quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A MÁ SINA DOS ANFÍBIOS

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A Gardunha, com quem vivemos paredes meias, apesar das agressões a que é sujeita pela ambição de novas posses, continua a ser um reservatório de vida para espécies que ali fixaram residência. Algumas, a carecerem de espaços sem a proximidade do homem, já partiram, mas outras há que se vão mantendo, apesar de hostilidades nem sempre compreensíveis.
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Esta semana, nas diversas turmas da escola, com o envolvimento de Sandra Leitão, técnica do Gabinete Qualidade de Vida da C.M.F., começou a falar-se de rãs, sapos, relas, salamandras e tritões, os anfíbios mais comuns da Gardunha. Vieram ao de cima, no tratar do tema, animosidades irracionais, acentuadas pelo ancestral medo do que não conhecemos. Contudo, após olhar mais atento, e com a informação certa, o olhar desdobra-se, descobre novos paradigmas, começa a moldar-se a um novo sentir. Afinal os anfíbios não são os maus da história, antes pelo contrário. Contribuem, e muito, para o equilíbrio da natureza que nos rege.
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