MAGUSTAR

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A vida é coisa preciosa, um pouco alheia a receitas, mas que, na base, requer essenciais predicados: que saibamos olhar em volta, saber com quem estamos, que aprendamos a partilhar...

O dia hoje amanheceu cinzento, enfeitado com alguns pingos de chuva, a suscitar alguma preocupação. Mas, bem vistas as coisas, era apenas um sinal  de que nada é um dado adquirido, um convite para aproveitarmos bem o dia que nos esperava. E foi o que fizemos.

O Olival, tradicional palco do nosso magusto, recuperou da sua habitual letargia - bons tempos, os da animação das festas da Senhora do Amparo - com uma alegria que só as crianças conseguem transmitir. E não eram assim tão poucas, entre as da Escola e as do Jardim de Infância chegavam quase à centena e meia. Se a este número juntarmos a presença considerável de pais, de utentes do Lar, de elementos da autarquia, da GNR - para não falar de professores e assistentes operacionais - facilmente se imagina a animação e o convívio que por ali se gerou.

Do programa constavam - para além da habitual fogueira alimentada a caruma, onde se consumaria o ato primordial de assar as castanhas - uma gincana de bicicletas, devidamente coordenada pelos elementos da Escola Segura, da GNR do Fundão, castanhas assadas, argolas (parabéns, Teresa, Ju e Cristina, estavam deliciosas!), bolos de leite, bola, sumos, leite e - para os mais crescidos, é claro - uma apetitosa jeropiga.

Hoje, durante a manhã, olhámos em volta e partilhámos com quem nos rodeia, com quem nos mima. No fundo, e para proveito de todos, apenas demos mais um passo na imprescindível  tarefa de cultivar a vida. 

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Uma nota final, mais que justa, para os elementos da Escola Segura, da GNR: estiveram inexcedíveis, fazendo o seu trabalho de forma exemplar. Para eles, o nosso sentido agradecimento.

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