quarta-feira, 31 de outubro de 2018

HALLOWEEN

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Neste mundo cada vez mais globalizante, em que as coisas se insinuam, em todo o lado, com uma velocidade difícil de acompanhar, as tradições tendem a reformular-se, fazendo de todos aquilo que era apenas de alguns. É o caso do Halloween, tradição anglo-saxónica na origem, mas que, devido ao incrível desempenho dos novos meios de comunicação, se tornou residente em quase todos os pontos do mundo.
Na nossa escola o fenómeno também acontece. E hoje, com um entusiasmo que surpreende, na "passerelle" da escola podiam ver-se as mais diversas formas, todas condizentes com o tema: bruxas, vampiros, esqueletos, fantasmas, monstros de toda a espécie...
Também as abóboras "esculpidas" fazem parte da tradição, e muitas apareceram por aqui. Os alunos do 4.º ano, contudo, deram nas vistas pela originalidade. Ora vejam.
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A DESFOLHADA - POESIA III

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As turmas da EB1 Aldeia de Joanes foram colher milho ao milheiral no dia 24 de outubro, e foram descamisálas e debulhá-las no dia 25 de outubro.
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Numa escola
Muitos meninos
Foram colher maçarocas
Com os seus queridos professorinhos.
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No dia seguinte
Os meninos foram desfolhar
Aquelas lindas maçarocas
Ou também chamado descamisar.
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Quando estávamos a desfolhar
Eu e as minhas amigas fomos dançar
Para começar
Outra vez a trabalhar.
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Quem quisesse comer papas de carolo podia comer, mas eu não gosto, então a minha mãe trouxe-me pão.
Eu adorei, mas não encontrei milho-rei.
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Texto: Maria Rita - 4.º ano
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A DESFOLHADA - POESIA II

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No dia 24 de outubro
fomos colher milho ao milheiral.
Quando lá chegamos era tanto
que eu nunca tinha visto tal.
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Começamos a colher.
Era tanto milho
que a gente
já não o podia ver!
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Na desfolhada andei
à procura de milho-rei
Fartei-me de desfolhar
mas o rei não encontrei.
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Vamos debulhar
mas temos de parar para descansar
porque debulhar
é como trabalhar.
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Comemos as papas de carolo
quem as fez foi a D. Teresa.
Nada as pode substituir
com certeza!
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Texto: Leonor Barroso - 4.º ano
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terça-feira, 30 de outubro de 2018

A DESFOLHADA - POESIA

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Era uma tarde de sol
Quando fomos à desfolhada
Havia maçarocas nas esteiras
Professores e muita criançada!
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Curiosos, felizes e às gargalhadas
As maçarocas começamos a desfolhar.
Divertidos e a trabalhar,
Fizemos bolhas de tanto debulhar!
No final, papas de carolo fomos saborear.
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Trabalho coletivo - 2.º ano
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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ÓPERA DE PÁSSAROS

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Um amigo enviou-nos esta "coisa linda" por e-mail. Como o que é belo deve ser partilhado, aqui vos deixamos esta prenda.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A DESFOLHADA

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Após o almoço o recinto da escola começou a ganhar um colorido fora do comum. No centro do terreno, habitual espaço de jogos e brincadeiras, começaram a estender-se toldos que, num ritmo cadenciado, começaram a receber a companhia de maçarocas e mais maçarocas, colhidas de véspera, prontas, depois de um ajeitar aqui e ali, para o cerimonial da desfolhada. Os alunos, entretanto, iam chegando, trajados como os egrégios avós. Mais de uma centena, pois desta vez, para além das quatro turmas da escola, também iríamos ter a companhia das duas turmas do Jardim de Infância.
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Já com todos a postos, foi dado o sinal de partida. E foi vê-los, miúdos e graúdos, num quase despique de desfolhar maçarocas. Estas, num amarelo bem torradinho, iam-se amontoando no meio, correspondendo ao afã da curiosidade de descoberta dos novéis desfolhadores.
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Enquanto a labuta avançava, alguns alunos iam recolhendo as folhas, que se iam acumulando, dando azo a que a cor preponderante do conteúdo dos toldos começasse a ter a mesma tonalidade. As maçarocas descamisadas começavam a reinar.
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Chegou então a hora da debulha. A princípio pareceu difícil, mas depois começaram a ganhar-lhe o jeito. E os grãos de milho começaram a soltar-se, enquanto as manifestações de júbilo se iam multiplicando. A malta estava mesmo em forma!
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O trabalho rendia e, já se sabe, quando as coisas correm bem, apetece sempre manifestar a satisfação da melhor forma. E as meninas do 4.º ano, num apelo irresistível, começaram a dançar, prendendo olhares e despertando sorrisos. A festa da desfolhada estava a ser linda!
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Mas, para a festa ser completa, faltavam as papas de carolo. Se estavam boas? Oh, se estavam! O ar de satisfação deles não enganava.
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No final os organizadores estavam cansados, mas plenamente compensados. É que uma escola quer-se viva e empreendedora, plenamente consciente dos desafios educativos. Só assim as coisas fazem sentido.
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Amanhã, se tudo correr bem, publicaremos mais imagens do evento.
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NO MILHEIRAL

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Desenho de Diogo Moiteiro - 1.º ano
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Desenho de Inês Figueiredo - 1.º ano
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Desenho de Mariano Horta - 1.º ano
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Desenho de Simão Pedro Fernandes - 1.º ano
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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

COLHEITA DE MILHO NO MILHEIRAL

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O dia prometia. Acautelada toda a logística necessária, a partida para o milheiral foi dada bem cedo, com agradável percurso pelas principais ruas da aldeia.
O milheiral do sr. José Alberto, nosso parceiro nestas andanças, situa-se nas traseiras da igreja. E a nossa maltinha, quando o avistou, começou a esfregar as mãos de contente, sedenta que estava de novas emoções e novos conhecimentos.
As maçarocas não estavam muito avantajadas, lá isso é verdade, mas isso não preocupava nada os nossos alunos. Eles queriam era colher, colher muito milho, atirando para trás das costas a orvalhada que ainda se fazia notar e, acima de tudo, sentir. Mas quem consegue segurar o entusiasmo de oito dezenas de petizes, ávidos de novas experiências? A orvalhada não foi, isso foi facto comprovado. E como foi bom assistir ao afã do seu contagiante entusiasmo!
Amanhã nova tarefa os espera: a desfolhada. O empolgamento não será menor, com toda a certeza.
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AC
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FEITIÇOS DE BEM LER, FEITIÇOS DE BEM QUERER

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Na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade é sempre assim. A sedução faz parte do ADN das suas "meninas", qual sabedoria da raposa do Principezinho, cientes que, para obter dividendos - leia-se criação de leitores - é necessário primeiro encantar. E é isso mesmo que elas fazem, com uma arte que não deixa ninguém indiferente.
Duas das turmas da escola estiveram lá hoje - para a semana vão as outras - e comprovaram, mais uma vez, que o encanto pode ser tecido em mil e um feitiços. É que a Gabriela e a Angelina, mestres nessa arte, conduziram a plateia para patamares onde a imaginação não tem limites.
Um aplauso para as sempiternas "meninas da Biblioteca"!
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

À DESCOBERTA DA ÁGUA

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Água é vida, isso é ponto mais que assente. Mas como se chegou até aqui, em que parece bastar um abrir de torneira para que o precioso líquido jorre abundantemente? É revisitar esse caminho, em particular na nossa região, que o projeto "À Descoberta da Água" pretende trilhar na companhia dos nossos alunos, de modo a que termos como fontanários, poços, picotas, noras e cisternas, entre outros, não sejam matéria estranha.
O projeto, desenvolvido por Susana Nascimento, do Gabinete Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Fundão, promete desvendar  alguns segredos das memórias e do património da nossa região, com várias visitas de campo em perspetiva. Oxalá assim seja.
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CONFEÇÃO DA MARMELADA

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Desenho de Mafalda Diogo - 4.º ano
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Ingredientes

- Marmelos;
- Açúcar;
- Água.
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Modo de preparação
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Lavam-se muito bem os marmelos.
Cozem-se numa panela com água.
Deixam-se arrefecer, descascam-se, cortam-se aos bocados e passam-se no passador para fazer massa de marmelo.
Pesa-se a massa de marmelo.
Numa panela, coloca-se meio litro de água e 750 g de açúcar por cada Kg de massa de marmelo.
Deixa-se ferver até fazer ponto estrada.
Junta-se a massa de marmelo e mexe-se muito bem.
Está pronta a comer!
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Texto: Afonso Bento - 4.º ano
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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

PIC-PIC ANTÃO

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Proposta de trabalho: produção de um texto paralelo a "Rói-Rói Rabina", de António Manuel Couto Viana.
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Myroslava Ternova - 3.º ano
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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

SE EU FOSSE UM LÁPIS...

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Se eu fosse um lápis... gostava que me tratassem bem. Não gostava que me deitassem ao chão. Gosto que me utilizem pouco. Gosto de estar afiadinho e não gosto que brinquem comigo. Não gosto de estar tanto tempo no estojo. Gosto muito de ser visto! Sou vaidoso!
A minha cor é maravilhosa!
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Henrique São Pedro - 2.º ano
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Se eu fosse um lápis... queria que me tratassem como uma pessoa. Eu gosto que pintem dentro dos contornos e não gosto que me partam! Também não gosto que me deixem sozinho na sala de aula.
Gosto que brinquem comigo!
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Rodrigo Monsanto - 2.º ano
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Se eu fosse um lápis... pintava o céu, as flores e muitas coisas mais.
Não gostaria que me pisassem nem que me gastassem. Sou muito vaidoso e gosto que alguém me use para pintar. Mas não gosto que me usem muito, pois assim gasto-me depressa!
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Íris Chiquita - 2.º ano
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Se eu fosse um lápis... gostava que me tratassem bem. Que não me deitassem ao chão porque me parto.
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Afonso Miguel - 2.º ano
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Se eu fosse um lápis... era um lindo lápis azul porque é a cor do mar e a cor do céu.
Não gosto que me pisem nem que me partam. Eu detesto que me metam no nariz. Mas se me partirem eu vou fugir para outra caixa.
Eu adoro estar afiadinho!
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Agostinho Faria - 2.º ano
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Se eu fosse um lápis... gostava de ser o lápis preferido do meu dono.
Não gosto de ser gasto, nem que me partam! Gosto que o meu dono goste de mim!
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Afonso Reis - 2.º ano
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terça-feira, 16 de outubro de 2018

PARABÉNS, LOURENÇO!

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Embarcou há pouco na fantástica aventura da aprendizagem da leitura e da escrita, missão que leva a preceito, de forma tranquila e empenhada. Além disso é simpático. É o Lourenço, que completou hoje 6 anos de vida, aos seus olhos uma enormidade.
Parabéns, Lourenço!
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IV CICLO DE SAÚDE MENTAL DO FUNDÃO

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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

PARABÉNS, MYRA!

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Chamo-me Myroslava, fiz 8 anos no dia 9 de outubro e frequento o 3º ano do ensino básico na escola de Aldeia de Joanes. 
Moro numa quinta, chamada Quinta de Santa Teresinha, que pertence à freguesia de Aldeia de Joanes. 
Ando a aprender música na Academia do Fundão e frequento natação nas piscinas, da mesma localidade. 
Tenho uma gata de estimação e gosto de jogar basquetebol, xadrez e adoro desenhar.
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Texto: Myroslava Ternova - 3.º ano
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

CHEGOU O TEMPO DA MARMELADA

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Todos os anos, por esta altura, começam a chegar marmelos, vindos, essencialmente, de pais dos alunos e de amigos da escola.
A prática já é comum. Aproveitando a época das colheitas, dá-se vazão a um hábito ancestral da nossa comunidade, enquanto os alunos, sempre curiosos, conjugam a interiorização de hábitos ancestrais com a atividade experimental, enquanto vão adoçando a boca. Não é à toa que curiosos rima com gulosos. :)
Confeção de marmelada: a decorrer dentro de alguns dias, com açúcar q. b., no cenário "gigante" da nossa escola.
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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

POEMA EM TRAJES DE ÃO E OL - 2

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Poema de Mafalda Diogo - 4.º ano
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terça-feira, 9 de outubro de 2018

QUOTIDIANO

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Os dias continuam solarengos. A miudagem, grata pela bênção, liberta energias após o trabalho árduo da sala de aula, aproveitando o recreio como se não houvesse amanhã, destilando risos, corridas e jogos de faz de conta...
A escola, numa conjugação feliz de trabalho e alegria, vai bem e recomenda-se.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

VEM AÍ A DESFOLHADA

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Imagem duma desfolhada, na nossa escola, em 2012
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De dois em dois anos, na nossa escola, a tradição teima em manter-se, procurando reavivar e dar a conhecer memórias de antanho, em que a desfolhada tinha um importante papel, social e económico, na vida das nossas aldeias. Eram outros tempos, bem sabemos, mas não há povo que se preze que não procure acautelar as suas memórias. Assim, pensamos nós, torna-se mais fácil olhar para o futuro.
Já está tudo programado. Daqui a uns dias vamos ao milheiral do sr. José Alberto colher milho e, após alguns dias de interregno, para as maçarocas secarem, irá desenrolar-se a desfolhada, momento festivo em que os nossos antepassados conjugavam a abundância da colheita com o bom cimentar das relações sociais. E muito se conversava e cantava, naquelas desfolhadas!
Portanto, já sabe. Em meados do mês, mais coisa menos coisa, os alunos vão viver riquíssimos momentos, que ultrapassam, em muito, o consignado nos manuais. Em breve daremos mais notícias.
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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

POEMA EM TRAJES DE ÃO E OL

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O desafio era aliciante. Pegando em determinadas palavras terminadas em ão e ol, os alunos tinham que elaborar um poema. 
O resultado, para que conste, foi deveras compensador.
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Poema de Beatriz Sá - 4.º ano
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