domingo, 31 de outubro de 2010

O MEU CORPO - SISTEMA CIRCULATÓRIO

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As substâncias nutritivas e o oxigénio chegam a todas as partes do corpo através do sangue.
O que faz movimentar o sangue é o coração, o órgão principal do aparelho circulatório.
Os órgãos que constituem o aparelho circulatório são o coração e os vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares).
O coração funciona como uma bomba que empurra o sangue através dos vasos sanguíneos para todas as partes do corpo. Ao movimento de contracção e dilatação do coração dá-se o nome de pulsação.
As artérias são os vasos sanguíneos que levam o sangue do coração a todas as partes do corpo, onde deixa os nutrientes e o oxigénio.
As veias são os vasos sanguíneos que trazem o sangue das diferentes partes do corpo para o coração, depois de se ter enriquecido de oxigénio (nos pulmões) e de ter sido filtrado das suas impurezas (nos rins).
A esta "viagem" do sangue chama-se circulação.
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Texto colectivo - 3º ano

Ilustrações: Guilherme Pacheco - 3º ano
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sábado, 30 de outubro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O PÃO DA NOSSA ESCOLA

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Ontem, na nossa escola, fizemos o pão que costumamos fazer todos os anos.
Saímos da sala e a D. Ju já tinha a farinha num alguidar. Ela depois fez uma cova na farinha e pôs lá o fermento e sal com água morna para depois amassar.
Primeiro amassou devagar e depois começou a amassar depressa.
Depois de se mexer bem, fomos lavar as mãos para a massa não ficar agarrada às mãos. Então, três a três, fomos fazendo bolinhas.
Deitámos as bolinhas nas patuscas e depois de estarem prontas fizemos mais.
No intervalo da tarde comemos o pão com marmelada e geleia.
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Texto e ilustração: Catarina Angeja - 4.º ano
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REGISTO

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Como se faz o pão?
Como qualquer experiência deve ser acompanhada do respectivo registo, os alunos realizaram esta tarefa relatando o que aprenderam durante a confecção do pão na escola.
Eis um exemplar desse trabalho:
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.Leonor Dinis - 3º ano
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PÃO

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O pão é um dos alimentos mais importantes da história da humanidade. E, a ter em conta o ditado "casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão", o melhor é precaver-nos e aprendermos a fazer este alimento tão básico na nossa alimentação.
Foi o que fizemos na nossa escola, onde todas as turmas se dedicaram hoje à confecção de pão.
Os ingredientes são por demais conhecidos: farinha, água, fermento e sal. A ciência está em saber tratá-los de forma correcta e nas devidas proporções, que estas coisas não gostam de grandes invenções. Assim, para um universo de quase 100 alunos, e tendo em conta que cada um teria que comer, pelo menos, uma bolinha, utilizámos 2 kg de farinha, 1 litro de água, 120 g de fermento e uma pitada de sal.
Sob a orientação da nossa colega Ivone, que nos veio dar uma ajudinha, todos os alunos participaram na amassadura, actividade que motiva sempre interesse e curiosidade. Após algum tempo a fintar, a massa fica finalmente preparada, e é hora de tender. Nesta fase os alunos são novamente solicitados a participar, dando forma às desejadas bolas. Com maior ou menor jeito, eles lá dão conta do recado. E, trabalho feito, há que levá-las para o forno (utilizámos vários pequenos fornos eléctricos) que o tempo urge.
Com o aroma do pão cozido a alastrar pela sala, passada cerca de meia hora o pão estava pronto. Foi então a vez de eles se banquetearem, comendo o pão com marmelada feita há dois dias. Acreditem, estava tão bom!
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UMA DOCE APRENDIZAGEM


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MARMELADA

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Um menino, dois meninos,
Três amigos a brincar.
Quatro meninos, cinco meninos,
Seis meninos a jogar.
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Sete marmelos a lavar
Oito marmelos a cozer
Nove marmelos a descascar
E nós a ver.
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Dez marmelos a triturar
Na panela o açúcar a ferver
A massa de marmelo amarelinha
E o ponto a fazer.
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A massa e o açúcar misturar
E depois bem bater
Muitos meninos a olhar
Com vontade de comer.
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Trabalho colectivo - 2.º ano
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A MARMELADA DA NOSSA ESCOLA

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No dia 26 de Outubro de 2010 fomos à escola de baixo fazer marmelada.
Primeiro estivemos a brincar um bocado e, logo de seguida, fizemos jogos. O 4.º ano e o 3.º ano estiveram a jogar à barra do lenço, mas em vez de ser um lenço era um marmelo. Nós ganhámos e celebrámos a nossa vitória depois do jogo.
Depois fomos fazer a marmelada. Depois de cozidos os marmelos, tira-se a casca e tritura-se. A seguir põe-se água a ferver com açúcar e, quando o açúcar está em ponto, deita-se a massa de marmelo.
Comemos um pouco de marmelo cozido e era delicioso!
À tarde comemos tostas com a marmelada que fizemos de manhã.
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Texto: Beatriz Pereira - 4.º ano
Ilustração: Patrícia Veríssimo - 4.º ano
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

MOMENTOS DOCES

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A vida é o resultado de uma série de circunstâncias. E se há umas que escapam ao nosso desígnio, sendo perfeitamente imponderáveis, outras há que dependem muito do nosso esforço e da nossa abnegação. E, se queremos que as coisas aconteçam, há que cultivar isso, não há volta a dar-lhe.
Hoje, na nossa escola, o aroma dos marmelos foi a nota dominante, inundando o ar de agradáveis presságios. Logo pela manhã dois enormes panelões ao lume impunham a sua presença, fiéis depositários de grande quantidade de marmelos ali colocados pelas nossas auxiliares.
Os miúdos sabiam que, por questões de segurança, não se podiam aproximar, aguardando que chegasse a hora da sua participação. E o desejado momento chegou. Viram os marmelos a ser descascados, a ser passados no ralador, comeram uma pequena fatia...
Mais tarde, após a realização de jogos tradicionais com a utilização de alguns marmelos - a barra do lenço, por exemplo, foi a barra do marmelo - viram como se fazia o ponto do açúcar e assistiram ao ultimar da marmelada.
No final, para contentamento geral, foi a prova. E se a marmelada estava boa!
A vida também deve ser assim, temperada com momentos doces.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FOLHAS DE OUTONO

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Manhã de segunda-feira.
No início de mais uma semana, na mente instala-se a preocupação com o trabalho a desenvolver, no caso a sistematização da aprendizagem dos ditongos. Contudo, ao chegar à escola, metade da turma está "perdida" a brincar, no recinto do recreio, com as folhas caídas das árvores.
Perante tanto encantamento e entusiasmo, que fazer? Acabar com o deslumbramento e metê-los dentro da sala? Um momento de dúvida e, logo de seguida, a decisão: chamar o resto da turma para junto dos colegas.
Durante alguns minutos, ainda que breves, foi vê-los fruir as folhas com toda a poesia que só uma criança tem. E que felizes que eles estavam! Depois, acalmadas as hostes, lá nos dirigimos para a sala. E a aula sobre os ditongos correu bem, garanto-vos.
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

UM TESOURO ESPECIAL

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Há palavras
palavrinhas e palavrões
umas são belas, outras nem tanto
umas curtas, outras mais compridas
na prosa ou na poesia
algumas são tristes e outras mais divertidas.
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Há palavras
palavrinhas e palavrões
que às escondidas gostam de brincar
ora nos tocam, ora se escondem
e para as encontrar
no dicionário as vamos procurar.
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Há palavras
palavrinhas e palavrões
guardadas nesse tesouro sempre à mão
nenhum significado fica por descobrir
e com treino e dedicação
as palavras mais bonitas ficarão no coração.
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Poesia colectiva - 3º ano
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

RECREIO

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Os nossos caloiros do 1º ano, ultrapassada que está a fase de adaptação, já se sentem parte integrante da escola. Mas, se há objectivos a alcançar, isso só se conseguirá com trabalho, e eles têm sentido na pele esse conceito. Daí a importância do recreio, onde podem extravasar todas as energias acumuladas.
Nesse momento, ansiado por todos, uns preferem o faz de conta de bonecos e carrinhos, fruindo situações imaginadas, mas há sempre aqueles que não conseguem passar sem uma boa corrida ou ir ao encontro do apelo da bola a saltitar. Seja como for, o recreio é sempre um momento deveras importante no seu equilíbrio.
Se alguém passar por aqui na hora do recreio, a constatação mais óbvia é a felicidade só possível nestas brincadeiras. Ainda bem.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O MEU CORPO - SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Para vivermos precisamos de respirar. A respiração é o processo de entrada e saída do ar do nosso organismo.
O ar contém um gás chamado oxigénio que purifica o nosso sangue quando este passa pelos pulmões. Até aí chegar há todo um conjunto de órgãos por onde ele tem de passar.
O aparelho respiratório é formado pelos seguintes órgãos: fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
A respiração tem dois movimentos: a inspiração (entrada do ar) e a expiração (saída do ar).
Pela inspiração, o ar entra pela boca ou preferencialmente pelo nariz (onde é limpo, aquecido e humedecido), passa pela faringe, laringe, traqueia, brônquios e segue para os pulmões. Nos pulmões existem pequenos saquinhos (alvéolos) cobertos de vasos sanguíneos. Aí, o oxigénio passa para o sangue (que depois o levará a todas as partes do corpo) enquanto o dióxido de carbono sai do sangue.
Pela expiração, o dióxido de carbono, juntamente com vapor de água, é expulso do organismo.
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Texto colectivo: 3º ano
Ilustração: António - 3º ano
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

É OUTONO!

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O Outono começou a 23 de Setembro e vai terminar a 20 de Dezembro.
É uma estação do ano muito bonita, pois a folhagem verde de algumas árvores muda de cor para castanha, doirada, vermelha, púrpura... As folhas começam a cair e o chão fica salpicado de cores!
É no Outono que vou apanhar castanhas com a minha família e que com elas fazemos um magusto. Também é nesta estação do ano que é feita a vindima e depois o vinho. É nesta altura que se apanha o milho, é seco e feita a desfolhada, que tem tradições muito fortes em algumas zonas do país.
Com o frio a chegar, os animais acabam de armazenar os alimentos para o Inverno, altura em que alguns irão hibernar.
O Outono é uma estação do ano muito bonita, porque é nesta altura que faço anos!
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Texto: Ana Catarina - 3º ano
Ilustração: João Pedro Santos - 3º ano
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

À DESCOBERTA DE ANDERSEN

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Mal da escola que se circunscreva às suas quatro paredes. Por melhores que sejam as intenções, lá fora a vida crepita, corre, (des)encanta, respira. Chama por nós. E, sempre que surge a oportunidade, a nossa escola não perde o ensejo...
De há uns tempos a esta parte, decorre na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade uma exposição sobre Hans Christian Andersen, talvez o maior vulto da literatura infantil a nível mundial. A turma do 2.º ano já lá tinha estado, e na última quinta-feira foi a vez das restantes turmas.
Poderia ser uma exposição como tantas outras, circunscrita a si própria, mas há nesta algo que transcende a ideia feita, o chavão. Para além da qualidade do material exposto, a forma apaixonada como é guiada e apresentada faz toda a diferença. E, nesse campo, há responsabilidades a assacar. Angelina, não há palavras, os nossos sinceros parabéns pela sua entrega. Os nossos alunos adoraram!
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ERA UMA VEZ... A DESFOLHADA

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A FESTA DO MILHO

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O milho chegou à nossa escola
recebêmo-lo com grande satisfação
a malta estava entusiasmada
e entregou-se à desfolhada

de alma e coração.
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Tiradas as folhas, ficou despidinho
e o folhelho num monte arrumadinho
continuámos a tarefa divertida
e as maçarocas fomos debulhar
numa festa muito colorida!
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Como todo o trabalho cansa
fomos dar ao corpo alimento
lanchámos e convivemos
comendo papas de carolo
a delícia deste acontecimento.
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Para encerrar esta festa
houve um espectáculo maravilha
provérbios, teatro, canções e dança
não esqueceremos este dia
vivido por todos com muita alegria!

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.Poesia colectiva - 3º ano
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A DESFOLHADA NA ESCOLA

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No dia 13 de Outubro, de manhã, fomos para a escola sede para fazermos uma desfolhada, com todos os meninos e professores da escola.
Quando chegámos à escola fomos tirar as folhas do milho e a esse trabalho chamamos desfolhada. As maçarocas estavam num toldo. Primeiro desfolhou o 3.º e o 4.º ano, e depois o 1.º e o 2.º ano.
Enquanto fazíamos esse trabalho separavam-se as maçarocas para um balde, as barbas para outro e depois apanhava-se o folhelho e fazia-se um monte.
No meio da confusão de maçarocas e folhelho, três meninos conseguiram encontrar milho-rei e gritaram:
- Milho-rei!!!
- Milho-rei!!!
- Encontrei o milho-rei!!!
Quando o trabalho estava feito, fomos descansar e brincar. Passado um tempinho fomos debulhar, que é tirar os grãos do milho. Para quem não sabia debulhar, a avó duma menina estava a ensinar.
Depois de muito trabalho fomos lanchar e logo recuperámos energias. À medida que acabávamos de lanchar íamos buscar as tigelas que tínhamos trazido de casa e fomos comer papas de carolo, que estavam deliciosas!
Para terminar, os meninos do 2.º ano disseram provérbios muito engraçados; os do 4.º ano fizeram dramatizações: um grupo fez "O Menino Grão de Milho" e outro fez "A Galinha Ruiva"; finalmente, os meninos do 1.º e do 3.º ano fizeram uma dança.
Foi muito trabalho mas valeu a pena, porque estávamos todos juntos e divertimo-nos!
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Texto: Margarida Alves - 4.º ano
Ilustração: Beatriz Salvado - 4.º ano

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RECEITA DAS PAPAS DE CAROLO

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As papas de carolo servidas na desfolhada foram do agrado da maioria, de tal modo que algumas pessoas abordaram a escola a fim de lhes ser facultada a receita. Pois aqui a deixamos com todo o agrado, com a devida vénia à Teresa.

Ingredientes (para cerca de 10 pessoas)
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1 pacote de carolo de milho
2 l de leite
açúcar
1 pudim flan
casca de limão
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Ferva previamente o leite.
Lave o carolo para saírem as casquinhas de milho.
Junte o pudim com umas colheres de açúcar e leite.
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Numa panela com 2 l de água a ferver colocam-se 3 cascas de limão e umas pitadas de sal.
Passados mais ou menos 2 minutos, junta-se o carolo, a pouco e pouco, para não encaroçar.
Deixa-se ferver durante 5 minutos e junta-se o leite.
Deixa-se ferver novamente e junta-se o pudim.
Ferve mais um pouco e desliga-se o fogão, juntando o açúcar a gosto (a Teresa aconselha cerca de meio quilo).
Não se esqueça de decorar com canela e... bom apetite!
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PARABÉNS, FRANCISCO!

.O Francisco, todo contente, com a sua tigela de papas de carolo
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Ontem, com a desfolhada, a azáfama foi tal que este pormenor quase passou despercebido. É que o Francisco fazia anos, mais precisamente seis. Mas à tarde ele lembrou-nos o facto. Enquanto se fazia o resto da debulha, distribuiu uns bombons pelos colegas, que aproveitaram o ensejo para lhe cantarem os parabéns.
Parabéns, Francisco!
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A DESFOLHADA

.Um aspecto da desfolhada
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Tal como o acordado, por volta das nove horas os funcionários da Junta de Freguesia chegaram com uma carrinha cheia de milho, que foram descarregando, a pouco e pouco, nos toldos já estendidos no recinto do recreio. Os alunos, curiosos, foram-se aproximando do monte de milho, contendo a vontade de mexer. Mais atrás, junto ao canteiro, três mesas engalanadas com artefactos ligados ao milho, ladeadas por dois trajes regionais. Estava composto o cenário para a desfolhada.
Após a chegada das duas turmas que frequentam o outro edifício, deu-se início à tão esperada actividade.
É sabido que este género de actividades caiu em desuso, sendo cada vez mais uma memória. Não é, pois, de estranhar o afã com que os miúdos se atiraram à tarefa. Enquanto descamisavam não conseguiam controlar exclamações de espanto e puro prazer, só interrompidas quando alguém exclamava:
- Milho-rei! Milho-rei!
Efectuada a desfolhada, foi a vez de serem servidas papas de carolo a toda a gente, feitas na véspera pela Teresa. E se estavam boas!
Partiu-se então para a debulha. E não é que o prazer continuou?!
Agarrados às maçarocas, os nossos pequenotes lá iam debulhando. O João Manuel, já com alguma experiência, esfregava um carolo numa maçaroca e mostrava aos colegas como se fazia. Havia os que lhe tentavam seguir o exemplo, mas também havia quem preferisse tirar grão a grão, fazendo lembrar o velho ditado. Seja como for, os grãos lá iam saltitando das maçarocas...
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A debulha
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Não se dava por isso, mas o tempo ia passando. E só quando nos apercebemos que já eram quase onze e meia é que passámos para a parte do folguedo, que não há desfolhada que se preze que não tenha o seu divertimento. Mas ainda deu tempo para os alunos do 2.º ano dizerem ditados populares relativos ao milho, para os do 4.º apresentarem duas dramatizações e, finalmente, para os do 1.º e 3.º anos mostrarem os seus dotes numa dança folclórica...
É escusado dizer que eles adoraram!
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

PREPARAÇÃO DA DESFOLHADA

.Grupo do 3.º ano
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Amanhã de manhã, na nossa escola, a azáfama vai ser diferente. É que, após alguns dias de espera, o bom tempo concedeu-nos umas tréguas e, finalmente, vai ser possível realizar a desfolhada que tinha sido programada para a semana anterior.
Com a preciosa colaboração de um agricultor de Aldeia de Joanes, que faculta o milho, e da Junta de Freguesia, que o transporta para a escola, os nossos alunos vão ter oportunidade de viver por dentro uma desfolhada, a que não faltarão, no final, os festejos da boa colheita.
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Grupo do 1.º ano
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Para que haja um mínimo de afinação, decorreu durante a tarde de hoje um ensaio para uma dança que irá ser executada pelos alunos do 1.º e do 3.º ano, ficando a cargo dos alunos do outro edifício uma pequena peça de teatro e a declamação de alguns provérbios ligados ao milho.
É escusado dizer que o ensaio foi bastante animado, com a cadência do ritmo a necessitar de um maior afino. Mas isso é o que menos importa, pois os miúdos divertiram-se a valer. E amanhã, temos a certeza, ainda será melhor.
Será que alguém vai gritar "milho-rei"?
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O ensaio visto pela Mariana - 1.º ano
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A SABEDORIA DO MILHO

.A Tânia a mostrar o milho lebre
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No dia 6 de Outubro veio um menino da escola de baixo explicar-nos muitas coisas sobre o milho.
Quando chegou começou por nos mostrar uma maçaroca de milho normal ainda com o folhelho agarrado. Depois mostrou a planta do milho inteira, que media quase 2 metros, e aí explicou que a parte mais alta do milho se chama bandeira ou pendão.
A seguir mostrou uma variedade de milho que se chama milho sorgo. O menino, que se chamava João, disse que se cortava esse milho e ele rebentava outra vez, e que se dava aos animais.
Uma colega minha, chamada Tânia, também mostrou o milho lebre, para os animais.
A professora Graça estava lá e mostrou-nos as lanternas de antigamente para regar o milho à noite em tempo de seca, uns paus bicudos para tirar os grãos de milho e um pau para mexer o folhelho dos colchões. Ainda falou nos sarrões, que serviam para trazer a farinha do moinho.
Foi divertido!
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O João a dizer o que sabia sobre o milho

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Beatriz Ramos - 4.º ano
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

BIBLIOTECA - VISITA À EXPOSIÇÃO SOBRE H. C. ANDERSEN

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No dia 8 de Outubro fomos à Biblioteca Municipal ver uma exposição sobre Hans Christian Andersen.
Lá vimos pinturas sobre algumas histórias escritas feitas por crianças, recortes como os que fazia Andersen, trabalhos em barro, jóias e tapetes feitos pelos idosos e pelos alunos da APPACDM.
De todas as histórias de Andersen que eu conheço, gosto mais de "O Patinho Feio".
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Carolina - 2.º ano
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O MEU CORPO - SISTEMA DIGESTIVO

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O corpo humano precisa de ingerir alimentos que contêm os nutrientes essenciais à nossa vida e saúde. Os nutrientes fornecem energia para realizarmos as actividades diárias, contribuem para o nosso crescimento, ajudam a cicatrizar as feridas...
A digestão é a transformação dos alimentos em substâncias que possam ser absorvidas pelo sangue.
Eis a viagem realizada pelos alimentos:
- na boca, os dentes cortam, rasgam e trituram os alimentos; a língua mistura os alimentos com saliva, formando-se o bolo alimentar;
- o bolo alimentar é engolido, passa pela faringe, pelo esófago e chega ao estômago;
- no estômago é revolvido e misturado com um ácido forte (suco gástrico). A esta transformação chama-se quimo;
- o quimo passa para o intestino delgado, onde (com a ajuda de vários sucos digestivos) se transforma em quilo para os nutrientes serem absorvidos pelo sangue.
As substâncias que não passam para o sangue vão para o intestino grosso e constituem as fezes, expulsas para o exterior através do ânus.

Texto colectivo - 3º ano
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sábado, 9 de outubro de 2010

TRAÇOS

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O acontecimento, o registo, o traço.
Imagens que ficam, esboços de gente em construção, em que qualquer pormenor poderá ser revelador da personalidade, da disposição, das emoções, das etapas vencidas ou por percorrer...
O acontecimento deu-se na última segunda-feira, com os alunos da escola e do JI de Aldeia de Joanes a comemorarem o centenário da Implantação da República com o cantar do hino e o içar da bandeira. Cumpridas as formalidades a preceito, fica para a posteridade a forma como os caloiros José Pedro e Miguel, artistas em embrião, viram o evento. E, à primeira vista, viram-no de forma viva e colorida.
Devagar, passo a passo, se vai ao longe.
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José Pedro Tadeia - 1.º ano
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Miguel Pires - 1.º ano
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O MILHO-REI

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Era uma vez uma espiguinha de milho que se sentia diferente das outras.
Um dia outra espiguinha olhou para ela e reparou numa coisa estranha.
- Amiguinha, tens qualquer coisa vermelha no teu corpo!
- A sério?
- Sim, sim, tira o teu manto que logo vês.
A espiguinha tirou o seu manto e viu que estava vermelha.
- Aaaii! - gritou a espiguinha.
- Não grites! - disse a professora espiguinha que tinha acabado de entrar. - És um milho-rei!
- Um quê??? - disseram em coro.
- O milho-rei é uma espécie de milho muito raro.
- Que engraçado, nunca tinha ouvido falar.
- Vamos contar a todos os meninos. Queres?
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Beatriz Ramos - 4.º ano
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A TERRA ONDE VIVO

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Eu vivo em Aldeia de Joanes, uma aldeia linda! Fica situada no interior de Portugal Continental e é uma freguesia do concelho do Fundão que pertence ao distrito de Castelo Branco.
Na minha aldeia existe a Junta de Freguesia, que visitei o ano passado, um Infantário e a ADCRAJ, onde frequento os tempos livres. Há casas e prédios, fontes, cafés, mercearias...
Também há espaços para nos divertirmos: parques com árvores, ringues para desportos colectivos ...
É em Aldeia de Joanes que vou à escola, onde aprendo e me divirto com os meus colegas. É uma escola que existe há muitos anos e ainda recebe muitas crianças.
Na minha terra, também existe uma igreja, onde vou à missa e à catequese.
Para os idosos existe um lar onde tratam as pessoas mais necessitadas e sem família.
E é assim a minha aldeia!
Quando tiver mais idade, vou sempre lembrar-me desta aldeia que me viu crescer.
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Texto: Pedro - 3º ano

Ilustrações: António (em cima) e Guilherme Lourenço (em baixo) - 3º ano

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O QUE É UMA DESFOLHADA?

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Trabalho elaborado por:
Andreia Nogueira - 3.º ano
Catarina Jerónimo - 4.º ano
Madalena Madeira - 4.º ano
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

HERÓIS DO MAR...

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O dia amanheceu cinzento, mas o receio da chuva não foi suficiente para esmorecer o estipulado. Hoje, na nossa escola, por volta das dez e meia da manhã, os nossos alunos e os do Jardim de Infância, no âmbito das comemorações do Centenário da República, reuniram-se para honrar os dois símbolos da pátria: o hino e a bandeira.
Correspondendo ao solicitado - virem vestidos, neste dia, com uma t-shirt ou uma camisola com as cores nacionais, o verde e o vermelho - os alunos deram um colorido ao evento digno de nota. O fio do mastro é que não queria colaborar, pois a erosão do tempo fez com que partisse à primeira tentativa do içar da bandeira, mas lá se arranjou forma de dignificar o acto. E os miúdos, compenetrados no seu papel, encheram-se de brios e lá entoaram "A Portuguesa" a plenos pulmões:
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Heróis do mar, nobre povo
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória
Ó Pátria, sente-se a voz
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MONARQUIA E REPÚBLICA

.Pintura: Ema Bianca - 3º ano
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Faz amanhã 100 anos que foi implantada a República em Portugal.
Desde a sua fundação, em 1143, Portugal viveu em Monarquia, governada por reis que se sucediam por laços de sangue. O rei era o chefe de estado que herdava o trono e exercia o poder até à morte. O primeiro rei de Portugal foi D. Afonso Henriques e o último foi D. Manuel II.
Vivendo-se uma fase difícil no nosso país (entre o fim do século XIX e o início do século XX), cerca de duzentos partidários republicanos revoltaram-se e o governo caiu. Essa revolução deu-se em Lisboa no dia 5 de Outubro de 1910.
Na República, o novo regime instaurado, o chefe de estado é o Presidente. Ele é eleito pelos cidadãos, por voto. O Presidente exerce o poder no tempo do seu mandato e tem os poderes da Constituição. O primeiro Presidente eleito foi Manuel de Arriaga. Neste momento, o Presidente da República é Anibal Cavaco Silva.
Nos tempos da Monarquia era tocado o "Hino da Carta". Com a implantação da República adoptou-se como novo hino "A Portuguesa", com música de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça.
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Texto Colectivo - 3º ano
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O PÃO DE MILHO

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Era uma vez uma sementinha de milho que queria chegar a pão.
Um dia um agricultor viu-a e como gostava muito de semear milho, levou-a para a sua quinta e semeou-a.
A sementinha cresceu, cresceu... até que ficou uma planta muito alta e por cima já lá estava a maçaroca.
O agricultor foi lá tirá-la e tirou também todas as outras para as levar para a desfolhada.
Na desfolhada calhou ao agricultor desfolhar a própria espiga e ela gostou muito.
Depois tiraram os grãos de milho às espigas que desfolharam.
A seguir, levaram para o moinho os grãos de milho para fazer a farinha.
As pessoas que foram à desfolhada foram buscar a farinha e fizeram pão de milho super bom.
E assim se realizou o desejo da semente.
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Beatriz Pereira - 4.º ano
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O MILHO

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As aulas iniciaram-se há pouco tempo, mas um dos nossos projectos, o Ciclo do Pão, já arrancou.
Como é nesta altura que se faz a colheita do milho, programámos para a próxima semana uma desfolhada na escola. Mas como as coisas não surgem por acaso, é necessário introduzir os alunos no tema, principalmente os mais novos, e nada melhor que trazer para a escola alguns exemplares de maçarocas e de pés de milho. Para isso pedimos a ajuda do João Manuel, um aluno do 3.º ano que vive numa quinta, que prontamente correspondeu ao solicitado. E, como ele sabe muito do tema, pois ajuda os pais nos tempos livres, também lhe pedimos para ir à sala dos nossos caloiros para lhes falar das particularidades desta planta. E, claro, desembaraçado como é, o João Manuel deu bem conta do recado. Falou-lhes das diversas partes da planta, dos cuidados que requer, como se apanha... Mas não se ficou por aqui. Levou também consigo milho sorgo - destinado a forragem para os animais - para os colegas verem a diferença. E, no final, ainda respondeu a algumas perguntas.
Ah, grande João! Obrigado, amigo.
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