POR TERRAS DE AVEIRO

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No centro de Aveiro, onde os moliceiros são adereço obrigatório.

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As aprendizagens, por melhor que sejam ministradas, não se podem confinar à sala de aula. É necessário sair, ver o mundo lá fora, dar contorno ao que se ensaiou na teoria. Nesse contexto, para lá das pequenas visitas a locais que nos circundam, a nossa escola tem procurado, ao longo dos anos, proporcionar aos seus alunos o "cheiro" de outros locais mais afastados, de outras realidades, de outras gentes...

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O sr. João foi o anfitrião na salina Grã Caravela.

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Este ano o local escolhido foi Aveiro, uma cidade que respira memórias por todos os poros, quase todas elas ligadas à forte presença da água. Não admira, pois, que a economia local se tenha desenvolvido sob a sua batuta, em atividades como a pesca, a construção naval, a extração de sal...
Paralelamente outras atividades se desenvolveram, algumas delas de renome, como os famosos ovos moles e a cerâmica de Aradas.

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Adelino Laranjeira, o último oleiro de Aradas.

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Perante a diversidade de propostas que lhes foram disponibilizadas, os miúdos, plenos de curiosidade, olharam, ouviram, descobriram, deslumbraram-se. E, com toda a certeza, o seu arquivo de aprendizagens ficou mais enriquecido.

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Viagem de lancha pela ria, com a Costa Nova ao fundo.

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Viajar alarga os horizontes, dá cor e substância às elaborações teóricas.
Quando, no final do dia, os nossos pequenos reencontraram a família, traziam no bornal muito mais do que o evidente cansaço.

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