terça-feira, 22 de novembro de 2016

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DAS COLOCAÇÕES PRECÁRIAS

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O tempo não vai para brincadeiras. As pessoas de boa vontade bem se esforçam, tentando remendar aqui, tapar ali, mas o certo é que há sempre novos problemas a despontar, qual erva daninha resistente a qualquer tratamento e rindo-se de toda a profilaxia.
Hoje, quando chegámos à escola, a Sofia, que estava a cumprir, há cerca de uma semana, o período de entradas na escola Plano dos Centenários, despediu-se de nós, argumentando que tinha arranjado um emprego mais compensador. Ficamos contentes por ela, até porque, para quem possui o mestrado em Educação Especial, é mais que legítimo aspirar a mais. Saliente-se, por ser de inteira justiça, que no curto período que aqui passou revelou ser uma pessoa afável, de valores éticos bem cimentados, mas... os professores da escola voltaram a ficar com a "criança nos braços".
As entidades responsáveis já foram informadas do facto e, cremos nós, tudo irão fazer para que o problema se resolva. Elas bem sabem que, por mais esforçados e compreensivos que sejam, os professores não têm o dom da ubiquidade.
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