quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O CRÂNIO DO DINOSSAURO ROUBADO - 2.ª parte

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(continuação)
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- Realmente é uma boa ideia! Mas só há um problema, é que ele não fala com uma pessoa qualquer.
- Pois é, realmente não tinha pensado nisso.
Enquanto eles pensavam, em casa do Miguel, a Rita sugeriu:
- É melhor irmos outra vez ao museu, mas desta vez melhor equipados.
- Sim, também acho! - concordou o Miguel.
Eles foram, mas desta vez com um estojo de detectives, dentro do qual tinham pó escuro para detectar as impressões digitais.
Quando eles chegaram, foram outra vez ao pé da Matilde e, desta vez, perguntaram-lhe se podiam ver o esqueleto. Ela disse que sim.
Ao fim de terem feito a análise ao esqueleto só encontraram uma impressão digital, porque em esqueletos sã muito difíceis de encontrar.
Já em casa do Miguel, o João Pedro disse:
- Só temos uma hipótese de saber quem assaltou museu, é ir perguntar a todas as pessoas da cidade se podemos ver as impressóes digitais delas e compará-las com as que encontrámos no museu!
- Então vamos ter muito trabalho pela frente. Depois pelos prédios do lado e a seguir pelos que ficam aqui à volta, ok?
- Sim, pode ser - respondeu a Rita.
Demoraram vários dias para conseguirem fazer o trabalho pela cidade inteira.
Em casa da Rita, o Miguel disse:
- Esperem lá, nós não tirámos as impressões digitais à cidade toda! Falta uma casa.
Aquela na base da serra. Eu sei que essa casa é habitada porque eu fui lá há pouco tempo e havia roupa a secar.
- Então vamos lá agora porque quem lá mora daqui a nada já pode lá não estar.
- Então anda! - disse o João Pedro.
Quando eles lá chegaram, foram bater a uma porta de madeira velha já com algumas teias de aranha. Quem lhes abriu a porta foi a senhora Maria. Eles apresentaram-se e perguntaram-lhe o nome. Então o Miguel pediu-lhe:
- Podemos entrar?
- Claro que sim, estejam à vontade!
Os três entraram e dirigiram-se para uma pequena sala que tinha ar de ser velha. Só tinha dois sofás muito pequenos e num deles estava um objecto branco com ar de crânio de dinossauro pequeno. O João Pedro perguntou-lhe:
- Onde é que arranjou aquele crânio de dinossauro?
- A dona Maria, que era muito descuidada, pôs-se a contar a história do assalto ao museu, sem se aperceber que estava a confessar tudo. Os primos agarraram a dona Maria. Foram buscar o senhor Joaquim e agarraram-no também a ele e foram à polícia.
A polícia prendeu-os.
O senhor Pereira, que além de rico também tinha bom coração, acolheu o filho deles.
Quanto ao crânio, voltou para o seu lugar no museu.
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Texto: Pedro Soares - 4º ano
Ilustração: Inês Barroso - 4ºano

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