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Maria Rosa Duarte, 25 de Abril
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Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
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Sophia de Mello Breyner Andresen
In O nome das coisas
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As madrugadas adormeceram, meu amor, no cadenciar de falsas marés, e não há quem lhes dê cara lavada. Repara, as luzes brilham, mas a noite insinua-se, de novo, perante o rodopiar das marionetas.
Talvez, na alquimia do tempo, assome o rosto da dignidade...
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AC
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