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Há uma planta que se desenvolve, à janela, embalada em sons de gente pequena com pressa de crescer. De vez em quando aproximam-se, observam-na, tecem considerações. Admiram-se do crescimento rápido, intrigam-se com a forma das flores, indagam sobre o que se seguirá. Mas depressa voltam à sua rotina, pejada de entusiasmo, de mente aberta para o deslumbramento.
Há uma planta que cresce, serena, embalada em sons de entusiasmo. Quando, das flores, brotarem as vagens, novas exclamações se seguirão, qual descoberta da vida como se tudo fosse a primeira vez. E o feijoeiro, ufano, irá tentar, com toda a certeza, dar ainda mais brilho às suas folhas.
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2 comentários:
O feijoeiro é tão giro.
Sem duvida Guilherme.
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