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Vivemos tempos de muita informação e, por inerência, de muito condicionalismo. Aquilo que, à partida, seria bom - a muita informação - acaba por condicionar as nossas opções, a nossa visão do mundo, pois não há tempo - e há cada vez menos - para tratar devidamente esse jorrar, a cada minuto que passa, de novos sinais, de novas descobertas, de novos acontecimentos. Se é verdade que há que estar atento àquilo que, de novo, se passa por esse mundo fora, cada vez mais global, não o é menos ter a noção de que é fundamental saber de onde vimos, que caminho já percorremos, ou seja, é necessário cultivar as nossas memórias, individuais e coletivas. E é neste contexto que, na nossa escola, surgem atividades como esta acabada de levar a cabo, a confeção de marmelada, como outras que se seguirão: uma desfolhada, a confeção de pão, a conserva de azeitonas...
A construção do futuro não se cinge às pinceladas da modernidade, ela tem que ter por base, se quiser ser sustentável e frutuosa, as memórias de todos os que nos antecederam, o seu esforço, as suas derrotas e conquistas, capital precioso a merecer a atenção do melhor que há em nós. Depois de interiorizadas essas memórias, aí sim, vamos desbravar o futuro, sustentado, como deve ser, em muito esforço, em muito trabalho, sempre com tons de esperança. E nós cá estaremos, sempre, para dar o nosso melhor.
Tendo como pano de fundo que educar é coisa muita séria, que requer partilha e envolvimento, nesta escola todos sentem, de há muito, um lema que nos é muito caro: contem connosco, nós contamos convosco.
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1 comentário:
Que labirinto.
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