sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TUTORIAS

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As ideias são caprichosas, surgem quando menos se espera. Esta, por acaso, até nem é nova, mas nunca tinha passado pelas redondezas. Inesperada, como todas elas são, eis que, de repente, a meio de uma conversa sobre responsabilidade e comportamentos adequados, ela se insinua, com o maior dos à vontades: e se os alunos mais velhos fossem tutores dos mais novos? Pode ser que eles acrescentem algo.
Já se sabe, quando uma ideia tem asas para voar, e desde que se lhe dê o impulso certo, ela voa mesmo. Foi o que aconteceu com esta, acabadinha de chegar de fresco.
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Exposta a intenção aos alunos - basicamente, um aluno mais velho torna-se responsável por um mais novo, ajudando-o e aconselhando-o - estes aderiram de imediato, o que não é de estranhar. Quando se trata de novas ideias, não há melhor público que as crianças.
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Colocados os pontos nos ii, muito bem colocadinhos, partiu-se para a fase seguinte: o sorteio dos alunos tutores e tutorados.
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É escusado dizer que, enquanto o sorteio decorria, as emoções dos dois lados da "barricada" manifestavam-se em sentido crescente. 
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No final, satisfeitas todas as expetativas, cada tutorado foi sentar-se ao lado do seu tutor. O momento, muito sentido por todos, foi aproveitado para reforçar o que se esperava desta iniciativa: a importância do papel de cada um, as responsabilidades inerentes às duas partes, com o maior foco a incidir sobre os mais velhos. Compreende-se o porquê.
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A título de curiosidade, aqui fica a lista de tutores e tutorados.
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A iniciativa é bem intencionada, mas só o futuro dirá se acrescentará algo àquilo que de bom já por aqui existe. Contudo, se atendermos aos primeiros sinais, os resultados anunciam-se prometedores. Não foi à toa que a Joana Augusto, quando regressou à sua sala, anunciou que tinha combinado que, no intervalo, ia brincar com a sua tutora, não foi por acaso que, depois do almoço, o Eduardo apareceu na sala do primeiro ano para saber qual era a mesa da Matilde, a sua tutorada...
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BIOGRAFIA DO INFANTE D. HENRIQUE

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Ilustração de Adriana Cruz - 4.º ano
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O Infante D. Henrique nasceu no Porto, no dia 4 de março de 1394. Foi o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.
Ficou conhecido pela sua coragem, energia e iniciativa, mas também pela sua obstinação e teimosia. Dedicou a sua vida à campanha marítima, foi o grande impulsionador dos descobrimentos e, por isso, ficou conhecido como Infante de Sagres ou Navegador.
Acompanhou várias conquistas e descobertas e sob o seu comando, foram descobertas novas terras: em 1415 atacou e conquistou Ceuta; entre 1419 e 1420, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira descobriram o arquipélago da Madeira; em 1427, Gonçalo Velho descobriu o arquipélago dos Açores; em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador; em 1460 foi descoberta a Serra Leoa.
Era uma pessoa com um caráter muito religioso. Foi «protetor» da Universidade de Lisboa, em especial do curso de Teologia.
O Infante D. Henrique morreu no dia 13 de novembro de 1460.
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Ilustração de Dinis Monteiro - 4.º ano
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Turma do 4.º ano - trabalho coletivo
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A NUMERAÇÃO ROMANA

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Os números, tal como as letras, não existem desde sempre. Ao longo da História, as pessoas foram inventando diferentes símbolos para representarem os números. Diversas civilizações da Antiguidade desenvolveram os seus próprios sistemas de numeração. Alguns deles deixaram vestígios, apesar de terem sido abandonados.
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É o caso da numeração romana que pode ser observada nos mostradores dos relógios, na indicação de datas, séculos, nos nomes dos reis e papas, nos capítulos dos livros...
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Os alunos do 3.º ano construíram um pequeno exército romano, não para treinarem qualquer espécie de estratégia militar (calma! :), mas para praticarem de forma lúdica a representação de números utilizando a numeração romana.

Este pequeno grupo de soldados apresentou-se ao serviço para representar, em
numeração romana, o ano em que estamos. :) 
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

GUARDIÕES DA GARDUNHA - 2

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Ontem, durante a tarde, decorreu na nossa escola mais uma sessão relacionada com a rubrica "Guardiões da Gardunha". Desta vez, Sandra Leitão fez-se acompanhar de Vera Roque e muito traziam para contar e encantar...
Trajada a rigor, Vera Roque entrou na sala como D. Mafalda de Saboia, a esposa do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Os alunos retrocederam no tempo, indo ao encontro de memórias do século XII que retratavam a época de reis e rainhas... Muito trazia para partilhar, muito contou sobre a vida quotidiana daquela época e muitas foram também as curiosidades do público presente!
Para além dessa cativante apresentação, também nos contemplaram com a dramatização de duas lendas: "A Lenda da Gardunha" e a "Lenda da Aldeia Histórica de Castelo Novo".
Mais uma vez, e como já aqui foi dito, importa conhecer o meio que nos envolve e as lendas, se para alguns são meras narrativas fantasiosas repassadas oralmente de geração em geração, para outros são "os livros da memória dos mais sábios".
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Esperemos que, entre outras versões que possam explicar a origem da palavra "Gardunha", os nossos alunos "guardem", também eles, estes saberes na sua memória e continuem a transmiti-los e a valorizá-los.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ABRIR PORTAS PARA UMA NOVA DIMENSÃO

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Há etapas da nossa vida que, pelas portas que permitem abrir, nos marcam para sempre. É o caso da aprendizagem da leitura e da escrita, momento dum enorme significado na vida de cada um. A partir daí nada mais será igual, o mundo ganha outro colorido, outra dimensão.
Os nossos caloiros, com o entusiasmo próprio dos seis anitos, vão dando conta do recado, embora ainda de forma titubeante. A cada dia que passa, contudo, vão ficando mais confiantes e, um dia destes, ah, um dia destes, podem ter a certeza que a maioria deles vai começar a chilrear como passarinhos ao desafio. Palavra de mestre mocho.
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

COMO FUNCIONAM OS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS?


De há algumas aulas para cá, os alunos do 3.º ano têm vindo a conhecer como funciona o corpo humano.
Desde as células, tecidos, órgãos que formam os vários sistemas, ao organismo, eles têm ingerido e digerido informação, circulado por diversas vias de aprendizagem, respirado vocabulário, expulsado dúvidas e reproduzido experimentalmente alguma dessa "mecânica" da interiorização dos conhecimentos.
Durante o estudo do sistema respiratório, uma das experiências propostas à turma foi a criação de um simulador para poderem observar os pulmões durante os movimentos respiratórios.
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E antes que a atividade fosse realizada na sala de aula, já a Margarida, com a ajuda do pai, a tinha colocado em prática. Trouxe então o pequeno simulador para a escola e, na sua apresentação, exemplificou os dois movimentos que ocorrem na respiração:
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Inspiração (entrada de ar nos pulmões).

Expiração (saída de ar dos pulmões).
 
Um outro aspeto observado foi também a importância do diafragma, que contrai na inspiração e relaxa na expiração (tal como ilucida o pequeno vídeo abaixo), auxiliando assim o processo da respiração.
Muito bem, Margarida!
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A MANTA, UMA HISTÓRIA AOS QUADRADINHOS (DE TECIDO)

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Para quem gosta de ouvir/ler histórias, qualquer espaço pode ser um bom ambiente, qualquer tempo pode ser tempo de abrir e folhear um livro. Mas há também quem conte histórias sem precisar de livros, como a protagonista do livro intitulado "A Manta"escrito por Isabel Minhós Martins.
Neste livro há uma manta de retalhos, uma avó com boa memória e muitos netos de ouvido atento. À noite, bastava a avó olhar para a manta e todos os enredos e personagens que lá moravam davam início à sessão. Em cada retalho, havia sempre uma história para contar...
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Os nossos caloiros, num ambiente bem aconchegante, diga-se :), deixaram-se envolver em cada pedacinho de história e também eles trouxeram de casa pedaços de tecido com as mais diversas histórias para contar, como se folheassem um pequeno álbum de família.
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Havia retalhos com os mais variados padrões, das mais diversas cores e, em cada um, divertidas memórias que partilharam com os colegas.
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Retalhos que eram das calças ou da camisola do irmão (quando este era mais novo), retalhos que eram da saia da avó ou de uma tia muito esquecida, retalhos que eram de um tapete já gasto pelo tempo... Memórias, valores afetivos, contados pelos mais pequenos.
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Esta é uma história que ainda vai dar "pano para mantas"! ;)
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

DIA DE ENCANTOS

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A semana, embalada pelo ritmo constante da chuva, rico em variações, foi de intenso trabalho em todas as turmas. 
Hoje, contudo, o sol apareceu, desbloqueando sorrisos e vontades várias, abrindo caminho para pequenas maravilhas. E, como se da coisa mais natural se tratasse, uma ave de coração grande resolveu presentear os nossos pequenotes com a sua capacidade de fazer ninhos, tecidos em amizade e ternura, capazes de despertar um brilhozinho nos olhos.
Hoje, sob a égide do sol, na escola despertaram pequenos encantos.
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III CONCURSO DE MINIATURAS DE ÁRVORES DE NATAL

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Os vencedores do concurso de há dois anos.
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Clique para aumentar
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EUGÉNIO DE ANDRADE - BIOGRAFIA

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Nome: José Fontinhas
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Data de nascimento: 19 de janeiro de 1923
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Local de nascimento: Póvoa da Atalaia - Fundão
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Profissão: Poeta, escritor e tradutor.
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Obras: As Mãos e os Frutos; Até Amanhã; Mar de Setembro; Branco no Branco; Os Lugares do Lume; O Sal da Língua;...
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Factos importantes: Recebeu o Prémio da Associação de Críticos Literários em 1986. 
Recebeu o Prémio D. Dinis em 1988. 
Recebeu o Prémio Camões em 2001.
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Trabalho realizado por Hugo Alencar - 4.º ano
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A MINHA FAMÍLIA

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Desenho de Lara Faria - 1.º ano
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A família, centro gravitacional de qualquer criança, é a instituição onde, sob a transversalidade dos afetos, se forjam os primeiros olhares para o mundo, assumindo-se como cordão umbilical de perpétua duração.
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Desenho de Beatriz Ribeiro - 1.º ano
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Quando uma criança, de tenra idade, tenta retratar o que a rodeia, todo e qualquer ângulo de observação poderá ser revelador: o traço, a cor, a composição, o tamanho...
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Desenho de Joana Augusto - 1.º ano
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Seja como for, quando uma criança de 6 anos se envolve na tarefa de desenhar a sua família, há algo de muito forte que a motiva, que a impele.
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Desenho de José Martins - 1.º ano
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Os afetos, os imprescindíveis afetos, são sempre elemento condicionador da composição, deixando, aqui e ali, sinais reveladores da forma de como se olha o mundo. 
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Desenho de Matilde Saraiva - 1.º ano
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À medida que a criança vai crescendo, com novos dados sobre o mundo que a rodeia, o traço com que representa as coisas vai-se alterando: começam a surgir mais pormenores, o traço fica mais definido, o critério de utilização das cores é mais seletivo.
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Desenho de Rodrigo Antunes - 1.º ano
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A forma como uma criança vê o mundo está em constante mutação. Mas, para lá de todas as considerações, fica a certeza: o registo destes "artistas" irá, quando eles crescerem, despertar alguns sorrisos.
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terça-feira, 18 de novembro de 2014

HOTEL TAITI *****

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Hoje, sem pompa mas com bastante circunstância, inaugurou-se o Hotel Taiti, a nova residência da "nossa menina", a cadelita que tem vivido na escola desde o passado mês de abril (vale a pena recordar a história da sua chegada aqui).
Ansiosa por conhecer o seu novo espaço, explorou-o e depressa se acomodou na sua nova "casa", onde estará bastante mais protegida das diversas condições atmosféricas.
Ela conquistou-nos desde a sua chegada e mimos não lhe faltam!
O nosso sincero agradecimento!
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O QUE SERÁ ISTO?

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Um dos cantinhos da nossa escola conheceu, hoje, um movimento inusitado. Aos poucos, pelas mãos de trabalhadores experimentados, começou a insinuar-se, sob a árvore, uma pequena construção. Que será isto?
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PARABÉNS, MARIANA!

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Sou a Mariana
fiz anos no fim de semana
gosto de banana
e de brincar com a Ariana.
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Soprei oito velinhas
foi uma grande animação
festejei com a família
de alma e coração.
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Recebi alguns presentes
abraços e miminhos
um diário da Violeta
para escrever segredinhos.
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A minha série preferida
é a "Violeta"
gosto como ela se veste
parece uma borboleta.
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A vida que me deram
aos meus pais quero agradecer
sou uma menina meiga
que continua a crescer...
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.Poesia: Mariana Martins
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sábado, 15 de novembro de 2014

CARTA A UMA AVE QUE DEMORA A PARTIR

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Júlio Resende, Voo de aves
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Foram quatro anos maravilhosos, foram quatro anos em grande. Se reparares bem nas fotos que tirámos, na altura, aquilo que tu cresceste! E foi bom ver brotar, lentamente, as tuas asas, sentir a tua vontade de voar. Para isso experimentámos rampas, falámos do perigo das quedas, ajustámos a dimensão do voo à tua medida... E, enquanto nos tentávamos olhar, olhos nos olhos, com um sorriso sempre pelo meio, para melhor entendermos as coisas, demos conta que o tempo passou num instante, não foi?
Agora, já mais crescido, e a começar a subir os degraus para outra dimensão, sentes a tentação de olhar para trás. Ainda bem que olhas, é sinal que aqui foste feliz. Mas repara, o mundo, tal como sempre falámos, tem uma dimensão ímpar, apenas necessita que, para o entendermos, o olhemos bem nos olhos. Ele tem os seus segredos, os seus desafios, mas assim é que tem graça. Já pensaste que, se tudo fosse igual, os sorrisos tendiam a desaparecer?
Eu sei que estás a ir bem, que estás a conhecer novos colegas, novos professores, e que, quando algo não corre como querias, te lembras do cantinho aconchegador que é a nossa escola. Podes passar por aqui as vezes que quiseres, já sabes, há sempre um sorriso à tua espera. Mas, lá no fundo, tu e eu sabemos que, para se ser feliz, é preciso enfrentar os dias de vento, perceber a chuva, saudar o sol... Tu entendes-me, não é assim?
Está na hora de seguir em frente, de conhecer novas realidades, de mostrar o que vales. Tenho a certeza que, se olhares as coisas bem de frente, vais descobrir que elas começam a sorrir para ti.
As tuas asas cresceram muito, acredita, têm uma dimensão que ainda não descobriste. Vá, está na hora de, definitivamente, as abrires, as maravilhas do mundo esperam por ti. Vai, voa!
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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

POEMAS VISUAIS - MAGUSTO E SÃO MARTINHO

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Uma castanha que fala do nosso magusto...
Filipa Carvalho - 3.º ano
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Uma fogueira aquecida pela voz do povo (provérbios)...
Eduardo Lopes - 3.º ano

Uma bicicleta que pedalou com animação e segurança...
Sara Marques - 3.º ano
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SOU UM GUARDA-CHUVA... - 2

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Sou grande e as minhas cores são: amarelo, roxo e cor-de-rosa e sou novo.
Eu vivo numa garagem grande. Estou num balde.
A minha dona é a D. Margarida. Ela é boa e trata-me bem.
Os meus amigos são: a bola, o carro, as caixas e a arca.
Sou feliz com a minha dona. Sou bem tratado e nunca fui abandonado em qualquer lugar.
Eu até sou feliz mesmo molhado!
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Texto: Mariana Esteves - 2.º ano
Ilustração: Iara - 2.º ano
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TEXTO INFORMATIVO - A CASTANHA

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Composição plástica: régua e marcadores
Daniela Mendes - 3.º ano

A castanha que comemos é uma semente que surge no interior de um ouriço, o fruto que nasce do castanheiro.
Embora seja uma semente, como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação.
As castanhas são também ricas em vitaminas C e B6 e são uma boa fonte de potássio.
Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, e juntamente com o trigo, a cevada e o centeio formaram a base da alimentação em Portugal até ao século XII.
Os castanheiros eram a grande fonte de riqueza de muitas populações. Na Serra da Gardunha, a diminuição dos castanheiros deveu-se à doença da Tinta, ao seu abate para fornecimento de lenha e madeira para construção, aos incêndios e ao cultivo de pomares de cerejeira.
Hoje, a castanha está relacionada com as comemorações de São Martinho e ao Magusto, sendo consumida durante o outono, normalmente assada ou cozida.
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Texto: Eduardo Lopes - 3.º ano
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

MAGUSTO ESCOLAR

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O MAGUSTO

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Ontem fomos ao magusto.
Era de manhã e estavam a cair umas pinguinhas de chuva.
Saímos da escola em fila. Quando lá chegamos já estavam os meninos do 3.º ano e os meninos do 1.º ano.
O senhor GNR cabo Cerdeira começou a explicar o que estava no ringue. Mostrou alguns sinais importantes para a nossa segurança. Deixou-nos andar de bicicleta. Primeiro os meninos do 4.º ano, depois os do 3.º ano, de seguida os do 2.º ano e por fim os do 1.º ano.
Fomos comer castanhas e argolas, ficamos todos pretos por causa das castanhas.
Foram os meninos do Infantário andar de bicicleta e nós, os meninos do 4.º ano, ajudamo-los a andar.
Comemos mais algumas castanhas e viemos embora com a professora Fernanda para a escola.
Eu gostei muito de ir ao magusto. Diverti-me muito!
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Texto:  Fabiana Sanches - 4.º ano
Ilustração: Daniela Lourenço - 4.º ano
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MAGUSTO

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O magusto estava programado para ontem, dia de S. Martinho, mas o S. Pedro, num assomo de superioridade hierárquica, resolveu fazer das suas: tomai lá chuvinha, meus espertinhos, que isto de ter um dia como certo é coisa muito incerta!
Vergados a tão forte lógica, nada mais nos restou que adiar o evento. E, entre consultas a diversos sites meteorológicos (às escondidas do S. Pedro, é claro) a solução mais viável, embora com alguns riscos, apontava para hoje. E assim se fez.
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Perto das nove, quando chegámos à escola, já os elementos da Escola Segura da GNR tinham feito parte do seu trabalho: o percurso da gincana de bicicletas já estava de pé, pronto para enfrentar o entusiasmo das nossas crianças.
Em pouco tempo nos organizámos, em menos ainda chegámos ao destino. E foi então que a festa começou. Eles "gincanaram", brincaram, comeram castanhas, argolas e pãezinhos com chouriço, enfarruscaram-se uns aos outros... De tal forma que, contrariando as leis da física, nem o tempo, rendido a tanta alegria, deu por si próprio a passar. Num ápice era quase meio-dia.
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Amanhã - também precisamos de descansar, caramba! - publicamos uma completa reportagem fotográfica sobre este evento.
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VAI-TE EMBORA, CHUVA!

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A gincana de bicicletas tinha começado há pouco tempo. A chuva, traquina, ainda quis piscar o olho, mas depressa chegou à conclusão que ali, no Olival, as pessoas estavam mais interessadas em castanhas assadas e muita, muita brincadeira... E, supremo argumento, quando deparou com um sorriso que é único, o das crianças, foi vê-la desaparecer a trote.
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Adeus, chuva!
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GUARDIÕES DA GARDUNHA

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Hoje, de manhã, houve magusto, mas à tarde as aulas decorreram no seu ritmo normal. Em agenda estava a visita de Sandra Leitão, técnica do Gabinete Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Fundão, para uma sessão sobre um elemento natural aglutinador do meio em que vivemos, a Serra da Gardunha.
Todos sabemos que as novas gerações, devido ao avanço tecnológico, têm acesso a uma multiplicidade de informações, sem paralelo com qualquer anterior etapa da existência humana. O problema é que é tudo muito passivo, sem vivência prática, e sujeito à lógica(?) de quem informa. Um exemplo: qualquer aluno da nossa escola sabe mais sobre o elefante, ou o leão, do que sobre a fuinha. No entanto, esta última faz parte da fauna da nossa Gardunha. E é neste contexto - que as nossas crianças conheçam o meio onde estão inseridas - que se irá desenvolver a rubrica "Guardiões da Gardunha". Primeiro numa abordagem mais teórica, mais tarde, lá para a primavera, com visitas programadas à Gardunha. Então sim, num processo que se pretende que, a pouco e pouco, se transforme em culto natural, eles terão oportunidade de abraçar a teoria com a prática.
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