Hoje de manhã, quando estávamos na aula, fomos surpreendidos pelo sempre mágico espectáculo da neve a cair. Os alunos, extasiados, levantaram-se e, espontaneamente, correram para a janela...
Tal como diz o poeta,
Fui ver. A neve caía
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
O acontecimento, vivido de forma muito intensa, serviu de pretexto (é preciso insistir, insistir sempre...) para se praticar a expressão escrita. O Pedro, talvez tocado pelo espectáculo, optou por ensaiar alguns versos...
.
Eu estava na sala
Começou a nevar
Grandes farrapos
Quase sem parar.
Não parava de olhar para a janela
Nevava intensamente
Não chovia
Mas a neve caia rapidamente.
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Apetecia-me ir lá para fora
Mas não podia
De repente parou de nevar
Mas ninguém gemia.
.
Eu gostava que continuasse
Eu não resistia
A neve caía branquinha
E brincar com ela era o que eu mais queria.
.
Versos de Pedro Soares - 3.º ano
Ilustração: Inês Barroso - 3.º ano.
3 comentários:
Pedro Soares, a tua poesia está
muito gira. Tu tens mais jeito
para fazer versos
do que eu. E o desenho da Inês também está muito giro.A neve parece mesmo verdadeira!
Laura Almeida
Pedro, estás qase como o Fernando Pessoa a esrever poesia. Podes continuar que tens muito geito e podes vir a ser um grande poeta português.
Inês és tão boa como o Pedro e tu também vais ser uma famosa ilustradora.
Beatriz
Concordo. Orgulhem a nossa pátria. Escrevam e desenhem mais vezes para todos podermos apreciar
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