No âmbito do projecto "Um livro, um tesouro", os alunos do 3º ano desenvolveram diversas actividades sobre a obra "A Floresta" de Sophia de Mello Breyner Andresen. Para além de representar um elogio à Natureza, é um livro que desperta todos os sentidos. É, sem dúvida, uma obra educativa, literária e artística pela qual se viaja ao longo das estações do ano, num ambiente mágico e repleto de vivências pessoais e afectivas da criança protagonista.
Aqui deixamos o resumo da história e as diversas ilustrações elaboradas pela turma.
Isabel vivia numa quinta toda cercada de muros. Tinha arvoredos maravilhosos, lagos, fontes, jardins, pomares, bosques... Cada lugar tinha um encanto especial. Isabel adorava anões. Passava dias no parque, no bosque ou no pinhal à procura de uma criatura de palmo e meio, até se convencer que afinal os anões só existiam nas histórias. Isto até ao dia em que, numa casinha pequenina que tinha construído num tronco de uma velha árvore, foi surpreendida pelos seus próprios olhos. Era mesmo um anão verdadeiro que ali se encontrava. Depois de se conhecerem um pouco melhor, ficaram grandes amigos. Ele era um sabichão a Matemática e como já tinha vivido muitos anos contava-lhe histórias inacreditáveis. Uma dessas histórias tinha a ver com assaltantes que invadiram a floresta e roubavam todos os que por lá passassem. Até fizeram chantagem com dois frades obrigando-os a serem seus curandeiros sempre que se ferissem nos assaltos. Estes larápios foram enriquecendo até ficarem velhos e doentes. Mas a roda da fortuna deu uma grande volta. No último assalto que fizeram só se salvou o capitão que na hora da sua morte, arrependido da vida que tinha levado, entregou a fortuna que tinha acumulado a um dos frades pedindo-lhe que a entregasse a um homem de bom coração que não se deixasse destruir pelo poder do dinheiro. O tesouro ficou assim guardado, debaixo das terras e passaram-se anos sem que alguém aparecesse para o receber. Os frades, com o passar do tempo, também morreram e os anões ficaram encarregues de entregar o tesouro. Agora, tudo dependia do anão que Isabel encontrou. Decidida a ajudar o anão, Isabel lembrou-se do seu professor de Música, que era muito bondoso, mas ele não aceitara. Teve sim a ideia de dar as moedas de ouro ao doutor Máximo, que tinha dedicado toda a sua vida à ciência e ultimamente tentava transformar pedras em ouro. Como a experiência não estava a resultar, um dia, o anão, Isabel e o professor de Música, sem o doutor Máximo saber, foram ao seu laboratório e trocaram as pedras pelo ouro. Pensando que tinha descoberto a fórmula desta magnífica experiência, o doutor Máximo teve muitas complicações quando a notícia começou a circular. Como a sua intenção era ajudar os pobres, foi recusando todas as propostas que lhe iam bater à porta e distribuiu o ouro pelos que precisavam. Certa noite, o laboratório do doutor Máximo ardeu: a suposta fórmula, os livros... Ainda hoje se sabe que esta foi a sua salvação! Todos ficaram satisfeitos e o anão voltou para junto da sua família.
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3 comentários:
Que trabalho fantástico!
Muitos parabéns às meninas e meninos do 3º. ano e também aos seus professores.
Os desenhos estão muito bonitos.
Gostei muito dos desenhos e o resumo desta história está com: riqueza,engraçado,tristeza,bonito... E PARABÉNS!!!
O filme está um espetáculo!Ricardo Santos 3º ano
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