.
.
.
.
.
Vá lá saber-se o porquê, mas uma bola a rolar encerra em si uma espécie de magia, que atrai de forma quase irresistível o olhar de qualquer criança.
No recinto do nosso recreio, ao longo de sucessivas gerações de alunos, muitas futeboladas ali se têm disputado, ao ponto de o grito "goolooo!!!" ser quase uma constante durante os intervalos. É a necessidade de eles descarregarem energias, ao mesmo tempo que se vão moldando na socialização, que isto de vibrar com o jogo acarreta sempre algumas discussões. Mas o intervalo lá passa e, no regresso à calma, eles ficam mais atentos ao que se segue dentro das salas.
.No recinto do nosso recreio, ao longo de sucessivas gerações de alunos, muitas futeboladas ali se têm disputado, ao ponto de o grito "goolooo!!!" ser quase uma constante durante os intervalos. É a necessidade de eles descarregarem energias, ao mesmo tempo que se vão moldando na socialização, que isto de vibrar com o jogo acarreta sempre algumas discussões. Mas o intervalo lá passa e, no regresso à calma, eles ficam mais atentos ao que se segue dentro das salas.
.
Esta semana, no dia a seguir à visita de estudo a Aveiro, a nossa miudagem ficou completamente de boca aberta quando chegou à escola. O recreio estava transfigurado, com um campo de futebol marcado com pó de tijolo e, nas pontas, duas balizas, com rede e tudo, que pareciam mesmo estar a pedir: anda, vem marcar um golo!
O entusiasmo, está bom de ver, foi geral e, por entre as exclamações de satisfação, até palmas se fizeram ouvir.
.
.
Como qualquer campo novo, também aqui se procedeu à inauguração, com o Coordenador da escola, disfarçando muito bem o caruncho, a dar o primeiro pontapé oficial. :)
..
A seguir, arredado o protocolo, deu-se início ao jogo. E se ele foi bem disputado! Todos queriam ser o primeiro a marcar um golo nas novas balizas, e ninguém ficava alheio ao ardor da contenda. Até as colegas, normalmente indiferentes à magia da redondinha, organizaram claques de apoio que se manifestavam ruidosamente junto das linhas laterais.
.
Nem o árbitro, aqui protagonizado pelo João Tomé, faltou ao encontro.
Felizmente não houve necessidade de mostrar o cartão vermelho aos
jogadores, apenas a fotógrafa, pela sua constante entrada em campo em
busca do melhor ângulo, foi colocada na linha pelo zeloso juiz. :)
..
A bola, continuamente disputada, teimava em não entrar. Os mais
habilidosos procuravam elevar a sua arte, mas havia sempre um ressalto
ou um pé intrometido a contrariar toda e qualquer vontade de glória. Até que, para júbilo de uma das equipas, ouve-se um coro, em uníssono:
- GOOLOOO!!!
..
Aqui para nós, que ninguém nos ouve: se saber fazer os outros felizes fosse uma arte, toda a gente deveria ser obrigada a aprendê-la. Não acham?
A quem proporcionou tamanha felicidade aos nossos pequenos, o nosso eterno bem-haja!
.
.
1 comentário:
Obrigado Sr. Luís pelo maravilhoso campo de futebol! Deve ter dado muito trabalho e agradecemos o esforço, o tempo e a dedicação.
Enviar um comentário