quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PRENDA PARA O PAI NATAL NA BIBLIOTECA

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Ontem, dia 29, fomos à Biblioteca Eugénio de Andrade ouvir a história "Quem dá prenda ao Pai Natal?", do autor Alexandre Honrado.
Eu tenho uma amiga, a Laura, que fazia anos, mas adiante, a história era em teatro, não a ler, e deram-nos uns marcadores que diziam assim: "Quem dá prenda ao Pai Natal?". Damos nós, que acreditamos nele.
Foi tão giro, eu adorei! O que eu gostei mais foi da avó Maria a bater no rabo do Pai Natal com a colher de pau.
Bom, a minha opinião é que foi muito engraçado, mas eu gosto muito de histórias de Natal. O Natal é mega bom.
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Texto: Francisco Paulo - 2.º ano
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QUEM DÁ PRENDA AO PAI NATAL

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Quando vamos à Biblioteca
Um doce sorriso trazemos no olhar
Encantos mil e sonhos a dobrar
Miúdos e graúdos só desejam lá voltar.
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De azul se vestiu o Pai Natal
A cor até não lhe ficava nada mal!
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Pedindo para lhe mostrarem o espírito do Natal
Recebeu emocionado um convite para a ceia
Encontrou uma família realmente excecional
Nunca tinha tido um presente igual
Derreteu-se com a troca de carinhos e
Agradeceu com muita alegria e beijinhos.
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A árvore de Natal deslumbrou este velhinho
Olhou-a com o coração e tocou-lhe com jeitinho!
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Prometeu cuidar da sua alimentação
Até vai saltar à corda para caber na chaminé
Imaginem o Pai Natal mais delgado e bonitão.
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Naquele dia o Natal assim aconteceu
Acreditem na nossa palavra ou não
Todos nos divertimos e até o Pai Natal rejuvenesceu!
Ah, que bela aventura guardamos na memória e
Lá regressámos à escola com a recordação de mais uma bela história!
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Acróstico coletivo - 4.º ano
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

PARABÉNS, LAURA!

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Se há pessoas verdadeiramente amigas dos animais, a Laura é uma delas. Quase todos os dias tem uma novidade para contar dum gatinho, dum cãozinho ou, tão só, dum simples inseto. Depois, coincidência ou não, acontecem-lhe coisas que vão de encontro a esse amor. E estou a lembrar-me da borboleta que lhe pousou na cara - aqui - quase como se, numa carícia, lhe dissesse que ela era especial.
E é. Há dias, durante o intervalo, a Laura chegou à sala num enorme pranto. O que foi, o que não foi, conta lá. E ela, inconsolável, lá contou que um colega tinha matado uma joaninha. E a Laura sofria deveras!
Talvez seja por isso que no aniversário da Laura aconteça sempre algo de especial. No ano passado, quando estávamos a festejar na sala de aula, lá fora a neve caía, esplendorosa, dando um toque diferente a qualquer manifestação de vida. Hoje, dia do seu 7.º aniversário, a data coincidiu com a ida à Biblioteca Eugénio de Andrade, onde assistimos à Hora do Conto. Isto é que é sorte, hem?
Parabéns, Laura!
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ENCONTRO COM ALICE CARDOSO

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Ontem fomos à Biblioteca
Tínhamos uma pessoa à nossa espera
Era a escritora Alice Cardoso
Foi uma grande festa.
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Foi muito emocionante
Os seus livros ficámos a conhecer
Foi fascinante
Temos mais vontade de os ler.
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Era uma pessoa muito simpática
Satisfez a nossa curiosidade
Respondeu às nossas perguntas
Com muita bondade.
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Um autógrafo ela nos deu
Ficámos muito felizes
Cada um agradeceu
E um beijinho ela recebeu.
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Para recordar este encontro
Alguns trouxeram um livro seu
Puseram-se logo a ler
Alice Cardoso não iremos esquecer.
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Poesia coletiva - alunos do 3.º ano
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONCURSO DE PRESÉPIOS

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Presépio da exposição de 2009
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Tal como diz, no seu soltar de voz, certo cantor da nossa praça, a vida não para, e há que tudo fazer para lhe dar sustentáculo. À vida, claro. E nós vamos fazendo por isso.
Com o intuito de conjugar algumas preocupações ambientais - traduzidas no novo projeto da escola, Planeta Azul - com a preservação da tradição do presépio, muito arreigada em nós, a Escola EB1 Aldeia de Joanes está a desafiar os seus alunos para um concurso de presépios. Os trabalhos, nos quais se recomenda o envolvimento das famílias, deverão ser elaborados a partir do aproveitamento de materiais diversos, e estarão em exposição no átrio da ADCRAJ a partir de 12 de dezembro.
Este ano, ao contrário dos anteriores, os trabalhos serão apreciados por um júri, e o concurso rege-se pelo seguinte...
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REGULAMENTO
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1 - Poderão participar no concurso todos os alunos da Escola EB1 Aldeia de Joanes.
2 - Cada aluno apenas poderá apresentar um presépio.
3 - O presépio deverá ser elaborado à base de produtos reutilizáveis e/ou recicláveis.
4 - Os presépios deverão ser entregues na escola, devidamente identificados, até à sexta-feira do dia 9 de dezembro de 2011.
5 - O júri será formado por três elementos, convidados para o efeito pelos professores da EB1 Aldeia de Joanes.
6 - Compete ao júri verificar se foram cumpridas as condições exigidas e classificar os presépios concorrentes para a atribuição dos prémios.
7 - As decisões do júri não são passíveis de recurso.
8 - Os parâmetros de avaliação terão em conta a criatividade e originalidade, a coerência com o tema, a qualidade artística e estética e ainda os materiais utilizados.
9 - Serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados e diplomas de participação a todos os concorrentes.
10 - Os prémios serão entregues no Dia de Reis.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DA COLHEITA À CONSERVA DA AZEITONA



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QUEM É QUE VAI COMER AS AZEITONAS?

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A construção da vida é feita de muitas formas, que cada um vai adaptando à sua forma de ver e sentir as coisas. A sua complexidade, contudo, é imune a receitas, mas há coisas que parecem reunir algum consenso: misturar nacos de criatividade e vontade de trilhar novos caminhos com algumas rotinas comprovadamente saudáveis. No fundo, é a segurança que elas proporcionam que dá sustento aos novos passos.
Há dias noticiámos aqui a colheita de algumas azeitonas - prática dos últimos anos - por parte dos alunos, num olival junto à escola, com o intuito de fazer a sua conserva. Pois bem, hoje foi dia de iniciar o tratamento, e toda a escola se reuniu no pátio para reforçar aprendizagens desta atividade sazonal. Retalharam, observaram a mistura de ingredientes - água de nascente, sal, orégãos, casca de laranja, alho - fizeram perguntas, comentaram... O Guilherme Silveira deve gostar mesmo de azeitonas, pois, ao observar toda aquela azáfama, não se conteve:
- Quando estiverem prontas, quem é que fica com as azeitonas?
Por entre os risos dos colegas, lá surge a explicação de que toda a gente as iria provar. Que é, como todos sabem, a prática de todos os anos. Mas este ano o Guilherme vai ter direito a uma mão cheia.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A RÃ JARDINEIRA

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Uma das coisas que define a nossa escola, aberta que está a muitas atividades, é o número de visitantes que recebe. Há uns, porém, que não carecem de convite para aparecer. É o caso da rã que ilustra as duas fotos deste post, que, pelos vistos, se sente como peixe na água no nosso jardim.
Quem a encontrou foi a Teresa, que imediatamente a quis mostrar aos nossos pequenotes. Ela sabe que estes visitantes não devem ser perturbados na sua azáfama, mas ficou tão deslumbrada com o seu verde vivo que se lhe perdoa o gesto.
Escusado será dizer que o animal rapidamente foi devolvido ao seu espaço, mas a sua "visita" acabou por despertar o bichinho da curiosidade e quisemos saber mais a seu respeito. Foi assim que descobrimos que era uma rã arborícola europeia, mais conhecida em Portugal por rela. Com a devida vénia, aqui fica um pequeno resumo do que apurámos...
A rela (Hyla arborea) é um pequeno anuro (anfíbio sem cauda), geralmente com menos de 5 cm de comprimento. Possui olhos proeminentes e laterais; a íris é dourada com reticulado escuro. Tem membros compridos com 5 dedos nas patas posteriores e 4 nas anteriores. Os dedos terminam em discos adesivos (característica que lhes permite trepar, mesmo em superfícies escorregadias). A pele das relas é lisa e brilhante superiormente e mais granulosa ventralmente. A coloração é em geral verde-vivo, mas podem aparecer indivíduos azulados, acinzentados ou acastanhados. (...)
Estes animais são tão discretos que a rela nunca mais foi vista. Ainda bem, pois há formas de vida que requerem o seu recato.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"A MALA ASSOMBRADA" E OUTRAS HISTÓRIAS - 2

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A MALA DAS AVENTURAS


Era uma vez uma mala de aventuras. Ela carregava as maiores riquezas da vida (as maiores recordações) e com ela podia voltar ao meu passado.
Certo dia, resolvi abrir a mala e voltei às minhas maiores aventuras: fazer anos, aprender a andar de bicicleta sem rodinhas...Foi numa tarde de sol que peguei na minha bicicleta e pedi ao meu pai umas chaves. Comecei a tirar a primeira roda e de seguida tirei a segunda rodinha e quando o meu pai deu conta já eu sabia andar de bicicleta sem rodinhas.
A partir desse dia foi sempre a pedalar todos os dias.
Foi muito divertido! Espero que chegue novamente o verão para poder voltar a andar de bicicleta.
A minha mala é uma alegria e vai ser sempre a minha companhia!
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Texto e ilustração: João Miguel Barreiros - 4.º ano
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SEMANA EUROPEIA DA PREVENÇÃO DE RESÍDUOS

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Na segunda-feira, dia 21 de novembro, fomos à Biblioteca Eugénio de Andrade para participar num ateliê muito especial. Lá, aprendemos que algum lixo se pode transformar em objetos úteis e bonitos.
Então, transformámos um pacote de leite, trapos e fitas num saquinho para oferecer presentes.
Mais uma vez a Susana nos falou da ideia dos 3 R's (reduzir, reciclar, reutilizar).
Vamos todos cumprir esta regra para que o nosso planeta seja mais azul.
Vejam como ficaram os nossos bonitos saquinhos!

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Texto coletivo - 3.º ano
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

PEDRO SEROMENHO

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E se, de repente, te aparecesse um escritor pela frente? Sim, uma daquelas pessoas plenas de dádiva, com o coração cheio de coisas lindas, que escreve os livros maravilhosos que tu gostas. Queres ir conhecer um?
O convite era aliciante, e as turmas do 1.º e do 2.º anos lá partiram para o edifício do Jardim de Infância para ouvir Pedro Seromenho, que anda em périplo a divulgar a sua última obra, o pack Reciclo Mania, que contempla quatro títulos: Chico Fantástico Super Herói de Plástico; Felismina Cartolina e João Papelão, uma Paixão de Papel e Cartão; Maria Botelha e a Garrafa Aventureira; e, por fim, O Palhaço Avaria e o Planeta Bateria.
Para além do aliciante de as obras terem tudo a ver com o Projeto Planeta Azul, que este ano estamos a desenvolver na escola, Pedro Seromenho é um escriba bastante comunicativo e acessível, prendendo desde o início a atenção dos miúdos. E estes puderam constatar, in loco, que um escritor não é um bicho de sete cabeças, é uma pessoa como as outras. Mas com um dom, o de se sentir realizado na partilha com os outros através de palavras que se colam a nós. E isso pode fazer a diferença em termos referenciais.
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"A MALA ASSOMBRADA" E OUTRAS HISTÓRIAS

.São vários os objetivos que levam a nossa escola a participar nas atividades desenvolvidas na Biblioteca Eugénio de Andrade. As "meninas da biblioteca" têm sido exemplares na forma como promovem a divulgação de obras, a criação de hábitos de leitura e o gosto pela requisição de livros. E os nossos alunos, sempre que podem, fazem questão de requisitar algumas das histórias que aí são apresentadas para continuarem a sua leitura em casa ou na escola. Foi o que aconteceu, por exemplo, com A Mala Assombrada, de David Machado.
Este é um livro que "brinca" com os medos das crianças. Aqui, a assombração é um fantasma que persegue dois irmãos, um de nove anos com medo de tudo e um de cinco anos, que pelo contrário, não tem medo de nada. Que fariam se encontrassem uma "pequena mala, com a pele gasta e uma fechadura ferrugenta" em cima de um muro? Será que o fantasma existe mesmo? A curiosidade dos nossos alunos só foi satisfeita quando a leitura da história foi concluída na sala de aula!
Da leitura à escrita, e como "história puxa história", a imaginação vai ganhando asas e os nossos alunos vão inventando as suas próprias aventuras...

A MALA ENCANTADA
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Se eu encontrasse um mala gostava que fosse uma mala encantada. Lá dentro teria doces. Quando alguém comesse um doce começava a cantar e nunca mais ficava triste. Eu ia gostar muito da minha mala e não queria nunca perdê-la. Esta seria a minha querida mala. Uma mala muito gira e super grande, para lá caberem todas a alegrias do mundo.
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Texto e ilustração: Francisco Paulo - 2.º ano

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A MALA DAS CORES E DOS ANIMAIS
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A minha mala tem lá dentro muitas cores e muitos animais. Quando um animal saltasse, caíam cores do céu e os animais ficavam a pensar nas estrelas e nunca mais paravam de sonhar. Tinham sonhos de todas as cores. Assim era a mala que eu gostava de encontrar e de guardar para sempre.
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Texto e ilustração: Rita Duarte - 2.º ano
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

D. AFONSO HENRIQUES NO SÉCULO XXI

.Tinha chegado o dia da excursão ao castelo de Guimarães. Estávamos muito felizes! Fui com a minha namorada, a Rita.
Quando chegámos a Guimarães, passámos ao lado da estátua de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, e a seguir fomos visitar o castelo. Passámos pelo adarve, pelas quatro torres com ameias pentagonais, entre outros sítios. Lindíssimo castelo!
Quando íamos almoçar, tornámos a passar pela estátua de D. Afonso Henriques e ouvi:
- Psst, psst! Tu aí!
Olhei para trás e D. Afonso Henriques estava a falar para mim. Até desmaiei! Quando acordei, D. Afonso Henriques ainda estava a olhar para mim. E eu disse-lhe:
- Estou mesmo acordado?
E ele retorquiu:
- Sim, estás!
- Se és mesmo tu, eu já pesquisei muito sobre ti na Internet. E, pelo que li, tu foste um grande conquistador! Ainda agora estive no castelo onde tu viveste! E tiveste sete filhos... - disse-lhe, ainda com ar de quem estava a olhar para um fantasma.
- É verdade, bons tempos! E a propósito, o que é a Internet? - perguntou-me, curioso.
- É um espaço onde podemos procurar todo o tipo de informação. Basta ter um computador.
- Um quê? Ah, eu prefiro a minha espada!
E fazendo um esforço para não soltar uma gargalhada, perguntei-lhe:
- Podes falar-me das tuas batalhas?
E D. Afonso Henriques, como se regressasse ao seu passado, começou a falar-me da sua vida.
- Quando eu tinha três anos, o meu pai, D. Henrique de Borgonha, morreu. Então, até aos 12 anos, fiquei aos cuidados de Egas Moniz. Aos 14 anos armei-me cavaleiro na catedral de Zamora. Não gostei nada quando a minha mãe se aliou ao rei de Leão. Tornei-me chefe de um movimento que defendia a independência do Condado. E travei duas guerras: uma contra os partidários da minha mãe, em 1128, a conhecida Batalha de S. Mamede, e outra contra Afonso VII de Leão, que queria ficar com o condado. Travei muitas lutas... Lembro-me da Batalha de Ourique, em 1139, uma grande vitória cristã! Em 1143, é reconhecida a independência de Portugal no Tratado de Zamora e eu o seu primeiro rei. Morri em 1185, nesta cidade onde nasci...
- Uau! Obrigado! Já agora, gostava de continuar a saber mais coisas sobre o teu passado. Podes dar-me o teu número de telemóvel?
- Dava de boa vontade, mas desconheço tal coisa!
- Bem, pois, quase me esquecia, mas já estamos no século XXI e Portugal está muito diferente! Então, voltarei para te contar novidades desta herança que nos deixaste...
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Texto: Pedro Melfe - 4.º ano
Ilustração: Ema Bianca (em cima) e Guilherme Lourenço (em baixo) - 4.º ano
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A APANHA DA AZEITONA

. No dia 18 de novembro, nós e os alunos do 2.º ano fomos apanhar a azeitona ao olival que está atrás da nossa escola.
Organizados em fila lá fomos, muito entusiasmados, até ao olival, a imaginar como seria.
Começámos a apanhar as azeitonas dos ramos mais baixos, mas a situação começou a complicar-se, pois não chegávamos aos ramos mais altos. Então começámos a desenrascar-nos: alguns punham-se às cavalitas dos outros, outros quase trepavam às oliveiras (sendo logo chamados à atenção pelos professores) e outros colhiam as azeitonas dos ramos que os professores agarravam...
Estávamos muito entretidos quando avistámos um animal de quatro patas, duas orelhas, uma cauda e dois olhos: era o cão da senhora Maria da Luz, a catequista de alguns alunos da nossa escola.
Passado algum tempo, um senhor, que também andava à colheita da azeitona, indicou-nos uma oliveira que se encontrava mais ao fundo do terreno e que estava carregadinha de azeitonas grossas e verdes. Lá fomos nós e aí apanhámos a azeitona sem dificuldade pois os ramos estavam à nossa altura.
Quando acabámos de encher os dois baldes, regressámos à escola. E esta foi a primeira etapa da conserva de azeitonas que fazemos na escola já há alguns anos.
Foi muito divertido!
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Texto: Joana Amaral - 4.º ano
Ilustrações: Beatriz Mendes (em cima) e Mélanie Borges (em baixo)
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AZEITONAS

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No dia 18 a Escola EB1 Aldeia de Joanes foi apanhar azeitonas.
Eu apanhei 140 azeitonas. Os outros meninos sei lá eu!
Eu e a Melanie trabalhámos em conjunto, eu puxava os ramos um bocadinho mais altos para baixo e a Melanie colhia. Eu adorei.
Vimos lá um rato, mas depois o rato fugiu e nós fomos para a escola.
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Texto: Duarte Rocha - 2.º ano
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

RECORDAR O MAGUSTO

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O MAGUSTO EM BANDA DESENHADA

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Banda desenhada: Leonor Dinis - 4.º ano
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ADIVINHAS DO MAGUSTO

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Qual é a coisa, qual é ela
Que está no ouriço
E é mais deliciosa
Que um chouriço?
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Elaborada por Margarida Hilário - 3.º ano
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Qual é a coisa, qual é ela
Que parece ter dois sóis
E gira, gira, gira
Mais rápido que os caracóis?
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Elaborada por Beatriz Costa - 3.º ano
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EU GOSTEI DO MAGUSTO

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Dinis Lopes - 1.º ano
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Camila - 1.º ano
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O MAGUSTO... UMA GRANDE FESTA!

.Mal demos por nós, já estávamos no ringue
Aguardámos e jogámos até a gincana estar pronta
Gastámos as energias a brincar e a saltar
Uma manta de caruma já estava prontinha
Seria a fogueira das nossas castanhinhas
Tão quentes ficaram que saltavam até ao céu
Os meninos sorriam pois era um grande pitéu.
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Divertimo-nos muito a andar de bicicleta
Aprendemos muito sobre sinais de trânsito.
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Estávamos tão contentes que nem pensámos no T.P.C.
São Martinho foi nosso amigo e trouxe-nos o sol
Comemos bolinhos ao jeito de um piquenique
Olhávamos em volta e era só diversão
Lançámos bem longe a nossa imaginação
Até chegar a hora do adeus com grande emoção.
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Acróstico: Ricardo Santos; ilustração: Joana Amaral - 4.º ano

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O MAGUSTO

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Hoje, dia 17 de Novembro, fomos fazer um magusto no olival.
Participou muita gente, participou a Junta de Freguesia, o Jardim de Infância, os idosos, os polícias, etc.
Quando chegámos lá a primeira coisa a fazer foi jogar o jogo do lenço numa grande roda. Ainda bem que não fui a galinha choca. Depois sim, fomos à grande gincana de bicicletas. Primeiro foi o 4.º ano, depois o 3.º, depois sim, finalmente nós, o 2.º ano. Pois esqueci-me, o cabo Cerdeira ensinou-nos os sinais: os de perigo, os de proibição, os de obrigação e os de informação.
Eu não andei de bicicleta porque as que o cabo Cerdeira me dava não eram boas, por isso fiquei a fazer de peão. Que pena!
A seguir fomos buscar as lancheiras que nós tínhamos deixado num muro e comemos o lanche enquanto os do 4.º ano ajudavam os meninos do Jardim de Infância. Depois de comer eu senti-me um pouco mal disposta, ou seja, enjoada. Depois eu e o Duarte parecíamos um boi e uma vaca a olhar para um palácio à espera de uma bicicleta na hora de brincar.
As castanhas estavam deliciosas, mas por acaso só comi uma ou duas castanhas. Havia lá meninos todos enfarruscados.
Eu adorei aquela parte em que eu e o Duarte parecíamos um boi e uma vaca a olhar para um palácio. Tive aquele enjoo, mas de resto tudo bem.
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Texto e ilustração: Madalena Filipe - 2.º ano
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MAGUSTO NA ESCOLA

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Hoje houve magusto na escola
Foi muito divertido
As castanhas estavam boas
Fiquei surpreendido!
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Houve gincana de bicicletas
Andámos tanto
Parecíamos uns atletas!
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Mas mais divertido foi brincar
Gostámos tanto!
Ainda melhor foi enfarruscar!
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Depois viemos para a escola
Todos a cantar
Depois fomos comer
E depois outra vez brincar!
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João Nogueira - 3.º ano
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

A CHUVA

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Hoje está a chover, o tempo está feio.
Eu e os meus amigos já não podemos ir brincar lá para fora. Nós bem perguntamos aos adultos, mas não nos deixam.
Quando estou em casa a minha mãe acende a lareira, o pai dá o leite ao Quico e eu fico a ver a chuva. Quando é hora de ir para a cama a chuva até sabe bem, mas quando acordo já não gosto.
Vou para a escola de carro e depois vou de guarda chuva.
Quando chove, no recreio brincamos na sala e às vezes no pátio.
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Texto: Rita Mesquita - 2.º ano
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ONOMATOPEIAS - TRIM! TRIM!

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Trim... Trim... Trim... Trim...
Toca o telefone, toca a campainha
Trim... Trim... Trim... Trim...
Atende o Rui e o Joaquim.
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De manhã e à noite Trim... Trim...
É o carteiro com as cartas, até que enfim!
Trim... Trim... Trim... Trim...
Atende o Rui e o Joaquim.
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João Nuno - 3.º ano
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

ACERCA DAS CASTANHAS...

. Com o outono, chegam as castanhas!
A castanha é usada na alimentação desde os tempos pré-históricos e há quem defenda que a respetiva árvore foi introduzida na Europa há cerca de três mil anos, embora alguns estudos, levados a cabo na Serra da Estrela, apontem para uma data bem mais recuada.
No século XVII, a castanha era um dos produtos básicos da alimentação dos beirões e transmontanos, chegando, se necessário, a substituir o pão e as batatas.
A castanha que comemos é uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). As castanhas têm cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte de potássio.
Existem várias espécies de castanha: a camarinha, a judia, a longal ou enxerta.
As castanhas são comidas assadas ou cozidas. Mas antes de cozinhadas, deve-se retalhar a casca. Como têm bastante água que, quando aquecida, passa a vapor, a pressão do vapor vai aumentando e "empurrando" a casca e, se esta não tiver levado um golpe, a castanha estoura.
As folhas, a casca, as flores e o fruto também têm sido utilizados para fins medicinais.
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Texto e arte plástica: Ana Catarina - 4.º ano

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

QUENTES E BOAS!

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A nossa escola tinha programado para hoje, dia de S. Martinho, um magusto em que se pretendia envolver toda a comunidade de Aldeia de Joanes - escola, Jardim de Infância, Centro de Dia, Junta de Freguesia, encarregados de educação... - e onde, para além do cheiro e sabor das castanhas assadas, estava prevista a realização de uma gincana velocipédica a cargo da Escola Segura, da GNR. O tempo, porém, tinha outros planos, e o evento ficou adiado para a próxima semana.
O dia ficou então sujeito aos acordes do trabalho, pois a vida não para, mas os alunos, de quando em vez, iam dando sinais de desapontamento com o malograr do magusto. Foi então que surgiu a ideia: e que tal assar umas castanhas nas estufas de aquecimento?
A ideia ganhou pernas e, em pouco tempo, a atmosfera duma das salas ganhou novos aromas. A malta recuperou o ânimo quando começou a saborear o apetitoso fruto e eis que, em definitivo, o Dia de S. Martinho ganhou alguma aura. E, ainda que sem a envolvência desejada, sempre deu para simular o pregão:
- Quentes e boas!
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PARABÉNS, TOMÁS!

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Na nossa passagem pela vida há momentos, como os que passamos na escola, que nunca mais se repetirão. Temos pressa de crescer, queremos rapidamente ser adultos, ao mesmo tempo que enfeitamos os dias com brincadeiras sem fim. É por isso que o tempo de criança é único e se nos insinua na memória para sempre.
O Tomás, que hoje completou 7 anos, é daquelas crianças que parece já ter nascido a sorrir. Anda sempre com os olhos brilhantes, próprios de quem é feliz, e a sua boa disposição é contagiante. No intervalo mobiliza vontades, e é vê-lo quase sempre com meia dúzia de colegas a brincar com carrinhos ou a qualquer outra espécie de faz de conta. Entusiasma-se facilmente, vive as coisas com intensidade, sente-se bem em ação. Que a irá também descobrir, temos a certeza, nas subtilezas de uma ficha de trabalho.
Parabéns, Tomás, e que a vida te retribua na mesma proporção dos sorrisos que dás aos outros!
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LENDA DE S. MARTINHO

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Graça - 1.º ano
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Filipa - 1.º ano
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

URBANIZAR COM SÓLIDOS

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Se o sonho é uma constante da vida, a matemática também o é. E uma possível prova disso foi o aproveitamento que os alunos do 3.º ano fizeram de embalagens vazias - muito lixo se produz, hoje em dia! - com a forma de vários sólidos geométricos. Idealizaram, planificaram e, socorrendo-se de vários materiais que tinham como destino o contentor, puseram mãos à obra. E o resultado foi este, uma urbanização bem interessante quase planificada a régua e esquadro.
Parabéns aos futuros arquitetos!
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

SERÁ A PLANIFICAÇÃO DO... CUBO?

.No ensino e na aprendizagem da Geometria destaca-se o desenvolvimento do sentido espacial dos alunos. Para tal, a utilização de materiais manipuláveis é um dos possíveis recursos a ter em conta.
Hoje, os alunos do 4.ºano tiveram entre mãos algumas construções feitas com poligonais encaixáveis. Através da exploração, manipulação e experimentação, reproduziram alguns modelos de forma a descobrirem possíveis planificações do cubo. Encaixando e desencaixando, construiram cubos a partir de várias planificações dadas e também foram desafiados a descobrir outras possíveis planificações.
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ONOMATOPEIAS - MIAU...

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Miau... miau... miau...
Lá vai o gato malhado
Que deu um tralho
Em cima do telhado.
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Miau... miau... miau...
O gato é veloz
Corre, corre, corre
E foge de nós.
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Texto e ilustração: David Gomes - 3.º ano
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

REUNIÃO DE AVALIAÇÃO INTERCALAR

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Informam-se todos os pais/encarregados de educação que na próxima quarta-feira, dia 9 de novembro, pelas 18:45, se realizará uma reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos:
....- Avaliação Intercalar;
....- Outros assuntos.
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Nota: Cada professor reunirá com os pais/encarregados de educação dos seus alunos na respetiva sala.
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SER AMIGO É...

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Ser amigo é muito bom, tem que se sentir uma coisa no coração que é a amizade. Um amigo deve ser verdadeiro.
Madalena Filipe*
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Um amigo deve partilhar, brincar e oferecer coisas. Ter um amigo é uma grande riqueza.
Laura Adriano*
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Um amigo novo é mais felicidade para nós. Quando não vemos um amigo durante muito tempo é tão triste!
Rita Mesquita*
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Ser amigo é ajudar os outros.
Rita Duarte*
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Ser amigo é muito fixe.
João Pedro Matias*
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Ter um amigo é muito importante. Um amigo está sempre presente.
Thomaz Sousa*
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Ter um amigo é abraçar e ter paz.
Miguel Pires*
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Ser amigo é a pessoa que está sempre a ajudar-nos. Ter um amigo é uma maravilha.
Francisco Araújo*
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Um amigo é um tesouro.
João Pedro Manique*
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Ter um amigo é como ter uma fortuna. Um amigo deve estar presente sempre que precisamos.
Francisco Paulo*
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Ser amigo é um desejo que está no nosso coração.
Mariana Carrondo*
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Ser amigo é apoiar.
Fábio Reis*
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Eu tenho amizade porque quando eu não tenho brinquedos os meus amigos emprestam-me.
Tomás Candeias*
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*Alunos do 2.º ano
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

. Hoje, contando com a já habitual presença do professor António Melo, para mais uma assessoria no âmbito do PAM, os alunos do 4.º ano andaram a "(des)arrumar" conceitos matemáticos, no domínio da Geometria, nomeadamente comparando, descrevendo e classificando sólidos geométricos.
Como introdução, foi apresentada aos alunos a história "Desarrumar" de Margarida Fonseca Santos. Nesta história fomos encontrar a Anabiribana, que adorava desarrumar tudo e inventar histórias e a Gertrudes que tinha a mania de pôr tudo no sítio e sabia tudo sobre qualquer forma geométrica. Como "quando se desarruma tem de se arrumar"... lá tentavam elas arrumar os sólidos geométricos agrupando-os por cores, por tamanhos, pelo seu nome... Mas quando Anabiribana chamava "latas" aos cilindros, "paraquedistas", "paramédicos" ou "paracómicos" aos paralelepípedos, "bolas" às esferas e "quadradinhos" aos cubos, a Gertrudes ficava mesmo fora de si...
E da história ao mundo real da sala de aula, também os alunos foram desafiados a arrumar os sólidos em poliedros e não poliedros e a registar as suas propriedades, concluindo esta aventura com a descoberta da Fórmula de Euler.
Embora "arrumar" os conhecimentos possa cansar qualquer um, os alunos envolveram-se de tal forma que ainda houve tempo para um Jogo de Cartas, que aqui deixamos a título de exemplo.









Podemos dizer que ainda hoje Anabiribana continua a gostar de desarrumar, mas a matemática já faz parte das suas histórias. Ora vejam:
"Era uma vez um mundo especial onde todos os habitantes tinham formas especiais, nomes especiais... Certo dia, quando viram que o príncipe, um cubo azul magnífico, gostava de uma esfera cor de rosa, trataram logo de organizar um casamento matemático, o que deu origem a uma grande festa!"...
A Matemática pode ser mesmo divertida!
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