terça-feira, 10 de novembro de 2009

AFONSO E O PÃO

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Era uma vez um menino chamado Afonso que odiava pão. Nos dias de escola, para o lanche, levava sempre uma fatia de bolo de chocolate, às vezes de maçã...
Um dia a avó dele fez pão, e ele disse:
- Não faças pão, avó! Até me arrepio só de o cheirar.
E a avó do Afonso, logo a seguir, disse:
- Tu não gostas, mas o resto da família gosta muito e tu também podes gostar. Se fores comendo pouco a pouco, vais-te habituando.
- Mas eu nunca vou gostar!
Um dia, os pais do Afonso fizeram um jogo com ele, taparam-lhe os olhos e o nariz. Depois deram-lhe coisas para provar e ele tinha de dizer o que eles lhe estavam a dar. Primeiro deram-lhe uma azeitona, depois uma avelã, mas a terceira coisa era muito esquisita, e ele estava com curiosidade em saber o que era. Então fingiu que estava a coçar a cabeça e desatou a venda que lhe estava a tapar os olhos. E quando tirou a venda viu que o que lhe estavam a dar era pão. Ele disse aos pais:
- Porque é que me estão a dar pão se eu não gosto?
- É só para tu te habituares!
Depois o Afonso reparou bem no sabor e disse aos seus pais:
- Mas olhem, o pão soube-me muito bem!
E a partir daí ao pequeno-almoço e ao lanche comia sempre pão.
Um dia até perguntou à avó dele como é que se fazia o pão, e a avó disse-lhe:
- Para fazeres pão precisas de água morna, farinha, fermento e sal. Depois misturas tudo e amassas muito bem. Depois deixas fintar cerca de uma hora, depois tendes, a seguir cozes e a melhor parte vem a seguir, que é comer.
E os dias em que a avó fazia pão ele queria ajudar sempre porque já o sabia fazer.
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Texto e ilustração: Pedro Soares - 4.º ano
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

LOTO ORTOGRÁFICO

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O treino ortográfico é essencial para que cada vez mais as crianças escrevam de forma correcta. Tendo em conta essa preocupação, os alunos do 2ºano jogaram ao Loto Ortográfico, visando a consolidação da escrita correcta de palavras.
Este jogo consiste na combinação de números e letras, um desafio que as crianças jogam sempre com entusiasmo.
Realizado em grupo, a partilha de ideias é também uma forma de aprender com o outro.
Explicar o erro é reflectir, logo é construir o conhecimento ortográfico.
A brincar, a brincar, vou escrever sem errar!



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PROBLEMA DA SEMANA

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O nosso blogue vai iniciar a partir de hoje, e com carácter semanal, a publicação de um problema matemático. Os alunos, principalmente os mais velhos, serão desafiados a resolvê-lo, podendo, caso o desejem, colocar a sua resposta nos comentários. O desafio, como é óbvio, é extensivo a todos os leitores do blogue, sendo bem-vinda a sua participação.

Galinhas e coelhos
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O Francisco tem uma criação de galinhas e coelhos.
Ao todo tem 16 cabeças e 48 patas.
Quantas galinhas tem o Francisco?
E quantos coelhos?


Aguardam-se as respostas.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SOU UMA BRUXA

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Por mais maléficas que sejam as bruxinhas das histórias que as crianças vão lendo, são sempre personagens misteriosas e intrigantes. Normalmente quanto mais feias mais agradam aos pequenotes.
Os alunos do 2ºano, contrariando mais ou menos essa ideia, voaram na sua vassoura mágica e imaginaram bruxas de pasmar, com queda para feitiços de arrepiar qualquer ser.

Quem sabe se, qualquer dia, alguma destas bruxas não será personagem principal de um livro de histórias enfeitiçadas...


Sou uma bruxa e chamo-me Ana. Vivo na Floresta das Bruxinhas. Sou muito simpática e comigo vive um gato preto.Nas sextas-feiras, gosto de pregar partidas.O meu feitiço preferido é pintar de azul o cabelo da minha irmã.

Texto: Tatiana Filipa
Desenho: Ema Bianca

.Sou uma bruxa e o meu nome é Ana Catarina. Vivo na torre de uma igreja antiga com um casal de morcegos e algumas aranhas. Sou muito maléfica!Nas sextas-feiras gosto de assustar fantasmas e pregar partidas.O meu feitiço preferido é transformar pessoas em lagartos e dinossauros selvagens.

Texto: Pedro Melfe
Desenho: Guilherme Pacheco

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EU FUI A UM PLANETA

.Eu na Biblioteca viajei até ao Planeta Almalavras.
Primeiro entrei no meu corpo e fui ter ao meu coração, que era circular e vermelho. Para ir para o Planeta Almalavras fui de foguetão, mas comigo tinha o meu anjo da guarda, que era uma pessoa.
Quando lá cheguei estava uma placa a dizer "PLANETA ALMALAVRAS". Quando passei aquela placa eu vi umas palavras muito giras, e eu experimentei trincar a palavra amizade. Era tão boa, sabia a morango!
Por fim vim-me embora. Para regressar vim numa pequena folha amarela, eu e mais o meu anjo da guarda. Nós voltámos para o coração, e depois eu regressei à sala onde estava.
E foi assim a minha viagem ao Planeta Almalavras.
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Laura Almeida - 4.º ano
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

DOCE, AZEDO OU SALGADO?

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Nunca o paladar esteve tão apurado como no momento das provas.
Um pouco renitentes, mas radiantes, os alunos do 2ºano realizaram uma actividade digna de mestres de culinária. Não chegaram a preparar nenhum prato especial, é verdade, mas mais difícil do que isso, tiveram de adivinhar, de olhos fechados, as substâncias que lhes eram colocadas na boca e que a língua tinha de descobrir.
Com mais ou menos caretas, certo é que, tal como diz o ditado popular, o que é doce nunca amargou!
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O SÍTIO DAS PALAVRAS

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....................Imaginação
.................................................................Viagem
......................................Palavras
........................Sentir
.............................................................Silêncio
................................Motivação
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Todas estas palavras ou sensações foram as coisas ideais para a nossa actividade: sentir o que nos vai na alma e imaginar um barco ou também um planeta chamado Planeta Almalavras.
Das duas eu nem sei qual foi a melhor, foram as duas fantásticas.
Quem me dera ter ficado lá para apreciar a minha mente, apreciar a minha imaginação!
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Beatriz Esteves - 4.º ano
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O PLANETA ALMALAVRAS

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Ontem, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, a turma do 4.º ano teve oportunidade de participar numa mini-oficina de escrita emocional e leitura criativa, designada por "O Planeta Almalavras".
A iniciativa, orientada por Paulo Condessa, almejava os seguintes objectivos:
.....- Conotar a leitura e a escrita com prazer e diversão;
.....- Compreender e explorar a subjectividade na leitura;
.....- Fomentar a descoberta do Eu e a partilha com o Outro;
.....- Desenvolver a inteligência emocional.
Recorrendo a algumas técnicas de relaxamento, o orientador abriu as portas que permitiram a cada participante navegar nas sensações que as palavras despertam no corpo e na mente. Depois, sempre com a motivação em alta, conduziu-os a actividades de escrita - individual e partilhada - e a várias formas de leitura emparelhada.
Os alunos adoraram. Contamos, durante a semana, publicar alguns dos seus testemunhos.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

SEGURARTE


.Ontem, pela manhã, os alunos do 2º ano foram peões e condutores em plena sala de aula.
Elementos do Projecto SEGURARTE vieram à escola e realizaram com os alunos um divertido jogo sobre Segurança Rodoviária. Tudo tinha tamanho gigante: as casas do jogo, o dado, os peões... À medida que lançavam o dado, os alunos eram sujeitos a desafios pedagógicos e artísticos sobre as atitudes a ter na via pública, sempre que andamos a pé, de bicicleta ou em transportes públicos/privados.
Participando com entusiasmo, os alunos reflectiram, em equipa, sobre os comportamentos correctos ou incorrectos que iam executando ao longo do jogo.
No final, todos superaram as provas em segurança e sem perigo.
A brincar, a brincar, na via pública aprendo a andar!
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

BIBLIOPAPER

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Quinta-feira, duas da tarde. O ambiente da BECRE do Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha, como é desejável, estava tranquilo. Alguns alunos estudavam, um ou outro folheava um livro, outros simplesmente conversavam...
De repente entra em cena a turma do 4.º ano da EB1 Aldeia de Joanes, transformando a quietude do lugar num movimento de procura constante, quais abelhinhas laboriosas programadas para determinada tarefa. Liam instruções, vasculhavam nas prateleiras, inquietavam-se quando a resposta não era óbvia. Às vezes o livro procurado não aparecia, mas a angústia rapidamente se transformava em júbilo quando um dos membros da equipa gritava "está aqui!".
No seu afã de cumprirem da melhor forma as tarefas, nem se apercebiam que, à medida que avançavam no seu cumprimento, estavam a interiorizar as regras e o modo de funcionamento da instituição.
E assim, de forma simples mas eficaz, se concretizam os objectivos de um bibliopaper.
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Missão cumprida!
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