quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A ILHA DO CAPITÃO MERGULHÃO

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A produção de textos é um trabalho moroso, de muita paciência, que se vai aperfeiçoando ao longo do tempo. Embora haja alunos com mais apetência para a escrita que outros, é necessário investir em todos, e as estratégias para que isso aconteça nunca são de mais.
A turma do 2.º ano ouviu hoje, em registo áudio, a história do Capitão Mergulhão. Depois, em conjunto, fez-se o reconto de parte da narrativa e, quando as coisas estavam encarreiradas, cada um prosseguiu-a a seu jeito. Eis dois exemplos, com as devidas ilustrações que, só por si, já davam uma bela ideia da história.
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Ilustração da Laura
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O Capitão Fernão Mergulhão é um corajoso navegador.
Um dia o capitão andava a navegar com os seus companheiros quando, de repente, avistaram uma ilha que não estava no mapa. Toda a gente ficou intrigada e resolveram ir ver a ilha.
Quando lá chegaram o capitão resolveu dar o seu nome à ilha.

Até aqui trabalhou-se em conjunto. Vejamos como a Laura deu seguimento à história.
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Mandou escavar para ele por uma placa a dizer Fernão Mergulhão. De repente sentiram um tremor de terra e ouviu-se um grito: RAAA! E começaram todos a fugir.
- Pois, eu logo vi que isto não era uma ilha, pois não tem relva, não tem árvores e não tem arbustos.
E nunca mais quiseram passar por ali.
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A Madalena, por sua vez, concluiu assim:

Começaram a fazer um buraco para lá porem a placa com o seu nome, quando repararam que não havia nem uma árvore, nem um arbusto, nem sequer ervas. 
Então sentiram um tremor. Continuaram a escavar e ouviram um barulho.
- Rápido, isto não é uma ilha, é um monstro!
Todos começaram a fugir para o barco e começaram a remar. A sua sorte é que o monstro voltou a adormecer.


Ilustração da Madalena
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4 comentários:

ANTÓNIO correia disse...

È pena não ter ouvido a história

Anónimo disse...

ena, ontem à noite ouvi essa história na minha casa! e gostei! obrigada Francisco Araújo!

laura disse...

Gostei muito do meu desenho :)

Sónia disse...

Eu gostei muito, muito, muito da historia. Beijinhos! Duarte Rocha