quinta-feira, 12 de maio de 2016

SIMETRIAS DE REFLEXÃO

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Dizem, os estudiosos, que a fachada do ser humano raramente reflete aquilo que, interiormente, verdadeiramente é. Talvez seja por isso que se continuem a escrever livros e mais livros, tratados e compêndios, sobre a essência da natureza humana, daquilo que a faz sonhar, que a faz mover, num desassossego permanente. Na Matemática, porém, a conversa é outra, onde tudo gira como se a arquitetura do mundo fosse tecida pela harmonia de cada coisa no seu lugar. Para quem gosta de refletir, não deixa de ser um tema aliciante.
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Há dias a turma do 2.º ano começou a familiarizar-se com expressões ligadas à simetria, apreendendo o conceito de eixo de simetria e simetria de reflexão. Aquilo que, pelo eco das palavras, parecia matéria estranha, quase bizarra, ganhou, num ápice, contornos de compreensão. Para isso muito contribuíram os materiais manipulativos de que se serviram, no caso o eterno quadro e giz, espelhos, papel, tesoura...
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Compreender o mundo passa por muita coisa, pela assimilação de muitos conceitos. Adquiridos, de preferência, com base na observação, na experimentação, na reflexão. Mas, por mais que se estude e avance, por mais que as simetrias se multipliquem ou decomponham, há uma coisa de que nunca poderemos prescindir: o calor humano. E seria bem agradável que ele se transmitisse, simetricamente, por reflexão.
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1 comentário:

Guilherme 4°ano disse...

Tão engraçado!