segunda-feira, 12 de junho de 2017

O CAÇADOR DE PALAVRAS

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O Caçador de Palavras, de José Jorge Letria, é um livro recomendado para o 3.º ano de escolaridade. Esta obra, lida e explorada na sala de aula, no âmbito do projeto "Um livro, um tesouro", descreve a relação entre alguém que está a crescer e a descobrir o mundo e as palavras que servem de ferramenta para essa descoberta, mas também para a descoberta dos afetos, dos sonhos e da própria vida. 
Afonso, a personagem central do livro, descobre-se a si próprio quando descobre a riqueza poética das palavras, das raras e das outras, numa idade em que essa descoberta é sempre mágica e única.
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Os alunos do 3.º ano falaram sobre o que gostam de colecionar, experimentaram caçar palavras raras e difíceis (o que fazem tantas vezes!) e concentraram-se na coleção/caça do Afonso, registando num esquema as principais ideias desta história que giram à volta do passatempo preferido do protagonista.
Registo de Beatriz Ribeiro - 3.º ano
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Partindo do esquema, os alunos redigiram o resumo da obra. Aqui deixamos um exemplo desse trabalho.
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Resumo do livro "O Caçador de Palavras"
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Era uma vez um menino chamado Afonso que tinha um passatempo diferente de todos os outros meninos. Ele era caçador de palavras e, para ele, esse passatempo já era um vício.
Sempre que ia à caça, para atrair as palavras com mais facilidade, costumava vestir uma "T-shirt" com letras coloridas sobre um fundo azul-marinho.
Ele gostava de procurar as palavras raras e difíceis no dicionário dos pais, nos comentários dos locutores desportivos e no discurso dos políticos, embora estas últimas fossem as que menos significado tinham para si.
Afonso precisava de algumas armas para caçar. Ele utilizava um caderno, uma esferográfica e até um gravador.
Como não era um passatempo fácil, ele teve de arranjar o seu próprio método de caçar. Teve de descobrir a melhor hora, ensaiou formas de aproximação e inventou sons para atrair as palavras.
A espécie de palavras que preferia caçar eram os adjetivos pois, para ele, eram eles que davam brilho à frase.
Afonso caçava palavras para colecionar, para enriquecer o seu vocabulário e nunca as maltratava ou lhes fazia mal.
A doença da avó e a consequente morte quase fizeram o Afonso desistir do seu passatempo. Mas foi a partir deste triste momento da sua vida que ele descobriu a capacidade mágica da poesia. Para ele, a poesia tem a capacidade de dar nome ao que mais nada nem ninguém é capaz de nomear e abre portas para emoções e descobertas no fantástico país da linguagem.
Afonso acha que o melhor sítio para guardar as palavras que valem a pena é no livro da memória e iria trabalhar para vir a ser poeta.
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Texto escrito: Beatriz Ribeiro - 3.º ano
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