sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A ÂNGELA FEZ ANOS

Ângela, cuidado com a vela!!!
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

UMA BIBLIOTECA ILUMINADA


Para a Dina, Gabriela, Angelina e Carla (não sei se esqueci alguém) que, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, promovem o livro de forma brilhante.


A crise chegou até nós carregadinha de malas. Vem pachorrenta, sem pressa de partir, e já anunciou que tão depressa não se vai embora. A intranquilidade e a angústia são visíveis em muitos rostos, gerando um ambiente deprimente e de pouca confiança no futuro. Todos olham para o fundo do túnel em busca dum fiozinho de luz, mas poucos acreditam quando alguém diz que o vê.
A Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade é um local iluminado. Há tempos voltei lá com os meus alunos e, sem espanto, confirmei aquilo que já sabia: aparentemente indiferentes à crise, habitam por ali pessoas que continuam a executar o seu trabalho com paixão e empenho. São pessoas que têm a noção de que, se cada um fizer a sua parte, o mundo torna-se mesmo um sítio melhor para se viver. Pessoas que gostam de luz e, acima de tudo, de a partilhar.
Quando de lá saímos trazemos sempre, aconchegadinho, um pouco do seu brilho. E, porque estamos a falar de luz, é uma dávida que não tem preço.
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Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
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Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
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Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
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Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
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Natália Correia


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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O MONSTRO


Era uma vez um monstro que vivia no mar.
Um dia estava ele muito bem a apanhar banhos de sol quando, num abrir e fechar de olhos, foi apanhado por uma rede de pescadores.
- Mas que estranho monstro! – disseram os pescadores.
- Mas que estranho monstro! – disse o director do Zoo.
- Mas que estranho monstro! – disse o veterinário.
No Jardim Zoológico o monstro não comia nada. Davam-lhe água, leite, carne, sumo, fruta, batatas, vegetais, peixe, mas ele não comia mesmo nadinha.
Então o veterinário pensou em o levar a passear para ver se lhe abria o apetite. O veterinário ficou muito aflito quando viu que o monstro abriu o depósito de um autocarro e bebeu a gasolina toda. As crianças que iam no autocarro começaram-se a rir, mas o motorista não achou piada nenhuma.
A partir daí ficaram a saber que o monstro gostava de gasolina. Então no primeiro mês ele bebia três biberões de gasolina por dia. No segundo bebia três bidões e, ao fim de um ano, já bebia três camiões de gasolina por dia.
O Presidente da República, quando soube a despesa que o monstro fazia, disse:
- Para o bem do nosso povo, temos de mandar abater o animal aquático!
Quando o veterinário soube disso deixou-o fugir. Então todas as noites uma estação de serviço era assaltada, e tudo o que tinha petróleo não escapava.
Um dia um petroleiro afundou-se e as águas, as praias e tudo onde passava a água estava cheio de petróleo. De repente apareceu o monstro que entrou para a água de boca aberta. Por onde ele passava tudo ficava limpo.
Então homenagearam-no no Palácio de Belém e contrataram-no para ele limpar as águas poluídas pelo petróleo.
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Reconto da história "O monstro", de Luísa Ducla Soares

Texto: Mafalda Oliveira - 3.º ano
Ilustração: Beatriz Esteves (1.ª imagem) e Inês Barroso (2.ª imagem) - 3.º ano

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

TODOS NO SOFÁ



As sessões do Projecto "Um Livro, Um Tesouro" continuam em crescendo. Nas diversas turmas, de acordo com o planificado, vão sendo trabalhados alguns dos livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, procurando alcançar os objectivos a que nos propusemos.
Na turma do 1.º ano a hora é de Luísa Ducla Soares e do seu "Todos no Sofá" que, na contracapa, desafia os leitores:
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"Que bom é estar no sofá!
Mas se nove amigos, entre eles um elefante,
resolverem sentar-se ao nosso lado,
o que acontecerá?
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Com um mote destes a motivação fica facilitada. E a prof.ª Ana Cristina, laboriosa e pacientemente, lá vai despertando no grupo o gosto pela leitura, esperando nós que, daqui a poucos meses, a requisição de livros para leitura domiciliária faça parte do quotidiano de todos eles.

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CAPRICHOS


Foram-se os anéis, ficaram os dedos.


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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SOPA DE LETRAS - A SEMENTEIRA


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Alunos do 4.º ano
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A SEMEAR COM A MINHA AVÓ


Nas férias de Verão eu e a minha avó semeámos muitas coisas.
Eu punha as sementes e a minha avó, com a enxada, punha a terra por cima.
Nós andávamos com um avental, eu andava com o do Noddy e o da minha avó era azul. Nós também andávamos com um chapéu e óculos de sol.
A certa altura a minha avó, sem querer, deu-me um empurrão e eu caí e fiquei toda suja de terra. Eu tive que me ir lavar, por isso tivemos que parar o trabalho. Quando já estava limpa recomeçámos o trabalho. Nós estávamos sempre a rir e não parávamos.
Depois chegou o meu primo Tomás. Ele nem nos reconhecia por causa dos óculos de sol. Então nós tirámos os óculos e ele disse assim:
- Olha, é a avó e a Laura!!!
Ele veio logo ter connosco e quis ajudar. Então eu e ele deitávamos as sementes e foi muito divertido.
Quando acabámos a sementeira estávamos esfomeados e fomos lanchar.
E foi assim que eu passei um dia divertido a semear.
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Texto: Laura Almeida - 3.º ano
Ilustração: Maria Inês - 3.º ano
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A SEMENTEIRA DO TRIGO E DO CENTEIO

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Trabalho efectuado por Beatriz Barata Pereira - 2.º ano
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DESAPARECEU UMA BICICLETA. SERÁ QUE...?


Na semana passada, tal como aqui divulgámos no blog, a nossa escola organizou, em parceria com a Escola Segura, uma gincana de bicicletas. Como aquele organismo não dispõe de velocípedes, foi-nos sugerido que solicitássemos a alguns alunos que trouxessem as suas bicicletas. Assim fizemos, tendo a resposta ao apelo sido bastante positiva.
A gincana fez-se e, tal como era expectável, os alunos adoraram a actividade. No final as bicicletas foram transportadas pela carrinha da Junta para o pátio da escola, ficando os pais de as írem aí recolher. Tudo parecia bater certo.
No dia seguinte, porém, começaram os problemas. É que uma bicicleta, pertencente a um aluno do 1.º ano, não aparecia. Pensou-se que alguém a tivesse levado por engano e que, mal se desse conta do lapso, a viria entregar à escola. Entretanto os alunos de todas as turmas foram inteirados do sucedido, no sentido de falarem em casa do assunto. Continuávamos todos a pensar que era um engano.
Mas os dias passavam, e da bicicleta não havia rasto. Uma angustiazinha começava a invadir-nos. Será que...?
Passou uma semana. Parece agora haver poucas dúvidas que alguém roubou a bicicleta. Uma enorme desilusão nos invade, pondo em causa uma confiança nas pessoas que se tinha construído numa prática comum em diversas actividades anteriores. Mas não confundimos a nuvem com Juno. Temos a perfeita noção que, às vezes, no meio de belas e lustrosas maçãs, há sempre uma que pode apresentar sintomas de apodrecimento.
A escola, como é óbvio, irá assumir as consequências do misterioso desaparecimento. Até porque temos a perfeita noção de que, da parte do Encarregado de Educação que facultou a bicicleta, o capital de confiança que tinha na escola também ficou bastante abalado.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

SEMEAR A ESPERANÇA

Apesar da proximidade com o Fundão, com quem já confunde os limites, durante o dia Aldeia de Joanes é uma aldeia bastante pacata, principalmente a zona mais antiga. A maioria da população activa trabalha na sede do concelho, e o movimento limita-se, quase exclusivamente, à passagem dos carros.
Hoje algo interrompeu a rotina. As cerca de cento e cinquenta crianças da Escola e do Jardim de Infância deram, por momentos, uma nova vida às ruas quase desertas, dando azo a que alguns cortinados fossem corridos para ver o que se passava. Íamos em direcção do local onde se iria fazer a sementeira do trigo e do centeio, actividade inserida no Projecto Ciclo do Pão.

À nossa espera já estava o tractorista e alguns elementos do Grupo de Cantares de Aldeia de Joanes e da Junta de Freguesia, nossos parceiros no projecto. Depois foi o desenrolar dos diversos momentos da sementeira: o tractor abriu a terra, o semeador lançou as sementes e, por fim, as enxadas, bem manuseadas, ajeitaram a terra para cobrir as sementes e abrir alguns regos para escoamento da água da chuva.

Muita animação, muitas perguntas e, acima de tudo, a aprendizagem de forma descontraída.
Agora é esperar que a seara cresça para que, em finais de Junho, se festeje condignamente a colheita do precioso cereal.

Regressamos, reconfortados, à nossa escolinha. Damo-nos conta que, por trás da janelas, alguns rostos saudosos nos observam. Para trás deixamos um rasto de vida, qual simulacro da tal esperança que teima em não se instalar por aí, mas que faz falta. A todos.

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D. AFONSO HENRIQUES EM PALAVRAS CRUZADAS

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Alunos do 4.º ano

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

A BRUXA ZANAGA - II



No dia 13 de Novembro fomos à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade ouvir uma história chamada "A Bruxa Zanaga".

Quando entrámos fomos para uma sala com um enorme tapete vermelho para nos sentarmos. Ao fundo da sala havia um cenário, que tinha um castelo com um jardim.
A pessoa que nos apresentou a história chamava-se Angelina. Depois entrou a Gabriela, que fez de Bruxa Zanaga. E começou a contar:
Um dia um rei que vivia num grande castelo foi passear no seu jardim. De repente ouviu o ruído de um motor vindo do céu: era a Bruxa Zanaga na sua vassoura, que vinha muito chateada. O rei perguntou-lhe o que é que se passava, e ela disse:
- Eu chumbei na escola das bruxas, não passei no exame. Tu é que me podias ajudar.
Passados alguns dias passou no exame final, e ficou com o diploma de bruxa. Então Zanaga foi agradecer ao rei, e no fim disse-lhe:
- Posso-te dar alguma coisa em troca?
- Está-me a fazer falta um príncipe para a minha filha.
Então a bruxa transformou um burro num príncipe, e o casamento ficou marcado para dali a três dias.
Passaram os três dias e fez-se o casamento. O rei fez um discurso, e o príncipe também quis falar. mas da sua boca só saía:
- Hi om! Hi om!
Toda a gente se riu. A princesa pegou no príncipe e desapareceu e a bruxa, percebendo que tinha feito asneira, também se foi embora.
O rei fechou-se no castelo a sete chaves. Mas um dia passou por ali um grupo de caçadores que ia caçar onagros, que são burros selvagens. Quando ouviu falar em burros, o rei também quis ir.
Na floresta o rei perdeu-se. De repente encontrou um castelo, que era onde vivia a filha e o príncipe. O rei ficou espantado quando viu que o príncipe já conseguia falar. Tinha sido a sua filha que, com paciência, o tinha ensinado. Depois viu sete principezinhos a correr para ele. Eram os seus netos.
No fim a bruxa Zanaga ficou a ama dos príncipes e viveram todos felizes para sempre.
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Texto: Pedro Soares - 3.º ano

Ilustração: Carlos Antóno - 3.º ano
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CONTADOR DE VISITAS

Manter um blog em funcionamento nestes moldes, ou seja, com actualizações diárias, é algo que implica um enorme esforço da nossa parte.
Como qualquer ser humano, gostamos de sentir que o nosso trabalho não é em vão, que ele é mesmo uma janela para que as pessoas - principalmente os pais - "espreitem" o que se vai fazendo por aqui. Assim, e para que tenhamos uma maior noção do impacto do nosso trabalho, a partir de hoje o nosso blog passa a ter um contador de visitas.
Como sempre, contamos convosco.
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A LEBRE E A TARTARUGA

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Exploração, no âmbito do Projecto "Um Livro, Um Tesouro", da história "A Lebre e a Tartaruga".
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Trabalho de Leonor Dinis - 1.º ano
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O MAGUSTO - II

No Olival
Fizemos uma gincana
De que estivemos à espera
Quase toda a semana.
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O magusto fizemos
E comemos castanhas
Pusemo-las na caruma
Que não tinha aranhas.
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E bebemos os sumos
Da empresa Sapucaia
E a marca deles
Era Jandaia.
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Divertimo-nos muito
Neste belo dia
E terminámo-lo
Com muita alegria.
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Micaela Amaral - 3.º ano
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O MAGUSTO



Hoje (quarta-feira) estamos contentes porque foi dia de magusto.
Os meninos da escola do 1.º Ciclo, os meninos do Jardim de Infância e os idosos do Lar 25 de Abril juntaram-se no Olival. Também estiveram lá os senhores guardas da Escola Segura, que fizeram para nós um circuito com bicicletas para sabermos andar na rua como peões e como ciclistas.
Quando as castanhas estavam assadas, fomos comê-las e bebemos sumo.
Muitos meninos divertiram-se a enfarruscar os colegas, os professores e até os senhores guardas.
Foi muito divertido!
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Texto colectivo - alunos do 2.º ano
Ilustração: Maria Madalena Madeira - 2.º ano
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

LENDA DO VERÃO DE S. MARTINHO EM BD - II

Ilustração de Carlos António - 3.º ano
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CASTANHAS E SINAIS DE TRÂNSITO

Como é da tradição, diversas instituições de Aldeia de Joanes - Escola EB1, Jardim de Infância e Lar 25 de Abril - reuniram-se, no Olival, para festejar mais um S. Martinho.
Este ano, contudo, alargámos a partilha à equipa da Escola Segura, da GNR do Fundão, que complementou o nosso magusto com a realização de uma gincana de bicicletas.
E, às tantas, o quadro era este: as crianças, cheias de vigor e entusiasmo, pedalavam no ringue; os idosos, nostálgicos, observavam e conversavam, talvez recordando os tempos da sua meninice; os professores velavam para que tudo estivesse em ordem; as auxiliares, sempre disponíveis, iam ajeitando o necessário para a altura dos comes e bebes; alguns pais ajudavam no que fosse necessário; um representante da Junta, com mestria, ia tomando conta da fogueira para assar as castanhas...
A alegria esteve sempre presente e, com muitas enfarruscadelas à mistura, as castanhas desapareceram num ápice.
Já agora, saliente-se que as castanhas e a caruma foram fornecidas pela Junta de Freguesia, sempre atenta a esta e a outras questões, e que os sumos foram fornecidos pela empresa Sapucaia, do Fundão, importadora e representante no nosso país dos sumos tropicais Jandaia.

Logo de manhã o pátio da escola ficou repleto de bicicletas.

O cabo Cerdeira, com olho de lince, orientou a gincana da melhor forma.

O João Nuno distraiu-se e saiu da pista.

O soldado Martins também esteve sempre atento, e deu uma ajudinha sempre que necessário. Entretanto, ao fundo, a fogueira começava a crepitar.

Acendeu-se a fogueira e começaram a ouvir-se os primeiros estalos das castanhas.

- Quentes e boas!
Os meninos do Jardim de Infância, disciplinados, comiam sentados enquanto observavam a gincana.

No final, depois de comidas as castanhas, alguns alunos aderiram a um convívio mais tranquilo.

O convívio foi generalizado.

Algumas figuras da "soçaite" escolar.

A Ana Catarina, ainda com o capacete utilizado na gincana, esmerou-se em enfarruscar o novo professor.

Estava na hora de preparar as coisas para o regresso.

Os sumos Jandaia.
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À noite, em casa, os pais terão um trabalho acrescido com tanta enfarruscadela. Mas, pela alegria que andou no ar, podem ter a certeza que valeu a pena!
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

LENDA DO VERÃO DE S. MARTINHO EM BD

Ilustração de Inês Barroso - 3.º ano
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O NOVO AMIGO

A partir da leitura do texto "Parece um amigo!", extraído da obra "Noite de Natal", de Sophia de Mello Breyner Andresen, foi sugerido aos alunos que continuassem a história a partir do primeiro encontro entre a Joana, uma menina rica, e o Manuel, um rapaz pobre.
Nos trabalhos produzidos a preocupação maior centrou-se na correcta utilização da técnica do diálogo, de que o trabalho do Pedro é um bom exemplo. O enriquecimento do texto surge na parte final, particularmente na cena em que a Joana se senta num banco à espera do Manuel.
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No dia seguinte encontraram-se outra vez no portão da casa da Joana. Ela perguntou-lhe se queria ir dar um passeio e ele respondeu:
- Está bem!
- Mas escolhe tu o sítio, Manuel.
- Vamos ao campo!
- Está bem.
Quando lá chegaram estava a chover.
- Temos de voltar para casa, porque está a chover e são quase horas de almoço – disse a Joana.
- Então vamos depressa e a correr!
E lá foram a correr. Quando chegaram a Joana disse que se encontravam à tarde.
Quando a Joana acabou de almoçar perguntou à mãe:
- Mãe, vou ao campo ter com o Manuel, o meu novo amigo. Posso ir?
- Está bem, mas não te demores.
Quando a Joana chegou ao campo o Manuel ainda não tinha chegado. Então sentou-se num banco enquanto esperava por ele, olhando para as crianças a brincar e as pessoas a passear.
- Como é bom o ar puro!
Mas depois sentou-se um homem ao lado dela a fumar. E ela disse baixinho para o homem não a ouvir:
- O tabaco é mesmo muito mau!
Entretanto chegou o Manuel e foram dar um passeio.
E ficaram amigos para sempre.

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Texto: Pedro Soares - 3.º ano

Ilustração: João Pedro Salvado - 3.º ano
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

OS NOVOS UTENTES DA LEITURA

O Projecto "Um Livro, Um Tesouro", a entrar no quarto ano de implementação, tem sido uma mais valia para a nossa escola. Foi graças a ele - para grande satisfação nossa - que muitos dos nossos alunos se tornaram leitores habituais.
Este ano lectivo, com a entrada de 25 novos alunos, começaram já a ser dados os primeiros passos para um rumo bem delineado: a construçáo de um projecto pessoal de leitor.
Pelo entusiasmo com que participaram nas primeiras sessões, desenvolvidas pela prof.ª Ana Cristina Pacheco, prevê-se que, num futuro próximo, tenhamos uma nova leva de aderentes aos prazeres da leitura.
Aqui ficam algumas imagens duma sessão em que foi trabalhada a história "O João e o Pé de Feijão".

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A BRUXA ZANAGA


Ilustração de Ema Bianca - 1.º ano

Na semana passada os nossos alunos do 1.º ano foram visitar a Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, onde assistiram à dramatização da obra "A Bruxa Zanaga", de Margarida Castel-Branco, tendo feito o respectivo registo do que viram.

Ilustração de Joana Amaral Gomes - 1.º ano
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terça-feira, 4 de novembro de 2008

O PEDRO APRENDE A FAZER PÃO


Era uma vez um menino chamado Pedro que vivia numa terra chamada Aldeia dos Duendes.
O Pedro era conhecido por "menino saltitão", pois andava sempre a saltar.
Certo dia ele resolveu ir buscar marmelos, só que não sabia o que fazer com eles. Então passou-lhe uma ideia repentina pela cabeça: fazer marmelada! Mas como a não sabia fazer, foi ter com a mãe e perguntou-lhe:
- Mãe, podemos fazer marmelada?
- Claro que sim! - respondeu a mãe.
- Nós temos cá pão, mãe?
- Não.
- Então temos de o ir comprar - disse o Pedro.
- Mas para termos pão não precisamos de o ir comprar - respondeu a mãe.
- Então onde é que o vamos buscar? - perguntou o Pedro.
- Não o vamos buscar a lado nenhum - disse ela - vamos fazê-lo cá em casa.
- Mas como é que se faz o pão?
- Os ingredientes são: farinha, que é o ingrediente principal, água morna, sal e fermento. Depois de termos todos os ingredientes à mão, pomos a farinha num recipiente, juntamos o sal e o fermento e depois misturamos a água. Então amassamos, amassamos, amassamos, e continuamos a juntar farinha. Depois de estar tudo bem amassado pomos a massa num local quente para poder fintar. Depois de a massa estar fintada levamo-la para o forno.
- A sério? E como é que se faz a marmelada? - perguntou o Pedro.
- Não sabes, meu tontinho?
- Não, tu nunca me ensinaste.
- Mas hoje não há tempo. Fazemos amanhã, está bem?
- Está bem, mãe.
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Texto: Beatriz Esteves - 3.º ano
Ilustração: Carlos António - 3.º ano
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

REUNIÃO DE PAIS

Irá realizar-se amanhã, terça-feira, dia 4 de Novembro, a partir das 18:30, uma Reunião de Pais com a seguinte Ordem de Trabalhos:
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- Avaliação Intercalar
- Computador Magalhães
- Outros assuntos
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Nota: Cada professor reunirá, na sua sala, com os Encarregados de Educação dos seus alunos.
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