sexta-feira, 31 de outubro de 2014

HALLOWEEN

.
Um povo sem memórias está condenado a desaparecer, daí a necessidade de, constantemente, avivarmos as cores a tão preciosos registos. Contudo, no mundo global em que vivemos, é impossível passar à margem de outras tradições, outros costumes, principalmente daquelas que nos chegam duma cultura dominante. Como diz o povo, já que não podes vencê-los, junta-te a eles. Foi isso que fizemos, ao permitir a entrada na escola da tradição do Halloween, a que os nossos alunos aderiram com uma rapidez impressionante.
Aqui fica a pose, para a posteridade, das quatro turmas.
.
1.º ano
 .
2.º ano
 .
3.º ano
 .
4.º ano
.
.

PARABÉNS, GUILHERME!

.

.
Não haja dúvida, para eles, os caloiros, os seis anos são mesmo uma idade mítica!
Que o diga o Guilherme que, esta semana, em crescendo de ansiedade, fez uma autêntica contagem decrescente a cada dia que passava: "faltam três dia para fazer anos"; "professor, já só faltam dois dias"; "amanhã faço anos"...
Hoje, finalmente, chegou o grande dia. E o Guilherme, o bem comportado Guilherme, ufano da importância do acontecimento, apresentou-se, de olhos brilhantes como luzes, de fato a rigor - como era Halloween, vinha disfarçado de coelho - com vários acepipes para os colegas e um maravilhoso bolo com as seis mágicas velas. Os amigos, muito dentro da onda "halloween", mas solidários, não o deixaram ficar mal, e cantaram os parabéns com alma, a uma só voz.
O Guilherme, satisfeitíssimo da vida, estava, finalmente, a gozar o seu grande momento.
Parabéns, Guilherme!
.
.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

QUANDO DE BRUXEDOS BROTAM SORRISOS

.
.
As palavras e, não menos importante, a forma como se usam, são passaporte para viagens de destino (im)previsto, veículo privilegiado para usanças, vezanças, danças e contradanças. Se, por abençoado talento, quem lhes der forma tiver o engenho de lhes vestir a pele - ah, Gabriela, Gabriela...! - pondo a nu toda a espécie de asas, por mais ínfimas, então a plateia não tem como fugir: o caminho, ali, não tem bifurcações, ao viajante apenas resta embarcar. E ainda bem que o faz, pois o sucesso da viagem, enfeitado com as vestes do mais profundo maravilhoso, está, de antemão, assegurado.
.
Estivemos, mais uma vez, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade - hoje foram as turmas dos 1.º e 3.º anos - onde assistimos à rubrica "Enredos, Bruxedos e Outros Medos". No final, fica a constatação: ainda bem que ainda há gente que acredita. 
Obrigado, "meninas da Biblioteca"!
.
.

ALICE VIEIRA - BIOGRAFIA

.
.
.
Nome: Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca
.
Data de nascimento: 20 de março de 1943
. 
Local de nascimento: Lisboa
.
Profissão: Escritora e jornalista
.
Obras: O Menino da Lua; Corre, corre cabacinha; Os olhos de Ana Marta; Chocolate à chuva; A charada da bicharada; Se perguntarem por mim, digam que voei; Rosa, minha irmã Rosa; Vinte e cinco a sete vozes; Meia hora para mudar a minha vida; ...
.
Factos importantes: Em 1979 ganhou o Prémio da Literatura Infantil Ano Internacional da Criança, com "Rosa, minha irmã Rosa".
Em 1994 foi-lhe concedido o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua obra.
.
Trabalho realizado por Camila Amaral - 4.º ano
.
.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A COLHEITA DO MILHO

.

 .
.

LUÍSA DUCLA SOARES - BIOGRAFIA

.
.
Nome: Maria Luísa Bliebernich Ducla Soares de Sottomayor Cardia
.
Data de nascimento: 20 de julho de 1939
. 
Local de nascimento: Lisboa
.
Profissão: Tradutora, consultora literária e jornalista
.
Obras: Contrato; A História da Papoila; O Dr. Sauro e o Dinossauro; O Urso e a Formiga; O Soldado João; O Ratinho Marinheiro; O Menino e a Nuvem; O Dragão; O Rapaz de Nariz Comprido; ...
.
Factos importantes: O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se "Contrato".
Tem-se dedicado como estudiosa e autora de literatura infanto-juvenil.
Publicou 45 obras infanto-juvenis.
Recebeu o "Prémio Calouste Gulbenkian" para o melhor livro de literatura infantil no biénio 1984-1985 e o "Grande Pémio Calouste Gulbenkian" pelo conjunto da sua obra em 1996.
.
Trabalho realizado por David Oliveira - 4.º ano
.
.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

NO MILHEIRAL

.
.
E se, de repente, como quem não quer a coisa, oitenta e tal alunos de uma escola, mais os seus professores e auxiliares, fossem vistos num milheiral? Que pensar?
Pois bem, não era nada de transcendente. Era apenas uma escola a tentar mergulhar na realidade, misturada com muitas memórias dos ancestrais, condição necessária para melhor se entender o mundo.
O milheiral era da D. Carminha, que antecipadamente tinha sido contactada pela Teresa. Depois de lhe ser explicado o que pretendíamos - colher milho para uma desfolhada, que depois lhe seria devolvido, já descamisado e (algum) debulhado - a prestável senhora logo disponibilizou o seu milheiral. E esta tarde, munidos da necessária curiosidade e alegria - para metade dos alunos foi a primeira vez - os nossos pequenotes "invadiram" o milheiral, colhendo maçarocas com uma tal rapidez e entusiasmo que, quando lhes disseram que já chegava, quase todos exclamaram, em coro:
- Já!!?
Mas o entusiasmo deles, por estas atividades, não se vai ficar por aqui, apenas ficou adiado. É que daqui a alguns dias, depois de o milho estar mais seco, vamos fazer, no recinto da escola, uma desfolhada, a que se seguirá uma debulha. Nessa altura, acompanhados de umas boas papas de carolo, mediremos, então, o grau do seu entusiasmo. :)
.
.
.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A MINHA ÁRVORE GENEALÓGICA

.
Ariana Tinalhas - 3.º ano

Guilherme Duarte - 3.º ano
.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

EU TAMBÉM GOSTO DE TI, PROFESSOR

.
É sempre assim. Quando os alunos entram pela primeira vez para a escola, uns já com 6 anos feitos, outros ainda com 5, os primeiros tempos são muito intensos. Passarinhos que ainda são, denotam no brilho dos olhos uma enorme vontade de crescer, de aprender, e têm alguma dificuldade em perceber que isso só se consegue com regras. E é por aí que o trabalho se vai desenvolvendo. Se, por um lado, há que aproveitar e cultivar o seu genuíno entusiasmo, saciando-lhes a curiosidade, por outro há que se ser paciente, ensinar-lhes novas formas de estar, abrir-lhes, lentamente, as portas para outra dimensão, que se pretende que seja à medida do seu desejável crescimento. É um trabalho lento, de canteiro (mas sem sigla), um burilar paciente que se vai perpetuar nos próximos anos...
A Inês (nome fictício) é uma menina que, por norma, interioriza muito as coisas. Gosta de saber, de aprofundar, mas sempre numa zona confortável, que é o mundo das regras. Nisso está um pouco à frente da maioria dos colegas. Ontem, no final do dia, provavelmente devido ao excesso de carga horária - eles estiveram sempre comigo desde as 9 até às 17 horas - a Inês revelou alguma agitação. Chamei-lhe a atenção para o facto e, surpreendentemente, ela baixou os olhos, parecia mesmo que ia começar a chorar. Mas lá se aguentou.
A saída foi quase logo a seguir. Fiquei, como sempre, junto à porta, enquanto eles iam desfilando o seu até amanhã, quase sempre esfusiante. A Inês, contudo, continuava triste, e senti que não podia deixar que ela saísse assim. Chamei-a e dei-lhe um pequeno abraço.
- Inês, sabes que gosto muito de ti?
- Eu também gosto de ti, professor.
E saiu.
Hoje, de manhã, a Inês trazia um sorriso luminoso, que se prolongou até à saída. Não sei, confesso, se foi da nossa despedida, se foi doutra coisa qualquer. O que é certo é que o sorriso dela ajudou a iluminar o meu dia.
.
.

ENREDOS, BRUXEDOS E OUTROS MEDOS

.
Hoje as turmas do 2.º e do 4.º ano foram à Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade. Para a semana vão as outras.
.
.
Hoje fomos visitar a Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade para a Hora do Conto. O tema era "Enredos, bruxedos e outros medos" e para alguns meninos as histórias foram um bocadinho assustadoras, como por exemplo, "A Bruxa Arreganhadentes" e muito mais que eu depois irei escrever.
As senhoras da Biblioteca decoraram um cenário muito assustador, porque elas iam contar histórias de bruxas, monstros e vampiros, e esses livros eram " A Bruxa Arreganhadentes", "Não me comas a mim" e "Uma palmada na testa".
No fim a Dra. Dina deu à nossa escola uma bruxinha feita de madeira para as duas turmas. Podemos dar-lhe um nome, meter uns olhinhos, pintá-la, fazer histórias com ela e muitas mais coisas.
Foi muito divertido!
.
.
Texto da Daniela - 4.º ano
.
.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CULTIVAR A POESIA

.
Na sala do 3.º ano, a leitura de poemas e a reescrita de outros semelhantes continua a dar "frutos".
Desta vez, a exploração do poema "A sementeira" de Luísa Ducla Soares levou à divertida criação de quadras onde a mentira e a verdade se misturam no mundo da fantasia.
Se algo queremos colher, é preciso primeiro aprenderem a semear... :)
.
Semearam palavras, colheram poesia...
.
Semeei na minha mochila............................................Semeei lá no meu quarto
maçã, pera e banana:....................................................uma coelha encantada:
passada uma hora.........................................................nasceu uma estranha turma
nasceu uma cabana. .....................................................muito desarrumada.
    (Afonso Carrasco) ............................................................................................................(Filipa Carvalho)
.
Semeei na minha quinta .............................................. Semeei na minha quinta 
a malandreca da Rita:  ...................................................um trator vermelho:
ficou lá dois dias...........................................................  passada uma semana
e nasceu uma sanita. .................................................... nasceu um escaravelho.
    (Alexandra Abrantes) ........................................................................ (Guilherme Duarte)
.
Semeei na minha viola ..................................................Semeei na minha quinta
uma pintarola: ................................................................ um grande marmeleiro:
nasceu uma bola ............................................................ passado ano e meio
chamada Carambola. ................................................... ..nasceu um pasteleiro.
    (Alexandre Bento) ..........................................................................................................   (Joana Agostinho)
.
Semeei na minha quinta ............................................... Semeei na minha quinta
uma bonita escola: .......................................................  uma bonita flor
passado um bocadinho ................................................ quando chegou a primavera
nasceram coelhos numa cartola. ..................................nasceu a Leonor.
    (António Solipa) ........................................................................................... ................... .. (Leonor Marques)
.
Semeei no meu campo ...................................................Semeei no meu chão
uma folha de papel: ........................................................ livros com longas tranças:
nasceu uma fada dos dentes .........................................nasceram professores
chamada Gabriel. ............................................................numa escola com crianças.
    (Ariana Tinalhas) ............................................................................................................... (Margarida Matos)
.
Semeei no meu quintal .................................................. Semeei na minha quinta
uma prenda de Natal: ....................................................  um boletim de totobola
nasceu um grande menino ............................................ nasceu uma bela dama
com barba e avental. ...................................................... a tocar viola.
    (Bernardo Martins) .............................................................................................................. (Mariana Martins)
.
Semeei no hospital ......................................................... . Semeei na minha quinta
as minhas pequenas muletas .......................................... um cachorro e um cão.
delas vieram nascer ........................................................ .E o que foi lá nascer?
umas lindas borboletas. .................................................  .Um enorme coração!
    (Daniela Mendes) ............................................................................................... .......................(Rúben Pinto)

Semeei na minha testa ....................................................Semeei na minha mala
três salsichas em lata: .....................................................um telefone sem bateria:
nasceu algo tão estranho ...............................................nasceu uma vaca gordinha
parecia uma barata. ..........................................................que tinha muita mania.
    (Diogo Monteiro) ...................................................................................................................... (Sara Marques)
.
Semeei no meu cabelo ......................................................Semeei na minha pena
uma grande mosca morta. .................................................dez almofadas a cantar:
O que será que vai nascer? ............................................. nasceram vinte galos
Uma bota ou uma torta? ....................................................a miar, miar, miar...
    (Eduardo Lopes) ......................................................................................................................... (Tomás Matos)
.
Semeei na minha chaminé
um pó bem negro e preto:
nasceram um casal e um bebé
a fazer um grande cafoné;
também nasceu um velho ché-ché
a cantar "Ola-ri-ló-lé"!
 (Miguel Oliveira)
....

PARABÉNS, JOANA!

.
.
A Joana é uma menina toda expedita, desembaraçada, denotando expontaneidade em tudo o que diz e faz. Com ela não há lamechices nem tristezas, as coisas são para seguir em frente e pronto.
De há uns dias para cá, contudo, quem estivesse mais atento dava conta que havia algo que estava a mexer com ela. Mas não havia qualquer enigma, ela própria se encarregava de desvendar aquilo que lhe estava a fazer cócegas: "estou quase a fazer anos". E isto dia após dia.
Hoje, finalmente, a Joana fez 6 anos. E estava tão embrenhada no facto que quase não parecia a mesma. Fazer meia dúzia, para eles, é mesmo muito, e a Joana estava a sentir, nitidamente, a responsabilidade!
Muitas felicidades, Joana, e... parabéns!
.
.

FOLHAS DE OUTONO

.
 .
Tantas folhas, tantas, tantas!
E nós a querer jogar
Ó Teresa, traga a vassoura
O nosso campo já doura
Temos que as pôr no lugar.
.
.
.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

COLHER AZEITONAS

.
.
Todos os anos, por esta altura, a nossa escola costuma fazer conserva de azeitonas. Para que isso suceda é preciso primeiro colhê-las, e essa função, por uma questão de estatuto, é sempre entregue aos alunos do 4.º ano. Portanto, chegada esta altura, eles já sabem: há que dar cumprimento à tarefa de colher as azeitonas necessárias para se fazer a conserva.
Hoje, ao fim da tarde, com o sol a aquecer as vontades, o olival que fica por trás da escola foi "invadido" pelos nossos finalistas, a fim de se abastecerem da preciosa matéria prima para o cerimonial da conserva, esse sim, já com a envolvência de todos os alunos da escola. 
Para a maioria foi a primeira vez e, pelo que se viu, adoraram a experiência. Não haja dúvida, não há nada como a prática para ajudar a assimilar conhecimentos.
 .
 .
 .
 .
.
Satisfação geral depois do trabalho realizado.
.
.

O PIÃO

.
E se, de repente, por uma feliz conjugação de factos - andamos a dar o p e o Francisco levou um pião, dos tradicionais, para a escola- alguém ousasse lançar o pião? Pois bem, houve alguém, da velha guarda, que ousou mesmo, e eles foram convidados a registar o momento.
.
Desenho da Beatriz Ribeiro - 1.º ano
 .
Desenho da Maria Benedita - 1.º ano
.
Desenho da Nádia Pereira - 1.º ano
.
.

A LUTA PELA "TAÇA MARMELADA DAS GLÓRIAS"

.
Do marmelo, o fruto, ao Marmelo, o protagonista da história que se segue...
.

Todos os anos, o Marmelo jogava futebol para ganhar a "Taça Marmelada das Glórias", mas nunca a conseguia ganhar porque jogava num clube muito fraco chamado "Marmelos da Quinta da Marmelona Futebol Clube".
Coitado do Marmelo, nunca era campeão e só recebia treze euros por mês.
Houve uma ano em que ainda chegou à final contra o clube dos "Marmelos Podres", mas perdeu por três golos.
Chegou a pensar abandonar o clube, mas depois os colegas convenceram-no a não sair.
Em dois mil e dezassete, o presidente recebeu uma carta a perguntar se o Marmelo podia ir jogar para o "Marmelada Doce Futebol Emocionante" mas, a princípio, o presidente não deixou.
O treinador do Marmelo chegou junto do presidente e disse-lhe:
- Então, presidente, ele está ainda muito verde, tem de o deixar ir para outra equipa.
- Pensando bem, tem razão... - respondeu o presidente.
No novo clube, o Marmelo ia receber doze milhões de euros por mês! Como já estava decidido que o Marmelo ia ser transferido, foram contar-lhe a notícia.
Quando o Marmelo ouviu aquilo, gritou:
- VOU RECEBER DOZE MILHÕES DE EUROS POR MÊS?!?
Ficou tão contente que arrumou as coisas e foi-se embora em menos de um minuto.
A viagem era para demorar quatro horas, mas ele ficou tão feliz que fez a viagem numa hora.
Quando o Marmelo chegou ao novo clube "Marmelada Doce Futebol Emocionante" começou logo a treinar.
O treinador do novo clube foi inscrever a equipa na "Taça Marmelada das Glórias". Quando chegou, o Marmelo perguntou-lhe:
- Treinador, tem a certeza que vamos ganhar a Taça?
- Se a equipa jogar bem, se vocês tiverem amadurecido o suficiente, é óbvio que temos muitas possibilidades! - exclamou o treinador.
Um dia depois, foi o apuramento para a "Taça Marmelada das Glórias" e o clube do Marmelo ganhou por 3-2 contra os "Marmelos Esmagados Futebol Clube".
Três dias depois foram os oitavos-de-final e o "Marmelada Doce Futebol Emocionante" venceu o clube dos "Marmelos Coxos" por 5-0.
A seguir foram todos para o hotel descansar...
Uma semana depois, foram os quartos-de-final.
O "Marmelada Doce Futebol Emocionante" venceu por 2-0 a equipa "Deixa Marmelos Espantados Futebol Clube".
Quatro dias depois foi a semifinal e a equipa do Marmelo conseguiu vencer por 5-4 o "Gigamarmelos Futebol Espantoso". Neste jogo, o Marmelo marcou três golos e, até ao momento, já era considerado o melhor marcador e jogador da "Taça Marmelada das Glórias"!
Seguia-se uma semana de descanso, mas o treinador não lhes deu descanso nenhum e obrigou-os a treinar para vencerem a final da Taça.
Tinha chegado o dia da grande final. No final do jogo, o "Marmelada Doce Futebol Emocionante" estava empatado com os "Marmelos Futebol Triturados". Houve prolongamento, mas nada se resolveu. Já na fase dos penáltis, tudo continuava na mesma. No último penálti, se o Marmelo marcasse era a grande vitória. O Marmelo chutou e acertou na barra. A bola quase tocou no céu e foi cair na cabeça do guarda-redes, acabando por entrar na baliza:
- Golo! Golo! Golo! Golo! Golo! Ganhámos a taça! - exclamou o Marmelo.
Ele não só ganhou a taça como também recebeu uma chuteira de ouro que representava o melhor marcador e uma bola de prata por ter sido o melhor jogador.
.
Texto e ilustração: Eduardo Lopes - 3.º ano
.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

A MAIOR FLOR DO MUNDO - 4

.
.
.

A MAIOR FLOR DO MUNDO - 3

.
"A Maior Flor do Mundo", de José Saramago, foi a obra estudada pelos alunos do 4.º ano na passada semana. Leram, ouviram ler, visualizaram um filme e, no fim, foram desafiados a reescrever a história e a dar-lhe o seu cunho pessoal.
Aqui fica um exemplo do trabalho realizado.
.
Prof.ª Fernanda Soares
.
.
Era uma vez um menino que gostava muito de bichos e animais. Um dia o pai do menino decidiu ir ao campo com o seu filho. Quando chegaram o menino foi correr para o meio das flores e encontrou uma bela borboleta que ele tentou apanhar, mas não conseguiu. Então, sem o pai se aperceber, começou a seguir a borboleta. Chegou ao rio Nilo, a ponte estava partida. Então deu-lhe uma ideia à cabeça, que era ir de pedra em pedra. E conseguiu atravessar, depois continuou atrás da borboleta. E foi parar a um lindo bosque com campaínhas brancas e muitas árvores. Continuou até que as árvores iam desaparecendo e foi parar a uma charneca. Andou dois passos para a frente e viu uma colina que parecia uma tigela voltada. Decidiu subir a colina para ver o que lá estava, mas era só uma flor murcha, e ele pensou:
- Uma flor murcha? Já sei! Vou buscar a água ao rio Nilo com as mãos.
E lá foi ele, vinte vezes lá e cá, buscar água à flor. Já estava a noite a chegar e ele, cansado, adormeceu ao lado da flor. A flor juntou todas as energias e cresceu muito, já fazia a sombra de um carvalho. Deixou cair uma pétala para aquecer o menino.
Já era de noite e os pais preocupados. Decidiram ir à procura de ajuda aos vizinhos da aldeia e dos familiares. E quando recolheram a ajuda foram à procura do menino.
De repente viram uma flor muito grande e decidiram ir ver o que se passava. Encontraram o menino e levaram-no para casa.
.
Texto: Daniela - 4.º ano
.
.

A MAIOR FLOR DO MUNDO - 2

.
.Ilustração: Camila Leitão - 4.º ano
.
.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

BALIZAS NOVAS

.
A festa ia começar
.
Todos o sabemos. Hoje em dia, nas nossas escolas, a carga horária é imensa. Daí a importância do tempo de recreio, onde as crianças podem extravasar energias, arejar a mente e desenvolver a desejada interação social.
Hoje, quando entraram na escola, eles depararam com um miminho que despertou, de imediato, o seu entusiasmo: balizas novas com rede e tudo!
Nem se esperou pelo intervalo. Fez-se de imediato a "inauguração", com dez minutos de plena correria atrás da cobiçada bola. E quando ela beijava as novas redes, só visto: o grito de "gooolooo" ouvia-se à distância.
Gostamos deles assim, gostamos deles bem dispostos. Os nossos miúdos merecem e, felizmente, ainda há boa gente (aquele abraço!) que sabe disso.
.
Até as meninas, a princípio arredias, se deixaram envolver pelo entusiasmo
.
.

FRUTOS

.
.
Turma do 2.º ano - trabalho coletivo
.
.

E SE O DIA ESTIVER CINZENTO...

.
Sexta-feira passada, no intervalo da manhã...
.
.
E se o dia estiver cinzento
Soltam-se balões coloridos
A magia do momento
É vê-los sorrir entretidos.
.



sábado, 18 de outubro de 2014

POESIA - REESCRITA

.
A exploração do poema "Menino de escola em manhã de sol" de Maria Rosa Colaço culminou na reescrita de quadras semelhantes. A liberdade da rima, o jogo dos opostos, a repetição de alguns versos e a inspiração de cada um deram asas a novas poesias.
Aqui deixamos dois exemplos. 
.
MENINA DE ESCOLA EM NOITE ESCURA
.
 .
Na noite escura
quem quer ver a Lua?
Quem quer ver o céu
as sombras na rua?
.
Senhora Lua branca
que adormeces qualquer criança,
nunca vês o Sol
e não perdes a esperança!
.
Sou isto que sabes:
menina de escola,
de luar ao ombro
ao ombro a castanhola.
.
Quem quer vir comigo
adormecer as estrelinhas?
Menina de escola
tem muitas amiguinhas.
.
Tem muitas amiguinhas
tem com quem brincar.
Quem quer vir comigo?
Crescer e conversar?
.
Poesia e ilustração: Sara Marques - 3.º ano
.

.
MENINO DE ESCOLA EM NOITE DE TEMPESTADE
.
.

Na noite de tempestade
quem quer ver a chuva?
Quem quer ver a trovoada
a Lua zangada?
.
Senhor trovão amarelo
que sacodes os telhados,
assustas os meus sonhos
e deixas meus olhos molhados!
.
Sou isto que sabes:
menino de escola,
de gentileza ao ombro
de brincadeiras na sacola.
.
Quem quer vir comigo
proteger o passarinho?
Menino de escola
trata-o com carinho.
.
Trata-o com carinho
não gosta de asneiras.
Quem quer vir comigo?
Quem quer acender lareiras?
.
Poesia e ilustração: Tomás Matos - 3.º ano
.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

EMENTA SAUDÁVEL

.
O Dia Mundial da Alimentação, comemorado ontem, deu azo a diversos tipos de abordagem. Os alunos do 2.º ano, de forma bastante interessante, e sob a batuta da prof.ª Rosa, elaboraram algumas ementas saudáveis. Aqui ficam dois exemplos, com a assinatura do João Félix e da Maria São Pedro.
.
 .
.
.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

.
.
Comemorou-se hoje o Dia Mundial da Alimentação, pretexto para abordar, e encarar, o tema sob várias vertentes.
Se é verdade que, em certas partes do globo, a questão tem apenas a ver com sobrevivência - e os nossos alunos têm que saber isso, nem que seja para evitar o desperdício - no mundo ocidental o paradigma prende-se mais com a sensibilização para a importância duma alimentação saudável. E há que insistir nessa tecla, insistir sempre, procurando a melhor forma de cultivar hábitos saudáveis.
À tarde, quando as aulas iam a meio, os alunos ficaram a saber que, no final das aulas, toda a gente iria levar para casa quatro peças de fruta. E, aproveitando o natural contentamento, foram-lhes transmitidas mais algumas dicas sobre as virtudes da fruta.
Na senda da transmissão de valores e hábitos saudáveis, a fruta, hoje, foi uma enorme aliada.
.
.

PARABÉNS, BEATRIZ!

.
.
Ontem, com um sorriso de orelha a orelha, ela já tinha dito: amanhã faço 6 anos!
Hoje, quando chegou o bolo, via-se que a Beatriz estava emocionada com o momento. Pudera! Nesta fase, em que têm uma vida inteira pela frente, fazer 6 anos é dar um grande salto no tão desejado crescimento. E nada como as crianças, com a sua espontaneidade, para o ilustrarem!
A Beatriz é uma menina alegre, de trato fácil, que se integrou muito bem na nova rotina escolar. Bem mereceu, portanto, os acalorados aplausos que os colegas lhe dispensaram.
Parabéns, Beatriz!
.
.

A MAIOR FLOR DO MUNDO

.
.
Educar, questão complexa, passa por muitos e variados filtros, entre eles o da literatura. Não é, portanto, por capricho que foi introduzida nos currículos escolares, desde o passado ano letivo, a rubrica "educação literária", com o objetivo de ajudar os alunos a melhor inferir questões mais complexas.
Hoje, ao fim da manhã, a turma do 4.º ano recebeu a visita da nova bibliotecária da BECRE, a prof.ª Cristina, que trazia na bagagem a obra "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago. Saber passar a mensagem, nestes casos, é fundamental, e a prof.ª Cristina foi o perfeito exemplo disso. Que o digam os alunos que, enquanto iam interiorizando o fundamental da questão, nem davam pelo tempo a passar.
Para os interessados, deixamos no ar a questão: a que é que se refere o autor quando fala da maior flor do mundo?
.
.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

NOVO EQUIPAMENTO

.
.
A nossa fotocopiadora já começava a ficar velhinha, queixava-se das articulações, a conta na farmácia tendia a aumentar. Havia que tomar decisões. 
A União de Freguesias, correspondendo ao nosso apelo, entregou-nos hoje uma máquina novinha em folha. Os nossos agradecimentos.
.
.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

MAIS TAMPINHAS PARA A ANA VITÓRIA

.
.
Há tempos falámos aqui da Ana Vitória, cuja história motivou uma rede solidária de recolha de tampinhas para financiar as próteses de que ela carece. Pois bem, a campanha continua e, felizmente, os nossos alunos não se cansam de contribuir de forma assinalável, evidenciando que valores tão importantes como a solidariedade e a partilha estão bem presentes na sua formação.
Sempre que possível entregamos, com todo o gosto, nova remessa de tampinhas. Esta semana, devido ao empenho das nossas crianças, vamos entregar mais. A Ana Vitória merece.
.
.

FINAIS DE TARDE - 2

.
E às vezes é assim, na companhia de livros infantis, que se acaba um dia de escola. Eles trazem histórias para a sala de aula e gostam de ler aos colegas as aventuras de personagens que os divertem...
.
O Alexandre adora a bruxa Mimi. Desta vez levou-nos a todos até ao espaço.
Será que o planeta Terra corre perigo? Ai, esta bruxinha que tanto nos diverte!
 .
O Guilherme deu-nos a conhecer o Zé das Moscas... Será que este animado Zé
encontrará a cura para os zumbidos que tanto o incomodam?
.