sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PLANTAS - O PESSEGUEIRO

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O pessegueiro é uma árvore originária da China.
A história do pessegueiro é quase tão antiga quanto a da agricultura.
O pessegueiro inicialmente tem raízes profundas, as quais depois se desenvolvem lateralmente, tornando-se numerosas, extensas  e pouco profundas. A zona de desenvolvimento das raízes é geralmente muito maior do que a área ocupada pela parte "aérea" da planta.
O pessegueiro é uma árvore de folha caduca. As suas folhas são compridas, estreitas e de coloração verde clara.
As suas flores têm uma coloração rosada ou roxa e começam a aparecer no início de março.
A maior parte das variedades de pessegueiro são auto férteis não necessitando de outras variedades para ter produção. A polinização é feita por insetos (abelhas) ou pelo vento. Algumas variedades de pessegueiro são: Rich Lady, Sweet Dream, Catherina, Big Sun e Tardibelle.
O pessegueiro tem uma vida produtiva que pode chegar aos 15 anos e entra geralmente em produção logo no segundo ano de vida.
O fruto (pêssego) pode ser de forma esférica ou oval e de cor amarela avermelhada ou esverdeada e amarelada. O pêssego pode ter a polpa amarela ou branca. 
O pessegueiro pertence ao grupo das prunóideas (árvores que produzem frutos com caroço).
O pessegueiro é uma árvore que se desenvolve muito bem em solos de textura franco-argilosa, profundos, bem drenados e férteis.
Em termos de poda, os pessegueiros podem ser podados em vaso (3 ou 4 pernadas principais) ou em eixo (apenas uma pernada central).
O pessegueiro é uma planta que necessita ser regada e essa rega deverá ser aumentada a partir do início do engrossamento dos frutos.
As principais doenças dos pessegueiros são: lepra, crivado, oídio e cancro. Estas doenças são combatidas com a aplicação de fungicidas.
As principais pragas ou inimigos que atacam os pessegueiros são: cochonilhas, afídeos ou piolhos, anarsia, mosca da fruta e ácaros. Podem ser combatidos com inseticidas.
Os pessegueiros são sensíveis a geadas tardias e a ventos fortes, os quais causam a morte das flores e a consequente perda total ou parcial da produção.
O pêssego é um fruto rico em vitaminas C, B e A.
A nível de culinária é utilizado em tartes, doces, conservas e licores e é consumido como fruto fresco.
A nível medicinal, as flores e as folhas têm efeitos calmantes.
A China e a Itália são atualmente os maiores produtores de pêssego a nível mundial.
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Pesquisa: Bernardo Martins - 3.º ano
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

COMPOSIÇÃO POLIGONAL

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A definição da tarefa tinha sido bem clara: 
- Faz uma composição com polígonos, ocupando toda a folha. Pinta com quatro cores diferentes, de forma a que as cores iguais nunca se encontrem.
E assim se fez.
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Dinis Monteiro - 4.º ano
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Bruno Luz - 4.º ano


Adriana Cruz - 4.º ano

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PARABÉNS, BEATRIZ!

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Comemorar aniversários, nestas idades, é coisa séria. A Beatriz que o diga, pois desde segunda-feira não se tem cansado de dizer, a toda a gente, e sempre com um brilhozinho nos olhos, que quarta-feira iria fazer 7 anos. 

Hoje, quando chegou à escola, os olhos da Beatriz denunciavam o que lhe ia na alma, Estava mais contida, sentindo a importância do momento - sete anos, para eles, é um grande marco - e a disfarçada ansiedade só começou a desaparecer quando a mãe entregou na escola o bolo de aniversário. Finalmente ia comemorar com os colegas!
A Beatriz é uma menina inteligente e perspicaz, com sentido de humor, que leva muito a sério as aprendizagens. Não é, pois, de admirar, que esteja a conseguir bons resultados neste seu mergulhar na vida escolar. Mas não há que ter pressa, a vida é para ser vivida todos os dias, sem queimar etapas.
Parabéns, Beatriz!
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O TUBARÃO COM ORELHAS DE GATO E UMA BOIA DE PATO

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Dissemos aqui, há dias, que a turma do 2.º ano tinha feito uma série de trabalhos a partir da audição da canção "Os monstros". Primeiro imaginaram os monstros da canção, depois escreveram sobre eles. Sigamos o rasto dum desses animais.
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Era uma vez um tubarão que vivia no fundo do mar numa gruta. Ele vivia com os seus avós.
Um dia ele foi arrastado pelo mar. Ele foi parar a uma ilha... Encontrou um feiticeiro que lhe pôs umas orelhas de gato e uma boia de pato. E disse-lhe para ele se ir embora.
Ele nadou, nadou... e encontrou outra ilha e nadou até ela.
Encontrou outros animais que eram estranhos e viveu com eles.
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Texto e ilustração: Maria dos Reis São Pedro - 2.º ano
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

PLANTAS - O CATO

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Os alunos do 3.º ano iniciaram o estudo dos seres vivos do ambiente próximo (plantas e animais). 
Numa perspetiva mais ampla, e de forma a desenvolver hábitos de pesquisa e o interesse pelo conhecimento, cada aluno escolheu uma planta que gostaria de conhecer melhor. 
Hoje foi dia de apresentação dos trabalhos e surgiu uma interessante variedade de escolhas: malmequer, camélia, tulipa, rosa, salsa, pessegueiro, cerejeira, algodoeiro, bonsai, e até uma planta carnívora, a dioneia.
A Alexandra e o Miguel trouxeram amostras do cato e falaram das suas características. Aqui deixamos as informações recolhidas. 
Seguir-se-ão outras pesquisas que publicaremos em outros posts. 
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Os catos são plantas espinhentas que crescem tanto como árvores, arbustos ou forrações.
Praticamente todos os catos contém uma seiva amarga, algumas vezes leitosa, em seu interior.
Em muitas espécies, as folhas são grandemente ou inteiramente reduzidas, modificadas em espinhos reunidos em ponto saliente, que constitui a aréola, de onde se originam ramos folhas, flores...
As flores são grandes e abrem tanto durante o dia como à noite, dependendo da espécie. O seu formato varia medindo de 2 milímetros a 30 centímetros. A maioria apresenta sépalas numerosas, de cinco a cinquenta, de formas variáveis do exterior para o interior da flor.
Os catos com caules verdes, suculentos e espessados são capazes de realizar a fotossíntese e armazenar água. 
A maioria dos catos tem raízes muito rasas que podem estender-se perto da superfície do solo para coletar água.
O fruto apresenta-se numa espécie de baga ou cápsula carnosa com cerca de 3000 sementes.
A expetativa de vida de um cato raramente é superior a 300 anos e há catos que vivem somente 25 anos.
Alguns catos, além de plantas de jardim, cultivados em vasos ou, nalguns países, utilizados como cercas, produzem frutas comestíveis, como o figo da índia.
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Pesquisa - Alexandra Abrantes e Miguel Oliveira - 3.º ano
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

PABLO, O PINTOR

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Recordam-se do nosso Picasso? Sim, é isso mesmo! Ele esteve na sala do 1.º ano para falar sobre a vida e obra do famoso pintor espanhol Pablo Picasso! Cativou a plateia e suscitou a curiosidade necessária para a audição da história "Pablo, o Pintor" de Satoshi Kitamura.


À vida e obra de Picasso, passando por algumas pinceladas, seguiu-se a história de Pablo, um elefante cujo sonho era ver um quadro seu numa exposição de pintura. A exposição ia acontecer e todos os membros do Clube de Arte da Avenida dos Cascos estavam entusiasmados. Todos, menos Pablo, que parecia estar a sofrer de um "bloqueio artístico", pois tudo o que desenhava não lhe parecia suficientemente bem. Seguindo o conselho da jovem Hipo, lá foi ele para o campo à procura de inspiração. E os nossos alunos? Ah, também foram, claro!
A história tinha "saltado" para a sala de aula e agora a sala de aula "saltava" para a história! :) A leitura do livro lá continuou, agora acompanhada de 19 pintores que tentavam dar vida à folha branca de papel. O que Pablo pintou na sua tela, os alunos desenharam na sua folha. Primeiro, uma árvore muito alta, depois, bem, depois Pablo adormeceu, o que não aconteceu na sala de aula! :) Felizmente, a turma continuou a ouvir a história e a pintar, a turma continuou a expressar-se e a "sonhar"...
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No final da história, compararam-se as pinturas dos alunos com o quadro de Pablo e, se na história "... foi um sonho que se tornou realidade" e o talentoso elefante foi considerado um génio, na sala de aula os trabalhos dos alunos também merecem os nossos aplausos! Pois, como dizia Picasso: "Pinto as coisas como as imagino e não como as vejo.".
Aqui deixamos duas das pinturas produzidas.
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Nádia Pereira - 1.º ano
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Alan Galante - 1.º ano

De forma a concluir as atividades relacionadas com a exploração desta obra, os alunos ainda preencheram uma ficha de leitura. Na verdade, eles não resistiram e até foram visitar a exposição para apreciar outros quadros e dar os parabéns ao elefante Pablo, como podem constatar na última página da ficha! :) 
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Ficha de Leitura: Matilde Saraiva - 1.º ano


BD - A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS

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A exploração de obras literárias, adequadas ao escalão etário de cada turma, tem sido uma prática muito cultivada na nossa escola. Na turma do 2.º ano, desta vez, foi trabalhada a obra A Girafa que Comia Estrelas, de José Eduardo Agualusa, que deu azo à produção de algumas BD's. Aqui fica o registo de três desses trabalhos.
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Turma do 2.º ano
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

RASTROS

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Quando há experiências que culminam em bons resultados e que são do agrado dos envolvidos, o melhor é continuar a desenvolvê-las. Assim sendo, ainda antes da interrupção de Carnaval, as turmas do 1.º e do 3.º ano voltaram a estar juntas para partilharem estratégias matemáticas e aguçarem o apetite competitivo. Desta vez, foi o jogo matemático "Rastros" que esteve em cima da mesa. Recordemos, então, as regras deste jogo.

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Autor: Bill Taylor (em 1992)
Material: 
- Tabuleiro quadrado de 7 por 7. No canto inferior esquerdo a casa encontra-se marcada com o número 1 (casa final do primeiro jogador) e no canto superior direito a casa encontra-se marcada com o número 2 (casa final do segundo jogador).
- 48 peças circulares e uma peça triangular (ou 48 peças da mesma cor e uma peça de cor diferente)
Número de jogadores: Dois
Objetivo: Um jogador ganha se a peça triangular (ou se a peça de cor diferente) se deslocar para a sua casa final ou se for capaz de bloquear o adversário, impedindo-o de jogar.
Regras: O jogo começa com a peça triangular (ou de cor diferente) na casa (e,5). Cada jogador, alternadamente, desloca a peça triangular para um quadrado vazio adjacente (vertical, horizontal ou diagonalmente). A casa onde se encontrava a peça triangular recebe uma peça circular. As casas que recebem peças circulares não podem ser ocupadas pela peça triangular.
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Regras rapidamente explicadas pelos tutores, dúvidas esclarecidas e tutorados atentos e impacientes para pôr à prova as suas habilidades matemáticas!
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Concentração!
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Exemplo de um tutor empenhadíssimo na explicação de estratégias de jogo!
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Estes tutorados dão luta! :)
Muito bem! .
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E, mais uma vez, ambas as partes, tutores e tutorados estão de parabéns pela participação e cumplicidade evidenciadas. 
Numa próxima sessão, as cores do "Semáforo" entram em ação!
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MONSTROS COM LAIVOS DE SIMPATIA

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Há dias, mais propriamente no início do mês, os alunos do 2.º ano tiveram oportunidade de ouvir a canção "Os monstros". Convidados a imaginar os animais da canção, os resultados foram surpreendentes. Ora fiquem lá com dois exemplos.
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Afonso Figueiredo (2.º ano), Rinoceronte com asas de mosquito 
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Maria (2.º ano), Tubarão com orelhas de gato e boia de pato
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domingo, 15 de fevereiro de 2015

CARNAVAL NA ESCOLA!

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sábado, 14 de fevereiro de 2015

OS NOSSOS MASCARADOS

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1.º ano

2.º ano

3.º ano

4.º ano
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

PARABÉNS, ARIANA!

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É dia dos meus anos
E é também Carnaval
Hoje sou bailarina
que nada leva a mal.
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Há tantas serpentinas
espalhadas pelo chão
dão cor e alegria
e boa disposição.
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Lanço confetis para o ar
e gosto de dançar
tantas crianças na escola
e até o sol veio brincar.
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Sou a Ariana
adoro bacalhau à brás
brinco com a minha mana
e adoro a cor lilás.
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Mais logo sopro as velas
há bolo para comemorar
cantam-se os parabéns
são 9 anos para celebrar!
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Poesia: Ariana Tinalhas - 3.º ano
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Muitas felicidades, Ariana!
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CARNAVALAR

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Qualquer causa pede pausa
O porvir pode esperar
Amanhã, na escola
Toda a gente vai folgar.
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

OLHAR O PASSADO PARA COMPREENDER O PRESENTE

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Quando o professor Agostinho entra na sala do 3.º ano, o sorriso desenha-se espontânea e nitidamente nos rostos dos alunos, pois eles nunca sabem o que os espera :). Às vezes um simples "Bom dia!" é suficiente para se instalar a boa disposição, outras vezes, uma qualquer outra brincadeira é motivo para as mais divertidas reações. Mas venha de lá o que vier, eles serão sempre surpreendidos e, por isso mesmo, tentam colocar os sentidos em alerta máximo, para não perderem o fio à "brincadeira"! :)
Mas hoje, o professor Agostinho foi convidado a estar na sala do 3.º ano. Desta vez, a sua visita, de caráter pedagógico e educativo, vestia-se de palavras sábias e enriquecedoras. Indo ao encontro da matéria em estudo, o passado do meio local, os alunos foram, por sua vez, convidados a embarcar numa "alucinante" viagem ao passado para, desta forma, melhor entenderem o presente. Nesta viagem, guiada pelos preciosos e tão diversificados conhecimentos do professor Agostinho, a turma recuou no tempo e percorreu caminhos por terra e mares, desde os primórdios da humanidade (é verdade!) até aos dias de hoje... 
Admirados com tanto que há para conhecer, os alunos observaram ainda diapositivos sobre vestígios do passado que existem concretamente na zona antiga de Aldeia de Joanes... Reconheceram muitas das imagens observadas, é verdade, mas perceberam que nunca olharam para elas desta forma, reconhecendo-as como verdadeiros testemunhos da passagem e da vida de outros povos!
Ao longo de toda esta sessão histórica, cada palavra era ponte para outra viagem e, se o tempo o permitisse, acreditem que ainda agora se estariam a partilhar aventuras, descobertas, e tantos saberes!
Não se admirem se, lá por casa, eles vos disserem que "As pedras também falam..."!
Aqui deixamos o nosso sincero agradecimento ao senhor professor Agostinho! Foi, sem dúvida, uma belíssima viagem! 
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

INTERNET: BENEFÍCIOS, PERIGOS E CUIDADOS A TER

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BENEFÍCIOS DA INTERNET
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Dá-nos informação sobre os temas que nós quisermos.
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Podemos divertir-nos com os nossos amigos que estão longe.
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Podemos ouvir música, ver filmes...
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Podemos fazer novas amizades.
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Podemos publicar fotografias, textos...
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Podemos saber o que se passa no mundo.
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Podemos comprar e vender coisas on-line.
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Podemos dar a nossa opinião sobre aquilo que vemos. 
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PERIGOS DA INTERNET
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Darmos os nossos dados pessoais a estranhos.
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Fazermos videochamadas com estranhos.
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Se estivermos muito tempo no computador podemos ter problemas de visão.
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CUIDADOS A TER COM A INTERNET
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Nunca devemos enviar os nossos dados pessoais a uma pessoa desconhecida.
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Nunca devemos enviar fotografias nossas a desconhecidos.
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Nunca devemos mostrar-nos através da câmara.
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Nunca devemos entrar em conversa com um desconhecido sem falar com os nossos pais.
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Nunca devemos marcar encontros com estranhos.
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Turma do 4.º ano - trabalho coletivo
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

ANDO A SAIR DA CASCA

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O Guilherme (à esquerda, companheiro de mesa do Rodrigo (à direita)
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Quando uma criança chega à escola, por mais vivências que traga a tiracolo, um novo mundo, mais complexo, se lhe depara. Uns, mais espontâneos, integram-se de imediato, mas há outros, contudo, que precisam de mais tempo para se soltar, até se sentirem completamente seguros no novo cenário.
A história já se passou há uns tempos, talvez a meio do primeiro período. O Guilherme, rapaz muito sossegado, talvez por se ver rodeado de alguns colegas mais faladores, começou também, ainda que timidamente, a fazer sentir a sua voz quando a altura não era a mais apropriada. Se, a princípio, até foi bom vê-lo começar a revelar-se, às tantas um "parece que estás a sair da casca" foi a expressão utilizada para lhe dizer que estava a exagerar.
Chegado a casa, e como era habitual, a mãe do Guilherme perguntou-lhe como é que ia a escola. A resposta, plena duma encantadora ingenuidade como só uma criança tem, foi lesta:
- Agora ando a sair da casca.
Eles, nesta idade, são incrivelmente únicos, sem dúvida.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PARABÉNS, LEONOR!

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No dia 6 de fevereiro
é o meu aniversário
quero brincar o dia inteiro
mas também tenho trabalho!
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Nove anos vou fazer
tenho muito para aprender
na escola vou trabalhar
para no fim poder passar.
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Gosto muito de cantar
e também de cozinhar
na hora do jantar
a mãe vou ajudar!
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Poesia: Leonor Marques - 3.º ano
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Ó Leonor, que velas tão teimosinhas! Sopravas, sopravas, e elas voltavam
acender-se! Ah, estes momentos mágicos! :)
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

FUINHAS, TRITÕES, SACA-RABOS, JAVALIS E OUTROS QUE TAIS...

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A Gardunha, emblema natural das gentes desta zona, é uma formosa senhora, enfeitada de lendas, que alberga uma grande diversidade de seres vivos, tanto animais como vegetais. Mas, apesar da sua proximidade, ainda há muita gente que a desconhece, em particular os mais novos. Daí o esforço para que, sempre que possível, integremos o seu conhecimento nas aprendizagens dos nossos alunos.
O Gabinete Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Fundão, com provas dadas nesse vínculo, tem sido a entidade referencial para a implementação dessas aprendizagens. E, ano após ano, as sessões, práticas e teóricas, têm-se sucedido, sendo os benefícios bem evidentes.
Este ano propusemo-nos conhecer um pouco melhor a fauna e a flora características da Gardunha. As sessões teóricas, a cargo de Sandra Leitão, estão a despertar, em crescendo, a curiosidade dos nossos alunos, e a ideia é mesmo essa. Quando chegar a primavera queremos essa vontade de saber mais no pico mais alto, momento mais que adequado para os levarmos em passeio para a serra, onde terão que identificar algumas espécies.
Ontem, com os alunos do 1.º ano, e hoje, com os do 3.º, foi tempo de falar de fuinhas, texugos, lagartos de água, saca-rabos, javalis, tritões, salamandras, raposas, chapins de poupa... Para a semana será a vez dos alunos do 2.º e 4.º anos.
A Gardunha, tão perto e tão longe!
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A AVENTURA DO TOMATE BARNABÉ - 2

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Num bosque encantado vivia o tomate Barnabé e a sua esposa tomata Laurica. Eles tinham uma casa muito colorida, pintada de azul, laranja, rosa, amarelo e outras cores mais.
Certo dia, a dona Laurica e o seu esposo Barnabé foram fazer um piquenique ao Parque das Maravilhas, onde havia um jardim com 1101 flores. Pelo caminho, encontraram a banana Emília.
- Olá, Emília, quer vir comer connosco? - perguntou a tomata Laurica.
- Sim, sim, gostava muito! Eu já vou ter convosco! - exclamou a banana Emília.
Passados alguns minutos, o tomate Barnabé encontrou a tangerina Sara que por ali passeava com o coco Serafim.
- Querem vir comer connosco? - questionou o Barnabé.
- Pode ser, é uma bela ideia. - respondeu a Sara.
- E para onde vamos? - perguntou o coco Serafim.
- Venham ter connosco ao jardim das 1101 flores, há lá um espaço para fazer piqueniques. - respondeu o tomate Barnabé, com um ar muito feliz.
- Então, lá nos encontraremos! - respondeu, sorrindo, a tangerina Sara.
E cada um foi caminhando até ao jardim das 1101 flores.
Quando já todos se encontravam no local combinado, estenderam a mantinha vermelha e começaram a pôr vários petiscos para uma saborosa refeição. A certa altura, o tomate Barnabé deu por falta de alguém e, um pouco aflito, disse:
- Falta aqui alguém!
- Temos de descobrir quem é que não está. - afirmou a tomata Laurica.
- Já sei, já sei, falta o coco Serafim! Mas, onde é que se terá metido aquele cabeça dura? - disse, preocupada, a tangerina Sara.
- Vamos já procurá-lo! Procurem por entre as flores, junto à fonte e em todas as coisas! - exclamou Laurica.
E enquanto todos procuravam o coco Serafim, um exército de formigas devorava tudo o que estava em cima da mantinha vermelha...
- Encontrei o coco Serafim! - exclamou, contente, a tomata Laurica.
- Não, não é o coco Serafim! É apenas um pequeno arbusto castanho, muito redondinho e seco! -  disse a tangerina Sara.
- Encontrei, encontrei o Serafim! - gritou o tomate Barnabé.
- Não, não é o coco Serafim! É o senhor que vende cocos e está vestido de coco! - respondeu a tangerina Sara.
E enquanto andavam todos nesta busca, o coco Serafim estava a comprar um bolo para levar para o piquenique.
- Quer um bolo com quantas camadas, de que forma e com que enfeites? - perguntou-lhe o senhor que estava na pastelaria.
- Quero um bolo com duas camadas, com recheio de coco, com a forma de um trevo de quatro folhas e pode colocar pepitas de chocolate e rosas para enfeitar. - respondeu o coco Serafim.
Quando o coco Serafim chegou ao jardim das 1101 flores, não viu ninguém. Esperou, esperou, até que ouviu chamarem por ele. Finalmente, todos se voltaram a encontrar e, depois de tudo explicado, lá festejaram saboreando a única coisa que tinham para comer, o bolo do coco Serafim!
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Texto e ilustração: Daniela Mendes - 3.º ano
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A VISITA DE PABLO PICASSO

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Quando entrou na sala captou, de imediato, os olhares. De boina na cabeça, paleta e pincel nas mãos, via-se logo que por ali andava pintor. E andava mesmo. Pablo Picasso, um pintor às ordens da plateia, constituída pelos alunos do 1.º ano.
Identificou-se, falou da sua vida, da sua obra, e depois colocou-se à disposição da curiosidade alheia. Algumas perguntas fugiam ao guião, mas o nosso pintor, denotando segurança e uma grande capacidade de improvisação, não se deixou atemorizar. E a tudo respondeu, e a todos convenceu.
A visita, que se inseria na preparação da leitura do livro "Pablo, o pintor", decorreu na semana passada, e o Eduardo, o nosso Picasso, desempenhou o papel a preceito.
Parabéns, Eduardo!
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A AVENTURA DA BANANA LUANA

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Era uma vez uma banana que se chamava Luana. Passou de verde a amarela, passou de criança a adolescente, e agora até já podia dar passeios mais aventureiros.
Certo dia, a banana Luana tinha ido passear e encontrou uma passagem secreta para o mar. Curiosa como era, nem hesitou. Atravessou a passagem secreta e viu um barquinho pequenino. Montou-se no barco e começou a remar. Remou, remou, remou, até chegar a uma ilha.
Quando a banana Luana chegou à ilha, encontrou uma casinha abandonada e muito velha. Ela entrou nessa casa e perguntou:
- Está alguém em casa?
De repente, a banana Luana ouviu uma voz muito estranha...
- Quem está na minha casa? Quem és tu? - perguntou a bruxa Rabanete Sabonete.
- Eu sou a banana Luana... Desculpe, mas tenho de voltar para casa!
E sem dizer mais nada, a banana Luana saiu de casa a correr, pois não estava preparada para fazer parte dos feitiços esquisitos daquela bruxa.
Regressou ao seu barquinho e lá retomou o seu caminho para casa. A meio da viagem, aproximou-se dela um barco de piratas.
- Ei, menina, sobe para o meu barco de piratas, temos aqui muitos tesouros que vais gostar de ver! - disse um dos piratas.
- Não posso, tenho de ir para casa! - exclamou Luana.
- Anda, não te demoras nada! No nosso barco chegas mais depressa! - insistiam os piratas.
A banana Luana, já bem madura, estava desconfiada. Ela tinha quase a certeza que aqueles piratas maléficos não a ajudariam em nada. Talvez quisessem descascá-la e comê-la. Remou o mais depressa que pôde e, com a ajuda da bruxa Rabanete Sabonete, que apareceu no seu pepino voador, conseguiu chegar salva a casa.
Para agradecer à bruxa, que afinal até era uma simpatia, a banana Luana passou a chamar-se banana Luana Rabanete Sabonete.
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Texto e ilustração: Diogo Monteiro - 3.º ano
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