quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CÉLULAS

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Hoje, num dia em que a atividade experimental foi rainha na escola, recebemos a visita de Paula Alves e Fernando Machado, da equipa do Ciência Sobre Rodas. 
Na bagagem traziam, para além da vontade de comunicar e partilhar, alguma informação sobre as células, as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos. E, como o estudo do corpo humano, embora de forma básica, já se tinha ensaiado por estes lados, os dois elementos da equipa vieram proporcionar a observação, através do microscópio, de células do epitélio bucal, dos músculos e da pele.
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Mas antes, a questão-problema: Como são as células? Qual a sua forma?
Para que se chegasse a uma qualquer conclusão, "invocou-se a colaboração" de algum material: lâmina, lamela, corante, conta-gotas, cotonete e microscópio. Depois, com a necessária anuência dum voluntário - neste caso foi o Rodrigo - recolheram-se algumas células do epitélio bucal, que depois foram preparadas, com a ajuda de corante, numa lâmina e numa lamela. Já defronte do microscópio, após se almejar a ampliação mais conveniente, o desfile de observadores quase parecia procissão em dia de romaria. :)
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Partiu-se, em seguida, para a observação da preparação de tecido muscular, já constante da bagagem dos membros da equipa do CSR, que deu azo a mais um desfile de observadores, sempre com a curiosidade em alta. E que concentração eles evidenciavam, meu Deus!
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O tempo passava e havia que fazer o registo da atividade. Para a posteridade, para além da ilustração das células observadas, ficou assente que a observação das células  tinha sido feita com a seguinte ampliação: epitélio bucal - 400 X; tecido muscular - 100 X. Depois, na discussão, definiu-se a função do microscópio, constatou-se a diferente forma das células do corpo humano e, em jeito de revisão, apurou-se a função das células musculares e dos músculos esqueléticos. Por fim, a conclusão: as células observadas possuíam um núcleo, mas todas tinham formas diferentes.
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Ainda faltava a observação da pele, mas já poucos puderam constatar, através do ecran do computador, que afinal tinham pelos enormes onde julgavam que eles não existiam. Milagres da ampliação, pois é claro! :)
O tempo já tinha ultrapassado o estabelecido, não dava mesmo para mais. Talvez para a próxima, pois os alunos adoraram a sessão.
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1 comentário:

Diego disse...

Eu gostei mais de ver as camadas da pele