sexta-feira, 31 de outubro de 2008

MARMELADA EM BD

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Ilustração de Mariana Costa - 4.º ano
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MARMELADA CONJUGA COM MÁQUINA FOTOGRÁFICA?


Marmelada, marmelada, marmelada...
Alguma se tem feito ultimamente nesta escola, e se o objectivo primeiro é motivado por preocupações pedagógicas, também a perspectiva de aquisição de uma nova máquina fotográfica digital tem ocupado as nossas mentes.
Antes de mais - e eu sou suspeito, reconheço - há que enaltecer a qualidade do produto. As mãos sabedoras da Teresa e restantes auxiliares não se têm poupado a esforços, desde a confecção ao acondicionamento, e muito têm contribuído para que, em diversas casas, os pequenos-almoços e os lanches sejam mais docinhos e suculentos.
Mas o desafio continua. Esta semana chegou à escola um grande carregamento de marmelos, por deferência da Junta de Freguesia, que se quis associar ao nosso esforço.Será que vamos conseguir a máquina fotográfica? Tudo indica que, tal como nas histórias, tudo acabe em bem.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O PÃO QUE ADORAVA MARMELADA


Certo dia o Alberto foi visitar a sua avó Conceição.
O Alberto estava muito contente, pois a sua avó estava a cozer pão e a fazer marmelada.
- Hummm! Que cheirinho, avó!
- Tenho aqui pão quentinho, acabadinho de sair do forno. - disse a avó.
- É daquele pão que adora marmelada? - perguntou o Alberto.
- Claro que sim! E a marmelada foi feita com os marmelos que a tia Sara trouxe.
Então o Alberto e a avó comeram juntos um delicioso lanche.

Texto: Diogo Cardona - 3.º ano
Ilustração: Beatriz Esteves - 3.º ano
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OLHARES DE OUTONO

OUTONO: Recorte, colagem e pintura de Tiago Monteiro Diogo - 3.º ano
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O CASTANHEIRO


Há muito tempo o castanheiro era uma árvore que predominava na nossa região.
Por todo o lado havia soutos. A castanha era um produto que enriquecia a nossa terra.
Hoje olhamos para a paisagem e ainda vemos castanheiros, mas muito menos!
O castanheiro é uma árvore que cresce espontaneamente nas matas.
É uma árvore de folha caduca. No Inverno está cheia de folhas amareladas e acastanhadas e no Inverno fica completamente despida. Na Primavera cobre-se de folhas verdes e de flores um

pouco esquisitas (candeias) e de ouriços verdes que vão engrossando durante o Verão.
No Outono é uma festa! Do alto do castanheiro caem as castanhas depois de se terem aberto os ouriços. Os ouriços são o fruto do castanheiro e as castanhas as sementes.
Ninguém diria que dentro de umas bolsinhas verdes e com picos estava uma coisa tão saborosa!
É bom comê-la assada nos magustos (S. Martinho), cozida, frita, crua ou em caldo (caldudo).
Para além das castanhas, usamos a madeira do castanheiro para fazer móveis.
É, para nós, uma árvore tão importante que está representada no brasão do nosso concelho.

Alunos do 4.º ano - trabalho colectivo
Ilustração: Fernando Marcelo - 4.º ano

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

HUMMMM!! QUE BOM!!!

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Este foi um dia muito especial, fizemos pão e marmelada.
Ingredientes do pão: farinha, água, sal e fermento.
Juntámos a farinha com a água, o sal e o fermento. Amassou-se num alguidar, depois ficou a fintar uma hora. Depois fizemos bolinhas e pusemos no forno eléctrico.
Enquanto esperávamos que o pão ficasse cozido, começámos a fazer marmelada.
Ingredientes da marmelada: açúcar, marmelos e água.
A Teresa pôs os marmelos a cozer. Depois, quando já estavam cozidos, cortaram-se aos bocadinhos e, com o ralador, fizemos puré.
A seguir pôs-se o açúcar e a água ao lume. Depois de fazer ponto misturámos o puré de marmelo e deixámos cozer mais um bocadinho.
No final tirámos o pão do forno e comemos com a marmelada.
Foi um dia muito divertido e delicioso.
Ângela Filipe - 3.º ano
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No início da actividade toda a gente estava muito concentrada a ouvir as explicações.

Os componentes do primeiro grupo de trabalho, após lavarem as mãos, pareciam um pouco apreensivos com o que os esperava, mas em breve se libertaram e começaram a sentir os prazeres da descoberta.

A mistura dos ingredientes: água, farinha, fermento e uma pitada de sal.

A massa começava a ligar...


Por fim, depois de bem amassada, estava pronta para fintar.


Passada uma hora, começaram a fazer-se as bolinhas de pão.

Todos colaboraram com afinco.


Após ter sido colocado nas patuscas, finalmente o pão estava pronto.


Ficou lindo!

Entretanto, lá fora, puseram-se os marmelos a cozer.


Um aroma muito agradável começou a espalhar-se pela escola...

Os marmelos, bem cozidinhos, estavam prontos para a próxima operação.


Começou-se, então, a descascar os marmelos...


...que parecia que nunca mais acabavam!


Após terem sido cortados aos bocadinhos, entrou em acção o ralador...



...que teve que ser manuseado com vigor.

Finalmente estava tudo reduzido a puré.

Iniciou-se então a última fase. Começou por se colocar o açúcar e a água ao lume...

...e, depois de estar no ponto, juntou-se-lhe o puré de marmelo.

A panela foi enchendo e, depois de mais um tempinho ao lume...


...a marmelada ficou pronta!
No final foi a festa, com toda a escola a saborear o pão com marmelada acabadinhos de fazer. Mmmm!!! Que bom!
Uma palavra final para as nossas auxiliares, excelentemente lideradas pela Teresa, que estiveram insuperáveis no esforço e no empenho. Muito bem!
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A MENINA DO MAR NA ESCOLA

A Escola de Aldeia de Joanes continua a privilegiar, sempre que possível, o envolvimento dos pais no quotidiano das suas actividades, tentando construir pontes na relação das duas instituições mais importantes na vida das crianças: a família e a escola. Na última segunda-feira, em acção concertada com os professores, as turmas do 2.º e do 4.º ano foram visitadas por algumas mães e... Mas ouçamos o relato dos alunos do 2.º ano.


Hoje foi um dia especial porque as mães do Pedro, da Beatriz e do Filipe vieram à escola apresentar um teatro de fantoches, que contava a história "A Menina do Mar".
Esta história fala de um menino, chamado João, que vivia perto do mar. Um dia encontrou um caranguejo, um peixe, um polvo e uma menina muito pequenina e bonita que vivia no mar. Ficaram amigos e combinaram muitos encontros e brincadeiras na praia.
Mas, um dia, os búzios foram contar tudo à Grande Raia. Ela ordenou aos polvos que levassem a Menina do Mar para uma praia muito distante.


O João ficou triste e chei de saudades. Até que, um dia, apareceu uma gaivota que deu ao João uma poção mágica para poder respirar debaixo de água.
Veio um golfinho que levou o João até à praia onde estavam a Menina do Mar e os amigos.
Fizeram uma grande festa porque estavam muito felizes.
Nós gostámos desta história porque as personagens são engraçadas e aprendemos que a amizade é importante e é bom ter amigos.


Alunos do 2.º ano - Composição colectiva

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A ARTE DO CARLOS

MARMELOS - Desenho de Carlos António - 3.º ano

Talvez devido aos frenéticos tempos que atravessamos, por vezes não valorizamos pequenas coisas que fazem parte do nosso quotidiano, e que muito contribuem para alimentar a chama que sustenta a nossa capacidade de nos maravilharmos: um passeio no campo, uma amena cavaqueira numa esplanada, as cores de Outono, o apelo de uma pintura... Pouco a pouco, sem darmos conta, estamos a esquecer-nos de nós próprios.
O Carlos nasceu com um talento para as artes plásticas capaz de mexer com a mais indiferente das criaturas. Há coisas que só o nosso código genético determina, e o talento do Carlos é uma delas. Perante esta capacidade apenas temos que nos maravilhar e, se possível, saber aconselhá-lo, de modo a trilhar os caminhos mais adequados às suas características e capacidades. Mas isso são contas do futuro.
Como o elogio também é uma forma de alimento, creio que o Carlos não vai perder a humildade com as palavras dos colegas.
AC
O Carlos tem muito talento, ele faz desenhos muito giros e aqueles marmelos ficaram bem madurinhos e com bom gosto.
Adriana Pereira
Eu também desenho bem, mas nada comparado com o meu colega Carlos. Ele tem um talento especial que nenhum de nós tem. Ele não aprendeu isto cá na escola, já nasceu com ele.
Beatriz Esteves
Eu gosto muito dos desenhos do Carlos. Ele merecia ser um desenhador porque desenha muito bem, ele desenha as coisas difíceis como se fossem fáceis.
Daniel Godinho
Os desenhos do Carlos são muito bonitos, até parece que é o melhor desenhador do mundo. Ele desenha cada vez melhor as paisagens e os campos.
João Pedro Salvado
O Carlos desenha muito bem, quem me dera desenhar como ele. Às vezes até tenho inveja. A minha mãe e o meu pai ficam sempre surpreendidos quando vêem os desenhos dele no blog. Eu espero que ele continue assim, pode ser que seja um grande pintor quando for maior.
Laura Almeida

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

DESFOLHADA NA ESCOLA

Até há poucos anos, a vida no mundo rural era marcado pela sazonalidade de diversas actividades.
Após um ano de muitos trabalhos e lidas, o fim do Verão caracterizava-se pela colheita e recolha de vários produtos, cuja abundância era essencial para a sobrevivência ao longo do ano. É o caso do milho, do qual de fazia a broa, que muita fome saciou nas nossas aldeias ao longo dos tempos.
No âmbito do "Projecto Ciclo do Pão", na passada sexta-feira a nossa escola quis reviver uma dessas actividades ancestrais - uma desfolhada - conseguindo que, através da boa vontade de alguns pais, se juntassem cerca de 500 maçarocas de milho no recinto do recreio da escola.
Foram momentos únicos em que os nossos alunos, de uma forma lúdica, puderam concretizar, na prática, aquilo que vinham ouvindo há alguns dias. Desfolharam, debulharam e, por fim, juntaram o folhelho e o milho, que ficou bem guardadinho até os donos o virem resgatar. Alguns viram pela primeira vez as barbas de milho, não resistindo a improvisar alguns apêndices capilares.
Os nossos pequenotes gostaram tanto que, à hora do almoço, muitos deles ainda queriam continuar a debulhar.
Tenho a certeza que, com esta actividade, eles aprenderam mais sobre o milho do que em dez aulas teóricas sobre o assunto.
Uma palavra final para os pais que quiseram colaborar connosco, facultando-nos o milho, pondo em destaque, mais uma vez, a pujança desta comunidade escolar.
Para eles o nosso grande bem-haja.


A desfolhada esteve muito animada




A maria Inês foi a única a gritar : "Milho-rei!!!"



Debulhar foi mais difícil, mas quando descobriram a melhor forma de o fazer já ninguém os fazia largar o milho



Os grãos no toldo e os maçarucos (ou carolos) vazios



Milho, folhelho e barbas de milho...

No final, as meninas do 4.º ano ainda tiveram forças para animar os colegas.