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Vivemos tão arreigados às nossas rotinas, sempre cheios de pressa, que nem por um momento nos passa pela cabeça de onde vem, e como funciona, a energia que faz com que o nosso quotidiano seja feito de pequenas facilidades. Como seria a nossa vida sem a energia elétrica?
A fim de os alunos melhor perceberem os rudimentos do funcionamento da energia com que, diariamente, lidam na sua casa, na maior parte das vezes dependente dum simples clicar, na semana passada esteve connosco a equipa do "Ciência sobre Rodas" para uma aula prática sobre circuitos elétricos.
Após uma breve introdução teórica, distribuiu-se o material - pilha, lâmpada, fios condutores - falou-se de fontes de alimentação, de recetores, de condutores elétricos e de circuitos abertos e fechados. Depois, pormenorizando melhor, salientou-se que, quando se estabelece a ligação entre dois polos, gera-se um fluxo de eletrões (corrente elétrica) do polo negativo para o polo positivo da fonte, ficando o circuito elétrico apenas fechado se os terminais da fonte forem ligados aos terminais dos recetores.
Chegou-se, então, à parte prática, com os alunos a serem desafiados a montar um circuito elétrico de modo a poderem acender a lâmpada. Eles gostam disto, de manipular para melhor entender, de experimentar, e atiraram-se à tarefa quase com sofreguidão. A pouco e pouco os diversos grupos, por entre manifestações de júbilo, foram conseguindo acender a lâmpada. A seguir, a insistência, por parte de quem dirigia a sessão, no cultivar do método científico: registar, através de esquemas, um circuito em que a lâmpada não acendeu e outro em que a lâmpada acendeu.
Não basta registar, também é necessário discutir os resultados. E foi assim que os alunos assentiram na conclusão de que a fonte de energia era a pilha, que esta tem dois polos, o negativo e o positivo, e que as razões para que a lâmpada, nalgumas tentativas, não acendesse, tinham a ver com algumas destas razões: o circuito ter ficado aberto, a lâmpada estar apenas ligada a um dos polos ou a lâmpada não estar ligada à pilha. Concluíram, a seguir, que para fazer acender uma lâmpada tem de se montar um circuito elétrico fechado, que se inicie num dos polos da pilha e termine no outro polo da pilha, de modo a que a lâmpada seja um dos pontos de passagem da corrente elétrica.
Mas a coisa não ficou por aqui: faltava a introdução dum interruptor. E, na sequência, os alunos verificaram que a lâmpada acendia quando se baixava o interruptor (circuito fechado), e se apagava quando o interruptor era levantado (circuito aberto).
As conclusões surgiram de forma lógica: quando o interruptor está levantado o circuito elétrico abre e deixa de haver passagem da corrente elétrica para a lâmpada. Resumindo, o interruptor permite abrir ou fechar o circuito elétrico, deste modo permite apagar ou acender a lâmpada.
Aprender experimentando, dando contornos definidos aos conceitos teóricos.
Foi uma bela e proveitosa aula, sem dúvida. Os membros da equipa "Ciência Sobre Rodas", o prof. Fernando e a prof.ª Paula, estão de parabéns.
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AC
.Foi uma bela e proveitosa aula, sem dúvida. Os membros da equipa "Ciência Sobre Rodas", o prof. Fernando e a prof.ª Paula, estão de parabéns.
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AC
1 comentário:
Foi muito divertido
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