quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

IMAGINA

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Imagina um dragão com o tamanho dum pintaínho
Imagina que tu tens três cabeças
Imagina que és o Flash
Imagina que o teu amigo é um rato.
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Podes imaginar o que quiseres
Se acreditares pode tornar-se realidade.
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Imagina que um dia serás o Cristiano Ronaldo
Imagina que salvaste o mundo com uma galinha
Imagina que és um fantoche
Imagina um gigante que só comia erva.
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A imaginação é tua, cria o que quiseres.
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Poema: Francisco Mesquita - 4.º ano
Ilustrações: Rodrigo Antunes - 4.º ano (em cima) e Beatriz Fradique - 4.º ano (em baixo)
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

SIM OU NÃO? - 2

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Há dias publicámos aqui a reescrita do poema "Sim ou não", de Luísa Ducla Soares, com os alunos a ter que substituir o 3.º e 4.º versos. Hoje publicamos mais um trabalho.
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Sim, não...
sim, não...
Ou vou para casa
ou como um limão.
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Sim, não...
sim, não...
Ou brinco com carros
ou com um pião.
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Sim, não...
sim, não...
Ou ando de carro
ou de camião.
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Sim, não...
sim, não...
Ou tenho uma casa
ou um casarão.
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Sim, não...
sim, não...
Ou vou para casa do Tomás
ou vou para casa do João.
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Sim, não...
sim, não...
Ou jogo tablet
ou vejo televisão.
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João Pedro - 3.º ano
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

INVERNO - 2

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O inverno é uma estação do ano que começou a 21 de setembro e termina a 20 de março.
No inverno está muito frio, cai muita chuva, neve e faz vento.
Temos de usar roupas quentinhas, como casacos, luvas, gorro, cachecol e botas.
As montanhas ficam cobertas de neve e as pessoas gostam de fazer bonecos e neve, de atirar bolas de neve, fazer anjos na neve, esquiar e andar de trenó.
No inverno as árvores ficam despidas de folhas e alguns animais hibernam.
É tempo de Natal, do dia de Reis e das janeiras e do Carnaval.
Festejamos o Natal em família. O Pai natal traz presentes para todos.
O inverno é frio mas divertido quando podemos brincar com a neve.
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Texto, em contexto de apoio educativo, do António, da Carolina, do Gabriel, da Regina e da Sofia - 2.º ano 
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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

PIANO

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Andava no ballet desde pequenina
Na sala havia um piano a um canto
Apaixonei-me por ele
Pelo seu mistério e encanto.
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À primeira vista
O piano era assustador
Mas quando toquei numa nota
Senti um enorme tremor.
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Quando a professora me deu
A primeira pauta para tocar
Fiquei encantada e ansiosa
E comecei a sonhar.
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Nota a nota devagarinho
Cada uma fenomenal
Quando aprendi a pauta
Foi a minha audição especial.
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Com o tempo evoluí
Tocando pautas para mim
Enquanto estava a tocar
Senti que alcancei um fim!
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Poema e ilustração de Matilde Saraiva - 4.º ano
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FOMOS EXPLORAR ALDEIA DE JOANES

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Hoje de manhã, dia 19 de janeiro, pelas 10 horas, a Turma 21, a prof.ª Fernanda e a D. Teresa foram visitar alguns dos monumentos de Aldeia de Joanes: Fonte dos Namorados, também conhecida por Fonte Figueiredo, onde se recolhia água; Travessa do Chafariz, Fonte da D. Aldinha, onde iam buscar lá água porque foi a primeira fonte com água potável; Rua da Fonte; Rua de S. Tiago, com a Casa Romana, construída em 1578; 
Fonte de Mergulho, construída em 1680, tinha água potável e é muito funda; Rua do Castelo, que se chama assim porque tinha um castelo; Capela de N.ª S.ª do Amparo, onde faziam festas todos os anos no dia 15 de agosto; Travessa do Castelo; Rua do Alto, que se chama assim porque era a rua mais alta da Aldeia; Largo 25 de Abril, onde existiu uma casa que era a Casa do Povo; 
Igreja Matriz, construída em 1282 e que já teve várias remodelações; existe um cruzeiro, tiraram o relógio há alguns anos; o sacristão da igreja é o senhor Higino; dentro da igreja existe um armário com os cálices, que são feitos de prata; vimos as matracas; noutro armário vimos preparativos e roupas. No fim passámos pela Fonte da Bica, que foi construída em 1936.
Adorei esta visita, porque fiquei a conhecer melhor a Aldeia!
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Texto: Mafalda Diogo - 3.º ano
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TESTE DE INGLÊS

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Hoje a turma 22 teve teste de Inglês. Parece que a coisa correu bem! :)
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

PROJETO VER - FAZER

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Tinham comunicado que estariam na escola às 10 horas e foram pontualíssimos. Chegaram descontraídos, com um olhar de quem acredita no que faz, prontos para passar a sua mensagem. Eram o Tiago e o Roberto, da Companhia de Teatro Este, que têm andado pelas escolas a desenvolver o Projeto Ver-Fazer.
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Com ideias e métodos bem definidos, começaram por dispor a sala do modo mais conveniente. Depois... bem, depois as palavras e os gestos começaram a insinuar-se, a produzir efeito, levando os alunos para o cenário que mais lhes interessava. 
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Criaram uma curta situação cénica, improvisando, prendendo os alunos a cada fala, a cada pormenor, inserindo-os por completo no enredo. Depois, já com a plateia na mão, questionaram sobre o que os alunos viram, sondaram a sua perceção, desafiaram-nos a ousar sugerir novas situações, diferentes posturas dos atores...  
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Os alunos aceitaram o repto e começaram a sugerir novas situações, diferentes características das personagens. Era o que Tiago e o Roberto queriam. Continuaram a ouvir, a incentivar, até que se conseguiu o suficiente lastro para nova representação, sempre com base na improvisação.
Os alunos, no final, aplaudiram de forma espontânea. Queriam mais, mas agora só na Moagem, local onde irá decorrer a segunda sessão.
A coisa promete, ó se promete!
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PERFIL DO ALUNO

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No âmbito do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, comemorou-se o "Dia do Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória". Após a apresentação do documento, em traços gerais e de forma simplificada pela professora da turma, e tendo em conta a faixa etária dos alunos, eis a perspetiva da Turma 19 (1.º ano) da EB1 Aldeia de Joanes, após a realização do debate sobre o assunto (elaboração de um livro).
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Teresa Vilaça
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Trabalho elaborado pela Turma 19 (1.º ano)
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

SERÁ POSSÍVEL SIMULAR O CICLO DA ÁGUA?

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Os alunos do 4.º ano, conjugando autonomia com vontade de saber, começaram a desenvolver, entre pares, algumas atividades experimentais. A Lara Faria e a Beatriz Ribeiro deram o pontapé de saída, há uma semana atrás, mas uma insuficiência de materiais condicionou o resultado final. Vão repetir, ainda esta semana, e do desenlace daremos notícias.
Entretanto entrou em campo o segundo par, formado pela Maria Santos e pela Carolina Ribeiro, que hoje puseram em prática um simulador do ciclo da água.
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As nossas "cientistas" começaram por apresentar uma tina de vidro com materiais recolhidos na natureza: pauzinhos, terra, pequenas plantas e pedrinhas.
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Depois encheram um pequeno recipiente com água e colocaram-no no interior da tina.
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A seguir, para que o seu esforço resultasse, cobriram a tina com película aderente, de modo a isolar completamente os elementos contidos no seu interior.
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Para que tudo ficasse em ordem faltava ainda um pormaior: colocar uma placa de gelo sobre a película de plástico.  Para quê tudo isto? É que elas recorreram a estes materiais com a seguinte intenção: o recipiente com água simulava as águas superficiais (rios, lagos, oceanos); a terra e as rochas correspondiam à superfície da Terra; finalmente, com a inclusão da placa de gelo, pretendiam que esta funcionasse como sendo a camada superior da atmosfera.
São 9:15 quando se coloca o simulador no parapeito da janela. A partir daí havia que fazer observações, de 15 em 15 minutos, no espaço temporal de uma hora.
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9:30 - A água do recipiente começa a evaporar e, devido ao efeito da placa de gelo, quando contacta com a película começa a condensar. Já se notam algumas gotinhas de água na película.
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9:45 - O número de gotas na película aumentou.
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10:00 - As gotas de água são cada vez em maior número.
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10:15 - Começam a cair algumas gotas, dando início à precipitação.
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No final, a conclusão: Devido à ação do sol, a água do recipiente começou a evaporar. O vapor começou a subir e, quando entrou em contacto com a película aderente, começou a condensar, pois a película tinha uma temperatura muito baixa por causa do gelo. As gotas de água foram aumentando, tornaram-se maiores e mais pesadas e acabaram por cair, simulando a chuva.
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Conseguindo criar condições para a manifestação de fenómenos como a evaporação, a condensação e a precipitação, as nossas cientistas saíram-se bem, simulando o ciclo da água. Parabéns para a Carolina e para a Maria!
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INVERNO

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No inverno está muito frio, a neve cai na Serra da Estrela. O vento e a chuva são fatores desta estação do ano, por isso é necessário roupa muito quentinha, camisola de lã, gorro, casacos, luvas e botas.
Quando cai neve na nossa localidade, fazemos bonecos de neve e brincamos com bolas de neve, é uma alegria. No final ficamos com as mãos geladas, mas a satisfação é muita, pois é raro nevar.
Já em casa, bebe-se um chocolate bem quentinho para aquecer o corpo, um pouco regelado.
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Trabalho coletivo - Turma 20 (2.º ano)
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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PARABÉNS, RENATA! PARABÉNS, LARA!

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A professora e os alunos felicitaram duas alunas do 2.º ano que celebraram o seu aniversário na passada semana. A Renata Ferreira fez 8 anos, no dia 13, e a Lara Matos completou os seus 8 anos, no dia 20 deste mês.
A turma elaborou um acróstico para cada uma delas.
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Susana Gaspar
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...............Responsável
...............Engraçada
...............Nunca está triste
...............Ama a família e gosta dos amigos
...............Trabalhadora e
...............Amorosa
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...............Loira e olhos castanhos
...............Amorosa e delicada
...............Responsável e amável
...............Adora os seus amigos
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

SIM OU NÃO?

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Espreitando para a obra da escritora Luísa Ducla Soares, os alunos do 3.º ano foram desafiados a substituir os 3.º e 4.º versos do poema "Sim ou Não". E substituíram muito bem.
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Sim, não...
Sim, não...
Ou ponho creme
Ou apanho um escaldão.
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Sim, não...
Sim, não...
Ou compro um gato
Ou compro um cão.
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Sim, não...
Sim, não...
Ou apanho uma melancia
Ou apanho um melão.
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Sim, não...
Sim, não...
Ou como um chocolate
Ou como um borrachão.
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Sim, não...
Sim, não...
Ou sou um trinca-espinhas
Ou sou um papão.
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Sim, não...
Sim, não...
Ou construo um carro
Ou um foguetão.
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Leonor Barroso - 3.º ano
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

COMEÇARAM OS TREINOS DE SUPERTMATIK

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No próximo mês irá disputar-se, em cada turma, o Campeonato SuperTmatik, versão cálculo mental, para apuramento dos três representantes que irão participar no Campeonato Internacional online.
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Eles andavam cheios de vontade, perguntando constantemente quando é que começavam a jogar. Pois bem, hoje deu-se o pontapé de saída, com o entusiasmo a instalar-se por inteiro, pondo à prova os conhecimentos de cada um. Os treinos continuarão e, quanto mais jogarem, mais o cálculo se desenvolve, que é, basicamente o nosso principal objetivo. Quanto a resultados, logo se verá, mas que todos eles gostam de ganhar, ai isso gostam!
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A ETERNA QUESTÃO DA ÁGUA

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A água é um bem fundamental, muito mais que qualquer outra riqueza material. Devido à sua abundância, num planeta em que este precioso líquido cobre cerca de dois terços da sua superfície, foi sempre deixada para segundo plano, como se estivesse sempre à mão. Mas não é bem assim. A quase totalidade de água do planeta é salgada (97%) e dos restantes 3%, reservados à água doce, a maior parte está concentrada nas calotas polares, restando uma ínfima parte para consumo ao alcance do homem.
Os desmandos dum progresso a todo o vapor, contudo, têm originado sequelas de toda a ordem, com a fauna e a flora do planeta a registarem convulsões significativas: é que a água está cada vez mais poluída.
Ontem, em mais uma sessão do Projeto "Água é Vida", Susana Nascimento, técnica responsável pelo mesmo, esteve na nossa escola para alertar para a necessidade da mudança de comportamentos. Os alunos serão os adultos de amanhã e nada melhor, para promover as atitudes e os comportamentos certos, que "investir" na sua sensibilização. Para isso mostrou imagens da crescente desagregação ambiental em todo o mundo, sempre numa linguagem adequada, pois é claro.
A dada altura da sessão, e perante o quadro negro que se desenhava, a técnica foi questionada se ainda havia esperança. A resposta, dita de forma clara e convicta, foi positiva. Tudo depende do comportamento individual de cada um, da forma de como soubermos lidar com este bem tão precioso, sem o qual não há vida: com respeito e sem abusos. 
Os alunos pareceram entender, como que portadores duma corrente que se pretende que chegue a todos. Só assim o futuro poderá ser sorridente.
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O PISCAR DE OLHO DA COMPOTA DE MOGANGO

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Ontem foi dia de muita azáfama, de doce azáfama, diga-se. As nossas assistentes operacionais, sempre na brecha, não tiveram mãos a medir com os mogangos que lhes couberam em mãos, e lá fizeram a compota suficiente para que cada aluno, de sorriso estampado na face, levasse para casa um frasquinho para poder partilhar com a família.
No final, feito o balanço, ainda sobrou o suficiente para encher os recipientes observados na foto. Que fazer com eles? Pois bem, para os interessados em levá-los para casa, convencionou-se um número de código para os diferentes tamanhos: 4 para os maiores, 3 para os médios e 2 para os últimos da escala hierárquica. Portanto, já sabe, se estiver interessado/a em adoçar alguns dos seus momentos, é só contactar a escola e ativar o respetivo número de código. Nós agradecemos.
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CONFEÇÃO DE DOCE DE MOGANGO - O FILME

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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

DIGA BOM DIA COM MOGANGO...

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Começar bem o dia é meio caminho andado para a vida nos sorrir. Tomando por verdadeira a afirmação, por que não iniciá-lo em modo adocicado?
Hoje, na escola, o mogango foi rei. Sem coroa, diga-se, que por aqui gosta-se de simplificar as coisas, sem amarras, de modo a que cada um construa, paulatinamente, a sua visão do mundo.
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Os mogangos já tinham chegado há tempos, trazidos por alguns alunos - hoje chegaram mais dois - e havia que dar-lhes destino, um doce destino. Vai daí, as nossas assistentes operacionais - a Teresa, a Cecília e a Isabel - começaram, logo de manhã, a descascar e a cortar os mogangos em pedacinhos, numa empreitada que, conjugada com açúcar e pau de canela, iria demorar algumas horas.
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As aprendizagens, em conceito de sala de aula, são a base do edifício que se pretende construir, mas é necessário complementá-las, amiudadas vezes, com o concreto daquilo que nos envolve. Só assim o puzzle ganha a devida forma. Há, pois, que dar cor e conteúdo a toda a incrível curiosidade que envolve o mundo de cada criança, à sua enorme vontade de perceber as coisas.
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Alguns alunos tiveram a sorte de provar hoje o produto final, mas para a maioria, por imperativo de horários, isso só acontecerá amanhã. Talvez, quem sabe, e resgatando a memória duma antiga publicidade, a coisa comece assim:
Diga bom dia com mogango...
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Nota - Um especial bem-haja à Comissão Fabriqueira da Igreja pela cedência de todo o equipamento necessário. A solidariedade, por aqui, funciona mesmo.
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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

SUPERTMATIK

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Observar, refletir, agir...
Tendo como preocupação o desenvolvimento do cálculo mental, a nossa escola costuma promover, de há uns anos a esta parte, um campeonato intraturmas SuperTmatik, onde se apuram os representantes - este ano são três por turma - para o campeonato internacional online, onde participam milhares de concorrentes de todo o mundo.
Os alunos gostam, costumam até entusiasmar-se em demasia, mas tudo serve de pretexto para aprender, desde o cálculo mental até ao saber estar.
Os treinos estão quase a começar e, para os novatos, aqui ficam as regras.
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

UMA AVENTURA NO MUNDO DAS LETRAS

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Estava eu a arrumar a sala de estar e, mesmo por detrás do sofá, encontrei um livro grosso que não me deu vontade nenhuma de ler. Mas, sendo eu muito curiosa, como o livro tinha escrito na capa “não mexer”, fui abri-lo e, de repente, dei comigo noutro mundo. Era o lugar com mais cor e diversão que eu já tinha visto e em que eu já tinha estado.
Enquanto estive atenta aos pormenores, reparei que os habitantes, em vez de pessoas, eram letras. Encontrei o A, chamada Ana, e perguntei-lhe qual era o seu animal favorito. Ela respondeu-me que era a avestruz e deu-me o endereço do barbeiro onde talvez pudesse encontrar uma. Chegada ao barbeiro, não adivinham o que encontrei! Não uma avestruz, mas, sim, a letra B, chamada Beatriz, que gostava de baleias e de borboletas. À saída da barbearia, encontrei o Carlos, a letra C. É carteiro e gosta de cavalos. 
O Carlos pediu-me ajuda para entregar as cartas. A primeira era para o Damião, a letra D. Quando lá cheguei, toquei à campainha e ele veio abrir a porta acompanhado de uma doninha. Que pivete! Nem imaginam! 
Ao continuar a entrega, vi o Edgar, a letra E, que depois do acidente perdeu a perna e mudou o nome para Fernando, transformando-se na letra F. Que grande confusão neste mundo das letras! 
Lá mais à frente, estava o Gaspar, a letra G, que gostava de gatos grandes, gordos, grisalhos e giraços. 
Já aborrecida de tanto caminhar para fazer as entregas, avistei a letra I. Estranho! Não deveria ser o H? Ah! Não! São dois I de mão dada, o Ivo e a Iris, pois a letra H, o Hélio, estava no funeral da sua querida hiena. Lá, também estavam as letras J, K e L, o João, o Kevin e o Luís. Por isso, deixei as cartas à Maria, a letra M, que era muito de macacadas e morava com o Nuno, a letra N. Juntos, tiveram dois filhos, o Óscar e o Paulo, as letras O e P. O Óscar usava óculos e o Paulo usava um pente para simplesmente se pentear. O Quico, a letra Q, animal de estimação do O e do P, adorava queques quentes. Quem os fazia era a Rita, a letra R, vizinha da Maria, do Nuno, do Óscar, do Paulo e, claro, do Quico.
A Sara, a letra S, era a prima da Rita. Ela sarava qualquer ferida e solucionava qualquer problema. Era a sabichona do Mundo das Letras. 
Já sem cartas para entregar, encontrei a letra T, o Tiago. Com ele vinham os gémeos, o Urano e o Vicente, as letras U e V. Juntos, brincavam no parque do Mundo das Letras e, como todos os amigos, cantavam e divertiam-se.
Já conhecia muitas letras mas ainda queria conhecer as restantes. Só que eu estava a pisar o espaço onde elas se encontravam, que estava rasgado. 
Fiquei triste por não poder conhecer todas as letras, mas lembrei-me que poderia desenhá-las e colori-las. Assim, desenhei as letras em falta, dei-lhes nomes e encontrei-lhes animais favoritos. Colei as folhas nos sítios rasgados e regressei ao mundo fantástico, mas desta vez levei comigo a minha família.
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Texto e ilustração: Beatriz Fradique - 4.º ano
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

DESEJOS PARA 2018

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Quando se entra num novo ano toda a gente tem tendência para formular desejos, como que ganhando alento para o que o futuro nos reserva. Os alunos do 3.º ano, cumprindo o ritual, desejam para 2018 o seguinte:
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Este ano espero aprender mais coisas, ser mais inteligente, ser capaz de decorar tudo facilmente.
Mafalda Diogo
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Neste ano eu gostava que houvesse mais paz, alegria e amizade. Também gostava que não houvesse tantos incêndios perigosos.
Rita Ôlo
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Eu desejo saúde, amor e trabalho para todos.
Dinis Cruz
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Eu espero que este ano seja feliz, com brincadeiras, com saúde e com muitos mais amigos para brincar.
João Pedro
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Eu gostava que 2018 fosse com alegria, simpatia, amor, paixão e carinho.
Bruna Amaral
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Eu desejo algumas coisas que acho que todos desejam, como não haver fogos, sermos felizes, ter paz, saúde, amor...
Maria Rita
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Espero que todas as pessoas sejam felizes.
Carolina
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Espero ter mais amigos do que tenho agora.
Afonso Gregório
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Espero que ninguém chumbe, nem vá para outra escola. Eu gosto assim dos meus colegas.
Rodrigo Fians
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Este ano vou esforçar-me para que nada de mal aconteça.
Beatriz Alves
Quero que haja saúde, amor, carinho, amizade...
Bianca Gadanho
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Desejo que seja um ano sem incêndios, com muita chuva e sem poluição.
Ricardo Melo
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Desejo ter a família reunida, com alegria, emoção e muita felicidade.
Afonso Bento
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Eu espero que o ano que agora começa seja mais calmo, sem fogos, sem guerra, sem atentados, sem assaltos... Que todos sejam felizes!
Afonso Horta
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Eu quero estudar muito para ter boas notas.
Laura André
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Gostaria de realizar os meus sonhos: ter boas notas, rir às gargalhadas com as minhas amigas...
Matilde Marcos
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Eu espero que seja cheio de jogos de futebol, porque eu adoro ver desportos na televisão.
Tomás Neto
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Eu gostava que toda a gente fosse feliz, que nenhum avião se despenhasse, que ninguém lançasse bombas nem houvesse tiroteios.
Leonor Barroso
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