domingo, 16 de dezembro de 2012

FESTA DE NATAL

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sábado, 15 de dezembro de 2012

FESTEJAR

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Ontem, na nossa escola, as quatro turmas estiveram mais uma vez juntas. Não é momento raro, apesar de viverem o dia a dia em dois edifícios diferentes, pois tudo fazemos para que, sempre que possível, comunguem a proximidade, a convivência de certos momentos. O último dia de aulas, sexta-feira, foi um deles. E os oitenta e tal alunos, cientes do momento, partilharam momentos em que o ser foi complemento do saber estar. Representaram, observaram, conviveram, tendo como pano de fundo a mensagem da construção de si próprios.
As festas pretendem ser o corolário de algo, mas nunca o são na sua totalidade. É que um fim não se esgota em si mesmo, é apenas o suporte daquilo que vem a seguir. E, a pouco e pouco, apesar de o futuro ser uma incógnita, os nossos pequenotes vão-se construindo. Em harmonia, de preferência.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CONCURSO DE MINIATURAS DE ÁRVORES DE NATAL - MATERIAIS REUTILIZÁVEIS

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O desafio não era fácil, pois não. O tempo de que as famílias dispõem é cada vez mais curto, e construir uma árvore, ainda que em dimensão mini, com base em materiais reutilizáveis, era uma empreitada de se lhe tirar o chapéu. Mas a nossa comunidade correspondeu de tal forma que, para espanto e agrado de todos, um chapéu foi pouco, o resultado final requeria uma cartola de todo o tamanho. É que apareceram 63 (!) obras a concurso. A comunidade educativa de Aldeia de Joanes, se dúvidas houvesse, mostrou mais uma vez o quanto é exemplar.
As árvores, de uma enorme criatividade - é só vê-las a desfilar no filme - estão em exposição no átrio da ADCRAJ - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Aldeia de Joanes, onde permanecerão até 6 de Janeiro de 2013.
Venha até cá e traga a família. Vai ver que vale a pena.
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AC
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

NINGUÉM DÁ PRENDAS AO PAI NATAL

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Ana Saldanha escreveu o livro, o pessoal da Biblioteca dramatizou-o. E assim se deu corpo a este "Ninguém dá prendas ao Pai Natal", que tem levado centenas de alunos do concelho do Fundão à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade.
Os nossos alunos também por lá andaram - segunda-feira foram as turmas do 2.º e do 4.º anos, hoje foi a vez do 1.º e do 3.º - e tiveram oportunidade de fruir, mais uma vez, o talento e a arte da Dina, da Carla, da Angelina e da Gabriela. 
Mas será que ninguém dá mesmo prendas ao Pai Natal? Ou haverá alguém, que todos conhecem, que irá salvar a situação?
O trama prende a atenção de todos do princípio ao fim, insinuando, nas crianças, a compreensão daquilo que verdadeiramente conta. E assim, divertindo, se alcançam os fins, que nestas coisas o importante é mesmo educar e formar.
Parabéns, amigas!
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100% COOL

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Todos os anos, por esta altura, a Praça do Município do Fundão aparece engalanada com uma série de árvores feitas com materiais reutilizáveis, elaboradas por várias escolas do concelho.
A nossa, congeminada a partir da carcaça de um velho frigorífico, já está pronta para entrega. Chama-se 100% Cool e esperemos que seja do agrado geral. Nós, confessamos, gostamos do resultado final. Oxalá o júri partilhe da nossa opinião.
Parabéns a quem se esforçou.
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

EXPOSIÇÃO - MINIATURAS DE ÁRVORES DE NATAL

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OS ESCULTORES DE ÁRVORES

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A aura de Natal está definitivamente instalada no ambiente da escola. A tal ponto que, para nosso espanto, até as brincadeiras do recreio sentem o seu impacto. É o caso desta árvore, feita de terra e adornada com pedrinhas e musgo, que os nossos amigos da imagem resolveram construir. Ah, a estrela foi um "empréstimo" forçado do Miguel. Mas essa já é outra história. :)
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ACRÓSTICOS DE NATAL - CONSOADA

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Com a família reunida
O bacalhau e o bolo-rei vou comer
Não há lugar para a tristeza
Só para a alegria e risadas a valer
O Pai Natal vai aparecer
As crianças alegrar
Depois da meia-noite
As prendas vão chegar.
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Rita Duarte - 3.º ano
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Caminho pela cidade
Olho à minha volta
No fundo da rua vejo umas luzes
São as luzes do Natal
Oh! Que bonito!
As luzes do Natal brilham nos corações
De toda a gente do mundo
Alegria, paz e amor!
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André Antunes - 3.º ano
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ACRÓSTICOS DE NATAL - ESTRELA

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Esta cerimónia especial
Senhor Jesus nos lançou
Trouxe-nos alegria
Renasceu a paz
Estrela, estrelinha
Lá no alto a brilhar
A chamar a todos, para o Menino visitar.
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Madalena Filipe - 3.º ano

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Este é o menino pronto para nascer
Satisfeitos estão os pastores que se apressam para o ver
Todos estão encantados
Reis Magos lhe trazem ouro, incenso e mirra
Estrelas no céu a brilhar
Lembram a alegria da partilha
Alegria do Menino a nascer.
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Rita Mesquita - 3.º ano
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

JÁ CHEIRA A NATAL

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Na escola já se respira o ambiente típico do Natal. Fazem-se decorações alusivas, canta-se, e uma espécie de formigueiro bom vai-se instalando em todos.
Esta semana ficaram prontos os presépios e as árvores. Tudo em dose a dobrar, que os edifícios da escola são dois. Mas, em qualquer deles, o espírito natalício veio para ficar. E sente-se, sente-se cada vez mais.
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AGENDA

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O final do período espreita cada vez mais descaradamente, mas até lá, ainda temos alguns passos em agenda. Vejamos:
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Segunda-feira, dia 10 - Ida à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade (2.º e 4.º anos)
Segunda-feira, dia 10 - Prazo limite para a entrega de trabalhos para o Concurso de Mini Árvores de Natal
Terça-feira, dia 11 - Início da exposição de mini árvores de Natal no átrio da ADCRAJ, que se prolongará até 7 de janeiro de 2013
Quarta-feira, dia 12 - Ida à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade (1.º e 3.º anos)
Sexta-feira, dia 14 - Festa de Natal
Sexta-feira, dia 14 - Último dia de aulas do 1.º Período
Quinta-feira, 20 - Entrega das avaliações aos pais/encarregados de educação
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SER DIFERENTE

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A tia Ana nasceu uma criança muito saudável. Todos gostavam dela. Era uma criança feliz e gostava de brincar com outras crianças e com a família.
Aos 4 anos de idade surgiu-lhe uma doença no pé esquerdo, que gangrenou, e os médicos tiveram que lhe amputar o pé. Como os técnicos nessa altura não eram tão eficientes como agora, os médicos não lhe refizeram o pé. A partir daí ficou com a perna mais curta, utilizando um aparelho que lhe imobilizou a perna toda. Mesmo não tendo nada no joelho esquerdo, nunca o pode dobrar.
Com a ajuda da família e dos amigos nunca se sentiu descriminada. Apesar de não poder andar depressa nem correr, faz tudo o que uma pessoa normal faz. Tirou a carta de condução e desloca-se para todo o lado sem qualquer problema.
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Texto: Carolina Carvalho - 4.º ano
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A MENINA CORAGEM

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Era uma vez uma menina que nasceu sem as pernas.
Nasceu assim devido a uma má formação genética. O seu queixo está metido para dentro. É uma menina com muita inteligência. Já está a aprender a andar e já começa a dizer algumas palavras como: papá, mamã, Lara, Beta e olá.
É uma menina cheia de coragem, é por isso que lhe chamam menina coragem. Esta menina de quem eu estou a falar chama-se Ana Vitória. Vai ser operada ao queixo.
Esta bebé de 1 ano é muito sorridente, simpática com todos, é muito alegre e brincalhona. Anda com algumas dificuldades, mas consegue.
É uma bebé igual a todos os bebés, só que tem o problema de não ter pernas. Tem coragem e é vitoriosa, por isso lhe chamam Ana Vitória.
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Texto: Ana Rita Matos - 4.º ano
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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Na passada segunda-feira, dia 3 de dezembro, comemorou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Nesse âmbito, e tendo como preocupação sensibilizar os alunos para a problemática das pessoas com deficiência, de modo a que eles reconheçam que, apesar de diferentes, somos todos iguais, na turma do 4.º ano realizaram-se as seguintes atividades:
- Sensibilizar os alunos para a problemática das pessoas com deficiência;
- Desenhar o rosto humano com os olhos vendados e não vendados;
- Desenhar o rosto humano com a mão esquerda e com a direita;
- Verbalizar sensações sentidas ao realizar estas tarefas;
- Apresentação e leitura da história "Eu sou capaz";
- Composição/ilustração sobre o tema "Juntos na diferença".
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OPINIÕES DOS ALUNOS
Olhos tapados
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Tive dificuldade em saber qual a cor dos lápis, localizar a cara e os órgãos. (Guilherme)
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Pensava que não era capaz. (Bernardo)
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Senti infelicidade por pensar que a qualquer momento podemos ficar invisuais. Talvez seja menos mau ser cego de nascença do que ter visto e deixar de ver. (João Nogueira)
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Senti tristeza porque tinha que deixar de fazer algumas coisas que faço agora. Por exemplo: jogar à bola.
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Mão esquerda
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A mão esquerda não está tão evoluída como a direita. (Bernardo)
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Não se consegue controlar os movimentos. (Guilherme)
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Não se consegue pintar bem dentro dos contornos. É como se a mão direita estivesse no 4.º ano e a esquerda no infantário.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O GATO, O CARVALHO E O RECREIO

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Hoje, quando os alunos saíram para o recreio da manhã, sentiu-se um burburinho diferente. Que se passaria? A razão para tanto alvoroço tinha a ver com um gato, bem bonito, diga-se, que se tinha refugiado num dos carvalhos da entrada. Os alunos queriam saber como é que ele ali fora parar, e as sugestões começaram a chover. Houve até quem dissesse, confundido com as cores, que o gato lhe pertencia. A razão mais plausível, defendida por alguns, é que o felino tinha subido para a árvore para fugir de dois cães que se faziam passear na rua. Fosse como fosse, ninguém arredava pé de junto do bichano, e a algaraviada dos presentes apenas contribuía para que ele se sentisse cada vez mais intimidado. Finalmente alguém os convenceu a afastarem-se da árvore, caso contrário o gato não descia. E foi o que aconteceu. Mal o gato sentiu o terreno livre, ala que se faz tarde, e lá foi ele para zona mais tranquila.
Os gritos de "golo!" começaram a fazer-se sentir. O recreio, finalmente, voltava à normalidade.
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FICHAS DE AVALIAÇÃO

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Pshiiiu, façam pouco barulho!
Estamos a fazer as fichas de avaliação do 1.º período.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A SEMENTEIRA

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SEMEAR O TRIGO, SEMEAR A ESPERANÇA

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O local é o mesmo de sempre. Situa-se nas primeiras baixas dum declive da Gardunha, paredes meias com a secular igreja, de traça românica,  e de frente para a Estrela. Uma posição privilegiada, sem dúvida, entre duas belas serras, beneficiando do verdejante aconchego da primeira e, em simultâneo, dos horizontes da segunda. Estamos a falar do local da seara, lugar simbólico de comunhão de memórias e aprendizagens.
Quando chegámos a terra já tinha sido lavrada. Mas aguardava-nos algo de crucial, o ritual supremo: o lançar da semente. O pessoal da Junta de Freguesia, ciente do seu papel, cumpriu a preceito. E as sementes de trigo e de centeio, promessa de sobrevivência e aconchego, puderam exercer a função da sempre desejada e necessária esperança.
Os grãos, passando de mão em mão, tinham como destino a terra. Os alunos mais velhos, conhecedores deste mecanismo, já não estranhavam. Os mais novos, contudo, ficavam a olhar, espantados, para aqueles minúsculos grãos, incrédulos com a sua capacidade regeneradora. E surgiram as explicações, que serão cimentadas mais tarde, com novas vivências, noutras fases do ciclo do pão.
Semear, um verbo que todos deveríamos saber conjugar. Em todos os aspetos.
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A "TEIMOSA"

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Um quebra-cabeças, todos o sabemos, é um problema de difícil resolução. Transpondo-o para uma situação de jogo, insinuam-se de imediato, na memória, imagens de palavras cruzadas, sudoku ou, ainda, o cubo de Rubik.
Contudo, a arte e o engenho do nosso povo há muito que lida com quebra-cabeças. É o caso da teimosa, um jogo com duas ou mais peças de arame, formando um conjunto entrelaçado. O objetivo é separar uma peça do conjunto, sem deformar ou partir nenhuma das peças. Uma vez separada a peça, colocá-la de volta constitui também um aliciante desafio.
Hoje, ao vasculharmos um armário com trabalhos antigos, deparou-se-nos a peça que vemos na imagem - uma teimosa - que, noutros tempos, ajudava a aguçar o raciocínio. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas não se alterou o fascínio desta curiosa peça. Que o digam os alunos do 3.º ano, que, após lhes ter sido apresentada a teimosa, se deliciaram a tentar resolver o quebra-cabeças.
A partir de hoje vão levar, à vez, a teimosa para casa. Quem sabe se ela não proporcionará, em família, um excelente momento de convívio.
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