quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DOCES MOMENTOS

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Terminada a faina da marmelada, agora há que saborear o resultado do esforço conjugado de todos. 
Hoje, ao fim do dia, todos os alunos levaram um frasco para casa para partilhar com a família.
A todos, em salutar convívio, o desejo de doces momentos. 
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A CONFEÇÃO DE MARMELADA VISTA PELOS CALOIROS

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Desenho de João Afonso Félix - 1.º ano
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DOS MARMELOS À MARMELADA

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MARMELADA

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Hoje, dia 30 de outubro, fomos à escola-sede ver como é que se faz marmelada.
Quando lá chegamos sentimos o cheiro do marmelo. Depois provamos um bocadinho de marmelo cru e achamos que é muito ácido. Também provamos marmelo cozido e achamos que é menos ácido.
De seguida, a dona Teresa explicou-nos como se faz marmelada.
Ficamos a saber que se faz assim:
1.º - cozem-se os marmelos;
2.º - descascam-se, cortam-se aos bocados e passam-se pelo passador;
3.º - põe-se uma panela no fogão com açúcar e água e deixa-se ferver até ficar em ponto. Coloca-se 750g de açúcar e 0,5l de água por cada quilograma de massa de marmelo;
4.º - junta-se a calda de açúcar à massa de marmelo e mexe-se muito bem.
A marmelada está pronta. Agora é só comer.
Tostinhas com marmelada são deliciosas!
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Uma curiosidade: quando se junta a massa de marmelo com o açúcar, deve-se mexer até arrefecer.
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Texto coletivo - 3.º ano
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A IMPORTÂNCIA DOS PEQUENOS GESTOS

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Todos na vida somos surpreendidos, de vez em quando, com gestos inesperados, daqueles que transportam consigo calor humano. Foi o que nos aconteceu ontem, quando um mensageiro da Twintex nos bateu à porta, com o bornal cheio de material escolar: lápis de carvão, canetas de feltro, lápis de cor, lápis de cera, borrachas, afiadeiras e cola.
Há gestos que tocam fundo. Obrigado, Twintex!
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

HISTÓRIAS DE OUTROS GIGANTES - O GIGANTE DA INTERNET

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Era uma vez um gigante informático que passava muito tempo na Internet. Ele sabia tudo e o seu sonho era estar dentro da Internet. Ele adorava ficar a navegar, a pesquisar, a jogar... Havia dias em que ele só deixava a Internet para comer e andar na passadeira. Ele podia adorar a Internet, mas também gostava de estar em forma.
O gigante informático vivia num prédio e tinha um cão, o Alfredo. Quando o gigante estava na Internet, o Alfredo, sentado no seu colo, ali ficava a observá-lo.
Um dia, o gigante viu um anúncio que dizia "A amizade vale mais do que um PC". Ele ficou muito pensativo e sentiu falta dos dias inteiros passados com os amigos... Só que agora havia um problema, ele já não estava habituado a ficar muito tempo separado do seu computador.
Aquele anúncio não lhe saía da cabeça e acabou por tomar uma decisão. Desligou o computador e ligou a um amigo chegado e que não via desde o início das férias.
Fez o telefonema e perguntou ao seu amigo se não queria sair para conversarem um pouco e o seu amigo aceitou. E lá se encontraram...
Os dois amigos meteram a conversa em dia, falaram e contaram como estavam a correr as férias, enfim, aproveitaram o tempo...
No final do dia, o gigante foi para casa e deitou-se. Antes de adormecer, pensou no seu dia e concluiu que afinal até podia estar algum tempo no computador, andar na passadeira e sair um pouco com os seus amigos.
Sabem, até o Alfredo parecia mais feliz ao ver a gigante atitude do seu dono!
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Texto e ilustração: Francisco Paulo - 4.º ano



AGENDA DOS PRÓXIMOS DIAS

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Uma escola caracteriza-se, essencialmente, pela qualidade das aprendizagens em contexto de sala de aula. Mas não basta. De forma equilibrada, de modo a não perturbar o essencial, por vezes é necessário ir um pouco mais além, proporcionando experiências e vivências enriquecedoras do desenvolvimento dos alunos. É por isso que, ano após ano, não prescindimos de certas atividades.
Aqui fica a agenda para os próximos dias.
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30/10 - Confeção de marmelada
01/11 - Confeção de pão
06/11 - Reunião de pais (Avaliação Intercalar)
08/11 - Magusto (com gincana de bicicletas, castanhas e outros mimos)
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O GIGANTE EGOÍSTA - ILUSTRAÇÕES

A turma do 4.º ano continua empolgada na leitura e exploração de histórias. Desta vez, antes da apresentação da obra "O Gigante Egoísta", de Oscar Wilde, e apenas com a descrição do lindíssimo jardim onde vivia o Gigante, os alunos foram desafiados a desenharem o personagem principal desta história. Imaginação não lhes faltou, como podem observar nas ilustrações que se seguem.
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AINDA... NA BIBLIOTECA

E enquanto esperávamos que o autocarro nos viesse buscar para regressarmos à escola, na Biblioteca Eugénio de Andrade ainda houve tempo para algumas leituras... Eles gostam de ler e nós gostamos tanto de os ouvir!
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A BRUXA MIMI E A VARINHA MÁGICA

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Ontem fomos à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade.
Estava a chover muito, mas lá conseguimos ir. Desta vez entrámos por outra porta e a Carla levou-nos para a sala onde iria acontecer a Hora do Conto.
Era a história da Bruxa Mimi e da sua varinha mágica, mas em vez de ser lida em livro foi apresentada num teatro.
Quem fez o papel de bruxa Mimi foi a Gabriela, o de gato Rogério foi a Dina e a apresentadora era a Angelina.
O teatro foi muito engraçado, principalmente quando o Rogério dizia que a bruxa Mimi só fazia trapalhadas.
Foi muito engraçado e divertido, espero voltar outra vez à Biblioteca!
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Texto: Rita Duarte - 4.º ano
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Ontem, dia 24 de outubro, fomos à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade assistir à Hora do Conto "Bruxas, aranhas e outras patranhas".
Vimos uma peça de teatro muito interessante sobre a bruxa Mimi e o seu gato Rogério, um gato bem reguila, que tentavam arranjar uma varinha nova porque a Mimi, desastrada como é, colocou por engano a sua varinha na máquina de lavar.
Esta história está escrita num livro chamado "A bruxa Mimi e a varinha mágica", que está na Biblioteca.
Neste teatro quem fazia de Mimi era a Gabriela e quem fazia de Rogério era a Dina, as duas trabalham na Biblioteca.
Este teatro foi muito bem interpretado e muito divertido também. Eu gostei muito!
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Texto: Rita Mesquita - 4.º ano
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BRUXAS BIZARRAS - 2

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Vamos começar a descrever
Uma bruxa de arrepiar.
A bruxa deve ser manhosa
E triangular deve ser a sua cara.
Comprido e loiro é o seu cabelo
Despenteado parece um novelo.
Vamos desenhar o nariz na cabeça
E colocar os pés nas mãos.
A boca, tão pequenina,
parece uma migalhinha.
Tem a pele tão verdinha
Parece mesmo uma melancia.
Para terminar vamos desenhar dois bonés
em cada um dos seus pés
E a nossa bruxa está pronta
Está tal e qual uma velha tonta.
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Texto e ilustração: Daniela Mendes - 2.º ano
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

BRUXAS, ARANHAS E OUTRAS PATRANHAS

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Elas sempre foram talentosas, mas agora estão melhores que nunca. Para o comprovar - se conseguir, pois elas preservam muito a privacidade com o seu público preferencial, as crianças - tente espreitar uma das salas da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade em hora de expediente. Deslumbrar-se-á, por certo, com a Gabriela, no papel duma cativante Bruxa Mimi, um pouco dada a divertidas confusões, e com o seu gato Rogério, reguila que se farta, muito bem interpretado pela Dina. Na envolvência, de forma discreta, mas eficaz, a Angelina e a Carla fotografam...
Acreditem, o trabalho das meninas da Biblioteca é mesmo digno de se ver.
Amanhã, pela voz dos nossos alunos, daremos mais notícias.
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LENDA DO PESO E DO PESINHO

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Desenho de Rodrigo Marques - 1.º ano
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Conta a lenda que, há muitos anos, um homem vinha do Fundão transportando um saco de algodão às costas.
Chegando à margem esquerda do rio Zêzere, precisou de o atravessar para o outro lado.
Ao atravessar o rio, sem dar pelo facto, molhou o saco de algodão.
Quando chegou à outra margem, a direita, dando conta que o saco estava mais pesado, disse:
- Que peso! E ainda agora era só um pesinho!
A partir daí, a localidade da margem esquerda ficou a chamar-se Pesinho, e a da margem direita ficou a chamar-se Peso.
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Lenda recolhida por Rodrigo Marques - 1.º ano
Fonte: avó do Rodrigo
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BRUXAS BIZARRAS - 1

Com base no texto inédito de Paula Melo e Marisa Costa, intitulado "A bruxa", os alunos do 2.º ano reescreveram outros poemas, procurando criar a bruxa mais bizarra de todos os tempos...
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Vamos começar a descrever
Uma bruxa de arrepiar.
A bruxa deve ser forte
E quadrada deve ser a sua saia.
Comprido e vermelho é o seu pescoço
Embaraçado, parece um tremoço.
Vamos desenhar a sua cabeça
E colocar o nariz na sua testa.
A boca, tão pequenina e fofinha,
É redonda como uma bolinha.
Tem o corpo com pelo macio
Parece mesmo um coelhinho.
Agora diz-me lá onde é que colocavas
Três mãos e três verdes pés?
Para terminar vamos desenhar dois casacos
Em cada um dos seus sapatos.
E a nossa bruxa tão cegueta
Está tal e qual uma velha jarreta.
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Texto e ilustração: Tomás Matos - 2.º ano
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

AINDA A SEMENTEIRA

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Desenho de Mateus Rocha - 1.º ano
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Desenho de João Afonso Félix - 1.º ano
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AMIGOS ESPECIAIS - 2


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Há muito tempo que queria ter um gatinho. Finalmente convenci o meu pai!
Numa linda tarde de julho fui buscá-lo à quinta de uma amiga da minha mamã. Escolhi um gatinho bebé, muito fofo, amarelo com um padrão riscado.
Quando chegou a casa estava doentinho, cheio de pulgas e carraças. Tratei-o até ficar bom!
O meu Faísca é um bichinho brincalhão, amigo, meigo e divertido. Ele é especial e faz-me muita companhia.
O Faísca foi a melhor prenda que tive nos últimos tempos...
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Texto e ilustração: Margarida Matos - 2.º ano
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

GATOS E CÃES


Esta semana, os nossos alunos começaram a "brincar" estrategicamente aos cães e aos gatos. Até poderia ser uma brincadeira de recreio ou uma atividade mais física mas, neste caso, trata-se de um divertido jogo matemático que apenas requer alguma "ginástica" mental.
O jogo Gatos e Cães foi criado por Simon Norton na década de 1970. Deve ser jogado num tabuleiro quadrado de 8 por 8 e são necessárias 28 peças gato e 28 peças cão (podem ser círculos ou tampas de duas cores diferentes, por exemplo). As regras são muito simples e para as conhecerem aqui deixamos um vídeo bastante elucidativo. 


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Neste primeiro contacto com o jogo, podemos dizer que eles se divertiram! Jogando lado a lado e numa de "ora jogas tu, ora jogo eu"  apenas se tinham de preocupar com o gato ou o cão do adversário. É caso para dizer "Cuidado com o cão!" ou então "Atenção, aqui há gato!".
Experimentem e divirtam-se!
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VISITA AO MUSEU - FRASES SOLTAS

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Primeiro entrámos numa sala onde havia algumas pedras e, por trás, estavam gravuras com a evolução do homem.
Fábio Reis
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O guia disse-nos que os homens antigos faziam desenhos nas rochas. Eu acho que eles faziam aqueles desenhos para dizerem como era a sua vida e como viviam.
Mariana Carrondo
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No museu disseram-nos várias coisas. Por exemplo, antes de o homem conseguir cultivar era caçador-recoletor.
Rita Mesquita
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O homem andava de um lado para o outro, comia raízes, frutos silvestres, caçava e pescava. Ele afiava pedras para fazer machados e armas.
Thomaz Sousa
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 Nós vimos ferramentas do tempo em que o homem era caçador-recoletor, como machados de pedra e umas pedras que eram trabalhadas para tirar as peles aos animais que caçavam. Depois utilizavam as peles para fazer roupas.
Francisco Araújo
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O guia explicou-nos que, quando o homem descobriu a agricultura e a domesticação dos animais, passou a ser sedentário.
Madalena Filipe
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O senhor mostrou-nos uma mó manual que servia para moer cereais e depois fazer papas e outras coisas.
Rita Duarte
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Entretanto fomos para uma sala dedicada aos Romanos. Vimos moedas, telhas, canalizações, mosaicos e outras coisas.
José Pedro Tadeia
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Os Romanos já tinham canalizações, mosaicos e uma espécie de frigorífico, que era uma talha onde guardavam a comida.
João Matias
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Vimos a epigrafia, que é a escrita numa coisa dura. Vimos estelas, marcos miliários e outras pedras gravadas.
Duarte Rocha
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Aprendi que os Romanos tinham quatro tipos de casas.
Miguel Pires
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No final vimos duas pedras grandes que representavam dois guerreiros.
Laura Adriano
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Eu gostei muito de ir ao Museu Municipal José Monteiro.
André Antunes
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VISITA AO MUSEU ARQUEOLÓGICO JOSÉ MONTEIRO

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Sexta-feira, dia 18, fomos ao Museu Arqueológico Municipal José Monteiro.
Primeiro saímos da escola e apanhámos o autocarro para o museu. Quando lá chegámos fomos apresentados a um senhor que nos ia guiar.
Vimos muitos objetos dos tempos antigos e ficámos a saber mais sobre quando o homem era caçador-recoletor.
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Passámos à fase sedentária, onde o homem trabalhava os minerais e aprendeu que podia cultivar e domesticar os animais. Começou a construir casas, mas sempre com coisas simples.
Depois vimos a parte dedicada aos Romanos. A chegada dos Romanos foi muito importante, trouxeram para cá as suas fantásticas formas de construir e os seus costumes. Ficaram cá durante oito séculos. Vimos a epigrafia romana (estelas, marcos miliários) e outros adereços como canalizações, telhas, talhas...
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Depois, infelizmente, acabou a visita. Mas se quiserem aprender e saber mais, visitem o Museu José Monteiro, onde se encontra uma grande variedade de coisas sobre a história da nossa região.
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Texto: Francisco Paulo - 4.º ano
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AMIGOS ESPECIAIS - 1

Há momentos, no dia a dia da escola, que não precisam de qualquer explicação. O importante é vivê-los e apreciarmos a alegria que nos proporcionam. Sem mais palavras...
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O Piloto é o melhor irmão do muuuunnnnnn...... do!
Já tenho o Piloto desde o tempo em que eu era bebé, porque a minha mãe querida também o tem desde essa altura.
O Piloto adora queques de chocolate e de morango!
Eu adoro levá-lo para a escola. Eu e ele gostamos muito da professora. O Piloto adora "mentir" à professora, mas ele é um grande aluno, é mesmo a sério!
Quando eu vou ao parque, ele vai ao parque; quando eu vou ao rio, ele vai ao rio, mas se eu vou ao poço, ele já não vai!
Há dias, o Piloto fez anos e nós cantámos-lhe os parabéns! Foi muito divertido!
O Piloto é o melhor irmão e a nossa grande amizade é o nosso segredo!
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Texto - Eduardo Lopes - 2.º ano
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

OUTONO

Guilherme Duarte - 2.º ano
 
O outono é uma estação do ano que começa a 22 de setembro e acaba a 20 de dezembro.
O tempo arrefece, está mais frio. O sol vai tirando uns dias de férias e o céu fica nublado. Há mais vento e, por vezes, chove.
Temos de vestir roupas mais quentes, usamos botas e utilizamos o guarda-chuva.
Nesta estação do ano há frutos apetitosos: romãs, laranjas, maçãs, peras, uvas, dióspiros, castanhas, marmelos, frutos secos...
No campo fazem-se as vindimas, a desfolhada, colhem-se os frutos...
Tomás Matos - 2.º ano
Nesta altura do ano fazem-se os magustos, festeja-se o Dia de São Martinho, o Halloween, o Dia Mundial da Alimentação, entre outros.
A Natureza pinta-se de cores alegres e bonitas: amarelo, laranja, castanho, vermelho, roxo.
Há novos cheiros no ar: o fumo das castanhas assadas, o aroma da marmelada, o cheiro a terra molhada.
Os animais também sentem a chegada do outono. Alguns, como as andorinhas, as cegonhas, migram à procura de comida e calor, outros armazenam alimentos para o inverno.
No outono muda a hora. Os dias são mais curtos e as noites mais longas.
Há muitas razões para se gostar do outono. Há quem goste do tempo mais fresco, de brincar com as folhas secas, das cores lindíssimas que a Natureza oferece...
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Texto coletivo - 2.º ano
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

OS CONSTRUTORES DO FUTURO

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Ideias não lhes faltam, materiais muito menos. São os construtores de cidades, em formato geométrico, verdadeiros construtores do futuro.
A ideia surgiu há dias, numa aula de Matemática, quando estudavam os sólidos geométricos. Desafiados a trazer para a escola materiais reutilizáveis com o formato clássico dos sólidos, a resposta ultrapassou todas as expetativas. E a pilha de materiais ia aumentando de tal forma que, antes que se desse o caos, houve que dizer "já chega".
Ontem eles começaram a construir. Divididos em dois grupos, começaram a discutir ideias - às vezes com demasiado calor - a projetar, a descobrir formas de consenso. E as primeiras construções começaram a surgir.
Hoje, surpreendentemente, a maior parte deles não quis ir lá para fora no intervalo. Ficaram na sala, a construir, deleitando-se com os primeiros resultados da sua obra, com um entusiasmo que, por vezes, chegava a ser transbordante.
Amanhã, e nos dias que se seguem, a obra continua. E eu não posso deixar de sorrir, satisfeito. O futuro, não haja dúvida, espera por eles.
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

LENDA DA ARGEMELA

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Cabeço da Argemela
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Empenhados em levantar a poeira de certas memórias que, infelizmente, se vão perdendo, os nossos alunos começaram a fazer a recolha de algum património imaterial. Fiquemos com um exemplar das primeiras recolhas, uma das várias lendas que se contam sobre a Argemela.  
O cabeço da Argemela, situado no centro de um triângulo com os vértices nas povoações de Lavacolhos, Telhado e Barco, foi outrora habitado, como o comprovam os vestígios, ainda aí visíveis, de um castro que, segundo alguns, é de origem lusitana.
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No vale do rio Zêzere, na fronteira entre os concelhos do Fundão e Covilhã, existe um cabeço de elevadas proporções chamado Argemela. Ali construíram outrora um castelo, os Romanos ou os Mouros.
Nas faldas de uma colina sobranceira, na margem oposta ao rio, teve igualmente assento a residência de um rei godo, que lutou sem tréguas contra os invasores mouros.
Aconteceu que, certo dia, o rei godo teve de ausentar-se, deixando sem guarda a sua única filha, que era muito bonita. O mouro, aproveitando a ocasião, assaltou o solar do rei godo e raptou-lhe a filha.
O rei, ao regressar, e ao dar pela falta da filha, jurou vingar-se, o que, na verdade, nunca conseguiu. Constando-lhe que a filha fora morta e ouvindo vagamente os seus gemidos sem que pudesse precisar onde ela se encontrava, dizia, lamentando-se:
- No ar geme ela. Este desabafo do pai resultou na palavra Argemela, nome pelo qual é conhecido o referido cabeço.
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Recolha de José Pedro Tadeia - 4.º ano
Fonte: Contos e Lendas da Beira, de Jaime Lopes Dias
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

A SEMENTEIRA


É assim todos os outonos. Saímos da escola, atravessamos as velhas ruas da aldeia, dando-lhes a cor e o movimento de outrora, e dirigimo-nos para a zona da igreja, onde nos aguarda o ato cerimonial de mais uma sementeira. O terreno, já preparado por mãos hábeis, está apto a receber as sementes de centeio e de trigo, símbolo de esperança de qualquer vida que se preze. E assistimos, participamos, bebemos memórias únicas dum passado que nos orgulha.
Todos os anos, por esta altura, com a sabedoria dos ancestrais a tiracolo, semeamos a construção do nosso futuro.
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AC
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SEMEEI NA MINHA QUINTA

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A turma do 3.º ano continua a reescrever poemas, brincando com as rimas. Desta vez fizemos umas «sementeiras» muito engraçadas. Vamos mostrar-lhes algumas delas.
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Semeei na minha quinta
três lindos diamantes:
nasceram três selvas
que tinham elefantes.
Adriana Cruz
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Semeei na minha quinta
três ramos de flores:
nasceram mais três
com muitas cores.
Graça Marques
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Semeei na minha quinta
um foguetão:
nasceu um robô
que me deu um camarão.
Rodrigo Pereira
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Semeei na minha quinta
três ladrões
nasceram polícias
com pavões.
Filipa
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Semeei na minha quinta
os dentes de um cão:
nasceu um mágico
que me deu um leão.
Dany Fontes
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Semeei na minha quinta
três diabos feios:
nasceram casas de terror
com meninos cheios de receios.
David Oliveira
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Semeei na minha quinta
um velho com um repolho:
nasceu uma vaca bem gordinha
mandou-me tirar o olho.
Dinis Godinho
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Semeei na minha quinta
seis vidros da minha irmã:
antes que algo nascesse
ela deu-me uma romã.
Juliana Oliveira
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Semeei na minha quinta
três bonitas asas:
nasceram anjos
sem nenhumas armas.
Fabiana Sanches
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PARABÉNS, FRANCISCO!

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Ontem, 13 de outubro, eu fiz nove anos.
Foi muito bom eu ter feito anos.
A minha parte divertida das festas é o convívio com as pessoas. Ah, é claro que também gosto de brincar!
Na minha festa houve uma caça ao tesouro e eu ajudei um grupo que foi o primeiro a ganhar. Havia três grupos, e também havia insuflável, mas tinha um furo enorme.
Eu tenho uma coleção enorme de legos: tenho o quartel dos bombeiros, a esquadra da polícia e um tribunal, etc.
Os meus colegas são muito simpáticos para mim e eu para eles.
Eu tenho dois cães, o Rex e o Zinky.
O meu prato favorito é piza e o meu passatempo preferido é jogar minecraft.
Ontem, à noite, tive uma surpresa inesperada, que foi um PC da última geração, tão avançado que consegue ver o tempo em todo o mundo.
Foi bom fazer nove anos, sinto-me orgulhoso e crescido.
Espero que a próxima festa seja igual. Obrigado amigos e mãe, foi o melhor dia da minha vida.
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Texto: Francisco Araújo - 4.º ano
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Desenho de Francisco Paulo - 4.º ano

Ontem, dia 13 de outubro, o Francisco Araújo fez nove anos.
O Francisco é um rapaz muito inteligente e simpático. Ajuda-nos quando nós mais precisamos. Toda a gente sabe que pode confiar nele e ele também sabe que pode confiar em nós.
Ele adora brincar com legos. Nas aulas ele porta-se muito bem.
Apesar de ele se dar muito bem com todos os colegas, o melhor amigo dele é o João Manique.
Toda a gente o trata pelo seu apelido, Araújo. Eu acho que só não gosto de uma coisa nele, é benfiquista!
Conta muitos, Francisco. Parabéns!
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Texto: Madalena Filipe - 4.º ano
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OS PRIMEIROS VOOS DAS AVEZINHAS

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Desenho da Mafalda - 1.º ano
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Desenho da Maria - 1.º ano
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sábado, 12 de outubro de 2013

DEBATE - QUAIS AS ORIGENS DO MAU COMPORTAMENTO?

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Não queremos ser mal interpretados. A publicação de temas como este, que sabemos polémico, não pretende defender qualquer ponto de vista, apenas o suscitar do debate e da reflexão. Tão só.

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Luís Maia é o autor do livro "E Tudo Começa no Berço", no qual o autor defende que é desde o nascimento da criança que se desenvolvem  grande parte das suas características, positivas ou negativas. "Perdoem-me pais, mas a culpa de muitos de nós não termos controlo sobre  o comportamento dos nossos filhos, estou convencido, não é dos filhos, nem  da sociedade: é nossa", escreve o autor, alertando para a necessidade de  os pais estarem mais presentes na vida dos filhos. 
Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a  desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças  e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.
Então haverá, ou não, uma relação entre o comportamento das crianças e  a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada  em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se  em 90 por cento dos casos. "Na minha opinião, cerca de 90% da responsabilidade do comportamento  inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas  nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando  que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem  na educação dos seus filhos. 
Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa  a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças, quer  sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras  atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo  que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas. 
A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas  e mesmo em ambientes familiares normais quando, por exemplo, os pais se desautorizam  em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências.
A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu  a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas  estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada. 
A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso  de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção, de uma pequena minoria  em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos.
O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do  autor no acompanhamento de jovens e famílias. 
Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática  educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores  dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos  de saúde mental, entre outros.  
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A PRESSA DO TEMPO

O tempo... Às vezes até gostaríamos que o tempo parasse ou andasse mais devagar, outras vezes preferíamos que andasse mais depressa... Luís Infante, o autor do poema "A pressa do tempo" conseguiu guardar o tempo num saco, para que o tempo não fosse tão apressado. E os nossos alunos, mesmo sabendo que não podem "prender" o tempo, onde gostariam de o guardar? É o que nos contam, reescrevendo o poema à sua maneira. 
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Guardei o tempo numa caixa de tesouro
Feita de joias e madeira
Pendurei-a na mais alta pereira
De um senhor chamado Oliveira
Onde morava o pequeno Sequeira
Que estava a regar a pereira.

Poema e ilustração: Sara Marques - 2.º ano

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Guardei o tempo num barco
Feito de madeira e metal
Pendurei-o num alegre pardal
De um colorido quintal
Onde morava o Pai Natal
Que estava a regar o roseiral.
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Poema e ilustração: Alexandre Bento - 2.º ano
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

BRINQUEDOS ESPECIAIS - 2

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Eu sou o Alexandre e tenho 7 anos. Hoje vou falar do meu brinquedo preferido, que é o lego. Eu adoro construir.
Tenho uma vizinha que se chama Piedade. Ela já tem 73 anos e era professora primária. Agora já está reformada e é muito minha amiga.
Num dia de inverno fiz-lhe uma visita com os meus pais e ela deu-me, para brincar, um lego que era dos seus filhos. Foi o meu primeiro contacto com o lego e adorei.
Depois falei com a minha mãe sobre este brinquedo. A minha mãe disse que se eu passasse para o 2.º ano, com boas notas, podia escolher o lego e foi o que aconteceu. Este brinquedo é muito especial para mim, porque foi devido ao meu esforço que o ganhei. O lego tem muitas cores, vários tamanhos e formas.  É fantástico, pois posso fazer várias construções com os meus pais. Já tenho uma cidade! É muito divertido!
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Texto e ilustração: Alexandre Bento - 2.º ano
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O meu trator foi-me oferecido pela empresa Remagril. Esta oferta aconteceu, em simultâneo, com a compra de um verdadeiro trator por parte do meu avô.
Foi para mim uma surpresa magnífica. O meu trator é azul e tem um reboque. É muito bonito! É um brinquedo muito especial para mim, pois adoro brincar com ele na quinta do meu avô.
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Texto e ilustração: Bernardo Martins - 2.º ano
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

DE MÃOS DADAS

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A Rita e a Mariana no seu papel de tutoras
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O mau tempo, rosto desvairado do tempo da passada semana, embarcou para outras paragens, e o sol tem ensaiado convites risonhos a quem passa os dias dentro de quatro paredes.
Os pequenotes do Jardim de Infância, correspondendo ao apelo solar, apareceram hoje no recreio da nossa escola. Momentos de descoberta - adoraram apanhar bolotas que, a pouco e pouco, vão caindo dos dois carvalhos que ladeiam a entrada - devidamente apadrinhados pelos mais velhos, que logo se prestaram a um papel de cúmplice proteção.
O sol, esta semana, quis patrocinar a harmonia no crescer de mãos dadas.
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MÊS A MÊS, UMA RIMA DE CADA VEZ

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Em janeiro, ajudo o jardineiro
Em fevereiro, o meu pai levantou dinheiro
Em março, fui à loja comprar um laço
Em abril, na escola aprendi o mil
Em maio, comprei um papagaio
Em junho, aprendi a palavra "punho"
Em julho, eu faço muito barulho
Em agosto, estou de férias e bem disposto
Em setembro, da escola me lembro
Em outubro, sinto-me ao rubro
Em novembro, não quero partir nenhum membro
Em dezembro, de tudo me esqueço e de nada me lembro.
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Poesia: Alexandra Abrantes - 2.º ano
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BRINQUEDOS ESPECIAIS - 1

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Recebi o meu macaco quando nasci. Foi um dos primeiros brinquedos que tive. Os meus pais compraram o macaco quando eu ainda era muito pequeno. O meu macaco é um peluche muito grande, é castanho e tem o pelo muito macio. É um brinquedo muito especial para mim porque foi o meu primeiro brinquedo. Ainda hoje gosto de brincar com ele.
Texto e ilustração: Diogo Monteiro - 2.º ano
 
O Dusty é um avião. Foi a mamã quem mo deu. Ele é laranja e azul. É muito especial para mim porque é o herói do filme "Aviões". O Dusty é um fumigador, sonhava ser um corredor. No fim, foi um campeão.

Texto e ilustração: João Tomé - 2.º ano
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 A Lili chegou numa noite de Natal! Ela chegou no saco do Pai Natal.
Mal a vi, fiquei encantada com o seu rosto. A Lili tem a cara redonda, olhos azuis, cabelos cor de seda, um lindo sorriso com uns lindos brincos e uma fita cor de rosa.
A minha amiga Lili é muito especial porque à noite, nos momentos em que eu me sinto assustada, ela dá-me o seu carinho.
A minha boneca é adorável e muito atenciosa. É uma verdadeira amiga!
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Texto e ilustração: Sara Marques - 2.º ano
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A MAIOR FLOR DO MUNDO

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Esta semana, na sala do quarto ano, andou a estudar-se a obra "A maior Flor do Mundo", de José Saramago. Desafiados a reescrever a história com liberdade criativa, os resultados foram animadores, tal como se vê no texto que se segue.
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Desenho de José Pedro Tadeia - 4.º ano
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Era uma vez um menino que saiu do quintal para explorar o mundo à volta.
Ele foi para o rio, que era ao pé do seu quintal, brincou,  brincou, e de rio já estava farto. Decidiu ir em frente, passou uma floresta, até que chegou a uma charneca, e no meio dela uma colina que era como uma tigela voltada para baixo.
O menino subiu a colina e viu uma flor muito murcha. E pensou:
Tenho que salvar a flor. Mas onde é que arranjo água aqui perto? Aqui em cima nem pinga e lá em baixo só no rio, mas fica tão longe! Não importa, vou salvar a flor na mesma.
Então desceu a colina o mais rápido possível e dirigiu-se para o rio, que ficava longe.
Com o côncavo das mãos encheu o que podia, cinco gotas lá chegaram, dez vezes cá e lá e a flor ficou enorme. O menino, como estava muito cansado, adormeceu debaixo da flor.
Os pais começaram à procura do filho, até que o pai levantou os olhos e viu uma flor gigante. Correram para lá, encontraram o menino e levaram-no para a cama.
No dia seguinte o menino foi ver a flor e, mal lhe pôs a vista em cima, viu-a a deitar sementes. O menino, apressado, foi a casa buscar um balde de água para dar às sementes, que cresceram, cresceram, ficou um campo de flores gigantes.
Fez-se uma festa e as flores fizeram mais e mais flores. E era proibido poluir aquele sítio sagrado que toda a gente gosta.
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Texto: Francisco Araújo - 4.º ano
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ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS

Com base numa das atividades propostas no manual de matemática dos alunos, surgiu na turma a curiosidade sobre quem teria mais letras no nome. Ora, a questão estava lançada e logo os alunos começaram a contar as letras do seu nome. Esta motivação proporcionou a realização de uma tabela para mais facilmente efetuarem essas contagens e assinalarem o total de letras do nome de cada um. Seguidamente, organizaram os dados recolhidos construindo um gráfico de barras.
Através da observação do gráfico, facilmente concluíram quem tinha mais, menos ou o mesmo número de letras no nome. Aqui deixamos um exemplo dos registos realizados.

Registo: Margarida Faísca - 2.º ano
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PARABÉNS, JOANA!

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A Joana é muito minha amiga. Ela mete muita graça, é muito bonita e faz muitas brincadeiras.
Ela fez sete anos e trouxe um bolo muito grande para partilhar connosco.
Nós brincamos muito com a Joana porque ela é simpática e divertida.
Ela gosta muito de saltar à corda e dança muito bem.
Às vezes, ela anda um bocadinho distraída, é trapalhona e ralha um bocadinho, mas eu gosto dela na mesma.
A Joana é mesmo muito minha amiga!

Texto: Dinis Santos - 2.º ano
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A Joana tem um bom coração. Ajuda-me sempre e brinca comigo quando eu não tenho nada para fazer. Nós brincamos juntos e ela costuma partilhar os seus brinquedos comigo. Ela é alta, gira e trabalhadora. Às vezes, ela é malandra, mas é boa aluna e boa amiga. Ela fez sete anos no dia 29 de setembro e trouxe um bolo para a escola. O bolo estava muito bom. Ela gosta muito de flores. A Joana é a minha melhor amiga!
Texto: Miguel Oliveira - 2.º ano