quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

ANFÍBIOS - MITOS E SUPERSTIÇÕES

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Ao longo da história humana, os anfíbios têm sido encarados das mais diversas formas, pelas diferentes culturas, oscilando entre a adoração, acarinhados como símbolo de fertilidade e boa sorte, e a repulsa. Mitos e superstições, associados aos anfíbios, principalmente aos sapos, são realmente muitos mas, na verdade, a maioria não tem qualquer fundamento. Foi este o tema que Sandra Leitão, técnica do Gabinete Qualidade de  Vida da C.M.F., apresentou aos nossos alunos com a intenção de continuar a abrir janelas para uma visão mais correta e válida acerca dos anfíbios.
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As crenças populares, umas mais inofensivas do que outras, falam de sapos que lançam veneno nos olhos das pessoas, de chuva de sapos, de salamandras que mordem e que nascem do fogo... Por entre alguns sorrisos desenhados nos rostos das nossas crianças, despoletados pelas histórias da cultura popular, é com outra sapiência que eles começam a olhar os anfíbios, interiorizando, aos poucos, que a maioria destes animais é inofensiva e as suas secreções, por exemplo, destinam-se sobretudo a protegê-los contra predadores. 
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No final da sessão, a apresentação de alguns anfíbios considerados extraordinários, desde o sapo Pulga, o mais pequeno do mundo, com cerca de 1cm, ao sapo Golias, o maior sapo do mundo, podendo chegar aos 33 cm e pesar mais de 3 kg, passando pelo andar "engraçado" do sapo-corredor (existente na Serra da Gardunha), aguçou, ainda mais, a curiosidade da plateia.
Esperemos que novas mentalidades se moldem e que esta espécie de animais, essencial ao delicado equilíbrio da natureza, comece a ser mais respeitada.
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