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Eram cerca de dez horas. Na sala do 3.º ano procedia-se ao escrutínio para a eleição do delegado de turma quando, de repente, quebrando a expetativa do resultado final, alguém bate à porta. Eram dois professores da Academia de Música do Fundão, que traziam na bagagem, em jeito de novidade, dois instrumentos musicais: o fagote e o clarinete.
A curiosidade, bem patente nos rostos, tomou conta dos alunos. E mais se acentuou quando os dois visitantes começaram, à vez, a tocar os instrumentos, com as notas, piscando o olho à sensibilidade de cada um, a prendê-los numa teia melodiosa, sedutora, anulando-lhes toda e qualquer defesa.
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Meia manhã estava ganha para os visitantes, pois ainda teriam que se deslocar à sala do 4.º ano. Oxalá haja correspondência no próximo passo, quando as famílias dos alunos, parte fundamental da questão, receberem um convite para se deslocarem à Academia, onde os seus educandos poderão beneficiar, de forma totalmente gratuita, duma sessão mais aprofundada com os dois instrumentos de sopro: o fagote e o clarinete.
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