domingo, 16 de dezembro de 2012

FESTA DE NATAL

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sábado, 15 de dezembro de 2012

FESTEJAR

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Ontem, na nossa escola, as quatro turmas estiveram mais uma vez juntas. Não é momento raro, apesar de viverem o dia a dia em dois edifícios diferentes, pois tudo fazemos para que, sempre que possível, comunguem a proximidade, a convivência de certos momentos. O último dia de aulas, sexta-feira, foi um deles. E os oitenta e tal alunos, cientes do momento, partilharam momentos em que o ser foi complemento do saber estar. Representaram, observaram, conviveram, tendo como pano de fundo a mensagem da construção de si próprios.
As festas pretendem ser o corolário de algo, mas nunca o são na sua totalidade. É que um fim não se esgota em si mesmo, é apenas o suporte daquilo que vem a seguir. E, a pouco e pouco, apesar de o futuro ser uma incógnita, os nossos pequenotes vão-se construindo. Em harmonia, de preferência.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CONCURSO DE MINIATURAS DE ÁRVORES DE NATAL - MATERIAIS REUTILIZÁVEIS

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O desafio não era fácil, pois não. O tempo de que as famílias dispõem é cada vez mais curto, e construir uma árvore, ainda que em dimensão mini, com base em materiais reutilizáveis, era uma empreitada de se lhe tirar o chapéu. Mas a nossa comunidade correspondeu de tal forma que, para espanto e agrado de todos, um chapéu foi pouco, o resultado final requeria uma cartola de todo o tamanho. É que apareceram 63 (!) obras a concurso. A comunidade educativa de Aldeia de Joanes, se dúvidas houvesse, mostrou mais uma vez o quanto é exemplar.
As árvores, de uma enorme criatividade - é só vê-las a desfilar no filme - estão em exposição no átrio da ADCRAJ - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Aldeia de Joanes, onde permanecerão até 6 de Janeiro de 2013.
Venha até cá e traga a família. Vai ver que vale a pena.
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AC
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

NINGUÉM DÁ PRENDAS AO PAI NATAL

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Ana Saldanha escreveu o livro, o pessoal da Biblioteca dramatizou-o. E assim se deu corpo a este "Ninguém dá prendas ao Pai Natal", que tem levado centenas de alunos do concelho do Fundão à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade.
Os nossos alunos também por lá andaram - segunda-feira foram as turmas do 2.º e do 4.º anos, hoje foi a vez do 1.º e do 3.º - e tiveram oportunidade de fruir, mais uma vez, o talento e a arte da Dina, da Carla, da Angelina e da Gabriela. 
Mas será que ninguém dá mesmo prendas ao Pai Natal? Ou haverá alguém, que todos conhecem, que irá salvar a situação?
O trama prende a atenção de todos do princípio ao fim, insinuando, nas crianças, a compreensão daquilo que verdadeiramente conta. E assim, divertindo, se alcançam os fins, que nestas coisas o importante é mesmo educar e formar.
Parabéns, amigas!
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100% COOL

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Todos os anos, por esta altura, a Praça do Município do Fundão aparece engalanada com uma série de árvores feitas com materiais reutilizáveis, elaboradas por várias escolas do concelho.
A nossa, congeminada a partir da carcaça de um velho frigorífico, já está pronta para entrega. Chama-se 100% Cool e esperemos que seja do agrado geral. Nós, confessamos, gostamos do resultado final. Oxalá o júri partilhe da nossa opinião.
Parabéns a quem se esforçou.
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

EXPOSIÇÃO - MINIATURAS DE ÁRVORES DE NATAL

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OS ESCULTORES DE ÁRVORES

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A aura de Natal está definitivamente instalada no ambiente da escola. A tal ponto que, para nosso espanto, até as brincadeiras do recreio sentem o seu impacto. É o caso desta árvore, feita de terra e adornada com pedrinhas e musgo, que os nossos amigos da imagem resolveram construir. Ah, a estrela foi um "empréstimo" forçado do Miguel. Mas essa já é outra história. :)
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ACRÓSTICOS DE NATAL - CONSOADA

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Com a família reunida
O bacalhau e o bolo-rei vou comer
Não há lugar para a tristeza
Só para a alegria e risadas a valer
O Pai Natal vai aparecer
As crianças alegrar
Depois da meia-noite
As prendas vão chegar.
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Rita Duarte - 3.º ano
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Caminho pela cidade
Olho à minha volta
No fundo da rua vejo umas luzes
São as luzes do Natal
Oh! Que bonito!
As luzes do Natal brilham nos corações
De toda a gente do mundo
Alegria, paz e amor!
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André Antunes - 3.º ano
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ACRÓSTICOS DE NATAL - ESTRELA

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Esta cerimónia especial
Senhor Jesus nos lançou
Trouxe-nos alegria
Renasceu a paz
Estrela, estrelinha
Lá no alto a brilhar
A chamar a todos, para o Menino visitar.
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Madalena Filipe - 3.º ano

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Este é o menino pronto para nascer
Satisfeitos estão os pastores que se apressam para o ver
Todos estão encantados
Reis Magos lhe trazem ouro, incenso e mirra
Estrelas no céu a brilhar
Lembram a alegria da partilha
Alegria do Menino a nascer.
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Rita Mesquita - 3.º ano
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

JÁ CHEIRA A NATAL

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Na escola já se respira o ambiente típico do Natal. Fazem-se decorações alusivas, canta-se, e uma espécie de formigueiro bom vai-se instalando em todos.
Esta semana ficaram prontos os presépios e as árvores. Tudo em dose a dobrar, que os edifícios da escola são dois. Mas, em qualquer deles, o espírito natalício veio para ficar. E sente-se, sente-se cada vez mais.
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AGENDA

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O final do período espreita cada vez mais descaradamente, mas até lá, ainda temos alguns passos em agenda. Vejamos:
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Segunda-feira, dia 10 - Ida à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade (2.º e 4.º anos)
Segunda-feira, dia 10 - Prazo limite para a entrega de trabalhos para o Concurso de Mini Árvores de Natal
Terça-feira, dia 11 - Início da exposição de mini árvores de Natal no átrio da ADCRAJ, que se prolongará até 7 de janeiro de 2013
Quarta-feira, dia 12 - Ida à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade (1.º e 3.º anos)
Sexta-feira, dia 14 - Festa de Natal
Sexta-feira, dia 14 - Último dia de aulas do 1.º Período
Quinta-feira, 20 - Entrega das avaliações aos pais/encarregados de educação
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SER DIFERENTE

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A tia Ana nasceu uma criança muito saudável. Todos gostavam dela. Era uma criança feliz e gostava de brincar com outras crianças e com a família.
Aos 4 anos de idade surgiu-lhe uma doença no pé esquerdo, que gangrenou, e os médicos tiveram que lhe amputar o pé. Como os técnicos nessa altura não eram tão eficientes como agora, os médicos não lhe refizeram o pé. A partir daí ficou com a perna mais curta, utilizando um aparelho que lhe imobilizou a perna toda. Mesmo não tendo nada no joelho esquerdo, nunca o pode dobrar.
Com a ajuda da família e dos amigos nunca se sentiu descriminada. Apesar de não poder andar depressa nem correr, faz tudo o que uma pessoa normal faz. Tirou a carta de condução e desloca-se para todo o lado sem qualquer problema.
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Texto: Carolina Carvalho - 4.º ano
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A MENINA CORAGEM

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Era uma vez uma menina que nasceu sem as pernas.
Nasceu assim devido a uma má formação genética. O seu queixo está metido para dentro. É uma menina com muita inteligência. Já está a aprender a andar e já começa a dizer algumas palavras como: papá, mamã, Lara, Beta e olá.
É uma menina cheia de coragem, é por isso que lhe chamam menina coragem. Esta menina de quem eu estou a falar chama-se Ana Vitória. Vai ser operada ao queixo.
Esta bebé de 1 ano é muito sorridente, simpática com todos, é muito alegre e brincalhona. Anda com algumas dificuldades, mas consegue.
É uma bebé igual a todos os bebés, só que tem o problema de não ter pernas. Tem coragem e é vitoriosa, por isso lhe chamam Ana Vitória.
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Texto: Ana Rita Matos - 4.º ano
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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Na passada segunda-feira, dia 3 de dezembro, comemorou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Nesse âmbito, e tendo como preocupação sensibilizar os alunos para a problemática das pessoas com deficiência, de modo a que eles reconheçam que, apesar de diferentes, somos todos iguais, na turma do 4.º ano realizaram-se as seguintes atividades:
- Sensibilizar os alunos para a problemática das pessoas com deficiência;
- Desenhar o rosto humano com os olhos vendados e não vendados;
- Desenhar o rosto humano com a mão esquerda e com a direita;
- Verbalizar sensações sentidas ao realizar estas tarefas;
- Apresentação e leitura da história "Eu sou capaz";
- Composição/ilustração sobre o tema "Juntos na diferença".
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OPINIÕES DOS ALUNOS
Olhos tapados
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Tive dificuldade em saber qual a cor dos lápis, localizar a cara e os órgãos. (Guilherme)
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Pensava que não era capaz. (Bernardo)
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Senti infelicidade por pensar que a qualquer momento podemos ficar invisuais. Talvez seja menos mau ser cego de nascença do que ter visto e deixar de ver. (João Nogueira)
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Senti tristeza porque tinha que deixar de fazer algumas coisas que faço agora. Por exemplo: jogar à bola.
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Mão esquerda
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A mão esquerda não está tão evoluída como a direita. (Bernardo)
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Não se consegue controlar os movimentos. (Guilherme)
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Não se consegue pintar bem dentro dos contornos. É como se a mão direita estivesse no 4.º ano e a esquerda no infantário.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O GATO, O CARVALHO E O RECREIO

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Hoje, quando os alunos saíram para o recreio da manhã, sentiu-se um burburinho diferente. Que se passaria? A razão para tanto alvoroço tinha a ver com um gato, bem bonito, diga-se, que se tinha refugiado num dos carvalhos da entrada. Os alunos queriam saber como é que ele ali fora parar, e as sugestões começaram a chover. Houve até quem dissesse, confundido com as cores, que o gato lhe pertencia. A razão mais plausível, defendida por alguns, é que o felino tinha subido para a árvore para fugir de dois cães que se faziam passear na rua. Fosse como fosse, ninguém arredava pé de junto do bichano, e a algaraviada dos presentes apenas contribuía para que ele se sentisse cada vez mais intimidado. Finalmente alguém os convenceu a afastarem-se da árvore, caso contrário o gato não descia. E foi o que aconteceu. Mal o gato sentiu o terreno livre, ala que se faz tarde, e lá foi ele para zona mais tranquila.
Os gritos de "golo!" começaram a fazer-se sentir. O recreio, finalmente, voltava à normalidade.
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FICHAS DE AVALIAÇÃO

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Pshiiiu, façam pouco barulho!
Estamos a fazer as fichas de avaliação do 1.º período.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A SEMENTEIRA

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SEMEAR O TRIGO, SEMEAR A ESPERANÇA

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O local é o mesmo de sempre. Situa-se nas primeiras baixas dum declive da Gardunha, paredes meias com a secular igreja, de traça românica,  e de frente para a Estrela. Uma posição privilegiada, sem dúvida, entre duas belas serras, beneficiando do verdejante aconchego da primeira e, em simultâneo, dos horizontes da segunda. Estamos a falar do local da seara, lugar simbólico de comunhão de memórias e aprendizagens.
Quando chegámos a terra já tinha sido lavrada. Mas aguardava-nos algo de crucial, o ritual supremo: o lançar da semente. O pessoal da Junta de Freguesia, ciente do seu papel, cumpriu a preceito. E as sementes de trigo e de centeio, promessa de sobrevivência e aconchego, puderam exercer a função da sempre desejada e necessária esperança.
Os grãos, passando de mão em mão, tinham como destino a terra. Os alunos mais velhos, conhecedores deste mecanismo, já não estranhavam. Os mais novos, contudo, ficavam a olhar, espantados, para aqueles minúsculos grãos, incrédulos com a sua capacidade regeneradora. E surgiram as explicações, que serão cimentadas mais tarde, com novas vivências, noutras fases do ciclo do pão.
Semear, um verbo que todos deveríamos saber conjugar. Em todos os aspetos.
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A "TEIMOSA"

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Um quebra-cabeças, todos o sabemos, é um problema de difícil resolução. Transpondo-o para uma situação de jogo, insinuam-se de imediato, na memória, imagens de palavras cruzadas, sudoku ou, ainda, o cubo de Rubik.
Contudo, a arte e o engenho do nosso povo há muito que lida com quebra-cabeças. É o caso da teimosa, um jogo com duas ou mais peças de arame, formando um conjunto entrelaçado. O objetivo é separar uma peça do conjunto, sem deformar ou partir nenhuma das peças. Uma vez separada a peça, colocá-la de volta constitui também um aliciante desafio.
Hoje, ao vasculharmos um armário com trabalhos antigos, deparou-se-nos a peça que vemos na imagem - uma teimosa - que, noutros tempos, ajudava a aguçar o raciocínio. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas não se alterou o fascínio desta curiosa peça. Que o digam os alunos do 3.º ano, que, após lhes ter sido apresentada a teimosa, se deliciaram a tentar resolver o quebra-cabeças.
A partir de hoje vão levar, à vez, a teimosa para casa. Quem sabe se ela não proporcionará, em família, um excelente momento de convívio.
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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CRESCER DE MÃOS DADAS

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Por entre as mais diversas formas de arte, crescer é, sem dúvida, uma aprendizagem constante feita das mais variadas experiências e partilhas.   Neste contexto e no âmbito do projeto "Crescer de mãos dadas" a interação entre os alunos do 1.º ano e as crianças de 5 anos do Jardim de Infância de Aldeia de Joanes já deu os primeiros "pontos" para o costurar de laços que se desejam saudáveis e enriquecedores.
De sorrisos no rosto e olhares curiosos, todos assistiram à apresentação dramatizada do livro "A costureira de histórias" de Rosário Alçada Araújo. A história foi-se desenrolando, juntamente com as reações  e opiniões de uns e outros e todos vestiram a cumplicidade mágica da Tia Mimi. Tal como os seus tecidos,  há aprendizagens de todas as cores e formas e algumas requerem tempo, persistência e o calor dos outros. Costurar um boneco, um carro, uma lua,  um triciclo não parecia nada difícil, mas como se costura um abraço?
Foram momentos partilhados de forma entusiasmada e o final da história desenrolar-se-á com a vinda dos mais pequeninos à nossa escola. Até lá, deixamos a todos um grande abraço!
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SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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O Centro de Saúde do Fundão está a promover sessões sobre segurança e prevenção de acidentes  para alunos dos 1.º e 2.º anos de escolaridade. Esta ação de intervenção, realizada hoje na nossa escola, procura sensibilizar as crianças para os mais diversos perigos que podem ocorrer quando, por exemplo, andam de bicicleta, se deslocam na rua, quando estão em casa ou na escola. A curiosidade e a necessidade de novas experiências promovem o desenvolvimento da criança, no entanto é essencial o conhecimento de regras de segurança de forma a prevenir os acidentes.
Após a visualização de um pequeno filme sobre a explicação de alguns desses perigos, os alunos puderam aplicar os conhecimentos realizando um jogo com cartões onde as imagens mostravam situações de segurança ou de perigo. Depois de explicarem a situação que lhes calhou, deveriam colocar o cartão junto do João Contente ou do João Triste. Divertiram-se e aprenderam!
Uma vez que as crianças pequenas não têm capacidade para avaliar os perigos, estas ações de sensibilização são sempre bem vindas, pois promovem formas de aprendizagem e alertam o público alvo para os riscos que certos atos envolvem, desenvolvendo assim a noção de comportamentos perigosos.
 
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A CONSERVA DA AZEITONA

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Desenho da Juliana - 2.º ano
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Um dia destes o 4.º ano foi colher azeitonas no olival, perto da escola.
Ontem fizemos a conserva da azeitona. Retalhámos as azeitonas e a seguir deitámos os seguintes ingredientes: água de nascente, cascas de laranja, um bocadinho de sal, orégãos e alho.
Todas as pessoas da minha família, no próximo fim de semana, vão para o olival do meu avô.
Depois de colhermos as azeitonas, nós vamos fazer a conserva das azeitonas para as comermos.
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Texto: Beatriz Manique - 2.º ano
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200.000 VISUALIZAÇÕES!

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O blogue, com o intuito de divulgar as nossas atividades, já foi criado há alguns anos. A princípio com alguma timidez, mas o retorno dos nossos leitores encorajou-nos a seguir em frente. E a sua presença fazia-se sentir de tal forma que sentimos curiosidade em medir a afluência ao blogue. Foi então, faz agora três anos, que instalámos um contador de visitas. 
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Hoje, para nossa satisfação, chegou-se às 200.000..visualizações de páginas. Um número impressionante, sem dúvida, o que só aumenta a nossa responsabilidade.
Com incentivos assim só nos resta continuar e agradecer a todos pelo constante carinho.
Bem-hajam!
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DA APANHA À CONSERVA DAS AZEITONAS

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CURTIR AZEITONAS

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Com o passar dos anos tornou-se tradição. Na nossa escola, quando chega novembro, já toda a gente sabe: a  turma do 4.º ano tem por incumbência ir a um olival colher azeitonas. E, no prazer da novidade, eles vão aprendendo. 
Feita a colheita na semana passada, as azeitonas ficaram dentro de um alguidar de água a aguardar pela próxima operação: a sua conserva. E hoje foi o dia reservado para isso, com o envolvimento de toda a escola. 
A turma do 4.º ano quis partilhar a receita. Aqui fica ela.
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Ingredientes:
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- Azeitonas (retalhadas)
- Água de nascente
- Sal
- Cascas de citrinos (laranja, limão, toranja, clementina, lima, tangerina...)
- Orégãos
- Alho laminado
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Modo de preparar:
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Depois de termos as azeitonas retalhadas com um instrumento próprio, para mais facilmente sair a acidez, vamos temperá-las.
Colocam-se as azeitonas numa bacia e despejamos sobre elas água de nascente (isenta de produtos químicos), o alho, as cascas dos citrinos, os orégãos e um pouco de sal.
Após este tempero, deve mudar-se a água dia sim, dia não, e esperar que o tempo faça o resto, ou seja, ponha as azeitonas sem acidez. Nessa altura temperam-se definitivamente com a quantidade de água adequada.
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PARABÉNS, LAURA!

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Hoje, dia 29 de novembro, a Laura, a minha amiga e colega, faz anos, 8 gloriosos anos!
Eu adoro a Laura e vou acompanhá-la com muito prazer. Eu gosto de brincar com a Laura e sei que ela está muito feliz pelo seu aniversário.
A Laura é uma excelente aluna que gosta de aprender. Sabe esperar para brincar quando vai soltar a sua energia lá fora. Eu e a Madalena divertimo-nos muito nos intervalos com ela. Jogamos ao berlinde, corremos à volta da escola, etc. A Laura adora brincar.
A Laura é amiga de todos e vou dar-lhe sempre muitos beijinhos de parabéns.
Muitos corações de alegria para ti! Parabéns, Laura!
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Texto: Rita Mesquita - 3.º ano
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

COMO FICAM OS PULMÕES DE UM FUMADOR?

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Aprender tem a sua arte. Teoricamente deve ser sequencial, deixando que as peças se encaixem, paulatinamente, umas nas outras, de modo a que a construção do saber se faça harmoniosamente. Mas, infelizmente, nem sempre é assim. O que não quer dizer que se não deva tentar.
Há tempos a turma do 3.º ano andou a debater-se com as aprendizagens inerentes aos diversos sistemas do corpo humano, matéria que lhes despertou interesse digno de nota. Depois, obviamente, falou-se dos cuidados a ter com a preservação de máquina tão prodigiosa e, com toda a naturalidade, falou-se do perigo de certos consumos, entre os quais o do tabaco. 
Como todos sabemos, há conceitos que se assimilam mais facilmente depois de devidamente comprovados. Como tal, nada mais natural que partir-se para uma atividade experimental a fim de melhor consolidar o que se pretende. Além disso, e por experiência comprovada, esta forma de aprendizagem suscita sempre entusiasmos e melhores níveis de atenção.
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Dito isto, e servindo-nos de material diverso - 1 garrafa de plástico transparente, 1 elástico, 1 compressa, 1 bacia, 1 tubo de esferográfica, 1 cigarro e plasticina - pusemos mão à obra.
No fundo, o que pretendíamos era observar o efeito do fumo do tabaco no nosso organismo. E, após algumas operações - fazer um furo junto à base da garrafa; tapar o furo com plasticina; encher a garrafa até metade; furar a tampa da garrafa; passar nela o tubo da esferográfica, com a compressa fixa com um elástico na extremidade que fica dentro da garrafa; vedar a tampa com plasticina; finalmente, colocar um cigarro na extremidade exterior do tubo - lá se despoletou a situação com o acender do cigarro.
Se, no início, a proximidade era obrigatória, a combustão do cigarro aconselhou a que eles se sentassem. Mas os cuidados não foram suficientes. O fumo, apesar duma porta aberta, e por muito pouco que fosse, tendia a ficar na sala, e ala lá para fora com os recipientes na mão.
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Seja como for, e apesar destas pequenas incidências, o resultado foi esclarecedor. À medida que a água saía pelo orifício junto à base, aspirando o fumo para o interior da garrafa, este ia deixando marcas amareladas na compressa. As ilações eram óbvias, nem era preciso falar muito mais sobre o assunto.
E assim, de forma simples, se percebeu a ação nociva do tabaco.
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

ARTIGO DE OPINIÃO

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Gordon Neufeld
PORQUE DEVEM OS PAIS PÔR OS FILHOS A CHORAR?*
por Gordon Neufeld
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A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.
“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é preciso preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.  
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.
A importância de brincar
A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade.

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*Artigo retirado da revista Life&StyleFamília e relações
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SEIS OUTONOS

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Os aniversários são sempre um festa muito desejada pelas crianças. Na nossa escola, já é hábito este acontecimento ser vivido por todos. A partilha é sempre bem vinda e o convívio e a alegria que se instalam são ingredientes essenciais ao crescimento saudável de cada um. Eles cantam, sopram as velas, adoçam o ambiente e sonham de olhos bem abertos e sorrisos contagiantes. Sem se aperceberem, vão crescendo, crescendo...

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ÁGUA É VIDA

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É um lugar comum, é verdade, mas nunca é demais repetir, principalmente às populações escolares, o conceito de que a água é vida. E, como qualquer bem precioso, é necessário saber cuidar dela de múltiplas formas. 
A questão que nos interessa, para o caso, é o bom uso que todos lhe devemos dar no dia a dia. Foi com esse intuito que a Susana, da Divisão Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Fundão, esteve entre nós. Hoje, com as turmas do 1.º e 3.º anos, amanhã com as do 2.º e 4.º. 
Há tempos, na sua primeira visita, a Susana já tinha falado de várias maneiras de poupar água, tendo centrado a sua atenção nos consumos domésticos e, principalmente, nos da escola. Hoje, após uma breve retrospetiva dos conceitos - eles sabiam a lição - pôs toda a gente a fazer cartazes alertando para essa necessidade. E os nossos pequenos, empenhados, lá cumpriram a tarefa a contento. A pouco e pouco o seu esforço começou a produzir resultados e, passado algum tempo, todos se deram por satisfeitos. E lá foram eles direitos à casa de banho, o principal centro de consumo de água da escola, onde colocaram dois belos cartazes.
Como dizia o poeta, de pequenino é que se torce o destino.
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sábado, 24 de novembro de 2012

REGISTOS - COMO SE FAZ O PÃO?

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Desenho de Ariana Tinalhas - 1.º ano

Desenho de Eduardo Lopes - 1.º ano

Desenho de Sara Marques - 1.º ano
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