segunda-feira, 8 de junho de 2009

A AVENTURA

Era uma vez um grupo de amigas de 10 anos que foi acampar para uma floresta perto de um rio. A meio da noite elas viram uma luz e uma delas, chamada Mafalda, foi ver o que era. A luz era verde. Chamou as amigas para irem ver e, não sabendo o que era, a Mafalda meteu-se por baixo dela. A luz começou a fazê-la subir e as amigas agarraram-na, subindo atrás dela.
Foi aí que repararam que a luz vinha de uma nave, e que elas estavam agora dentro dela.
Quando se viram dentro de uma nave tão estranha ficaram assustadas. Foram para trás do balcão da cozinha e viram sair extraterrestres para explorar o novo mundo. As meninas ficaram muito assustadas, pois não sabiam qual era a intenção dos homenzinhos verdes. Como passou muito tempo elas acabaram por se deixar dormir. Quando deram por si estavam no espaço, perto de um planeta castanho e cheio de pedras. A Lua parecia estar a apenas 100 metros de distância.
Começaram a explorar e encontraram, atrás do balcão, umas máscaras de astronautas. Elas acharam que aquelas máscaras tinham sido de pessoas mortas pelos extraterrestres. Meteram-nas na cabeça e foram lá para fora, mas quando saíram começaram a flutuar. Foi então que avistaram os extraterrestres a caminho da nave.
As amigas estavam muito assustadas e começaram a gritar, querendo voltar para casa. Foi então que uma delas, a Inês, que sabia pilotar uma nave, se lembrou que podia tentar conduzir aquela de volta para casa. Foi até ao depósito do gasóleo e reparou que este estava quase vazio, e não tinham combustível suficiente para a viagem. Felizmente, a Mafalda, que era muito esperta, sabia como fazer gasóleo, e com vários ingredientes ali existentes conseguiu encher o depósito. Depois de o problema estar resolvido foram embora. Os extraterrestres, ao verem a sua nave ir embora, ficaram muito confusos. Como tinham uma mini nave, que se transformava em grande, seguiram as meninas. Quando todos chegaram à Terra, os homenzinhos verdes foram atrás das meninas e estas começaram a correr cheias de medo. Eles riam e riam, parecendo muito divertidos com toda a situação. Como eram muito rápidos, chegaram rapidamente junto das amigas . Falando com uma voz engraçada e melodiosa, os homenzinhos perguntaram-lhes se podiam brincar com elas, visto serem os mais novinhos da sua espécie e não terem ninguém com quem brincar no seu país. A princípio, ainda admiradas, as meninas não responderam, pois não estavam a acreditar em toda a confusão que tinham gerado. Os homenzinhos tinham andado à deriva pelo espaço à procura de alguém com quem brincar, quando se depararam com a luz saída da sua nave na zona do acampamento. Foram ver de crianças para brincar mas não encontraram ninguém, partindo de novo para o espaço e continuando a procurar noutros planetas. Afinal os extraterrestres não lhes queriam fazer mal, apenas brincar com elas. Passaram o resto do dia em animadas brincadeiras com os novos amigos, muito felizes e divertidos.
Chegou a hora da despedida e os homenzinhos verdes prometeram que voltariam para brincar com as meninas e que nunca se esqueceriam daquele dia tão maravilhoso.
Contaram essa grande aventura a muitos amigos, e os amigos contaram a outros doutros países, e assim esta história passou por todo o lado nos dois mundos. Tudo acabou bem e para além da amizade criada também a paz reinou entre os mundos.
.
Texto de Mafalda Oliveira - 3.º ano, concorrente ao prémio "Caminho Literário"
Ilustração: Inês Barroso e João Pedro Salvado - 3.º ano
.

sábado, 6 de junho de 2009

O ESCORMALEÃO

.
O escormaleão é metade escorpião, metade camaleão.
É especialista na previsão meteorológica, sabendo sempre para onde os ventos vão soprar. Como não é um líder, espera, cautelosamente, que alguém tome a iniciativa para mudar de rumo. Caso a mudança tenha sucesso, cola-se de imediato à nova tendência.
Dá-se bem em qualquer clima, possuindo uma carapaça multifunções sensível a qualquer mudança. Esta característica é determinante para a sua sobrevivência, mantendo-o sempre abrigado das intempéries.
Outra arma a ter em conta é o seu poderoso veneno. Utiliza-o de forma cirúrgica, à medida das suas necessidades: detecta quem lhe possa fazer sombra e, de forma discreta, como quem não quer a coisa, vai dando ferroada aqui, ferroada ali… Os adversários, apanhados de surpresa, só se dão conta quando já estão na agonia.
Alimenta-se preferencialmente de ignorância, ingenuidade, vaidade, boa fé e falta de auto-estima.
Prolifera por toda a parte, sendo perfeitamente detectável pelo seu rastejar insinuante.
É invertebrado por evolução e conveniência.
.
AC
.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A FESTA E A ENVOLVÊNCIA DOS PAIS

Terá hoje lugar, lá para o fim do dia, mais uma reunião de pais.
Apesar de existir uma grande proximidade entre professores e encarregados de educação, as reuniões têm sempre uma função... como dizer, de quase barrela, pois permitem pôr tudo em pratos limpos. Se dúvidas houver, elas têm que ser tiradas.
Nesta reunião, para além de outras informações, o grande tema será a FESTA DO CICLO DO PÃO, sendo nossa intenção informar as pessoas da programação da festa e, paralelamente, dos meios necessários para que tudo funcione do melhor modo.
E é aqui que o sucesso da festa se joga: é que as coisas só poderão funcionar bem se as pessoas colaborarem na sua execução. À laia de exemplo, ao correr da pena, vejamos alguns pontos onde se espera que as pessoas colaborem:
- Transporte, montagem e arrumo de equipamentos/mobiliário e no arranjo de espaços;
- Venda de senhas e controlo de entradas e serviço;
- Preparação de comidas (sopa da malha, corte do pão, etc.);
- Servir comida nos locais para isso destinados;
- Transportar os alimentos dos locais onde foram confeccionados para os locais em que se servem;
- Ajudar no bar;
- Audar nas actividades lúdicas e de divertimento (“pão paper”, etc.);
- Confecção de pão;
- Tenda de venda de produtos (compotas e pão), caso venha a existir.
Daqui a umas horas, na reunião, logo indagaremos da disponibilidade das pessoas para colaborar. Mas, conhecendo eu a forma como as pessoas costumam viver a "sua/nossa" escola, não duvido que os voluntários serão mais que suficientes. Oxalá assim seja!
.
A. C.
.

UM BOM DESCANSO PODE FAZER MILAGRES...

O Pablo tem o grande sonho de ver um quadro seu numa exposição de pintura. Mas há um grande problema: nada do que ele pinta lhe parece suficientemente bom. Será que o Pablo vai conseguir superar este “bloqueio artístico”? Será ele capaz de realizar o seu sonho?
Após uma sesta bem dormida, Pablo consegue a solução para os seus problemas.
No tratamento desta obra, os alunos do 1.º ano seguiram o trilho do Pablo.
.

O(s) quadro(s) antes da sesta...

...e o(s) quadro(s) depois da sesta!

Às vezes, quando o trabalho não está a resultar, mais vale parar para descansar do que gastar energias inutilmente.

.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

DIÁLOGO DE GERAÇÕES

Truz...Truz...Truz... A meio da manhã de hoje (3 de Junho), a D. Natália bateu à porta da nossa sala.Desta vez, o que teria ela para nos dizer?
Anunciou-nos então, que lá fora se encontrava a D. Maria João (monitora no lar da terceira idade).
A D. Maria João estava aqui juntamente com quatro idosos para nos surpreenderem! As duas turmas (2.º e 4.º anos) juntaram-se no hall para os receber. Entregaram-nos então uma prenda maravilhosa: uma linda boneca feita de trapinhos coloridos, lã, botões, papel...
Esta boneca foi feita especialmente para nós, com muito carinho, para comemorar o Dia Mundial da Criança. Com ela, vinha uma dedicatória.
Claro que ficámos muito agradecidos, e improvisámos uma canção:
..........Obrigado amigos,
..........Do fundo do coração!
..........Tenham muita saúde
..........São os avós do coração!
Agradou-nos muito esta surpresa, espero que voltem. Serão sempre bem-vindos.
..
Texto colectivo - 4.º ano
Ilustração: Inês Bonifácio - 4.º ano
.


ANIMAIS DA ARCA DE NÃO É - 3

.
.OSGALINHA
.
.A osgalinha é metade osga, metade galinha.
Reproduz-se por ovos, e os filhos têm patinhas de osga e rabo de galinha.
Às vezes os outros animais gozam com eles por terem um rabo tão grande e patas com 4 cm.
A osgalinha é pequena. É pardo-acinzentada com manchas escuras.
.
. Criação de Micaela Amaral - 3.º ano
.
.
AVESIGRE
.
A avesigre é metade avestruz e metade tigre.
Tem garras e focinho como os tigres, e tem asas e é veloz como as avestruzes.
Alimenta-se de carne e insectos.
Está sempre a pôr a cabeça debaixo da areia.
Vive no Zoo, e os tigres da selva, que vivem na jaula ao lado, acham-na muito esquisita mas engraçada.
.
.Criação de Pedro Soares - 3.º ano
.
.

......COALEÃO
.
O coaleão é metade coala e metade camaleão.
O coaleão muda muitas vezes de cor e está sempre a trepar às árvores. Com aquelas orelhas ouve tudo o que se passa do outro lado do mundo.
Alimenta-se de folhas e insectos.
.
Criação de Maria Mesquita - 3.º ano
.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

MOMENTOS DOCES

Há dias em que tudo parece conjugar-se...
Ontem estiveram connosco alguns professores da Academia de Música, para mostrarem o modo de funcionamento de alguns instrumentos de sopro: trompete, clarinete, flauta transversal...
Os miúdos adoraram a exemplificação (já no dia anterior tinham apreciado alguns instrumentos de corda, como o violino e o violoncelo...) e tiveram mesmo direito a experimentar. Foi um bom momento.
Logo de seguida, a Teresa pegou em manteiga, bolachas, ovos, açúcar e chocolate, e pôs em prática a confecção de alguns salames. Contou, nesta empreitada, com a colaboração de alguns alunos e da prof.ª Fernanda Salgueiro. Enquanto iam fazendo, iam explicando.
Depois de se envolverem em prata, os salames foram estagiar para o frigorífico.
À tarde... bom, à tarde foi a hora de saciar a gula. E os nossos pequenos gostaram tanto que, para os convencer que não havia mais, foi o cabo dos trabalhos!
Música e salame, diferentes momentos de doçura que, em certos contextos, se podem complementar...

.

ANIMAIS DA ARCA DE NÃO É - 2

.
.
.
......TUBARANTE
.
.
É metade tubarão e metade elefante.
O tubarante come peixes. Apanha-os facilmente porque os peixinhos pensam que o corpo dele é uma pedra.
Todas as manhãs o tubarante sai da água para se ir secar. Algumas vezes ele aproveita para partir todo o tipo de pedras, grandes e pequenas.
Com o tubarante a partir pedras, qualquer dia vão faltar calhaus.
.
Criação de Carlos António - 3.º ano
.
.
......TUBARONTE
.
.
O tubaronte é metade tubarão e metade rinoceronte.
Ele vive na água e em terra. Adora andar pelo mar de um lado pelo outro.
Alimenta-se de peixes e erva.
. .
Criação de João Nuno Diogo - 3.º ano

.
.

.LEGRE
.
É metade leão e metade tigre.
O legre é muito, mas mesmo muito feroz, e cinco vezes maior que um leão ou um tigre.
Tem cara de tigre, juba como o leão, riscas no corpo como o tigre e rabo de leão.
.
Criação de João Pedro Salvado - 3.º ano
.

terça-feira, 2 de junho de 2009

ANIMAIS DA ARCA DE NÃO É - 1



AROCHO
.
..
O arocho é metade aranha, metade mocho.
O arocho tem muitas técnicas: à noite vai a casa de vários insectos e, sem bater à porta, entra e apanha-os.
Ele gosta de mastigar os alimentos devagarinho, por isso leva-os para a sua árvore.
Ele voa como um mocho, mas desloca-se silenciosamente como uma aranha.
O arocho gosta de dormir uma sesta durante o dia.
.
Criação de Inês Barroso - 3.º ano
.
.
.
..........BALOSGA
.
.
A balosga é metade baleia e metade osga.
É pequena como uma osga.
Passa metade do ano no mar e a outra metade em terra.
Come insectos quando está em terra, mas quando está no mar adora comer krill.
O corpo é metade azul escuro e metade verde.
.
Criação de Mafalda Oliveira - 3.º ano
.

REUNIÃO DE PAIS

Realiza-se na próxima sexta-feira, 5 de Junho, pelas 18:45, uma reunião de pais com a seguinte Ordem de Trabalhos:
.
..........- Concerto do dia 9 (AEC de Música) no Pavilhão Multiusos
..........- Festa do Ciclo do Pão
..........- Outros assuntos
.
A reunião efectuar-se-á na sala do 3.º ano.
.
Nota: A reunião com os pais dos alunos do 1.º ano terá lugar na quinta-feira, 4 de Junho, às 18:45, na sua sala de aula.
.