sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

VISITA À AZENHA EMBALADOS NUMA GULEIMA

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De concreto estava planeada uma visita à azenha, situada numa ribeira que bordeja o Souto da Casa, testemunho (i)material de outros tempos, de outras formas de encarar a vida. No entanto, qual cartão de visita de gente que gosta de receber bem, a manhã propiciou-nos novas aprendizagens, temperadas, não só no olhar, mas também no sabor.
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Após um breve lanche no largo onde se situa a Junta de Freguesia, o grupo repartiu-se: enquanto a turma do 2.º ano ficava a aprender a fazer guleimas - pequenos pães, achatados, pincelados com azeite após a cozedura - a turma do 4.º ano deslocou-se para a casa do sapateiro e do carpinteiro, recheada de todas as ferramentas e artefactos inerentes aos dois ofícios. Depois fazia-se a troca.
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Depois de deixarem as guleimas a cozer no forno, o grupo, agora já compacto, trilhou na direção da azenha. Situada numa zona privilegiada, entretanto transformada em zona de lazer, a azenha possui todos os apetrechos de outros tempos, com a engrenagem de rodas e mós ainda em estado apreciável. Mas havia mais: todas as divisões, habitação permanente dos moleiros, estão mobiladas de acordo com a época, desde a cozinha até aos mínguos quartos. Lá fora a água, apesar do quase nulo contributo da chuva, continua a correr em direção a outras paragens...
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Enceta-se o regresso, já com o pensamento na desejada guleima. E, de sorriso estampado no rosto, a D. Lurdes e o sr. Carlos entregam, a cada um, o ansiado acepipe. O estômago, que já começava a dar sinal de si, também entra na onda de sorrisos.
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1 comentário:

Matilde Saraiva~ disse...

Adorei este dia ,foi uma manhã maravilhosa e bastante divertida!!!