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Era uma vez um feijão que, tal como muitos outros, estava destinado a ser comido. A vida, contudo, sujeita a constantes estímulos, nunca é traçada a régua e esquadro, e o destino do feijão alterou-se quando uma menina, a solicitação da professora, levou o feijão para a escola.
O feijão deve ter estranhado quando a menina o envolveu em algodão húmido e o meteu dentro dum pequeno recipiente. Gostou, contudo, da envolvência da água e do sol. E manifestou-se da única forma que sabia: começou a grelar.
Foi colocado, em seguida, em terra fofinha, trazida do quintal da avó. Gostou da nova morada, bem apetrechada, e mais ainda quando a água o visitava. Virou feijoeiro e começou a crescer, a crescer, cada vez com mais folhas, depois com flores, enquanto a menina registava os seus progressos.
Um dia, já mais avantajado no porte, a flor deu à luz uma vagem, que foi crescendo rodeada de cuidados. O feijão começava a perceber, finalmente, o seu ciclo de vida.
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