O ABRAÇO ACONCHEGANTE DO PORTO

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Uma visita de estudo pode ser olhada de múltiplas formas. No que nos diz respeito, ela pode e deve assumir-se como complemento de aprendizagens mais teóricas, espaço de interação social, desbravadora de novos horizontes e, porque não, como recompensa após um extenuante ano de trabalho.

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Este ano o destino escolhido foi o Porto, um meio muito diferenciado daquele a que os nossos alunos estão habituados. E ainda bem que foi essa a escolha, pois a capital nortenha encheu-nos os olhos e a alma.

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Quando chegámos ao Porto, a intenção era proporcionar às nossas crianças uma rápida visita panorâmica aos principais "cartazes" da cidade e, logo de seguida, visitar o Parque de Serralves. Pois bem, durante a visita - Campo Alegre, Aliados, Torre dos Clérigos, Sé, Palácio da Bolsa, Ponte D. Luís, Ponte da Arrábida, caves, rio Douro... - o entusiasmo entranhou-se de tal forma que... andámos nisto quase duas horas. 

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O tempo, quando as coisas são do nosso agrado, já se sabe, parece não se dar por ele. E, quando nos demos conta, já não havia margem de manobra para visitar Serralves. Restava-nos ir para o Parque da Cidade, e rapidamente, pois até o tempo de almoço já não permitia grandes folgas.

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Saciado o estômago, em ambiente quase bucólico, havia que partir para o Sea Life, onde tínhamos hora marcada. Ficava ali perto, mesmo junto ao mar, mais um apelo para olhares curiosos.

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No Oceanário Sea Life as exclamações faziam parte de qualquer tipo de comunicação. "Olha, um tubarão!", "Ehhh, é uma raia!", "Olha um cavalo-marinho!", foram das mais ouvidas. E os olhos não despegavam, eles queriam ver mais e mais...

Quando chegámos a Aldeia de Joanes, cerca das 21:30, eles vinham extenuados, mas felizes. A visita tinha correspondido, sobejamente, ao que dela se esperava.

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Nota - Contamos publicar, muito em breve, uma completa reportagem fotográfica.

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