crianças deverão entender que não têm que se sentir inferiores por não compreenderem certo tipo de livros ou porque certas leituras não os atraem, inclusive dos mais velhos. É simplesmente uma questão de gostos.
Reler pelo simples prazer de nos recriarmos naquilo que mais nos atraiu, pelo facto de nos reencontrarmos com o que nos encantou e «nos encantarmos com o que permanece».
Primeiro, porque sobre gostos não há nada escrito e, em segundo lugar, porque apenas assim terão critérios de selecção e serão capazes de proporcionar a si mesmos uma boa leitura e recriar-se com ela.
Baseia-se na personagem da madame Bovary e consiste em permitir dar rédea solta às sensações e sentimentos que surgem quando lemos, isto é, deixar que a imaginação brote, que o coração se acelere e que se produzam até identificações com os personagens.
Aqui não são necessários comentários nem explicações.
A abrir um livro em qualquer página e «desaparecermos dentro dele um momento porque apenas dispomos precisamente desse momento».
Para que as palavras revivam, pelo prazer de as ouvir ressoar, para identificar o sabor do seu som, para lhes dar corpo.
A não dar opinião sobre o que lemos. A guardar silêncio para não se saber o que realmente compreendemos ou o que nos escapou. A ficarmos com tudo ou talvez com coisa nenhuma.
terça-feira, 17 de março de 2009
UNS ÓCULOS PARA A RITA
segunda-feira, 16 de março de 2009
MAGALHÃES: QUE FAZER?
sexta-feira, 13 de março de 2009
O DIOGO E OS OUTROS
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Quem está na imagem sou eu, o Diogo, e fiz 9 anos.
Agora estou mais alto, mais velho, mas espero que com 9 anos tenha mais juízo! De vez em quando sou disparatado, tontoreco e muitas outras coisas, e às vezes o meu professor tem que me chamar a atenção.
Há tempos, quando estava no parque, eu caí do baloiço e fiquei KO, fiquei com a cara esfolada no lado direito. Doeu-me tanto! Nunca mais vou voltar a fazer aquilo, juro pela alma do meu coração.
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Diogo Cardona - 3.º ano
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.............E OS OUTROS
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O Diogo é brincalhão, trapalhão e às vezes joga futebol.
Usa óculos cor-de-laranja e azul bebé. É muito simpático e engraçado. Parece um palhaço vindo directamente do circo do Fundão.
Agora já tem 9 anos!!!
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Micaela Amaral - 3.º ano
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O Diogo Cardona é muito brincalhão. Nos escuteiros ele é o animador do grupo
Há dias em que ele faz disparates, mas nos outros dias é amigo.
Ele e o Daniel são muito amigos. Quando vão para o intervalo eles dizem sempre:
- Sai tu primeiro.
- Não, sai tu.
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Henrique Silva - 3.º ano
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..........Aparvalhado
...............Convencido
....................Brincalhão
.........................Giro
..............................Esperto
...................................Estiloso
........................................Magro
.............................................Elegante
..................................................Palhaço
.......................................................Desastrado
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Beatriz Esteves - 3.º ano
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quinta-feira, 12 de março de 2009
OS TRÊS REIS DO ORIENTE
(José Jorge Letria)
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Título: Os Três Reis do Oriente
Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen
Ilustrador: Fedra Santos
Editora: Figueirinhas
.Enredo: Esta história fala do longo percurso que tiveram de seguir Gaspar, Melchior e Baltasar.
Cada um percorreu um caminho diferente, mas todos eles chegaram à conclusão que para encontrar Jesus teriam de seguir a estrela que aparecia no céu.
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quarta-feira, 11 de março de 2009
PEQUENOS SINAIS DE ESPERANÇA
Os alunos saem da sala, após mais uma maratona de aulas, iniciada às nove da manhã. Cá fora as funcionárias dos diversos Tempos Livres aguardam, impacientes, pois ainda têm que passar por outras escolas. Alheia a tudo isto, a Ângela aproxima-se de mim e diz-me, contente:
- Hoje o meu pai faz anos!
- Então não te esqueças de lhe dar um miminho.
- Eu dou-lhe miminho todos os dias, professor!
E a Ângela vai-se embora, satisfeita, enquanto as suas palavras ressoam dentro de mim. Apesar do cansaço, os problemas do mundo tornam-se minúsculos e a luzinha do meu detector de pequenos sinais de esperança começa a piscar, devolvendo-me alguma da energia dispendida durante o dia.
Quando cheguei a casa, a luz daquela pequena pérola ainda brilhava.
É por esta e por outras que, apesar de tudo, continuo a adorar ser professor. Quando não existirem sinais de esperança numa sala de aula, por onde é que eles andarão?
terça-feira, 10 de março de 2009
O LENTO ESBOROAR DO MURO...
O percurso é muitas vezes sinuoso, com a dúvida, qual sinal de alerta constante, de braço dado permanente com a melhor das nossas vontades e convicções. Mas, como dizia Torga, a dignidade está no tentar, tentar sempre…
Para se pretender chegar a bom porto é necessário definir rumos, partilhar estratégias, conjugar vontades, tendo sempre como pano de fundo as duas principais instituições na vida das crianças - a escola e a família - que muito têm a ganhar se souberem articular-se, desde que cada uma saiba respeitar o papel da outra.
Na semana passada, a Semana da Leitura foi pretexto para trazermos à escola alguns familiares dos nossos alunos, acontecimento que, para além do benefício óbvio da partilha, é sempre propiciador do estreitamento de laços entre as duas instituições.
Estiveram connosco Fátima Felício, avó do João Pedro Batista, que contou à turma do 1.º ano a história “A Garça e a Raposa”; Carla Rocha, mãe do Pedro Rocha, que leu a obra “A Menina Que Dormia a Sorrir”, de Isabel Zambujal, às turmas do 2.º e 3.º anos; e Laura Correia, avó da Ana Luísa e do António Correia, que apresentou à turma do 4.º ano a história “João Feliz”.
Os miúdos adoraram. Mas, mais importante que isso, foi o passo dado para o esboroar de mais um pouco do muro que ainda nos vai separando.
No fundo, muitos dos contributos mais importantes manifestam-se assim, discretos, para lá dos olhares das coisas óbvias. Obrigado.
segunda-feira, 9 de março de 2009
BIBLIOPAPER NA BECRE
sexta-feira, 6 de março de 2009
A ÁRVORE DA LEITURA
Recortámos folhas, flores e rectangulozinhos em cartolina;
Seleccionámos diversos livros da nossa biblioteca e dos baús da BECRE; Reproduzimos as capas dos livros nos rectângulos de cartolina;
Finalmente, hoje pendurámos as folhas e os frutos (livros) na nossa árvore, a ÁRVORE DA LEITURA.
Ficou linda!
PS - Para além da conclusão da Árvore da Leitura, hoje também estiveram na nossa escola vários familiares de alunos, que nos encantaram com a leitura de várias histórias. E, confesso que não sei como, ainda sobraram umas energiazitas para uma das turmas visitar a BECRE do Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha, onde participou num bibliopaper.
Para a semana contamos como foi.
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