....................COMO FALAMOS HABITUALMENTE
1. O professor começa por chamar a atenção dos alunos para a forma como pronunciamos determinadas palavras: ‘tá ou ‘stá por está; pa ou p’ra por para; etc.
2. Os alunos tentarão encontrar outras palavras que também sofram alterações num registo menos cuidado. Se os alunos tiverem dificuldades em apresentar novos exemplos, o professor poderá indicar palavras, ditas com uma pronúncia cuidada, pedindo-lhes que indiquem como as dizem habitualmente: experiência → exp’riência; televisão → tel’visão; telefone → t’lefone; Filipe → F’lipe; ministro → menistro; etc.
3. Exploração do confronto entre as duas pronúncias. A segmentação silábica da forma cuidada reforçará a consciência dos sons aí presentes.
4. Introdução da forma ortográfica das palavras em causa, observando como nela estão representados os sons que não dizemos habitualmente.
5. Registo das palavras no caderno (reforço da consciência em relação às variantes fonéticas que apresentam e a sua forma ortográfica).
....................CAÇA AO ERRO
1. Formar grupos de dois.
2. Distribuição de uma lista de provérbios, com palavras erradas, a cada grupo.
3. Propor aos grupos que, no mais curto espaço de tempo possível, encontrem, sublinhem e corrijam o maior número de erros nos provérbios.
....................CÓPIA E REESCRITA
1. Distribuição de um texto aos alunos.
À medida que a criança vai evoluindo na expressão escrita, esta passará, por sua vez, a exercer influência sobre a oralidade, designadamente quando os contextos de utilização da linguagem oral são mais formais e exigem um maior apuro linguístico. Por seu lado, a descoberta da necessidade de pronunciar as palavras de forma mais cuidada, que é imposta por certos contextos, constitui uma oportunidade para a criança perceber melhor certas particularidades ortográficas das palavras.
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