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A vida moderna é um autêntico frenesim, de uma correria constante. De tal forma que, para agilizarmos procedimentos, tentamos rodear-nos de coisas práticas: na alimentação, no vestuário, na forma como comunicamos... Precisamos de tempo, de muito mais tempo, mas isso é coisa cada vez mais rara, mais preciosa. E, para corresponder às exigências, há que dançar conforme a música. Em suma, ganhamos tempo em certas tarefas, mas não para desfrutarmos dele com a família, com os amigos, com nós próprios. Debitamo-lo na resposta a novas exigências, novas solicitações.
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Os alunos de hoje, utentes duma escola a tempo inteiro, pouco tempo têm para a aprendizagem de alguns preceitos que, em princípio, pertenceriam ao âmbito familiar. É o caso, por exemplo, de saber manipular os atacadores das botas ou dos sapatos. É uma pequena coisa, que passa quase despercebida, mas não deixa de ser impressionante a quantidade de crianças com 6, 7 e 8 anos, ou mais, que não sabe apertar sapatos. E, quase de forma natural, é vê-los, muitas vezes, com o calçado desapertado, a solicitar ajuda aos mais velhos.
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Os alunos de hoje, utentes duma escola a tempo inteiro, pouco tempo têm para a aprendizagem de alguns preceitos que, em princípio, pertenceriam ao âmbito familiar. É o caso, por exemplo, de saber manipular os atacadores das botas ou dos sapatos. É uma pequena coisa, que passa quase despercebida, mas não deixa de ser impressionante a quantidade de crianças com 6, 7 e 8 anos, ou mais, que não sabe apertar sapatos. E, quase de forma natural, é vê-los, muitas vezes, com o calçado desapertado, a solicitar ajuda aos mais velhos.
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Ontem, no final do dia, indagou-se, na turma do 2.º ano, quem sabia, ou não, apertar sapatos. Sem qualquer surpresa para nós, metade da turma não sabia. Da constatação à proposta, foi um ápice: os alunos juntaram-se aos pares, com um elemento que sabia apertar sapatos a tentar ensinar o que não sabia. Aderiram, divertiram-se, e houve mesmo alguns que aprenderam. Aos restantes só lhes resta praticar, pois não quererão, a partir de agora, fazer parte do Clube das Crianças Que Não Sabem Apertar Sapatos. Era o que faltava! :)
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2 comentários:
Eu tambem nao sei apertar sapatos :)
Ai Afonso, tens de aprender comigo, com o especialista que eu sou.
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