quinta-feira, 9 de junho de 2016

POR TERRAS DO MONDEGO, ETERNO GALANTEADOR DE COIMBRA

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O programa prometia, sem dúvida. Desenhado um polígono, na planificação, sob a égide do Mondego, em cujo remanso das águas muitos estudantes se aprenderam a descobrir, estabeleceram-se vértices no Exploratório, no Parque Verde, no Portugal dos Pequenitos e no Basófias.  E lá fomos, confiantes, convictos de que novas vivências nos aguardavam para enriquecer o currículo dos nossos alunos.
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No Exploratório apelou-se à racionalidade e ao sentido de descoberta, bem temperados com uma dose q.b. de maravilhoso. E foi assim, como quem não quer a coisa, que os nossos alunos mergulharam nos meandros dum mundo que para tudo procura explicação. No caso, tratou-se da aparente (só aparente, garanto-vos) simplicidade do ovo, da formação das cores, das complexidades do corpo humano. Tudo muito bem organizado, muito bem gerido. Por ali, parece-nos, cultiva-se o conhecimento com boa dose de encantamento.
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O almoço foi no Parque Verde, amparado no constante sorriso do Mondego. Cada um, resguardado em sombra zombeteira do sol, que bem se esforçava por aquecer o dia, procurou saciar o apetite com rancho melhorado. Pois é, não é todos os dias que se sai de casa, em atitude festiva.
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À tarde o grupo dividiu-se: enquanto uns começavam por explorar o Portugal dos Pequenitos, os outros entravam a bordo do Basófias, o barco reinante daquelas águas. E depois, naturalmente, efetuava-se a permuta.
Os anos passam mas, dê o mundo as voltas que der, o Portugal dos Pequenitos continua a atrair sucessivas gerações. Nem as novas tecnologias conseguem fazer esquecer aquele território liliputiano, capaz de despertar, em qualquer criança, o mundo maravilhoso que a habita.
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A viagem no Basófias foi a sobremesa inesquecível do passeio, ponteado de cores e sabores. Sulcando, suavemente, as águas do Mondego, o barco propicia aos passageiros um momento relaxante, enquanto se deliciam com a paisagem, onde pontifica, aqui e ali, o busto dos edifícios mais emblemáticos da cidade. Natural, portanto, algum entusiasmo observado.
Começava a sentir-se a hora do regresso, mas antes disso nova paragem, para abastecimento, no Parque Verde. E eles, sem se fazerem rogados, atestaram: de comida, de brincadeiras, do prometido gelado.
Gosto de partidas, mas também gosto de chegadas, dizia alguém, a nosso lado. E foi muito agradável assistir, pelas nove da noite, à alegria do reencontro entre pais e filhos. 
Para nós, fica o sentimento de dever cumprido. É a nossa recompensa.
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Nota: Brevemente, como é da "praxe", publicaremos uma extensa reportagem fotográfica.
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2 comentários:

Alexandra 4.º ano disse...

Eu adorei ir a Coimbra.

Diogo Monteiro 5 ano disse...

Foi muito divertido ir a Coimbra.