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Aprender tem a sua arte. Teoricamente deve ser sequencial, deixando que as peças se encaixem, paulatinamente, umas nas outras, de modo a que a construção do saber se faça harmoniosamente. Mas, infelizmente, nem sempre é assim. O que não quer dizer que se não deva tentar.
Há tempos a turma do 3.º ano andou a debater-se com as aprendizagens inerentes aos diversos sistemas do corpo humano, matéria que lhes despertou interesse digno de nota. Depois, obviamente, falou-se dos cuidados a ter com a preservação de máquina tão prodigiosa e, com toda a naturalidade, falou-se do perigo de certos consumos, entre os quais o do tabaco.
Como todos sabemos, há conceitos que se assimilam mais facilmente depois de devidamente comprovados. Como tal, nada mais natural que partir-se para uma atividade experimental a fim de melhor consolidar o que se pretende. Além disso, e por experiência comprovada, esta forma de aprendizagem suscita sempre entusiasmos e melhores níveis de atenção.
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Dito isto, e servindo-nos de material diverso - 1 garrafa de plástico transparente, 1 elástico, 1 compressa, 1 bacia, 1 tubo de esferográfica, 1 cigarro e plasticina - pusemos mão à obra.
No fundo, o que pretendíamos era observar o efeito do fumo do tabaco no nosso organismo. E, após algumas operações - fazer um furo junto à base da garrafa; tapar o furo com plasticina; encher a garrafa até metade; furar a tampa da garrafa; passar nela o tubo da esferográfica, com a compressa fixa com um elástico na extremidade que fica dentro da garrafa; vedar a tampa com plasticina; finalmente, colocar um cigarro na extremidade exterior do tubo - lá se despoletou a situação com o acender do cigarro.
Se, no início, a proximidade era obrigatória, a combustão do cigarro aconselhou a que eles se sentassem. Mas os cuidados não foram suficientes. O fumo, apesar duma porta aberta, e por muito pouco que fosse, tendia a ficar na sala, e ala lá para fora com os recipientes na mão.
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Seja como for, e apesar destas pequenas incidências, o resultado foi esclarecedor. À medida que a água saía pelo orifício junto à base, aspirando o fumo para o interior da garrafa, este ia deixando marcas amareladas na compressa. As ilações eram óbvias, nem era preciso falar muito mais sobre o assunto.
E assim, de forma simples, se percebeu a ação nociva do tabaco.
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6 comentários:
É verdade
A experiência foi contada em casa com todos os pormenores... acompanhada da promessa "eu nunca vou fumar"... oxalá assim seja!!!
Sónia Martins
Fumar mata!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Madalena Filipe
Parece um trabalho muito interesante.
Não podemos fumar porque faz mal
aos pulmões.
Quem me dera que o cigarro não
existisse!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tabaco nem pensar nem que seja a brincar!
Rita Mesquita
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